26.1.13

Cordão de Prata

Os fios tenuíssimos que ligam os encarnados ao aparelho_físico, quando em estado de temporária_libertação, prendem-no também à organização fetal. 

No desdobramento, à medida que a mãe se afasta, também o espírito reencarnante pode afastar-se, não lhe sendo, porém, possível abandonar a companhia maternal.

Como o próprio nome sugere, trata-se de uma espécie de "cordão" que liga o perispírito ao corpo físico. 

É imprescindível à vida carnal, pois assegura a perfeita realização das funções biológicas vitais durante o período do sono_natural, quando então o espírito se desprende do corpo físico para interagir no mundo espiritual, embora sempre seu corpo e seu perispírito estejam sempre ligados através do chamado cordão de prata. 

O cordão de prata é pré-requisito essencial para a vida orgânica, posto que no momento da morte física ele se rompe. 

Em alguns meios "espiritualistas" com pouco estudo, há uma discussão sobre os "perigos de rompimento" de tal cordão espontaneamente, durante o conhecido fenômeno das projeções_para_fora_do_corpo, como se algo no Universo pudesse acontecer "espontaneamente", ou seja, sem o consentimento e o conhecimento de Deus. 

Esse temor não tem lógica, nem sentido algum, a não ser que seja "a hora exata" de o indivíduo desencarnar. 

O cordão de prata não é feito de material suscetível a atritos ou a acontecimentos que possam vir a "rompê-lo" - esse tipo de pensamento não apenas contraria diametralmente a lógica, mas sobretudo vai inteiramente contra os ensinamentos estabelecidos pela Codificação Kardequiana.


FONTES:
MISSIONÁRIOS DA LUZ, de André Luiz, por Chico Xavier;



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