5.5.25

Esquizofrenia: entre os olhares da ciência e do espiritismo

A esquizofrenia é um transtorno psíquico grave, contínuo e de causas múltiplas, marcado pelo afastamento da realidade.

Em termos clínicos, apresenta manifestações positivas (como delírios e alucinações) e negativas (como embotamento afetivo e apatia), além de limitações cognitivas e dificuldade na organização do pensamento.

Conforme aponta a literatura médica, “os aspectos mais marcantes da esquizofrenia são alucinações e delírios, distúrbios no pensamento e na linguagem, alterações emocionais e afetivas, déficits cognitivos e avolição”.

As alucinações auditivas (ouvir vozes) surgem em cerca de metade dos casos, enquanto os delírios (crenças falsas) aparecem em mais de 90%. O quadro geralmente se manifesta na adolescência ou no início da fase adulta, com início gradual, precedido por sintomas prodrômicos como isolamento, desânimo e descuido pessoal.

O diagnóstico é clínico, realizado por meio de entrevistas estruturadas e parâmetros internacionais.
O Manual MSD afirma que “a esquizofrenia é definida por sintomas psicóticos, como delírios, alucinações, pensamento e linguagem desorganizados e comportamentos bizarros e inadequados”. O tratamento indicado combina uso de antipsicóticos com suporte psicossocial e psicoterapia. De acordo com diretrizes médicas, “os medicamentos antipsicóticos, a reabilitação e os serviços comunitários de apoio, além da psicoterapia, são os três pilares do tratamento”.

