21.8.13

A Mulher e o Lar

Apresentação da Palestrante:

Meu nome é Vânia de Sá Earp, sou espírita e trabalho no grupo Rita de Cássia de Estudos Espíritas no Leblon.

Considerações Iniciais da Palestrante:

O lar pode ser definido como a menor célula da sociedade e a mulher tem sido tradicionalmente o núcleo desta célula, mas hoje ela anseia pela igualdade dentro da família.

A família foi definida pela ONU como a menor democracia no coração da sociedade, mas essa democracia esta longe de ter como princípios a liberdade, igualdade e fraternidade.

Estamos a procura de novos paradigmas e a Doutrina Espírita vem ao nosso encontro nos trazendo os ensinamentos dos Espíritos de luz dando-nos a conhecer as Leis da natureza e abrindo a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e fraternidade.

1 - Qual a relação espiritual entre a mulher e o lar?

A mulher é um espírito que reencarnou com a roupagem corporal de mulher, e no lar irá exercer uma de suas mais nobres funções que é a maternidade. Através dela e de seu companheiro este lar receberá espíritos que reencarnarão para progredirem através da convivência do amor.

Duas perguntas correlatas: 2 - Quando a mulher trabalha fora, como fica o seu compromisso diante da maternidade, ou seja, a quem confiar a incumbência da educação maternal? [03] - Quando a mulher fica muito tempo fora do lar, por trabalho, estaria ela abrindo mão de um lar, compromisso este assumido ainda na erraticidade?

Como bem disse o professor Deolindo Amorim no seu livro "A Doutrina Espírita e os Direitos da Mulher": 
"Nos dias presentes, pretender que a mulher seja exclusivamente dona de casa seria um despropósito."

A mulher, através da história da humanidade, foi conquistando a sua igualdade perante o homem, e hoje pode desenvolver não apenas a função maternal, como também deve desenvolver o seu intelecto através de uma atividade profissional.

Diz "O Evangelho Segundo o Espiritismo" no Cap. 22 que Deus quis que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, afim de que a afeição mútuas dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois e não um somente a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.

4 - Quais as conseqüências espirituais para a mulher que abandona seu lar, deixando sozinhos marido e filhos?

Culturalmente acreditamos que o espírito que reencarna como mulher é um Espírito superior pronto para renúncias e sacrifícios. Esta não é a realidade. Muitos espíritos ainda bastante comprometidos reencarnam em roupagem feminina para poderem progredir, mas ao invés disso se comprometem ainda mais.

5 - Como a mãe que precisa confiar a tarefa de educação dos filhos a terceiros (mesmo que seja à avó da criança) deve agir quando a criança mostra-se mais afeiçoada à pessoa que passa o dia inteiro com ela?


Não devemos ter medo da influência que temos na vida de nossos filhos. Se temos a consciência tranquila que estamos fazendo o melhor para todos devemos aceitar esta afeição como natural, pois a convivência no momento está sendo maior com a avó, mas os laços do amor dependem muito da qualidade desta convivência mãe e filho. Se for bem conduzido, o amor prevalecerá e a criança ampliará o triângulo familiar (Pai, Mãe e Filho), aprendendo também a amar outras pessoas.

6 - Em relação à pergunta anterior, como colaborar para que a mãe e o pai não se sintam inseguros em relação ao amor do filho para com eles?

A insegurança muita das vezes é devida ao nosso sentimento de culpa: "Será que estamos fazendo o melhor?"
O casal precisa dialogar para concluir o que seria melhor para os filhos, para eles, para família enfim, estando firmes nas suas convicções e, diante da impossibilidade de parar de trabalhar, devem acalmar seus corações na certeza que estão fazendo o melhor possível, pois há uma diferença entre o ideal e o possível. 


7 - Como deve se comportar a mulher que percebe que seu marido, depois de alguns anos de convívio, já não demonstra nutrir o mesmo amor do início do relacionamento? Como resgatar um sentimento de amor para manter o equilíbrio no lar?
Esperamos de uma relação de anos o arrebatamento do início do namoro e, se tal não acontece, achamos que já não a mais amor na relação. Portanto, vamos tentar construir essa relação diariamente, no respeito mútuo, dividindo as responsabilidades do lar.

