28.10.22

A esquizofrenia vista pelo espiritismo

esquizofrenia guarda a sua origem profunda no Espírito que delinque. 
Este fica atormentado pela consciência de culpa devido aos erros de vidas transladas, os quais, provavelmente, passaram despercebidos pela justiça terrena, mas não foram capazes de evitar as leis do Criador.

Consequentemente, tal sentimento impregna o perispírito e, mais cedo ou mais tarde, em uma nova vida, vai trazer à tona no corpo físico, desde antes da concepção, os fatores necessários para a predisposição à síndrome e necessária reparação dos crimes cometidos.

Dessa maneira, com as contribuições da ciência espírita, pode-se entender a esquizofrenia como sendo uma síndrome que tem no seu fundamento um transtorno espiritual. 

Este gera no corpo os meios fisiológicos necessários à sua exteriorização sendo influenciado por diversos fatores psicossociais.

Além disso, é preciso levar em conta a influência negativa, através da obsessão, gerada pela(s) antiga(s) vítima(s) do atual doente, o que contribui para o agravamento do quadro e surgimento de outras disfunções características do transtorno. 

Por isso mesmo, é preciso vê-la como sendo um processo misto de natureza espiritual, fisiológica, obsessiva, e com fortes influências psicossociais.

É necessário compreender, ainda, que todas essas etiologias atualmente explicadas pela Ciência são, na verdade, “causas–consequências” e não as origens reais, uma vez que estas se encontram no ser causal e não na sua cópia material. 

Afora isso, a complexidade sintomatológica e causal está, certa e diretamente, ligada às intricadas e complexas tramas do Espírito e do destino.

Do mesmo modo, aquilo que muitos têm na cota de alucinações e de delírios são, em reiteradas oportunidades, contatos mediúnicos; não se ignorando, entretanto, que podem ser, também, reflexos da consciência turbilhonada que traz, de quando em vez, sensações do passado; ou, ainda, originadas pela desorganização do soma.

Fonte: Federação Espírita Brasileira


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