segunda-feira, 4 de março de 2013

Como manter a casa livre de espíritos obsessores


Muitas casas da população terrestre passam a ser também a casa de muitos espíritos obsessores. 

Eles convivem como se fossem suas verdadeiras casas. Há casas onde existe uma infinidade de espíritos inferiores. 

Há uma série de razões para que estes espíritos permanecem nestas casas, mas uma coisa é certa: eles se afinizam com os moradores encarnados destas casas. 

Muitos e muitos problemas trazem estes irmãos inferiorizados aos habitantes destas moradias.

Quem são estes espíritos? 


Muitas vezes são parentes das pessoas que ainda estão encarnadas: pai, mãe, irmãos, tios, compadres etc. 


São aqueles que não sabem ainda que faleceram e permanecem junto aos seus como se nada tivesse acontecido. 

Outros são espíritos invejosos que não desejam que esta família progrida, que evolua e passam a atormentar todos os membros da casa. 

Alguns são espíritos bandoleiros, peregrinos das ruas que não têm para onde ir e se alojam em qualquer casa, qualquer lugar para eles está bom. 

Alguns são os antigos donos destas casas, como são materialistas, não querem sair dali, pois acham que aquela propriedade é sua por direito. 

Muitos são espíritos vingativos, aqueles a quem prejudicamos no passado: nós os matamos, roubamos seus maridos, suas mulheres, surrupiamos-lhes os bens, deixamo-nos na miséria, maltratamos, cortamos braços, pernas, dedos, arrancamos olhos, orelhas, etc. 

Estes são os mais problemáticos, pois este ódio continua por séculos.

Muitos problemas vão sofrer os habitantes destas residências; brigas, intrigas, fofocas, falcatruas, doenças, miséria, bebedeiras, farras, sexo desenfreado, roubos, assassinados, etc. Eles vão enfrentar todo tipo de problemas.

Temos algumas regrinhas para manter os nossos irmãos longe de nossas casas. 


A primeira delas é a pessoa ter uma religiosidade. 


Eu disse religiosidade, não religião. 

Religião é um nome dado pelos humanos. 

Religiosidade é aquela que faz a ligação verdadeira com Deus. 

Aqueles que são simples, humildes de coração, que não cometem tantos erros, que não fazem falcatruas, que mantém uma boa educação, que estuda e trabalha, ajuda os necessitados, deixam de ser beberrões, farristas, sejam responsáveis, honestos, sinceros, bons de coração, que não mantém sexo fora do casamento, que não façam do sexo um rol de pensamentos negativos, que orientam bem os seus filhos, que se afastem de todos os vícios.

Devemos manter as nossas casas sempre limpas, tudo colocado em seus devidos lugares, bem arejadas, janelas e portas abertas (a casa deve ter muro para evitar problemas com roubos). 

As nossas coisas não podem estar jogadas por qualquer lugar, nossas camas bem arrumadas. 

Os nossos quintais devem estar sempre limpos, sem acúmulos de lixo ou coisas velhas por toda parte.

As pessoas que moram nestas casas precisam ser respeitosas, tratar bem a todos com os quais convivem e os que os visitam. 


Deve-se evitar todo tipo de palavrões, mentiras e fofocas.

Não devemos usar das músicas pauleiras, som muito alto atrapalhando os vizinhos. 


No momento das músicas muito altas, vários vizinhos estão enviando pensamentos negativos para a sua casa, além de se estar abusando dos direitos, pois o meu direito só vai até onde começa o direito do outro. 

Deve-se evitar também as festas em que se extrapolam nas bebidas, nos jogos, na gritaria, pois os espíritos inferiores gostam muito disso. 

Deve-se usar uma música suave rodar durante o dia para melhorar o ambiente.

O evangelho no Lar é importantíssimo. 


Por isto a família deve reunir todos os membros da casa num determinado dia da semana e sempre no mesmo horário fazer o Evangelho no Lar. 