8 - Quando o casal não se entende, é melhor a separação, ou continuarem juntos pelos filhos?

Novamente o ideal e o que nos recomenda o Evangelho é que o casal esteja unido pelos laços do amor. 

A relação sem amor é uma relação difícil no dia-a-dia.

Quando um casal não se entende, talvez queira dizer que cada um pensa de uma maneira diferente, vemos isso sempre como um problema, mas, na verdade, duas cabeças pensam melhor do que uma e é preciso chegar a um denominador comum no eterno exercício da tolerância, se isso for impossível. 

Só o casal pode usar seu livre arbítrio e decidir por uma separação.

9 - A mulher é a maior responsável pelo equilíbrio e a harmonia no lar ou isso fica por conta de uma visão antiga acerca da vida em família?

Isso nos parece realmente um velho estereótipo. Em "O Livro do Espíritos", pergunta 890, os espíritos nos dizem que: "O amor materno é um sentimento instintivo e uma virtude". "Quando nasce na mulher o sentimento de abnegação e devotamento em relação aos filhos, essa energia psíquica inicialmente instintiva atinge o grau de virtude." Esta é a opinião de Dalva Silva Souza que escreveu o livro "Os Caminhos do Amor".

10 - Como devemos agir diante de um filho errante que, por mais que se esforce, sempre cai no mesmo erro? Por que a mãe quase sempre é responsável pelos erros dos filhos?

Os pais sempre se acham responsáveis pelos erros dos filhos, mas, se eles têm a consciência tranquila de que tudo fizeram para transformar os Espíritos que reencarnaram através deles em homens de bem, cumpriram a sua missão. Muitas das vezes temos filhos ingratos, outras mais sofremos a conseqüência de não termos podado a árvore no tempo certo, só a nossa consciência poderá nos dizer.


11 - Se o pai e a mãe se dão bem, mas vivem fisicamente em locais distantes, se encontrando alguns dias por mês, como fazer para constituir o "lar" diante da criança? 
Manter esta situação é condenável espiritualmente, uma vez que "lar" é um conceito de unicidade?

Se os pais se dão bem, podemos dizer que se amam, que se respeitam, que amam e respeitam seus filhos?

O lar não é um espaço físico. Isso se chama casa. O lar é o espaço afetivo.

12 - E quando a mulher decide casar mais cedo?

A idade cronológica nem sempre tem a ver com a idade mental. Se a mulher é ainda jovem e decide se casar mais cedo, se estiver fazendo isso com maturidade, não há o que temer.

13 - Como lidar com as influências que a criança sofre por todos os lados (principalmente através da televisão), se a mãe nem sempre pode estar o tempo todo ao lado do filho?


Não podemos criar nossos filhos numa redoma e isso não seria nada saudável para eles. 
O melhor é que possamos desenvolver em nossos filhos o espírito crítico e, desde cedo, a criança estará apta a fazer esse exercício junto com os pais.

Mas limites são necessários e devem ser respeitados, que se explique as crianças da inconveniência de verem determinados programas e fazer junto com eles a crítica até dos desenhos animados que pareçam mais inocentes.

14 - Quando a mulher é espírita e o marido, não, o que deve ter prioridade: as tarefas na casa espírita ou a permanência por mais tempo no lar (quando o marido não compreende o fato da mulher ser espírita)?

Devemos procurar o tão famoso equilíbrio nas nossas vidas. As tarefas na casa Espírita certamente nos dão uma enorme satisfação, mas não será um preço muito alto a constante reclamação do companheiro?

15 - E quanto ao encaminhamento dos filhos na religião? 
Há pessoas que dizem que isso somente deve ser decidido quando a criança se tornar adulta. 
Gostaria que comentasse sobre a responsabilidade da mãe sobre tal aspecto.

A responsabilidade, como bem frisa o Evangelho, é dos dois, Pai e Mãe. 

