quinta-feira, 28 de maio de 2015

Estudando a Felicidade

Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes, com segurança, sobre a felicidade que procuras.
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Certifiquemo-nos de que a alegria possui igualmente diversos níveis e de que nos compete, acima de tudo, cultivar a devoção aos valores amplos e substanciais que possam sobreviver conosco na Vida Maior.
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No mundo, a felicidade varia com a posição das criaturas e se buscamos o Cristo por nosso mestre é indispensável saibamos conquistar o nosso estímulo de viver no clima do Sumo Bem.
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Há pessoas que se contentam com o exclusivo reconforto de comer, dormir e procriar, guardando assim tão somente a felicidade que os seres mais simples cultuam nas linhas inferiores da natureza.
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Vemos espíritos atilados no cálculo que apenas se comprazem, amontoando ouro ou utilidades, com desvantagem para os semelhantes, estabelecendo, desse modo, para si mesmos a felicidade dos loucos.
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Anotamos companheiros da Humanidade que somente se rejubilam com a exibição de títulos suntuários, na ordem social ou econômica, cristalizando-se na vaidade ou no orgulho que lhes facilitam a espetacular descida para a morte, forjando, dessa maneira, em prejuízo deles próprios, a felicidade dos tolos.
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Identificamos irmãos que apenas se honram na crueldade, sorrindo com o alheio infortúnio e alardeando compaixão que não sentem, construindo para si mesmos a felicidade dos que se instalam no purgatório da própria consciência.
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A felicidade cristã, no entanto, é diferente. Nasce da alegria que venhamos a semear para os outros, desenvolve-se no bem infatigável, frondeja no espírito de serviço, floresce na esperança e frutifica no sacrifício daquele que se oferece para a materialização da felicidade geral.
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Não te demores no prazer que hoje te suscita gargalhadas para cerrar- se amanhã em amargosa penitência.
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Procuremos a felicidade de Jesus, que ainda não está completamente neste mundo, para que este mundo se levante para a felicidade perfeita.
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Para isso, não desdenhes a tua cruz, porque somente através do desempenho de nossas obrigações na prática do bem é que encontraremos a nossa verdadeira vitória.
Livro: Dinheiro
Chico Xavier
Emmanuel

Fonte

terça-feira, 26 de maio de 2015

Mensagem do Espírito Jerônimo Mendonça por José Carlos de Lucca


Hei, você que ainda se encontra na Terra, não desdenhe dos dias seus. 

Não permita que o desânimo faça de você um derrotado por antecipação. 

Viver é lutar contra as feras que ainda habitam o nosso mundo íntimo. 

E tem horas que o "bicho-preguiça" parece tomar conta de nós. 

Acorde para as suas forças internas, meu irmão, desperte para o gigante que dorme em você. 

A dificuldade está apenas puxando para fora as forças que estão dormentes em você. 

Quando você julga que está no fim da linha, mas não desiste de seguir adiante, Deus abre novas estradas em seu caminho. 

Quando você se move no trabalho da superação das dificuldades, Deus move a alavanca do progresso em sua vida. 

Acorde e desperte para sua gloriosa missão na vida que é vencer a si mesmo! 


Fonte:

AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

“Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava”. 
De seus olhos molhados, lágrimas lhe desciam pela face e não sei por que as contei. 
Foram sete.

Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei. - 
Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que externa assim, esta tão visível dor? 
- Está vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? 
As lágrimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas. - 

A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. 
Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender.
- A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. 
Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam.
- A terceira, aos maus. 
A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante.
- A quarta, aos frios, aos calculistas. 
Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade.
- A quinta lágrima, vê como chega suave? 
Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. 
Mas se olhares bem, no seu semblante, verá escrito: 'Creio na Umbanda. 
Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zambi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo'.
- A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente.
- A sétima, filho, notas como foi grande?
Notou como deslizou pesada? 
Foi a última lágrima.
Aquela que vive nos Olhos de todos os Orixás e de todos os guias.
Fiz doação desta aos Médiuns.
Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa.
Aos que se esquece de suas obrigações.
Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas 'crianças' precisando de amparo.
Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar. 
Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.

Fonte

TENDA Espírita Zurykan