Por exemplo num domingo: às 12 horas todos se reúnem, fazem uma prece de abertura, leiam uma página da Bíblia, de preferência dos 4 evangelistas, ou quem é espírita, do Evangelho ou um livro qualquer com uma bela mensagem religiosa. 

Faz-se um breve comentário, agradece a Deus, pede a proteção divina para o Lar durante toda a semana. 

Neste Lar os espíritos inferiores não vão ter vez.

Deve-se também, ao se deitar, fazer uma oração de agradecimento a Deus e pedir a Deus a proteção para toda a noite. 


Os nossos mentores, anjos de guarda, espíritos familiares vão-nos ajudar durante toda a noite. Façamos isto sempre e vamos ter uma vida feliz.

Henrique Pompilio de Araújo

Fonte: Artigonal

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sábado, 2 de março de 2013

Benção Celta

"Que o caminho seja brando a teus pés,
O vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
As chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu de novo te veja,
que os Deuses te guardem nas palmas de Suas mãos

Que a estrada abra à sua frente,
que o vento sopre levemente em suas costas,
que o sol brilhe morno em e suave em sua face,
que a chuva caia de mansinho em seus campos.
E até que nos encontremos de novo...
Que os Deuses guardem, você na palma das suas mãos.

Que as gotas da chuva molhem suavemente o seu rosto,
que o vento suave refresque seu espírito,
que o sol ilumine seu coração,
que as tarefas do dia não sejam um peso nos seus ombros,
e que Deus envolva você no seu manto de amor."

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O copo

Como funciona o copo para entrar em contato com espíritos?

Lembra um pouco o fenômeno das mesas girantes, nos primórdios do Espiritismo. Faz-se um círculo em torno dele, com a posição das letras alfabéticas ao longo dos trezentos e sessenta graus. Os participantes fazem imposição de mãos sobre o copo. Ele se movimenta indicando letras que, anotadas, formam palavras e frases.


São espíritos que movimentam o copo?

O fenômeno pode ser anímico. Os próprios participantes, inconscientemente, fazem o movimento. Ou espiritual, iniciativa de entidades desencarnadas que aproveitam a base fluídica sustentada pelos encarnados.


Funciona, então, como uma reunião mediúnica?


No segundo caso sim. Há espíritos e médiuns.


Há algum problema com essas brincadeiras?

São desaconselháveis. Inspiradas em mera curiosidade e sem nenhum preparo do grupo, podem converter-se em porta aberta às obsessões. Acontece com frequência.


Os benfeitores espirituais não protegem?

A natureza dos espíritos que participam de uma reunião de intercâmbio depende das intenções e disposições do grupo. Sem conhecimento, sem um propósito nobre, sem seriedade, realizados por mera diversão, atendendo à curiosidade, sessões com o copo atraem espíritos zombeteiros e mistificadores que ali têm campo fértil para a semeadura de perturbações.


E se houver boas intenções?


Segundo o velho ditado, o inferno está cheio delas. Há muita gente bem intencionada que se perturba com o fenômeno mediúnico, por falta de conhecimento, experiência e orientação.


Uma reunião com copo poderia ser realizada no centro espírita?

Sim, mas seria regredir ao primarismo das mesas girantes, com manifestações demoradas, cansativas e pouco produtivas. Nos centros espíritas exercitam-se a psicofonia e psicografia, em que os médiuns transmitem o pensamento dos espíritos pela palavra falada e escrita, bem mais eficiente. Mal comparando, é como passar do telégrafo para o telefone ou fax.


Se não é prudente brincar com o copo, o que devem fazer meus amigos que se interessam pelo assunto?

Que procurem um centro espírita, participem das reuniões doutrinárias e dos cursos de espiritismo. Então estarão habilitados a participar das reuniões mediúnicas. Ali terão um aproveitamento bem melhor sem os riscos que envolvem essas « diversões » juvenis.


Fonte: spiritismo




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O COPO

Como funciona o copo para entrar em contato com espíritos?

Lembra um pouco o fenômeno das mesas girantes, nos primórdios do Espiritismo. Faz-se um círculo em torno dele, com a posição das letras alfabéticas ao longo dos trezentos e sessenta graus. Os participantes fazem imposição de mãos sobre o copo. Ele se movimenta indicando letras que, anotadas, formam palavras e frases.