Será que esperamos que nossos filhos tenham cáries nos dentes para depois levá-los ao dentista? 
Perguntamos a alguém se devemos matriculá-los no colégio? 
Valorizamos muito a educação formal e negligenciamos a educação espiritual.

A missão dos pais não é transformar seus filhos em médicos, engenheiros ou dentistas, mas em homens de bem. 

Considerações Finais da Palestrante:

Jesus engrandeceu a mulher quando aqui esteve conosco em nosso planeta. Muitos anos se passaram e ainda hoje a mulher não é dignificada no seu papel. O Espiritismo é o Cristianismo redivivo e, como tal, irá resgatar o que Jesus nos ensinou, a mulher está mulher, mas é um espírito reencarnado. Amanhã poderá reencarnar como homem.

Portanto, homens e mulheres devem se complementar em suas funções e lutarem para a igualdade e a fraternidade reinarem em seus lares e no mundo. Dia virá que nos amaremos como irmãos, independente de sexo, raça ou credo. Trabalhemos por este mundo melhor.


Palestra Virtual
Promovida pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br/
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br/
em conjunto com a Escola Espírita Cristã Maria de Nazaré e
Grupo Rita de Cássia de Estudos Espíritas
e-mail: eecmnrio@unisys.com.br

Palestrante: Vânia de Sá Earp
Rio de Janeiro
06/10/2000
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Pensamentos de André Luiz

30.7.13

Drogas, melhor nem experimentar

O álcool é o problema número um de drogas entre jovens e é a porta de entrada para outras drogas como a cocaína e o crack. Porém, ninguém se torna alcoólatra de um dia para outro, mas inicia experimentando. O vício vai se impondo aos poucos, como uma necessidade que deve ser regularmente satisfeita, até que a pessoa se torne completamente dependente. Segundo os especialistas, alguém que não consegue passar uma semana sem tomar bebida alcoólica é considerado alcoólatra.

Entre os efeitos do uso do álcool estão os desajustes no lar, desemprego, acidentes de trânsito, perda da memória, lesões cerebrais, doenças cardíacas, câncer, problemas no fígado, pâncreas, alienação mental, impotência sexual.

O álcool também atinge o corpo espiritual, liberando toxinas que impregnam o perispírito (corpo intermediário entre o Espírito e o corpo físico) e fazem com que a dependência prossiga depois do desencarne. O perispírito imprime as consequências dessas lesões nas futuras organizações fisiológicas que terão predisposição ao alcoolismo.

O dependente de álcool e de outras drogas se transforma em instrumento dos Espíritos inferiores e/ou viciados que saciam seus desejos através do encarnado, e incentivam (através de sugestões mentais) que ele continue a se drogar, para que o desencarnado possa continuar usufruindo dos fluidos também. Essa influência se dá pela sintonia e, muitas vezes, acontece porque o desencarnado quer se vingar do encarnado, e as drogas são um poderoso meio de comprometimento/destruição de uma encarnação.

Quem se droga comete suicídio indireto, devido ao mau uso que faz do seu corpo físico. E responderá, depois de desencarnado, pelo seu uso durante a existência corpórea. Quem desencarna viciado, continua necessitado no Mundo Espiritual, 
obsediando encarnados para 
sustentar o vício. Isso ocorre até que o Espírito se dê conta das suas atitudes equivocadas, arrependa-se e decida resgatar seus erros através de uma nova e difícil encarnação no corpo físico.

O combate ao uso do álcool e de outras drogas deve iniciar em casa, com diálogo, esclarecimento acerca dos malefícios e, principalmente pelo exemplo que os pais e responsáveis oferecem às crianças e jovens. É preciso atentar para o que se diz, pois é uma mensagem contraditória proibir um filho de beber, se o pai e/ou a mãe bebem “socialmente”, “apenas para relaxar” ou oferecem bebidas alcoólicas às visitas.

Nas conversas com crianças e jovens a respeito de drogas, talvez o mais importante seja fazê-los perceber que a melhor atitude é não experimentá-las, pois é importante manter-se longe de experiências que podem ter consequências desastrosas. E diante da insistência para que experimentem ou usem substâncias que levam à dependência química e psíquica, auxiliá-los, com informações que ofereçam a certeza de que as drogas fazem mal ao corpo e ao Espírito.

