Os espíritos podem sofrer muito por mágoa e ódio de pessoas que os maltrataram durante a vida.
O ódio e a mágoa dos desafetos é um dos maiores motivos de prisão dos espíritos na Crosta da Terra e de seu sofrimento.
O espírito sente ódio daquele que o matou, daquele que o enganou, que o traiu, que o roubou, que o prejudicou de alguma forma.
No Plano Espiritual, esse ódio aumenta e o espírito decide permanecer aqui na Terra para destruir aquele que também o destruiu.
No entanto, esse estado de ódio o degrada moralmente e cria uma série de sofrimentos complexos, cujos nós, são bem difíceis de desatar.
Aqui na Terra o ódio e o desejo de vingança podem fazer o encarnado sofrer, ter pensamentos negativos, ficar repetindo mentalmente a cena do mal que o fizeram; pode fazer com que fique ansioso, deprimido; pode até mesmo deixá-lo doente com o ódio, incentiva-lo para que cometa o suicídio.
Costumamos dizer que o espírito que deseja o mal a outro já está sentindo esse mal nele mesmo.
O espírito que deseja fazer o inferno na vida de outras pessoas já se encontra nesse mesmo inferno que ele quer conduzir outrem.
O espírito que quer o mal para seu algoz, se torna algoz de si mesmo e cai no mesmo buraco de maldades no qual ele deseja que o outro caia.
Ele tece uma teia para o outro cair e acaba se prendendo nessa mesma teia de amargura, desespero e solidão.
Por isso, os espíritos que desejam o mal a seus algozes se tornam vítimas desse mesmo mal que tentam provocar em outros.
Isso é válido para os espíritos e igualmente válido para os encarnados.
Eles se envolvem tanto em energias densas e pesadas que podem ficar anos, décadas ou mesmo séculos mergulhados em sofrimento.
Assim como os laços do Amor, os laços do ódio também os manterão ligados, sendo necessário reencarnarem no mesmo laço familiar ou consaguineo, através de uma nova reencarnação, tendo a oportunidade divina de se reconciliarem e aprenderem a se amar.
Fonte: Marcílio Nunes
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