 
São espíritos que movimentam o copo?

O fenômeno pode ser anímico. Os próprios participantes, inconscientemente, fazem o movimento. Ou espiritual, iniciativa de entidades desencarnadas que aproveitam a base fluídica sustentada pelos encarnados.

 
Funciona, então, como uma reunião mediúnica?

No segundo caso sim. Há espíritos e médiuns.

 
Há algum problema com essas brincadeiras?

São desaconselháveis. Inspiradas em mera curiosisdade e sem nenhum preparo do grupo, podem converter-se em porta aberta às obsessões. Acontece com frequência.

 
Os benfeitores espirituais não protegem?

A natureza dos espíritos que participam de uma reunião de intercâmbio depende das intenções e disposições do grupo. Sem conhecimento, sem um propósito nobre, sem seriedade, realizados por mera diversão, atendendo à curiosidade, sessões com o copo atraem espíritos zombeteiros e mistificadores que ali têm campo fértil para a semeadura de perturbações.

 
E se houver boas intenções?

Segundo o velho ditado, o inferno está cheio delas. Há muita gente bem intencionada que se perturba com o fenômeno mediúnico, por falta de conhecimento, experiência e orientação.

 
Uma reunião com copo poderia ser realizada no centro espírita?

Sim, mas seria regredir ao primarismo das mesas girantes, com manifestações demoradas, cansativas e pouco produtivas. Nos centros espíritas exercitam-se a psicofonia e psicografia, em que os médiuns transmitem o pensamento dos espíritos pela palavra falada e escrita, bem mais eficiente. Mal comparando, é como passar do telégrafo para o telefone ou fax.

 
Se não é prudente brincar com o copo, o que devem fazer meus amigos que se interessam pelo assunto?

Que procurem um centro espírita, participem das reuniões doutrinárias e dos cursos de espiritismo. Então estarão habilitados a participar das reuniões mediúnicas. Ali terão um aproveitamento bem melhor sem os riscos que envolvem essas « diversões » juvenis.

 
Fonte: spiritismo

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

O que te faz feliz?

Só eu posso sentir o que me faz feliz e só eu posso escolher como manter a alegria de viver, aconteça o que acontecer. 

Você não pensa assim também?

Claro que há momentos em que você se defronta com desafios em que a tristeza comparece. Mas aceitar viver esses momentos, chorar o que tiver de chorar, fará com que a crise passe mais depressa. 

Mais tarde, ao reavaliar sua vida, descobrirá o quanto aprendeu nesse tempo.

Assim, aos poucos, vai conquistando a sabedoria, aprendendo a lidar com seus sentimentos. É o amadurecimento que nos faz lidar melhor com os desafios necessários ao nosso progresso. 

“Conhecereis a verdade e ela vos fará livres.” São palavras de Jesus! 
Conhecer as leis eternas que regem o Universo, viver de acordo com elas, é nosso objetivo maior. 
Nesse dia, sentiremos o gosto da vida, a alegria da lucidez, o prazer de usufruir do minuto presente, aspirar gostosamente o que ele está oferecendo.

Só sente isso o ser que está centrado e harmonizado. 

Sua certeza é segura, sua atitude nutritiva é uma luz que se acende e que, uma vez sentida, abre as portas do amor, da beleza, da fartura. 
O crescimento da consciência dá a noção clara do mecanismo mágico da vida, que nos encanta e nos dá paz! 
Saber enfrentar os desafios com coragem, confiar na vida, alimentar a própria força e manter a alegria de viver faz com que conquiste mais rápido todas as coisas que está buscando para ser feliz.

Zibia Gasparetto


Fonte: 
Encantos e boas energias

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Auto-Estima

A auto-estima é a valorização de si e do que você tem feito de nobre e útil.

Diferente do exagero da egolatria, a auto-estima vem do reconhecimento das escolhas ideais na vida, do bem exercer das funções e deveres dos quais é responsável.