Ações educativas e amparo familiar também são essenciais para melhorar o desempenho global do paciente. A ciência concorda que iniciar o tratamento precocemente favorece muito o prognóstico a longo prazo.
Do ponto de vista científico, acredita-se que a esquizofrenia resulte da combinação entre predisposição genética e fatores ambientais (traumas, uso de substâncias, estresse), que impactam neurotransmissores e circuitos cerebrais. Sua causa exata ainda é desconhecida, mas não decorre de “fraqueza moral” nem de influência espiritual negativa; trata-se de uma enfermidade biológica complexa que requer tratamento médico apropriado.
Para o Espiritismo, as enfermidades fazem parte das provas e expiações da existência terrena. Allan Kardec ensina que “as doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida material; são inerentes à rudeza da nossa condição carnal”.
Assim, transtornos mentais como a esquizofrenia não são vistos como meras coincidências, mas como reflexos das imperfeições físicas e morais herdadas.
Em mundos mais evoluídos espiritualmente, os corpos são mais sutis e menos sujeitos a tais doenças. Ainda assim, Kardec enfatiza que devemos buscar os recursos e tratamentos disponíveis: Deus nos oferece meios de cura, cabendo a nós utilizá-los. De forma geral, o Espiritismo valoriza a medicina: estimula o uso consciente de medicamentos e terapias, sem excluir o acompanhamento médico.
Sob essa ótica, a mediunidade é entendida como uma aptidão natural de certos espíritos encarnados para intermediar o contato entre o plano espiritual e o físico. Conforme ensina a Codificação Espírita, todos estamos sujeitos à influência dos espíritos (Livro dos Espíritos, questão 459), mas nem todos expressam mediunidade de forma ostensiva.
A mediunidade não é enfermidade: trata-se de uma habilidade inata, independente do nível moral ou educacional, podendo se manifestar em diversas formas (intuições, sonambulismo, psicografia, psicofonia etc.).
Renomados médiuns espíritas, como Divaldo Franco e Suely Schubert, explicam que essa faculdade auxilia na reforma íntima e no exercício da caridade espiritual, promovendo o crescimento moral.
Contudo, a história do Espiritismo revela que, em muitos momentos, a mediunidade foi confundida com distúrbios mentais.
Antigos centros espíritas chegaram a acreditar que médiuns “possuídos” ou com distúrbios psicológicos estariam sob obsessão.
Pesquisas recentes demonstram que a mediunidade equilibrada é distinta de quadros psicóticos.
Por exemplo, investigações da UFJF apontam que médiuns espíritas apresentam baixo índice de transtornos mentais e boa adaptação social. Em geral, vivenciam fenômenos mediúnicos desde cedo, de forma progressiva e consciente, sem prejuízos em sua vida cotidiana.
Além disso, ao contrário dos pacientes com transtornos mentais, médiuns treinados mantêm postura crítica (avaliam suas experiências), não sofrem perdas sociais ou ocupacionais, e relatam benefícios pessoais – características identificadas como diferenciais importantes por uma pesquisa científica.
Critérios úteis para distinguir mediunidade equilibrada de transtornos (pesquisa UFJF):
• Não há sofrimento psíquico acentuado no médium (a experiência traz paz ou propósito, não desespero).
• Impacto social e profissional reduzido: o médium continua estudando e trabalhando normalmente.
• Duração limitada no início: manifestações episódicas, sem prolongamentos descontrolados.
• Postura crítica: o médium questiona suas experiências, sem aceitação automática.
• Conexão com a cultura espírita: as experiências têm coerência com os valores do meio.
• Não há comorbidades mentais: ausência de diagnósticos psiquiátricos associados.
• Capacidade de controle: o médium consegue pausar ou amenizar as manifestações.
• Crescimento espiritual: as mensagens trazem ensinamentos e evolução moral.
• Comportamento altruísta: o médium demonstra desejo de ajudar e aplicar os aprendizados.
Esses parâmetros auxiliam na prevenção de erros graves: como alerta Alexander Moreira-Almeida, “infelizmente, muitas pessoas com transtornos mentais interrompem seus tratamentos por acreditarem estar apenas passando por experiências espirituais” – erro perigoso, que pode comprometer seriamente sua saúde.
Para ilustrar as dificuldades pessoais, destacam-se relatos tocantes de indivíduos com esquizofrenia.
Em estudo com pacientes crônicos, observou-se o sofrimento cotidiano. Um deles afirmou:
“[A esquizofrenia] virou minha vida de cabeça pra baixo.” (Orquídea).
Esse depoimento reflete a realidade de muitos: desmotivação, isolamento e autoestima abalada. Outra paciente relatou dificuldades nos estudos:
“Eu fazia faculdade de nutrição… peguei muitas DPs, minhas notas caíram. Numa prova… escrevi várias palavras sem sentido. Em vez de responder, falava outras coisas.” (Rosa).
Quedas no desempenho acadêmico e confusão mental são comuns nos estágios iniciais. Um outro participante relatou perda do desejo de viver:
“Não consigo mais trabalhar. Sempre fui dedicado, estudioso… agora não consigo. Fico abatido, não termino nada… antes eu tinha responsabilidade, agora não tenho mais.” (Orquídea).
Esses testemunhos mostram o impacto da esquizofrenia na rotina: falta de energia, dificuldade de concentração e profundo desânimo. Muitos enfrentam alucinações angustiantes. Uma entrevistada relatou ouvir vozes de comando ameaçadoras:
“Começam vozes dizendo: ‘se mata! Ou machuca alguém da família’… Mandam me enforcar, cortar meu pescoço… ou destruir tudo de ruim na casa… Se estou sozinha, [posso] tentar suicídio, mesmo sabendo que ninguém vê.” (Orquídea).
Tais vozes internas são intensamente perturbadoras. Já Girassol contou que, com o tempo e o tratamento, passou a perceber que suas alucinações vinham da mente:
“Eu insistia que era real. Eu via, pra mim era verdade! Com os anos e a medicação, comecei a entender. Hoje, mesmo em surto, já consigo perceber que não é real.” (Girassol).
Isso mostra que, com suporte, alguns pacientes desenvolvem lucidez. Contudo, nem todos alcançam essa compreensão; outra entrevistada, Violeta, ainda sofre com visões aterradoras, chegando a arrancar os próprios cabelos em desespero.
Por outro lado, as experiências mediúnicas genuínas tendem a ter um tom diferente. Pesquisas mostram que nas manifestações mediúnicas os espíritos transmitem mensagens organizadas, frequentemente confortadoras.

