quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

A VIDA NÃO TIRA AS PESSOAS DE VOCÊ, AFASTA AS QUE VOCÊ NÃO PRECISA!

Quando se trata de salvaguardar o nosso amor próprio e a nossa dignidade, temos que ter sempre algo em mente: não podemos admitir diminuições. 
Por isso dizemos que a vida não tira as pessoas de nós, mas nos afasta das que não precisamos.

Os vínculos emocionais são valiosos e, por isso, é determinante deixar de lado as pessoas más, sem coração, que esmagam a nossa autoestima vezes sem conta.
No momento em que você perceber isso, um mundo novo irá se abrir diante dos seus olhos e você vai deixar de precisar da presença daqueles que semearam dúvidas, desconforto e relutância na sua cabeça.

Dê a sua ausência às pessoas que lhe faz mal

Afaste-se de quem duvida de você, aproxime-se de quem o valoriza, liberte-se de quem o incomoda e ame quem o apoia.

Dê a sua ausência de presente a quem não valoriza a sua presença e mostre o valor que você tem.
É você quem determina o seu próprio preço, por isso, é esse o valor que as pessoas interessadas vão lhe dar, aquelas que não veem além do seu egoísmo e das suas necessidades.
Por isso, é importante ficar perto de quem nos conforta e nos afastarmos das pessoas que nos ferem deliberadamente.

Portanto:

Afaste-se do que machuca, do que escurece a sua vida, fique longe do que se transforma em trevas.
Afaste-se de tudo aquilo que não tenha solução, daquilo que esteja acabando com o seu bem-estar.
Distancie-se emocionalmente da dor, da rejeição e da traição; observe-as e aprenda.
Enfrente seus medos, controle seus demônios.
Tenha consciência de que o sofrimento é opcional.
Não maquie nem anestesie a realidade dos vínculos emocionais negativos pelo medo de perder.

Lembre-se de que é você que decide quais são as regras do jogo da sua vida.

(Fonte: O Segredo)

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Pessoas sensitivas podem perceber sensibilidades físicas e impulsos espirituais, bem como, saber as motivações e intenções de outras pessoas.