Quanto mais você alcança os padrões íntimos do belo e do bom, mais se reconhecerá plenificado nas ações, por nutrir-se nelas mesmas.

Assim, auto-estima é resultado de esforço pessoal na sintonia com o bem, a fim de gozar-lhe os resultados.


Do livro: REFLEXÕES PARA A SAÚDE
Autor: PÚBLIO CARÍSIO DE PAULA


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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A vida no mundo espiritual

A comunicação

“Os Espíritos não precisam da palavra para se fazerem compreender. O pensamento, refletindo-se no perispírito como imagem em espelho, permite-lhes permutarem suas idéias sem esforço, com uma rapidez vertiginosa. 
O Espírito elevado pode ler no cérebro do homem e conhecer os seus secretos desígnios. Nada lhe é oculto.

Perscruta todos os mistérios da Natureza, pode explorar à vontade as entranhas do globo, o fundo dos oceanos, e assim apreciar os destroços das civilizações submersas.
Atravessa os corpos por mais densos que sejam e vê abrir-se diante de si os domínios impenetráveis à Humanidade.”
(Léon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 216).

A vida espiritual dos Espíritos inferiores

“Os Espíritos inferiores levam consigo para além do túmulo os hábitos, as necessidades, as preocupações materiais. Não podendo elevar-se acima da atmosfera terrestre, voltam a compartilhar a vida dos entes humanos, intrometem-se nas suas lutas, trabalhos e prazeres. Suas paixões, seus desejos, sempre vivazes e aguçados pelo permanente contacto da Humanidade, os acabrunham; a impossibilidade de os satisfazerem torna-se para eles causa de constantes torturas.”
(Léon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 216).


Situação do avarento

“Pungente é a desolação do avarento, que vê dispersar-se o ouro e os bens que amontoou. A estes se apega apesar de tudo, entregue a uma terrível ansiedade, a transportes de indescritível furor.” 

(Léon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 230).

Situação dos egoístas

“Só tendo amado a si próprios, não tendo ajudado, consolado, aliviado pessoa alguma, do mesmo modo não encontram nem simpatias nem auxílios nem socorro nessa nova vida. Insulados, abandonados, para eles o tempo corre uniforme, monótono e lento. Experimentam triste enfado, uma incerteza cheia de angústias.” 

(Léon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 230).

Situação dos orgulhosos

“Igualmente digna de piedade é a situação dos grandes orgulhosos, dos que abusaram da fortuna e de seus títulos, só pensando na glória e no bem-estar, desprezando os pequenos, oprimindo os fracos. 

Para eles não mais, existem os cortesãos servis, a criadagem desvelada, os palácios, os costumes suntuosos. Privados de tudo o que lhes fazia a grandeza na Terra, a solidão e o abandono esperam-no no espaço, 
Se as massas novamente os seguem e para lhes confundir o orgulha e acabrunhá-los de zombarias.”
(Léon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 230).


Situação dos Espíritos suicidas

“O suicídio não põe termo aos sofrimentos físicos nem morais. O Espírito fica ligado a esse corpo carnal que esperava destruir; experimenta, lentamente, todas as fases de sua decomposição; as sensações dolorosas multiplicam-se, em vez de diminuírem. Longe de abreviar sua prova, ele a prolonga indefinidamente; 
seu mal-estar, sua perturbação persistem por muito tempo depois da destruição do invólucro carnal” 
(Léon Denis, Depois da morte, 21. ed., p. 232).



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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Não despreze pequenas coisas


Um sorriso...
Um aperto de mão...
Um "muito obrigado"...
Um "com licença?"...
Fazem parte de todo dia.
Surgem inesperadamente.
Reclamam atenção.
Pedem resposta.
Criam alegria ou tristeza.
Unem ou separam.
Preste atenção às coisas menores.
Olhe com simpatia.
Sorria espontaneamente.
Dê sua mão.
Agradeça com sinceridade.
Nas mínimas ações você se engrandece.
O universo repousa sobre o átomo.
Nas pequeninas coisas nasce a sua grandeza interior.(Gotas de Paz 14-02-13)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Aparências


Não acuse o irmão que parece mais abastado. 
Talvez seja simples escravo de compromissos.