Voluntários espíritas relatam que uma mediunidade saudável permite ao médium descrever as visões com clareza, sem delírios caóticos.

Por exemplo, um guia espiritual que se comunica por meio de um médium raramente se expressa de forma confusa; sua fala costuma ser coesa e instrutiva.

Conforme artigo da UsePiracicaba, “as alucinações do paciente com esquizofrenia geralmente possuem conteúdo desconexo com a realidade e sem lógica cronológica.

Já as experiências mediúnicas são relatadas com mais serenidade, pois o médium consegue detalhar o que vê e ouve”. Em síntese, um médium treinado relata fenômenos sob controle, enquanto a pessoa em surto vive episódios confusos e traumatizantes.
Além dos relatos clínicos, há casos em que a doença motivou uma jornada espiritual. Alguns pacientes encontraram no Espiritismo um alívio: uma mulher relatou que, após ouvir mensagens religiosas persistentes, passou a frequentar um centro espírita e se reconheceu como médium. Em suas palavras:
“…me dizem que é pra eu ir à igreja que tudo passa e que é coisa da minha mente. Eles [os espíritas] curam, né! Agora eu sou espírita… eu sou médium, né…” (Violeta).
Embora esse relato tenha levado a um despertar espiritual, ele também alerta para o risco de abandonar o tratamento médico (“eles curam, né!”).

O estudo destaca que conselhos externos podem prejudicar quem tem esquizofrenia, ao desencorajá-los a seguir os cuidados adequados.
Por isso, é vital saber distinguir o amparo espiritual legítimo de orientações que coloquem o paciente em risco.
Quando alguém relata ouvir vozes ou ver espíritos, como saber se se trata de mediunidade ou de uma enfermidade?

O cuidado deve ser integral: médico e espiritual. Nos centros espíritas, observa-se com atenção o contexto das manifestações.

Alguns pontos auxiliam nessa diferenciação, conforme o estudo mencionado:
• Histórico de vida: Acredita-se que médiuns crescem com vida social comum.
Na esquizofrenia, muitas vezes ocorre um afastamento social e perda de interesse anterior (pródromos). Em geral, “esquizofrênicos iniciam o quadro com isolamento e falta de interesse por atividades.
Já os médiuns, normalmente, não apresentam tais sinais, desenvolvendo-se socialmente”.
• Reação pessoal: A mediunidade pode surpreender no início, mas o médium equilibrado não entra em pânico nem manifesta sintomas mentais adicionais.
Se, ao “ouvir vozes”, a pessoa permanece tranquila e consegue refletir, é provável que se trate de mediunidade. Já no transtorno, as vozes vêm acompanhadas de grande ansiedade.
• Conteúdo das vivências: Alucinações psiquiátricas tendem a ser confusas e sem lógica. Já a mediunidade, segundo Kardec, “consiste em comunicações claras e ordenadas” com espíritos benévolos. Estudos espíritas mostram que médiuns relatam os fenômenos com coerência, enquanto nas alucinações psicóticas o discurso é desconexo.
• Controle e reação: Médiuns experientes costumam conseguir interromper as manifestações (com passes ou repouso), sem grandes danos. Já quem passa por surtos psicóticos não consegue interromper os episódios e sofre intensamente.
• Senso crítico: A maioria dos médiuns mantém dúvidas no início (“isso é real?”) até compreender o que vivencia. Já o paciente psiquiátrico geralmente aceita de forma absoluta o delírio. O senso crítico é indicativo de mediunidade equilibrada.
• Efeitos na vida: Se a experiência espiritual promove amadurecimento, elevação moral e desejo de servir (como envolvimento em tarefas espíritas ou caritativas), é sinal de mediunidade saudável. Por outro lado, se há retraimento, incapacidade de manter estudos ou trabalho e prejuízos nas relações, é necessário apoio médico.
Vale lembrar que esses mundos podem coexistir: alguém com esquizofrenia também pode apresentar certa sensibilidade mediúnica (e vice-versa).
Por isso, a avaliação ideal exige profissionais da saúde mental com abertura às questões espirituais e dirigentes espíritas bem instruídos em psiquiatria.

