13.2.24

Encontraremos nossos parentes falecidos após a morte?

Encontraremos nossos parentes falecidos após a morte? 

Sim, desde o momento da transição somos recebidos por todos ou quase todos os espíritos que têm uma história conosco, que conhecemos, que amamos, que são ou foram nossos companheiros de vida. A vida cósmica não teria sentido se não existissem as inter-relações entre os espíritos, que são nossos irmãos em Deus.

E se meu filho que faleceu já tiver reencarnado, não me encontrarei com ele? Essa é uma pergunta muito frequente. A resposta é simples… obviamente não somos imediatamente recebidos por aqueles que já reencarnaram, pois se o espírito já nasceu, ele não estará ali naquele momento disponível para nos receber. No entanto, isso não significa que não possamos ter alguma convivência com aqueles que já encarnaram… Podemos encontrar com eles no momento em que estão em sono profundo no plano da matéria. Quando a pessoa dorme, o seu espírito sai do corpo material… e ao realizar essa saída do corpo, ele vai a muitos lugares diferente. Um desses lugares pode ser o encontro com aqueles que ama e que já se encontram nos planos invisíveis. O encarnado não vai lembrar desse encontro, mas seu espírito vai gravar aquela experiência, que nunca será perdida.

Outra pergunta comum é se os nossos parentes lembrarão de nós e poderão nos reconhecer em nossa chegada no pós-morte. A resposta é sim… eles vão lembrar de você e te reconhecer, ninguém deve se preocupar com isso. Todavia, as pessoas precisam compreender um fato importante da percepção dos desencarnados. Os espíritos só não dão o mesmo valor que nós damos ao parentesco, aos laços de família. Para os espíritos mais adiantados, a família não é a genético-biológica… mas sim a família universal composta por todos os espíritos do universo que são filhos de Deus.

O ser humano encarnado sente-se muito solitário nesse mundo, em grande parte pela vida egoísta em que vive. Por isso, ele se apega as pessoas que são mais próximas, parentes e amigos. Na matéria vivemos em nosso mundinho restrito e superficial, em nosso ovo solitário e mesquinho que visa apenas nossas necessidades básicas. Mas no plano espiritual percebemos que somos parte de algo infinitamente maior… e sendo parte de uma realidade universal sem limites, as miudezas de nossas vidas materiais deixam de ter importância. No cosmos infinito, nossa perspectiva sempre muda e se abre de uma forma inimaginável para nós que estamos presos aqui.

Imagine um presidiário que tem 2 ou 3 amigos na cadeia. Ele valoriza muito esses companheiros, pois são os únicos que tem acesso. Agora imagine que esse presidiário é solto e passa a ter acesso ao mundo inteiro. Sim, ele pode continuar dando valor a esses companheiros de prisão, mas como agora ele está livre e pode se relacionar com quem quiser, sua perspectiva muda e ele passa a conhecer muitas pessoas novas, a sair com essas pessoas, a namorar, a conhecer mais e mais gente e se sentir muito feliz fora da prisão. Por isso, a ânsia que ele tinha em ficar com seus amigos de cela diminui consideravelmente, pois ele já não se sente tão solitário, isolado e carente como na prisão. Ele passa a ver um mundo novo… e aquela necessidade de relações pessoais de afeto já pesam bem menos para ele. Assim são os espíritos que vivem no cosmos infinito. Eles têm todo o universo para si… a Terra, as pessoas e tudo o que nela contém deixa de ter o imenso valor que tinha antes.

(Hugo Lapa)

Do livro: Luminosofia: perguntas e respostas

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