Não condene o companheiro guindado à autoridade
É provável seja ele mero devedor da multidão.

Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. 
Muitas vezes, é um torturado.

Não menospreze o colega conduzido a maior destaque
A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.

Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente
O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação.

Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. 
Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.

Não se agaste com o amigo mal-humorado. 
Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas.

Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. 
Você também era assim quando lhe faltava experiência.

Não murmure contra os jovens menos responsáveis. 
Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.

Não seja intolerante em situação alguma
O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu 
caminho e no caminho daqueles que você ama.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do Livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vidas passadas e adolescência



É nos primeiros anos da infância que o espírito encarnado pode ter lembranças da vida passada. Após este curto período, o indivíduo, que retorna à Terra para mais uma jornada de aprendizados, tende a esquecer as recordações para o resto de sua vida. Mas, independentemente da ocorrência ou não de lembranças, o mais importante na infância é a experiência educativa que o indivíduo acrescentará da relação com seus pais biológicos ou substitutos. Geralmente, espíritos conhecidos de outras jornadas na dimensão física. 

Na lógica existencial, o que interessa para a criança nesta fase de dependência e de intenso envolvimento emocional e sentimental com seus responsáveis  é a qualidade da educação recebida em termos de afetividade e valores, visto que o espírito mantém de forma latente neste período, traços de caráter que traz consigo de vivências passadas. 

No entanto, mesmo a qualidade da educação transmitida à criança, não é garantia de um futuro adulto psiquicamente saudável. Tal afirmação verificamos nos inúmeros casos de irmãos, que embora tenham saído da mesma "forma" educativa, tornam-se adultos completamente diferentes no sentido comportamental.
 

É na adolescência que aparecem as acentuadas diferenças entre irmãos biológicos. Fase de turbulência na qual afloram os problemas mal resolvidos na relação com os pais, associado a traços de caráter herdados de outras vivências na matéria. Nesta direção, Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, nos alerta: "A educação no lar e na escola constitui o valioso recurso psicoterapêutico preventivo em relação a todos os tipos de drogas e substâncias aditivas, desvios comportamentais e sociais, bengalas psicológicas e outros derivativos".
 

Nesta difícil fase de transição, o espírito reassume a sua verdadeira condição, apresentando a partir daí todos os seus defeitos e virtudes. Em
 O Livro dos Espíritos, questão 385, Kardec pergunta de onde provém a mudança que se opera no caráter, a certa idade e, particularmente, na adolescência. Os espíritos que o assessoram respondem o seguinte: "É o espírito que retorna sua natureza e se mostra como ele era". 

A fase de conflitos vivenciada pelo adolescente nada mais é que o choque destas energias, quando presente e passado tentam se entender na solução de problemas internos, que definirá o comportamento predominante do futuro adulto.
 

Por outro lado, a maternidade, assim como a paternidade, são oportunidades para os espíritos  envolvidos numa realidade de convívio familiar se reconciliarem através da energia do amor, pois está na missão de ser mãe, pai ou irmão, o compromisso de resgatar a relação de confiança perdida em alguma experiência do remoto passado.
 

Portanto, o conflito da adolescência, mais significativo para uns, menos para outros, é a forma que o ser inteligente encontra de acrescentar mais ou menos qualidade no seu "curriculum vitae". A diferença de qualidade estará sempre na educação recebida dos responsáveis, que poderá, através da combinação amor-equilíbrio, alterar positivamente o padrão comportamental de seu filho, construído durante as muitas vidas do espírito reencarnado. O mesmo não ocorre quando a qualidade do amor-equilíbrio fica comprometida na relação pais-filhos. Experiência que pode manter ou alterar negativamente o modelo comportamental do indivíduo.
 