A pesquisa da UFJF conclui que, diante de uma suspeita de esquizofrenia, é preciso “avaliar a condição física, psíquica e espiritual da pessoa, para melhor compreender sua situação”.

Em resumo, tratar o “ser integral”: oferecer terapia e medicação quando necessário, mas também passes, orações e orientação espiritual, desde que esses não substituam o tratamento clínico.
Independentemente das causas atribuídas, a pessoa com esquizofrenia merece amor, acolhimento e cuidado especializado. Os relatos mostram que, além dos sintomas, esses indivíduos enfrentam preconceito e exclusão.

Um dos entrevistados relatou o estigma de seu entorno: “Eu não gosto quando os vizinhos me chamam de louca…: lá vem a louca!”.
Esse preconceito – tanto interno quanto externo – causa profundo sofrimento.
Por isso, o Espiritismo destaca a importância de preservar a dignidade humana em todas as situações. Como conclui o estudo citado, é essencial ouvir e valorizar as experiências dos que convivem com a esquizofrenia.

As pesquisadoras observaram que dar voz aos pacientes já foi um ato de acolhimento:
“As falas dos entrevistados foram surpreendentes… o momento da entrevista foi de grande valor para a valorização destes indivíduos, pois tiveram chance de ver seus sofrimentos reconhecidos, escutados e respeitados, exercitando… seu direito à cidadania.”
Essa frase é um lembrete potente: muitas vezes, um ouvido atento e uma presença solidária já aliviam o peso da doença.

Cada pessoa em sofrimento carrega um universo de dores que merece compaixão.
Familiares e espíritas podem ter papel decisivo nesse acolhimento.

O estudo mostra que cada família reage de maneira diferente, mas o suporte contínuo sempre impacta positivamente: ter alguém presente faz a pessoa atravessar melhor as crises.

A religião também pode ser fonte de conforto – orar, manter a fé e sentir o amparo dos guias espirituais é reconfortante.

Entretanto, é essencial orientar com sabedoria: desencorajar promessas de cura imediata e lembrar sempre da importância de manter os medicamentos quando prescritos.
Por fim, todos os entrevistados (e nós leitores) devemos recordar que, por trás de um diagnóstico, existe um espírito imortal enfrentando uma difícil provação.

Nosso papel, espiritualmente, é orar por ele, suavizar seus fardos e garantir que receba cuidados humanos e dignos.

Essa visão é também a base da enfermagem psiquiátrica: “em qualquer área de atuação, haverá sempre a possibilidade de acolher um portador de transtorno mental com dignidade e respeito à sua cidadania”.

Em resumo, diante da esquizofrenia – sob o olhar da ciência ou do Espiritismo – nosso compromisso como irmãos de jornada é praticar a empatia, oferecer cuidado integral e sem julgamentos.

Assim, podemos transformar dor em esperança e ajudar o enfermo a reencontrar seu valor e direção no plano espiritual.
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20.3.25

AS ENERGIAS DE UMA CASA

“ Uma casa suja e desarrumada não é um lugar feliz para se viver, ela tem energia negativa e as pessoas que moram neste ambiente serão afetadas.
A desordem atrapalha e estagna, tornando muito difícil continuar em nossos caminhos.
O estresse de procurar as coisas causa ansiedade, depressão e confusão, daí a importância de jogar fora ou doar o que não precisamos mais para dar um novo visual à casa.