A Doutrina Espírita contribui para que os jovens encontrem um sentido existencial, longe das drogas, esclarecendo o que somos, de onde viemos, porque aqui nos encontramos, porque sofremos e para onde vamos. Na Casa Espírita, o passe auxilia no reequilíbrio das emoções, na desintoxicação, na restauração do perispírito; a água magnetizada contribui para saúde integral; a desobsessão promove a interrupção entre o intercâmbio mental entre obsediado e obsessores; a oração auxilia a haurir forças, inspiração e confiança em si mesmo e em Deus; e os ensinamentos da Doutrina Espírita renovam as possibilidades de crescimento íntimo e novo ânimo.


Fonte: Grupo Espírita Seara do Mestre



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Pensamentos de André Luiz

16.7.13

- Não grite.

Não permita que o seu modo de falar se transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação, lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar a poeira de caminhos já superados, complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências com os fracos ou doentes, porque isso viria fazê-los mais 

doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade, não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto controlável para as nossas manifestações.


- Fuja a comparações, a fim de que seu verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a ideia negativa nos alcance a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento 

pode ser substituído, de imediato, no silêncio do espírito, mas a palavra solta é sempre um 
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho, exemplificando, mas conversando também.


André Luiz - Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Fonte: 
Gotinhas de Otimismo.


11.6.13

Síndrome de Down na Visão Espírita


Todo efeito tem uma causa. Logo, deduzimos haver uma causa para que esses espíritos vivam tal experiência, causa justa, levando-se em consideração a infinita bondade e justiça de Deus.
Todos os obstáculos que não resultem de ações na vida atual procedem de atitudes nas reencarnações passadas.
A Providência Divina permite que determinados espíritos reencarnem ne
sta condição, para aprenderem uma grande lição através do constrangimento a que ficam sujeitos, totalmente impossibilitados de se manifestarem normalmente.

Os amigos espirituais alertam: a imensa maioria dos casos de crianças portadoras de deficiência física e/ou mental são aqueles que se voltaram contra si mesmos, buscando o fim de dificuldades, na porta ilusória do suicídio. 
Ou então, são indivíduos que em encarnação passada abusaram da inteligência, de seu saber, para o mal, para enganar os outros, explorando-lhes a ignorância ou a boa-fé, inventores de engenhos de morte ou os que estragaram seus corpos carnais cultivando o vício.

O remorso, aliado aos prejuízos causados pelo ato infeliz, faz que o espírito não disponha de condições nem de méritos para reencarnar num corpo físico isento de quaisquer lesões. Sabemos que o perispírito é um arquivo minucioso e implacável de nossos menores atos bons e maus. Os excepcionais, quando reencarnam, trazem gravados em seus cérebros espirituais o mal que maquinaram contra seu próximo e, pela lei da causa e do efeito, contra si mesmos. 
Porque, todo mal que praticarmos contra o próximo, somos nós os primeiros lesados. 

Pois bem, para tirarem essa crosta maléfica que o perispírito deles guardam, só há um meio: "reencarnarem". 
E o corpo de carne funciona então como um filtro através do qual se escoará aquele lodo moral que ali se formou; esse lodo só deixará a inteligência do excepcional funcionar normalmente depois de se ter escoado por completo, ou seja, limpado o perispírito porque, enquanto houver um resquício desse lodo moral ali depositado, a inteligência não funcionará direito embaraçada por ele.

"QUAL A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA DÍVIDA?" 

Os pais, como em qualquer ambiente doméstico, trazem vínculos profundos com seus filhos, carregando uma parte dos motivos que ocasionaram a queda desses espíritos, e, como tal, devem lutar e sofrer com eles. 
Por outro lado, podem ser espíritos com grande capacidade de amar que voltaram a Terra, para amparar essas criaturas em tão difícil experiência reparatória.


"QUAL A PERCEPÇÃO DA CRIANÇA EXCEPCIONAL? 