A vida para o indivíduo dotado de inteligência e livre-arbítrio, é uma soma de registros pretéritos e atuais. Registros que passam pela importância e significado da educação no processo de crescimento da pessoa. Quando este processo sofre interferência negativa dos responsáveis, a adolescência sinaliza a intensidade de sua crise, que revela em seus bastidores, uma considerável energia psíquico-espiritual em desarmonia. Situação que poderá transferir para a vida adulta uma série de transtornos ao indivíduo.
 

No contexto vital, a adolescência é uma síntese que traz consigo a energia do remoto passado, associada à energia da experiência relacional com os pais da vida atual. Este resultado é fundamental para tornar a adolescência uma experiência mais ou menos problemática, pois, como registramos anteriormente, cada indivíduo carrega o seu próprio currículo. "Fardo" que para uns é pesado e para outros, leve. Por este motivo, as experiências vitais são distintas, mesmo aquelas que tiveram o mesmo tratamento pelo processo educativo, que são os casos de irmãos diferentes em tudo, embora tivessem convivido sob a responsabilidade de pais conscienciosos e amorosos.
 

Contudo, independentemente das tendências que podem definir o rumo de uma vida, cada indivíduo traz também consigo, a "voz" da consciência nos momentos de fazer as suas escolhas pela orientação do livre-arbítrio. Esta "lacuna" do tempo, que não é pretérito nem presente, mas futuro, poderá ser fundamental na escolha de um novo caminho para a vida.
 

Embora o compromisso familiar tenha a sua importância no contexto vital, e estejamos atrelados às leis da reencarnação, cada jovem tem o poder de decidir sobre seus desígnios. Poder que poderá mudar para melhor uma história de muitas vidas do espírito imortal.
 


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Espírita e o Carnaval


Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual. 
E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. 
Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. Vejamos, por exemplo, as conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal da Capital da República:

“(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...). 
Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)”.

Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos. 
Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. 
No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. 
Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes.

Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. 
Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. 
Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (I Cor. 6,12).

Pedro Fagundes Azevedo
Fonte: Portal do Espírito

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Filhos da Luz

Estais encarnados na Terra em momento crucial da evolução humana.

Nunca, qual ocorre hoje, o choque entre as conquistas e as realizações científicas 
promoveu a cultura e a civilização, mas a vertical do amor não arrancou o ser do 
báratro no qual se debate em agonia.

Volvestes ao proscênio das lutas humanas incendiados pela fé, que 
momentaneamente bruxuleia em razão da densa treva que tudo envolve e quase 
tudo invade.

Tendes a honra de conhecer pela experiência e pela razão, a mensagem libertadora 
do amor conforme a viveram Jesus e os seus apóstolos. 

Não obstante, permaneceis irresolutos ante as atitudes a tomar, os caminhos a 
percorrer, as definições a assumir.

Não postergueis em demasia o momento da vossa plenitude, ensejando aos 
irmãos da retaguarda o pão de luz do Evangelho restaurado.

Vivei de tal forma, lúcidos e equilibrados, que a vossa existência se transforme 
em modelo para os que ainda não encontraram parâmetros a seguir, já que 
estamos distantes do Cristo, o Modelo de todos nós.

Não relacioneis queixas, nem reclamações, anotando pequenez e guardando 
ressaibos tão naturais na luta do cotidiano.

Quem se detém a recolher calhaus, permanece de mãos feridas, e quem vive 
a buscar espículos encontra-os antes de defrontar as rosas...

Filhos da Luz: convido-vos a mudardes as paisagens tristes do planeta de tantas 
belezas, para que a verdadeira moral do Cristo predomine nos corações.

Conheceis Jesus, sabeis da Sua instrução, anotastes as suas recomendações. 

Agora, falta a decisão para seguirdes acompanhados e inspirados por nós, vossos 
amigos desde há muito.

Sigamos juntos, na certeza de que alcançaremos a montanha da sublimação, longe 
da dor e das aflições, livres dos tormentos e das amarguras típicas da indecisão...

A Luz Eterna brilha.

Sois filhos da Luz!

Segui adiante, sem tergiversações, sem dubiedades, como fez o incomparável Mestre.

Joanna de Ângelis