A tua casa é o reflexo da tua vida e isso implica tudo :
- Físico, espiritual, sentimental, laboral, social e familiar.
Lembre-se sempre que há um lugar para tudo e tudo deve estar no seu lugar, isso ajuda a estar em harmonia e resulta em um melhor fluxo de energia.
Você deve limpar a casa e se livrar ou reformar tudo o que não nos faz sentir bem, para dar lugar ao novo.
Não devemos acumular coisas, tirar de casa tudo que não contribui com nada, tudo que não funciona ou que você não gosta mais.
Ao se livrar de coisas que não contribuem com nada de positivo, a casa perde negatividade, ganha espaço e fica muito mais fácil de limpar, o que é algo importante.
Devemos nos cercar de coisas que gostamos, que nos trazem boas lembranças, que nos motivam.
Sua casa é você, assim como sua casa, você é.
A nossa casa é um reflexo de nós próprios, diz-nos como estamos naquele momento, se estamos estagnados, rodeados de tantas coisas que nada contribuem e que nos impedem de ver ou de ter tempo para as mais importantes, tanto perde-se tempo procurando coisas, ordenando ou tirando o pó.
Vamos simplificar nossa vida e manter o que realmente vale a pena.
Iluminar sua vida faz você se sentir mais liberado.
Tomar decisões faz com que você se sinta mais confiante e responsável.
Dar coisas faz você se sentir generoso e, ao ordenar seu espaço, você se sente mais organizado e eficaz. É uma forma de libertar espaço não só físico, mas também mental, deixando espaço para que entrem coisas novas, isso não significa atirar coisas que nos façam lembrar quem somos, que também é importante ter, as memórias são a raiz de quem nós somos, mas aquilo que acumulamos que não nos dá nada, tira-o de tua casa e de tua vida.
Uma vez purificado tudo o que já não necessitamos, deve-se seguir a rotina de ordem e limpeza para manter um ambiente agradável em nossa casa com hábitos como:
- Faça sua cama, sem dúvida o quarto terá uma aparência mais ordenada.
- Lavar louça sempre que surja, para evitar que se acumulem.
- Retire o lixo diariamente, para evitar maus cheiros.
- Coloque as coisas no lugar após o uso.
- Faça a limpeza de rotina diária.
Um ambiente organizado, limpo e organizado transmite alegria, paz equilíbrio.“
Joanna De Ângelis.
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15.2.25

A CULPA NÃO É SÓ " DELES " ! Antes de lançares sobre os desencarnados

Antes de lançares sobre os desencarnados a culpa pelos males e aflições que, tantas vezes, padeces na existência carnal, medita na ação dos obsessores terríveis que, em ti mesmo, acalentas, sequer cogitando de sua perniciosa influência.

Tais entidades espirituais, embora sejam tão invisíveis quanto às outras que afirmas te rondarem os passos, costumam ser mais presentes em tua existência que os pobres desencarnados que, indebitamente, rotulas de perturbadores, quando, na maioria das vezes, não passam de criaturas necessitadas de tuas preces.

De maneira sucinta, listaremos abaixo tais agentes das trevas que, habitualmente, se fazem mais presentes em teu dia a dia, sem que tomes qualquer providência para deles te libertar.

ÓDIO – sob a sua ação funesta és capaz de tomar atitudes altamente comprometedoras de tua paz e felicidade.
INVEJA – a sua força pode ser tão avassaladora sobre ti que, debaixo de sua sugestão hipnótica, corres o risco de deixar de viver a tua própria vida para viver a vida dos outros.
CIÚME – no campo do relacionamento humano, já se perdeu a conta do número de vítimas feitas por esse espírito que tem o estranho poder de anular o discernimento de quem por ele é possuído.
EGOÍSMO – exige exclusividade e, igualmente, não se sabe quantos por ele vivem em regime de completa subjugação moral, a ponto de anular quase todas as possibilidades de crescimento espiritual da criatura a que se enlaça.
DESÂNIMO – atuando com sutileza, suscita infindáveis questionamentos a respeito do que vale ou deixa de valer a pena, em matéria de esforço, e, não raro, se transfigura em depressão e descrença.
REVOLTA – a dor que esta entidade costuma provocar na alma em que se aloja é tão grande, que, infelizmente, só poderá ser desalojada com o auxílio de uma dor maior ainda.
OCIOSIDADE – aparentemente inofensivo, porém, autêntico lobo em pele de ovelha, este obsessor é o que mais bem sabe se disfarçar e, assim, enganar aqueles que se comprazem em sua companhia.
AMBIÇÃO – dos agentes das trevas, este, talvez, seja o mais inconsequente de todos, porque, em verdade, enquanto não leva a sua vítima para o túmulo não lhe concede trégua.
Paz

