Antes de lançares sobre os desencarnados a culpa pelos males e aflições que, tantas vezes, padeces na existência carnal, medita na ação dos obsessores terríveis que, em ti mesmo, acalentas, sequer cogitando de sua perniciosa influência.
Tais entidades espirituais, embora sejam tão invisíveis quanto às outras que afirmas te rondarem os passos, costumam ser mais presentes em tua existência que os pobres desencarnados que, indebitamente, rotulas de perturbadores, quando, na maioria das vezes, não passam de criaturas necessitadas de tuas preces.
De maneira sucinta, listaremos abaixo tais agentes das trevas que, habitualmente, se fazem mais presentes em teu dia a dia, sem que tomes qualquer providência para deles te libertar.
ÓDIO – sob a sua ação funesta és capaz de tomar atitudes altamente comprometedoras de tua paz e felicidade.
INVEJA – a sua força pode ser tão avassaladora sobre ti que, debaixo de sua sugestão hipnótica, corres o risco de deixar de viver a tua própria vida para viver a vida dos outros.
CIÚME – no campo do relacionamento humano, já se perdeu a conta do número de vítimas feitas por esse espírito que tem o estranho poder de anular o discernimento de quem por ele é possuído.
EGOÍSMO – exige exclusividade e, igualmente, não se sabe quantos por ele vivem em regime de completa subjugação moral, a ponto de anular quase todas as possibilidades de crescimento espiritual da criatura a que se enlaça.
DESÂNIMO – atuando com sutileza, suscita infindáveis questionamentos a respeito do que vale ou deixa de valer a pena, em matéria de esforço, e, não raro, se transfigura em depressão e descrença.
REVOLTA – a dor que esta entidade costuma provocar na alma em que se aloja é tão grande, que, infelizmente, só poderá ser desalojada com o auxílio de uma dor maior ainda.
OCIOSIDADE – aparentemente inofensivo, porém, autêntico lobo em pele de ovelha, este obsessor é o que mais bem sabe se disfarçar e, assim, enganar aqueles que se comprazem em sua companhia.
AMBIÇÃO – dos agentes das trevas, este, talvez, seja o mais inconsequente de todos, porque, em verdade, enquanto não leva a sua vítima para o túmulo não lhe concede trégua.
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