Eles sentem, simplesmente. Sabem de coisas sem que tenhamos dito. Eles percebem quando alguém não está sendo honesto, por exemplo.
Aqueles que reconhecem esse poder acabam se aprofundando em estudos que, geralmente, os levam a querer entender a tal da paranormalidade, estudada pela parapsicologia que é responsável por analisar fenômenos paranormais e psíquicos: telepatia (habilidade de adquirir informações acerca de pensamentos) clarividência e precognição (a visão de um fato que ocorrerá no futuro).
Muitos se aprofundam, outros tantos não, permanecem apenas na superficialidade dos sentidos.
A maioria deles já teve um pressentimento que horas, dias ou meses depois veio a concretizar-se. Ou talvez já foram capazes de saber o que os outros vão dizer sem que eles tenham dado qualquer indicação visível.
Alguns ainda ouvem ou vêem coisas que ninguém percebe.
Muitos de nós temos poderes paranormais e nem nos damos conta.
Todos temos alguma característica mais ou menos desenvolvida. A diferença é que muitos possuem um medo indescritível desses assuntos e acreditam que se você procura saber de certas coisas ocultas, você acaba sabendo de outras que não gostaria de saber. Ou seja, eles acreditam que existe o bem e o mal e que quando você desencadeia esse processo acaba por se envolver com as duas frentes e quem não tem uma força muito grande e desenvolve uma proteção, acaba abrindo um canal para que forças contrárias ao bem possam atingi-lo.
É incrível mais muitos acreditam nisso e acabam não querendo desenvolver seu poder interior, esse pensamento é uma bobagem, mas não adianta nada dizer isso porque pessoas sensitivas que possuem medo do que sentem precisam primeiro trabalhar seus medos e entender os por quês. Só depois desse trabalho elas poderão se abrir para o conhecimento revelador, para poder entender a real força do subconsciente.
No livro O poder do Subconsciente, Joseph Murphy cita uma passagem da Bíblia que exemplifica o que disse a cima.
Diz a Bíblia: E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro. S. JOÃO 17:3. O homem que pensa ou acredita que o ciclo terreno do nascimento, da adolescência, juventude, maturidade e velhice é tudo o que há de vida é, na verdade, digno de pena. Tal homem não possui nenhum refúgio, nenhuma esperança, nenhuma visão e para ele a vida não tem significado. Esse tipo de crença traz frustração, estagnação, descrença e um senso de desesperança que resulta em neuroses e aberrações mentais de todas as espécies. Se você já não podia jogar uma movimentada partida de tênis ou nadar tão rápido quanto seu filho ou se o seu corpo se tornou menos ágil e você caminha mais devagar, lembre-se de que a vida está sempre se vestindo de roupagens novas. O que os homens chamam de morte é apenas uma jornada para uma nova idade em outra dimensão da Vida.
Pessoas sensitivas, pelo contrário, conhecem esse segredo, possuem a chave para o poder do subconsciente. Saiba que a fé, como uma semente plantada no solo, cresce de acordo com sua espécie.
Plante a ideia (semente) em sua mente, regue e fertilize-a com a esperança e ela florescerá, é assim que pensam.
Eles descobriram que em toda a natureza existe a lei da ação e da reação, do repouso e do movimento. Perceberam que devem contrabalançar essa lei, para que haja harmonia e equilíbrio. Sabem que estão aqui para deixar que o princípio da vida flua através de si, de forma rítmica e harmoniosa, e estão certos que a entrada e a saída devem ser iguais. A impressão e a expressão devem ser iguais. Por isso concluirão que toda a frustração do ser humano resulta do desejo não realizado.
William James, o pai da psicologia americana, disse que o poder de mover o mundo está no subconsciente. A mente subconsciente possui infinita inteligência e sabedoria ilimitada. Alimentada por energias ocultas, é a chamada de lei da vida. O que você grava em sua mente subconsciente esta moverá céus e terras para tornar realidade. Você deve, portanto, incutir-lhe idéias certas e pensamentos construtivos.
Seu pensamento é recebido pelo cérebro, que é o órgão da sua mente consciente racional. Quando sua mente consciente ou objetiva aceita o pensamento integralmente, ele é enviado para o plexo solar, chamado o cérebro da sua mente, onde se transforma em parte integrante de você e se torna realidade em sua experiência.
O fato é que todos podemos usar esse poder, não precisamos ser paranormais para isso, mas a vontade e o interesse em desenvolver uma fé verdadeira, e acreditar em algo é essencial!
Nada conquistamos se não acreditarmos fortemente. E esse é o segredo do subconsciente: acreditar!
Materializar através dos pensamentos! Visualizar aquilo como certo e possível!
Os sensitivos sabem disso a muito tempo.
E você?
Por Iara Fonseca

Fonte:

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Crianças no Além

O que acontece com as crianças quando “morrem”? Como vivem no Mundo Espiritual? Voltam a ter um corpo adulto ou permanecem como crianças no Mundo Espiritual? As crianças que desencarnam são Espíritos mais adiantados?
É o que veremos a seguir, segundo ensinamentos dos Espíritos.
De acordo com as instruções de “O Livro dos Espíritos”, questões 197, 198, 199, 346 e 347, e também consoante o ensino dos mentores espirituais, o Espírito da criança não é infantil, e, sim, reencarnação de Espírito que teve outras existências na Terra ou em outros mundos equivalentes.
Então, muita cautela ao repetir uma crença bastante comum: “um anjinho morreu e foi para o Céu!” – como muito frequentemente ouvimos por ocasião da morte física de uma criança.
Vejamos o que diz “O Livro dos Espíritos”:
q.199- Por que tão freqüentemente a vida se interrompe na infância?
R: a curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência anteriormente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, não raro, constitui provação ou expiação para os pais.
a) que sucede ao Espírito de uma criança que morre pequenina?
R: recomeça outra existência.
Ensinam os mentores:
Quando um espírito é preparado para a reencarnação, seu perispírito sofre certo restringimento (diminuição) em suas dimensões ideais. Sabemos que o perispírito é maleável, podendo adquirir formas variadas, dependendo da vontade do espírito. É contrátil e expansível, isto é, pode aumentar ou diminuir de volume.
A) Desencarnações na infância NÃO previstas:
A desencarnação na infância verifica-se, na maioria dos casos, por fatores NÃO previstos. Isto quer dizer que a desencarnação prematura muitas vezes NÃO foi objeto de programação espiritual.
 Isso acontece:
 1-por qualquer acidente material muito próprio da organização humana e das condições precárias da vida planetária, onde o ambiente é hostil e sujeito as mais diversas provações;
2-descuido dos pais com sua saúde;
3-assistência médica inadequada (tratamento médico negligente ou deficiente);
4-insuficiência orgânica;
5-fatores ambientais, decorrentes das condições sócio-econômicas.
B) Desencarnações na infância Previstas:
Ocorrem quando a desencarnação na infância verifica-se por fatores previstos no histórico espiritual do Espírito, isto é, a desencarnação prematura, neste caso, foi objeto de programação no Plano Espiritual.
São os casos previstos na questão 199 de O Livro dos Espíritos. Estas crianças vieram completar o tempo de existência prematuramente interrompida na encarnação anterior por um suicídio ou acidente, muito comuns em planetas como a Terra.
Obs: a morte da criança, também, pode demarcar o final de um ciclo de encarnações terrenas punitivas ou expiatórias. A partir daí, reencarnarão sim, mas com lúcidos desejos e predispostos ao bem, a fim de continuarem progredindo não mais através de provações, mas de realizações beneméritas no vasto campo da moral, da justiça, da ciência, do amor etc.
C) Por que, quase sempre, continuam crianças no Mundo Espiritual?
Como a diminuição do perispírito foi realizada antes dessa encarnação malograda, não convirá que o mesmo se desfaça durante o período de espera no Além, pois a volta desse espírito em outro corpo se fará com brevidade na mesma família, se possível, através dos mesmos pais, razão por que não conviria desambientá-los das condições humanas que ainda ontem experimentavam (“Escola no Além”, psicografado por Chico Xavier e “Cânticos do Coração” de Yvonne Pereira).
Escolas, creches e ambientes apropriados no Plano Espiritual:
Os Espíritos nos esclarecem que existem departamentos e escolas no Mundo Espiritual adredemente preparados para o acolhimento das crianças desencarnadas até a chegada da nova reencarnação, que poderá ocorrer na mesma família, caso possível. Nas escolas continuam aprendendo, estudando e recebendo esclarecimentos espirituais adaptados à idade e compreensão das crianças – por isso são separadas por faixas de idade e entendimento (como ocorre aqui na Terra). Importância muito grande é dada à disciplina: estudo, dedicação e aceitação do desencarne são temas preferenciais.
No livro “Escola no Além”, de Chico Xavier, “Verinha”, a garotinha desencarnada, protagonista da obra, é levada para nova reencarnação por meio da sua própria mãe, no entanto, por questões fisiológicas aquela mulher (que seria sua mãe por duas vezes seguidas numa mesma existência) , não poderia mais recebê-la. Foi assim que a Espiritualidade decidiu ligá-la à sua tia que podia e desejava uma gravidez. De qualquer forma, Verinha acabou por permanecer na mesma família, agora como sobrinha da sua primeira mãe.
D) Informações Complementares:
1- se o Espírito não for reencarnar brevemente poderá adquirir sua forma adulta. Muitas vezes o corpo espiritual “cresce” no mesmo ritmo que cresceria se estivesse encarnado no corpo material que perdeu. Outras vezes, rapidamente, de acordo com a evolução e vontade do Espírito. Isso justifica porque muitas mães que perderam seus filhos na infância sonham com eles já adultos;
2- outras vezes, mesmo tendo condições de tomar uma forma adulta, o Espírito prefere ficar com a forma infantil por variados motivos;
3- Quando, pois, um espírito desencarna durante a infância, na grande maioria das vezes, não o faz por ser essa sua última existência na Terra ou porque se trata de um espírito mais adiantado;
4- Os espíritos Léon Denis e Dr. Bezerra de Menezes têm afirmado que a mortandade infantil na Terra constitui problema também para o mundo espiritual, já que muitos casos de mortes prematuras não estão programados (por Yvonne Pereira, médium).
As taxas de mortalidade infantil são sempre maiores nos Estados mais pobres do Brasil, bem como são igualmente maiores nos países mais pobres do mundo.