Fonte:

Celio Murilo

13.2.25

FINALIDADE DO SEXO NA VISÃO ESPÍRITA

                                                                                                                                                                

SEXO É PECAMINOSO?

Sexo, como disse Emmanuel, "é um atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle." Então, pecaminoso é a maneira que fazem uso do sexo, seja por um hetero ou um homo.

QUAL A FINALIDADE DO SEXO?

O sexo foi feito para a vida, para dar oportunidade para Espíritos encarnarem para ressarcir débitos ou para realizar provas, e não a vida foi feita para o sexo, como estão dando a entender hoje. Observemos que, quando nosso corpo envelhece e não pode mais reproduzir, a mulher não lubrifica mais como na mocidade e o homem tem dificuldade de ereção. O sexo é troca de energia, seja feito com intenção de ter ou não filho. Mas que seja feito com respeito, sem promiscuidade, sem troca constante de parceiro(a), seja homo ou hetero.

O SEXO DEVE SER LIVRE?

O sexo sempre foi livre e deve ser livre. Portanto, não devemos concordar com a promiscuidade e a vulgaridade com que ele é exercido, mas com a liberdade com responsabilidade, mediante a consciência da sua finalidade. Hoje a mente das pessoas está no sexo; é a cabeça sexual. O estômago, quando se come demais, tem indigestão. Qualquer órgão de que se abusa, sofre o efeito imediato. O problema do sexo é a mente. Criou-se o mito que a vida foi feita para o sexo, e não o sexo para a vida. Depois da revolução sexual dos anos 60, o sexo saiu do aparelho genésico e foi para a cabeça. Só se pensa, fala, respira sexo. (Divaldo Franco)

SEXO É AMOR?

Não, sexo é um fenômeno biológico de atração magnética, porque os animais o praticam e não se amam. O amor é um sentimento, o sexo é um veículo de sensações. Quando irrigado pelas superiores emoções do amor, ele ilumina a alma e, sem o tempero santificante desta emoção, ele atormenta o Ser.
SE A FINALIDADE DO SEXO É DAR OPORTUNIDADE PARA ESPÍRITOS REENCARNAREM, POR QUE INVENTARAM O ANTICONCEPCIONAL?

O anticonceptivo existe para controlar a quantidade de filhos que um casal quer ou pode ter (financeiramente falando). Ele não foi inventado para as pessoas fazerem uso do sexo de maneira abusiva, promíscua e sem responsabilidade.
Diz Emmanuel no livro "Vida e Sexo": "Em torno do sexo, será justo resumirmos as normas seguintes:
- Não proibição, mas educação.
- Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
- Não indisciplina, mas controle.
- Não impulso livre, mas responsabilidade.
Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um."
Jovens e idosos (já que aumentou o número de casos de AIDS na terceira idade), tomem cuidado com a indústria do sexo. A grande mídia estimula as sensações mais primitivas para poder vender prazer. As consequências estão aí: doenças sexualmente transmissíveis acabando com a saúde e a vida, gravidez indesejada, relacionamentos infelizes por confundirem sexo com amor e pela facilidade de troca de parceiro, etc.
Quando as mulheres não facilitarem tanto, os homens as respeitarão mais. Porque, o que eles querem, não estará fácil, daí terão que conquistar através de: carinho, presentes, respeito, agrados e tudo o que as mulheres sempre sonharam conquistar.
Joanna de Angelis disse que as mulheres lutaram e ainda lutam para conquistar seus direitos. Mas muitas delas tomaram um rumo equivocado porque quiseram se igualar ao homem no que ele mais erra há séculos: sexo desregrado e vícios. Pensemos nisso!
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1.2.25

MILHARES DE IRMÃOS, ESTÃO NA "FILA" DA REENCARNAÇÃO

Estão implorando que uma família de boa vontade, abra-lhes a porta do berço, afim de aproveitar a última oportunidade, antes da promoção do Planeta Terra, da condição de "Provas e Expiações" para a de "Regeneração".

