sexta-feira, 28 de outubro de 2022

COMO ACONTECE A ESCOLHA DOS PAIS COM OS QUAIS O ESPÍRITO VAI ENCARNAR COMO FILHO

A escolha dos pais com os quais o espírito vai encarnar, acontece justamente porque aqueles espíritos podem oferecer ao reencarnante a possibilidade de “ativar” determinados complexos de encarnações passadas. 
Isto significa que a criança terá naquela família as dificuldades e facilidades necessárias para ela cumprir aquilo que foi planejado antes de nascer.

O retorno do espírito para o corpo é planejado.                                                           
A família em que ele nascerá será aquela capaz de propiciar o positivo e o negativo que ele precisa para evoluir. A escolha da família na qual um espírito vai reencarnar é determinada pelas qualidades e defeitos que fazem parte do núcleo familiar.                  
Toda família possui características que estimulam positivamente ou negativamente a criança, que está em processo de formação. Exemplo: uma mãe amorosa, mas medrosa, engravidou. Suas vibrações foram de profundo amor, aceitação e alegria. Junto veio o receio e a insegurança. O espírito que nascerá será estimulado por todos os sentimentos, pensamentos, vibrações e sensações da mãe. Tanto as vibrações de amor quanto as vibrações de insegurança/rejeição vão influenciar na formação do feto.
Suponhamos que esta mãe tenha medo de perder o emprego. 
Este conjunto de pensamentos, sentimentos, vibrações e sensações chega até o feto. O feto não tem condições de lidar com estes estímulos. Ele usa o “banco de dados” do espírito. 
O espírito é a referência, a memória e a percepção do feto. Ou seja, é o espírito quem dá sentido aos estímulos que chegam da mãe. 
Chamamos estes estímulos de dinamizadores, pois eles dinamizam e estimulam a memória espiritual, fazendo com que parte dela seja impregnada na mente do bebê antes dele nascer, durante o parto e mesmo depois do nascimento.
Suponhamos agora que em uma encarnação passada este espírito tenha passado fome por causa de desemprego. 
As vibrações da mãe dinamizam esta memória do espírito e o resultado poderá ser a ansiedade no feto. A ansiedade no feto gerará uma criança ansiosa (que terá que enfrentar o desafio da ansiedade em sua vida). Desta forma, o bebê que nasce é uma continuidade do espírito que nele está encarnado. Ele nasce com informações de outras encarnações e do plano espiritual. 
O bebê não é uma página em branco, ele possui uma riqueza extraordinária de informações e recursos (é assim que se forma a personalidade do bebê). A formação da mente é acompanhada pela entrada de conteúdo do espírito, que molda o novo corpo que está se formando.
Somos uma continuidade. Somos um corpo novo conduzido por um espírito antigo, que já teve muitas encarnações, possui muitos recursos, habilidades, conhecimentos, condicionamentos, traumas, etc...

Toda criança é um espírito repleto de vida e de história. 

É muito importante saber trabalhar com esta história e aproveitar os recursos que foram arduamente desenvolvidos em dezenas ou centenas de encarnações.
Lembre-se: o feto está ligado a um espírito que possui capacidade de percepção e memória. Os acontecimentos desta fase da vida são armazenados e influenciam a formação da mente do bebe. Desta forma, as primeiras memórias que o bebê terá serão um misto de memórias intrauterinas com memórias de encarnações passadas.

“A família é o campo de provas para a evolução do espírito;”

A mãe insegura (do exemplo anterior) deve se sentir culpada? Não, nunca. A escolha dela e do pai para receber aquele espírito deve-se ao conjunto de suas qualidades e dificuldades. O espírito nasce em um novo corpo para lutar, superar dificuldades e evoluir. Ele está reencarnando porque possui muito à aprender e amadurecer. As dificuldades que são dinamizadas na formação do feto JÁ estão presentes no espírito e devem ser por ele resolvidas. 

Traduzindo: a família dinamiza somente aquilo que o espírito que está reencarnando carrega no “coração”. 
É igual na vida cotidiana: o que esperar de um ingrato? Ingratidão. 
E de uma pessoa desonesta? Desonestidade. 
Se alguém der um prato de comida para um ingrato, o que será dinamizado? Ingratidão. 
Talvez o ingrato pense e sinta raiva: “ela me deu arroz com feijão, deveria ter me dado macarrão”. Se esta pessoa for grata, ela não terá ingratidão por receber um prato de comida. 
Só é dinamizado o que está no “coração” desta pessoa. O que não existir, não pode ser estimulado.
Da mesma forma, se a mãe emitir vibrações de insegurança e o espírito for seguro, ela não irá dinamizar nada. Tudo de bom ou ruim que for dinamizado no espírito é porque já está presente neste espírito. 
Se no seu “coração” (espírito não tem coração, imagem simbólica) houver paz, o espírito sentirá paz mesmo que os pais não sintam esta paz. 
O que existir pode ser estimulado, o que não existir não será estimulado. O que for estimulado será o que o filho terá de bom ou ruim para enfrentar. 
Os filhos são uma benção para a família porque com sua personalidade única contribuem para que os pais também aprendam com eles. 
Todos aprendem, porque todos possuem muito à aprender e evoluir.

Fonte:

A esquizofrenia vista pelo espiritismo

esquizofrenia guarda a sua origem profunda no Espírito que delinque. 
Este fica atormentado pela consciência de culpa devido aos erros de vidas transladas, os quais, provavelmente, passaram despercebidos pela justiça terrena, mas não foram capazes de evitar as leis do Criador.

Consequentemente, tal sentimento impregna o perispírito e, mais cedo ou mais tarde, em uma nova vida, vai trazer à tona no corpo físico, desde antes da concepção, os fatores necessários para a predisposição à síndrome e necessária reparação dos crimes cometidos.

Dessa maneira, com as contribuições da ciência espírita, pode-se entender a esquizofrenia como sendo uma síndrome que tem no seu fundamento um transtorno espiritual. 

Este gera no corpo os meios fisiológicos necessários à sua exteriorização sendo influenciado por diversos fatores psicossociais.

Além disso, é preciso levar em conta a influência negativa, através da obsessão, gerada pela(s) antiga(s) vítima(s) do atual doente, o que contribui para o agravamento do quadro e surgimento de outras disfunções características do transtorno. 

Por isso mesmo, é preciso vê-la como sendo um processo misto de natureza espiritual, fisiológica, obsessiva, e com fortes influências psicossociais.

É necessário compreender, ainda, que todas essas etiologias atualmente explicadas pela Ciência são, na verdade, “causas–consequências” e não as origens reais, uma vez que estas se encontram no ser causal e não na sua cópia material. 

Afora isso, a complexidade sintomatológica e causal está, certa e diretamente, ligada às intricadas e complexas tramas do Espírito e do destino.

Do mesmo modo, aquilo que muitos têm na cota de alucinações e de delírios são, em reiteradas oportunidades, contatos mediúnicos; não se ignorando, entretanto, que podem ser, também, reflexos da consciência turbilhonada que traz, de quando em vez, sensações do passado; ou, ainda, originadas pela desorganização do soma.

Fonte: Federação Espírita Brasileira