Não pensemos que a existência como excepcional seja perdida em termos de aprendizado. O espírito sofre não poder manifestar-se, contudo mantém todas as suas faculdades e gradativamente aprenderá a não utilizá-las mal. 
Crianças excepcionais significam, muitas vezes, o retorno de grandes intelectuais, gênios que caíram no orgulho e no abuso. 
Os mentores da vida maior elucidaram a Kardec: "A superioridade moral nem sempre guarda proporção com a superioridade intelectual". 
Sobretudo, quando fora do corpo, tem - de acordo com o grau evolutivo de cada um - percepção da situação e da prova a que estão submetidos. 
Chico Xavier elucida como se sentem e como são tratadas: "Sentem e ouvem, registram e sabem de que modo são tratadas; elas são profundamente lúcidas na intimidade do próprio ser".

E QUANDO HÁ REJEIÇÃO DOS PAIS? 

Infelizmente, existem pessoas que se julgam despreparadas para superarem determinados testes, passando a agir de maneira irresponsável, fugindo às próprias obrigações para com os mecanismos da lei de causa e efeito. 
Semelhante fuga ocasiona o agravamento do problema, comprometendo toda a programação reencarnatória, adiando, não raro, para muito longe, a reparação e a retomada do crescimento espiritual. 
Quando Deus nos confiar semelhante tarefa, utilizemos o recurso incondicional do Evangelho, a nos preparar e auxiliar em quaisquer testes, superando, desde os menores obstáculos, até as montanhas das grandes provas. Não fujamos dos testes que nos apresentam. 
Pais espíritas, toda prova no lar é bafejo da confiança que desce dos "Céus", gravando em nossos corações - à custa de lutas e alegrias, sofrimentos e satisfação - a legenda divina do amor e da justiça, da bondade e da misericórdia, que, proferida pelo meigo Rabi da Galiléia, ainda ecoa na acústica de nossas almas: 
"Todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes".


Compilação de Rudymara


Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 

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9.6.13

Com que objetivo reencarnamos?


No livro "Vida Antes da Vida", a Dra. Helen Wambach, psicóloga norte-americana, reporta-se à experiência de regressão de memória que fez com centenas de voluntários, levando-os ao limiar da presente existência.


Dentre variadas perguntas apresentadas, uma foi fundamental: 
"Com que objetivo você reencarnou?"

25% reencarnaram para desenvolver experiências de aprendizado sobre si mesmos e sobre a vida.

18% reencarnaram para se harmonizar com seus familiares.

18% reencarnaram para cultivar os valores do amor, aprendendo a se doar em favor dos semelhantes.

27% reencarnaram para crescer espiritualmente vinculando-se à orientação das pessoas.

Os restantes 12% tinham objetivos variados:


- Reencarnei para vencer o medo . . .

- Reencarnei para livrar-me do materialismo . . .

- Reencarnei para cultivar a humildade . . .

- Reencarnei para exercitar uma liderança construtiva . . .

- Reencarnei para treinar o contato com os irmãos do espaço . . .

Diz a psicóloga: “Em síntese, as razões para as pessoas escolherem esta vida na Terra não 

foram especificamente, com vistas ao desenvolvimento de seus talentos. Ao invés disso, os 
objetivos consistiam em aprender a se relacionarem com outros e a amarem sem exigências 
ou possessividade.”

Outro aspecto muito interessante:

Quase todos traziam uma orientação básica para que pudessem cumprir sua programação - 

fazer ao semelhante o bem que gostariam de receber dele.

A regra áurea de Jesus surge como a suprema orientação do Espírito ao reencarnar.


Assim como as pessoas pesquisadas por Helen Wambach, muitos de nós reencarnamos com propósitos edificantes, relacionados com nosso progresso, o combate aos vícios e às paixões, o domínio sobre nós mesmos, a prática do Bem, o empenho de renovação.

Uma perguntinha: “Estamos cumprindo essa programação?”

E mais: “Não serão nossas angústias e inquietações, desajustes e perturbações, dores e enfermidades, a mera conseqüência do descompasso entre o que planejamos e o que fazemos?”

Um bom assunto para conversar com nossos botões . . .