Neste período de transição planetária, isto é, a grande tribulação em que vivemos, a Fila da Reencarnação está enorme, bilhões de Espíritos disputam vaga por um corpo físico.

Algumas religiões falam no fim do mundo, no final dos tempos. 

A doutrina espírita explica, que estamos vivendo um período de transição, onde a Terra deixará de ser um mundo de Provas e Expiações, para ser um mundo de Regeneração.

Em uma reunião, um caso de "Um Irmão desencarnado, depois de bater em muitas portas, não conseguindo êxito, manifestou-se pedindo desesperadamente ajuda, fato que tocou o coração de uma Irmã, presente nos Trabalhos, que se prontificou recebê-lo como Filho. 

O fato tornou-se realidade, Ele Reencarnou na Casa dela e hoje está com mais ou menos 12 anos.

No plano espiritual, a fila para reencarnar está enorme. 

A estimativa é de que haja em torno de 30 bilhões de espíritos na Terra, entre encarnados e desencarnados. 

Há espíritos que não reencarnam há séculos, e precisam reencarnar, se quiserem permanecer no planeta. Os que não se adequarem às novas diretrizes serão deportados.

Reflita:

Os avós paternos e maternos do seu pai, e os avós paternos e maternos da sua mãe, mais os pais do seu pai e os pais da sua mãe, mais seu pai e sua mãe, neste contexto, temos 14 espíritos.

Se os avós de seus pais (os seus bisavós) dependerem de você para nascer, são 8 espíritos disputando uma vaga.

Viu, como isso vai longe?

Um outro tipo de vida nos espera, com mais responsabilidades, com participação direta sobre os destinos daqueles que nos são caros e que ficaram para trás.

Ao longo dos séculos e milênios, vamos formando afeições e vínculos de toda espécie com muitos espíritos. 

Formamos grandes grupos, sobre os quais exercemos influência e pelos quais somos influenciados. Uns progrediram mais, outros menos, alguns estacionaram há tempo.

Não conseguiremos usufruir de uma condição melhor, sabendo que seres de quem gostamos estão afastados de nós por tempo indeterminado.

Também não deve ser agradável, constatar que espíritos com quem não simpatizamos estão numa situação muito difícil graças, em parte, aos erros que cometemos em relação a eles no passado.

Que vamos demorar para reencarnar é praticamente certo. 

Por mais que isso pareça apocalíptico, é hora de abandonarmos questões vãs, mágoas, recalques, ódio, sentimento de vingança, ambição desmedida, desejo exacerbado. 

Tudo o que nos ligue à animalidade, é sempre prejudicial, mas num período como o que vivemos não é só prejudicial, é decisivo.

Nosso maior esforço será em relação ao nosso próximo. 

Todos nós conhecemos pessoas que não são exatamente elevadas, mas pelas quais temos algum sentimento que fará com que nos responsabilizemos por elas.

Não temos mais tempo para brincadeiras. 

Não podemos mais, nos dar ao luxo de nutrir mágoas irrisórias. 

Se realmente levarmos alguns séculos para reencarnar novamente, encontraremos este planeta transformado.

Serão outros valores, outros padrões de pensamentos e comportamentos, para com o próximo.

Sigam Prece Espírita

8.1.25

O tempo para aproveitar a vida

 A VIDA É MAIS DO QUE DESLOCAR MATÉRIA DE UM LADO PARA OUTRO...