Bibliografia:
1-O Livro dos Espíritos;
2-Cânticos do Coração, Vol II –Yvonne Pereira;
3-Mensagem do Pequeno Morto– Psicografia de Chico Xavier;
4-Escola no Além – Psicografia de Chico Xavier;
5-Crianças no Além – Psicografia de Chico Xavier
6-Resgate e Amor – Psicografia de Chico Xavier

Fernando Rossit
Associação Espírita Allan Kardec


terça-feira, 2 de outubro de 2018

O que é mediunidade infantil?

As explicações da Doutrina Espírita para a predisposição natural das crianças para entrar em contato com espíritos

Segundo a doutrina espírita, todo ser humano tem a capacidade de se comunicar com os mortos do mundo espiritual. Não é um dom sobrenatural – é uma habilidade física, ligada à glândula pineal, no centro do cérebro, que capta o sinal do “além” como se fosse uma onda magnética e o converte em percepções. O que difere em cada um é a sensibilidade para interpretar essas percepções. Alguns entendem como pressentimento, um medo repentino ou uma intuição inexplicável. Uma pessoa só é considerada médium quando manifesta esse fenômeno de forma ostensiva, ou seja, quando as comunicações podem ser percebidas de forma clara. Ela pode sentir, ver, ouvir, falar ou ainda psicografar textos ditados pelos espíritos. Não há idade determinada para o início das ocorrências e elas podem rolar mesmo se a pessoa não acreditar na interação com os mortos.
Lá no começo
A crença na comunicação com espíritos existiu em quase todas as civilizações. Xamãs invocavam curandeiros, profetas recebiam mensagens divinas e pitonisas viam o futuro. Mas o fenômeno só foi estudado com mais rigor científico após o professor francês Allan Kardec (1804-1869) codificar a doutrina espírita e conceitos como imortalidade da alma e evolução por meio de várias reencarnações
Entre dois mundos
Ainda segundo a doutrina, o processo reencarnatório só se encerra por volta dos 7 anos. Até lá, a criança está ligada tanto ao mundo espiritual quanto ao físico.Por isso, é na infância que mais ocorrem casos de comunicação desse tipo. Isso não significa que ela seja médium – o título só será confirmado no restante da vida, se ela demonstrar essa capacidade de modo ostensivo
As primeiras interações…
As ocorrências tendem a intensificar-se logo que a criança aprende a falar. Visões e audições são as manifestações mais comuns e podem ocorrer juntas. Na maioria das vezes, o pequeno não tem medo algum e não entende por que seus pais também não conseguem ver a presença que ele percebe. Ele não compreende o conceito de morte e por isso encara a “companhia” com naturalidade
Fantasma camarada
Na infância, as interações tendem a ser positivas. É comum, por exemplo, bebês rirem sozinhos, olhando para o “nada”. Em muitos casos, podem estar vendo amigos de vidas passadas ou espíritos protetores. Também são recorrentes as visitas de parentes falecidos ou de amiguinhos espirituais que assumem uma fisionomia mais infantil
Recordações inexplicáveis
Em alguns casos, o contato pode revelar lembranças pregressas: a criança reconhece gente da encarnação anterior e até renega a atual família. Para Léon Denis, filósofo francês e seguidor da doutrina espírita, a mediunidade também pode estar por trás de prodígios precoces: casos de genialidade podem ser manifestados, mesmo de forma inconsciente, pelo estímulo de espíritos
De tremer a espinha
“Assombrações” (em especial, aquelas chamadas de “obsessões” pela doutrina) são mais raras nessa fase da vida. Na maioria das vezes, são espíritos sofredores que habitam o mesmo local que a criança. Mesmo que não desejem causar mal, podem provocar medo. Há também os que querem assustá-la para punir alguém da família por alguma dívida passada
MEDIUNIDADE… OU IMAGINAÇÃO?
Como identificar se um “amiguinho invisível” pode ser mesmo um contato espiritual
De olho nos pequenos
