sábado, 2 de dezembro de 2017

“A FAMILIA É O CAMPO DE PROVAS PARA A EVOLUÇÃO DO ESPIRITO. ”



Todos os vínculos afetivos possuem a mesma função: criar um ambiente adequado para a vivência do que é nobre e para a superação do que é imaturo”.

Trecho do livro Nascer Várias Vezes

Familiares com diferentes personalidades e diferentes níveis evolutivos têm nos vínculos afetivos a principal força que dificulta a separação física e emocional.

O vínculo é necessário para mantê-los juntos o tempo suficiente para serem obrigados a interagirem.

Vínculo afetivo, portanto, força a interação e a troca. A troca entre espíritos em evolução (os membros da família) envolve o que é bom e o que é ruim.

O espírito não reencarna em qualquer família; ele nasce na família que é capaz de lhe oferecer o bom e o ruim que ele precisa. É uma complementação recíproca.

As vezes, esta complementação produz experiências muito difíceis, pois a imaturidade de um pode ser fundamental para estimular a evolução do outro.

Veja este exemplo: um pai extremamente manipulador teve um filho extremamente egoísta e raivoso.

Enquanto o pai foi manipulador, apenas aumentaram suas dificuldades com o filho.

Estimulado pela personalidade conturbada do filho – e com o propósito de se melhorar para tentar ter menos conflitos familiares – o pai conseguiu superar sua tendência negativa de controlar e manipular os outros.

O vínculo do pai para com o filho tornou-se mais sadio e equilibrado.

Este espírito (o pai) aprendeu uma importante lição; e pôde (anos depois) ajudar o filho na superação do traço egoísta.

O vínculo afetivo entre os dois foi o responsável por mantê-los juntos por muitos anos, apesar das desavenças.

Esta proximidade afetiva foi fundamental para a evolução de ambos.

O vínculo afetivo entre seres encarnados dura dezenas de anos (entre espíritos pode durar centenas de anos).

Deus organizou a vida desta forma porque sabe que uma das mais importantes qualidades a serem desenvolvidas é a paciência.

Deus é o exemplo. 

Ele tem paciência conosco; Ele sabe que poderíamos ter evoluído muito mais ao longo de centenas de encarnações anteriores.

Mesmo assim, não desiste de nenhum espírito.

Deus é perseverante e, por ser muito evoluído, mantém sua satisfação mesmo sabendo dos espíritos que teimam em não evoluir.

Este é o modelo a ser seguido por pais e filhos, irmãos e irmãs: seguir o Caminho Nobre mesmo que o outro não o faça; focar em ofertar o que é nobre mesmo que o outro não consiga retribuir.

Vivendo em família, os membros mais evoluídos terão mais a ofertar do que os outros membros menos evoluídos.

O grande limitador dos espíritos mais evoluídos é o orgulho.

Orgulho torna muito difícil a situação na qual se oferta bastante e a retribuição é pouca.

Todavia, o espírito mais evoluído deve ter a consciência de que sua evolução somente terá continuidade se ele enfrentar o seu orgulho.

Dentro dele surgirá o boicote à sua evolução, pois seu ego lhe causará mal estar por concluir que é ruim ofertar mais e receber menos.

A verdade é esta: não é ruim, é bom. Receber menos é a condição natural de todos que evoluem mais.

Por exemplo: se a pessoa tiver paciência e não usá-la, estará cultivando a impaciência e outras negatividades.

Regra: toda qualidade positiva, para se manter positiva, tem que ser compartilhada (usada). Só se consegue não compartilhar ao reforçar algum traço negativo que bloqueia o positivo.

A pessoa é paciente porque desenvolveu a paciência. Será que o outro membro da família também desenvolveu esta qualidade? Talvez não.

Nunca há a certeza de ser retribuído.

Ou seja, quem evolui oferece mais (porque tem mais a oferecer) do que recebe e não deve se ressentir por isto (deve abandonar o orgulho e focar em manter suas qualidades).

Viver em família é lidar com um conjunto de forças internas e externas que mobilizam as pessoas para enfrentarem o desafio de suas missões de vida.

Quem aproveitar este desafio irá evoluir. Terá como prêmio uma maior facilidade para superar todos os problemas e o usufruto maior de todas as qualidades e oportunidades.

Tenha em mente que o traço de personalidade difícil ou negativo de um familiar te obrigará a sair da zona de conforto. 

Estas dificuldades te obrigarão a evoluir internamente, se quiser ser mais feliz e ter paz.

A família é um campo de provas. 

É o encontro de espíritos que possuem vários graus diferentes de imaturidades e têm a oportunidade de estimularem a evolução um do outro com suas qualidades e defeitos.



Autor: Regis Mesquita

Fonte: Blog: Nascer Várias Vezes
www.nascervariasvezes.com/
 

"VINHAS DE LUZ"

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Arvore de natal

O costume de enfeitar árvores é mais antigo que o próprio Natal. 
Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam enfeites em árvores para celebrarem a fertilidade da natureza.

Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura.

No Egipto era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte.

Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas.

Os primeiros registos da adopção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registos de “Árvores de Natal” na Lituânia cerca do ano de 1510.

No antigo calendário cristão, o dia 24 de Dezembro era dedicado a Adão e Eva e a sua história costumava ser encenada nas igrejas. Como representação do paraíso era usada uma árvore carregada de frutos.

Os cristãos ganharam então o hábito de montarem essa alegoria em suas casas com árvores que, com o passar dos tempos, foram ficando cada vez mais decoradas: as estrelas simbolizando a Estrela de Belém, as velas simbolizando a luz de Cristo e as rosas em homenagem à Virgem Maria.

Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu congénere Martinus Luter, (Martinho Lutero em português), fundador do protestantismo. 
Reza a lenda germânica que Lutero ao passear durante uma noite limpa pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e trouxe essa imagem para a sua família na forma de uma árvore com uma estrela no topo e decorada com velas.

Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da monarquia britânica. 

O príncipe Alberto, o marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. Foi então tirada uma fotografia da família real junto à árvore, fotografia essa que foi publicada na revista “Illustrated London News”, no Natal de 1846.

No entanto, como o uso de árvores adornadas tem origem pagã, a adopção da Árvore de Natal foi muito mais rápida nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico.

Já nos países católicos, como Portugal, a Árvore de Natal foi ganhando aceitação muito lentamente, pois a tradição de Natal eram os presépios, como única decoração da sua celebração.

Só a partir de meados do século XX é que a Árvore de Natal começou a ser mais aceite em Portugal, já que antes dessa altura era pouco popular nas cidades e completamente ignorada nas zonas rurais.

Mas o tempo não parou e o costume começou a enraizar-se ao ponto de, actualmente, já fazer parte da tradição natalícia portuguesa.


Fonte:
Irma Posterivo