“Você já não tem muitos anos para viver, e, além disso, não poderá levar nada quando for embora; por isso procure viver sem sacrificar seu bem-estar.”

“Gaste o dinheiro que precisa ser gasto, aproveite o que precisa ser aproveitado e doe o que for possível."

“Não se preocupe com o que acontecerá quando você for embora, porque quando você se tornar pó, não perceberá se foi elogiado ou criticado, se foi visitado ou esquecido no cemitério.“

“O tempo para aproveitar a vida é este exato momento, e os bens que você tão dificilmente obteve devem ser desfrutados agora.“

“Não se preocupe muito com seus filhos, pois eles terão seus próprios destinos e encontrarão seus próprios caminhos.“

“Cuide, especialmente dos seus netos, ame-os, mime-os, e tente desfrutá-los enquanto poder.”

“Acorde diariamente para desfrutar de mais um dia de vida sem brigas nem rancor.”

“Não espere muito dos seus filhos.”

“Os filhos, embora se preocupem com os pais, também estarão continuamente ocupados com seu trabalho, seus compromissos e com suas próprias vidas.“

“Saiba que muitos filhos que não se importam verdadeiramente com seus pais, irão lutar pelos bens materiais mesmo enquanto seus pais ainda estiverem vivos, e desejarão que eles logo deixem esta vida para poder herdar suas propriedades e riquezas."

“Se você já tem 65 anos ou mais, não trabalhe em excesso trocando sua saúde pela busca da riqueza, pois estará cavando sua sepultura precocemente.“

“De cada mil hectares de arroz semeado, você só pode consumir 1/2 xícara diária; de mil mansões, você só precisa de um espaço de 8 metros quadrados para descansar à noite; então, se você tem comida e algum dinheiro para suas necessidades, não precisará de mais nada.”

“Tente viver com alegria, pois você só tem uma vida."

“Não se compare com os outros medindo fama, dinheiro ou status social, nem se ufanando por ver os filhos daqueles que são mais bem sucedidos que você; ao invés disso, desafie seus filhos a alcançar a própria felicidade, saúde e alegria de viver com qualidade.“

“Aceite as coisas que você não pode mudar, pois ao se importar demasiadamente, você pode comprometer sua saúde.”

“Crie seu próprio bem-estar e encontre sua própria felicidade, fazendo coisas que te divertem e que te alegrem diariamente.”

“Um dia vivido sem alegria, é um dia perdido.”

“Tendo bom ânimo, a doença se curará; mas tendo um espírito alegre, a doença se curará mais rápido, ou nunca se aproximará de você.”

“Com bom caráter, exercício adequado, alimentos saudáveis e um consumo razoável de vitaminas e minerais, você viverá uma vida saudável e agradável.“

“Mas, acima de tudo, aprenda a apreciar a bondade em tudo, tanto na sua família quanto nos seus amigos, pois eles farão você se sentir jovem, revivendo os bons momentos, e as passagens interessantes da sua vida.”

“Dizem que na vida quem perde o telhado ganha as estrelas e assim é."

“Ao longo da vida, o tempo e as oportunidades são como a água de um rio, que você nunca poderá tocá-la duas vezes, porque a cada novo instante, tudo já passou e nunca mais irá acontecer novamente.”

“Aproveite cada minuto da sua vida e não rejeite as oportunidades de conhecer o mundo e desfrutar das coisas boas da vida, pois elas podem nunca mais serem apresentadas à você.”

“Nunca repare na aparência, porque ela muda continuamente com o passar do tempo.”

“Não busque a pessoa perfeita porque ela não existe."

“Se desejar encontrar alguém, procure achar alguém que te valorize como pessoa; e, se não a encontrar, desfrute da sua solidão que é muito melhor do que conviver com uma má companhia.”

“Tente aproveitar sua vida que é muito curta, desfrutando da família e dos amigos, pois você sairá mais cedo ou mais tarde deste mundo, e ninguém lhe agradecerá.”

“Que a saúde e o bem-estar estejam sempre com você.“