Segundo estatísticas, três em cada dez crianças apresentam “amigos invisíveis” – algo encarado com naturalidade pela psicologia. Então, como diferi-los de um evento mediúnico? Para a vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Marta Antunes, não há uma receita exata: o fundamental é que os pais observem o comportamento dos filhos e conheçam bem sua personalidade e hábitos
Tudo bem
Segundo a autora espírita e especialista em terapia comunitária Walkiria Kaminski, as crianças que se comunicam com espíritos costumam ser saudáveis, sem sinais de apatia ou depressão. Interessam-se por brinquedos ou jogos tanto quanto as outras. Elas encaram as visões com naturalidade, sem espanto – e ficam até intrigadas com o fato de os pais não serem capazes de vê-las
Tudo mal
E se as visões forem sinal de uma doença psiquiátrica? Pode acontecer, mas é raro: esquizofrenia só acomete uma em cada 10 mil crianças. E traz indícios mais fáceis de detectar, como desejo por isolamento, depressão, mudanças repentinas de humor… Além disso, as “vozes” ouvidas costumam ser ameaçadoras e o pequenino tem dificuldade de relatar o fenômeno para os adultos
Clube dos solitários
A imaginação é uma característica comum nessa fase e pode servir como suporte a quem tem pouco ou nenhum contato com amiguinhos da sua idade. A construção fantasiosa também pode rolar quando os filhos não recebem a devida atenção dos pais e passam a maior parte do tempo sozinhos. Assim, as companhias de mentirinha servem para evitar a solidão
MANUAL PARA PAIS PREOCUPADOS
A principal dica é abordar o fenômeno com tranquilidade – ele passa com o tempo
1. Para a educadora espírita Martha Guimarães, os pais devem encarar os relatos com naturalidade. Se eles entram na “brincadeira”, a criança fica à vontade para dar mais dados sobre o “amigo invisível”: nome, aparência, idade… Em alguns casos, ela pode até identificar nos álbuns da família a imagem do espírito como sendo a de um parente já falecido
2. Evite incutir medo. Ele tem péssimas consequências. Aludir a figuras como “monstros” ou “bicho-papão” pode deixar o(a) garoto(a) com pavor de ficar sozinho(a) ou no escuro. Também se deve evitar dizer que “isso é coisa do capeta” ou que as vozes são “do demônio”. Além de apavorar a criança, ela poderá achar que está sendo possuída
3. É importante achar um equilíbrio. Se os adultos acusarem a criança de mentir, ela pode começar um processo de negação da mediunidade e acreditar que é louca. Por outro lado, eles também não devem incentivar demais a habilidade, para que ela não perca interesse pelo mundo físico ou se sinta forçada a forjar relatos de contatos só para agradá-los
4. Para quem estiver aberto à ideia, uma sugestão é buscar apoio num centro espírita. A maioria desenvolve trabalhos voltados às crianças que explicam, em linguagem apropriada, a definição de conceitos como mediunidade e vida após a morte. Além disso, a aplicação de passes e orações já é o suficiente para diminuir a frequência do fenômeno
5. Outra opção é recorrer a um terapeuta profissional. A psicologia nega a existência da mediunidade, mas considera a criação de amigos imaginários natural e positiva. A criança tende a abandonar esse recurso de socialização quando envelhece – geralmente, na mesma época em que a doutrina espírita acredita que o processo reencarnatório se conclui, aos 7 anos

FONTES Livros História do Espiritismo, de Arthur Conan Doyle, As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior,Mediunidade e Obsessão em Crianças, de Suely Caldas Schubert, No País das Sombras, de Elizabeth d’Espérance, e Recordações da Mediunidade, de Yvonne Pereira; documentário Edgar Cayce, do canal Biography
CONSULTORIA Walkiria Kaminski, autora de Pescadores de Almas, Luis Hu Rivas, autor de Crianças Médiuns: A Historinha Que Deu Origem ao Espiritismo, Martha Rios Guimarães, educadora espírita e membro da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE), e Marta Antunes, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB)
 Por José Eduardo Coutelle