Richard Simonetti 


GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

Pensamentos de André Luiz



4.6.13

Mediunidade é Missão?


Missionário é o espírito que, sem nada dever à humanidade terrena nem ter mais nada a aprender neste mundo, aceita nascer na Terra com um encargo, uma tarefa em especial, para ajudar o progresso dos que aqui vivem.

Neste sentido, poucos serão os verdadeiros missionários na Terra, que é um planeta de espíritos ainda sujeitos a provas e expiações.

Mas qualquer pessoa que recebe um encargo, uma tarefa para realizar, pode dizer que está "incumbido de uma missão".

Neste sentido, todo médium, mesmo sendo uma criatura imperfeita, tem sua missão, isto é, um trabalho a fazer, um papel a desempenhar: o de intermediário entre o plano invisível e o material, colocando a verdade espiritual ao alcance das criaturas.

É uma pena que algumas pessoas com mediunidade não entendam o valor da sua faculdade e não queiram exercitá-la devidamente, alegando: "Tenho medo de lidar com os espíritos", "Dá muito trabalho e ocupa muito tempo", "Não vou poder viver a minha vida como gosto", etc.

Não empregando sua faculdade mediúnica, o médium não se livra da presença e atuação dos espíritos em geral. 

Pelo contrário, fica mais a mercê dos maus espíritos por lhe faltar autoridade moral e o exercício no bem, que podia mas não quer fazer.

A mediunidade é abençoada oportunidade de serviço, através do qual o médium resgata dívidas do passado, aprende muito sobre a vida espiritual e pode progredir mais depressa moralmente.

Para trabalhar como médium, não é preciso renunciar a uma vida normal, na família, no estudo, na profissão ou socialmente. Basta renunciar apenas aos excessos, à indisciplina, à rebeldia, aos vícios, e se interessar pelas atividades espirituais superiores.

Depende do médium achar que sua faculdade mediúnica é uma obrigação constrangedora ou considerá-la uma pequenina, abençoada missão e executá-la com satisfação íntima.

Procure o médium aceitar a sua mediunidade, embora as dificuldades e problemas com que se apresente; cultive-as com carinho, respeite sua finalidade superior. E terá as mais sublimes compensações pela tarefa que executar como intermediário entre o Céu e a Terra.

Mas não se julgue nunca um espírito missionário, na verdadeira acepção do termo, nem dispute esse título. A não ser que seja bom, tão verdadeiro e tão realizador para o bem como aqueles que Deus nos envia em missão.

Therezinha Oliveira


Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC



Pensamentos de André Luiz 

28.5.13

"A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.


O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.


O diabetes invade quando a solidão dói.


O corpo engorda quando a insatisfação aperta.


A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.


O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.


A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.


As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.


O peito aperta quando o orgulho escraviza.


A pressão sobe quando o medo aprisiona.


As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.


A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.


Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.


O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.


E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?


A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.


O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos, 
existem semáforos chamados Amigos, 
luzes de precaução chamadas Família, 
e ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, 
um potente motor chamado Amor, 
um bom seguro chamado FÉ, abundante combustível chamado Paciência.
Mas principalmente um maravilhoso Condutor chamado DEUS! 

Por: Nalva Cardoso



Via: ESPIRITISMO KARDECISTA BRASIL

21.5.13

Tributo ao tempo # Dalai Lama


Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. 

A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.

E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança 
tranquila brincando de esconde-esconde. 

Infelizmente às vezes não percebemos isso e
passamos nossa existência colecionando ‘NÃOS: 
a viagem que não fizemos,
o presente que não demos, 
a festa que não fomos, 
o amor que não vivemos,
o perfume que não sentimos. 

A vida é mais emocionante quando se é ator e não expectador, 
quando se é piloto e não passageiro, 
pássaro e não paisagem, 
cavaleiro e não montaria. 

E como ela é feita de instantes, 
não pode nem deve ser medida em anos ou meses, 
mas em minutos e segundos. 

Esta mensagem é um tributo ao tempo. 

Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto aquele 
tempo que você não vai desperdiçar no futuro. 

Porque a vida é agora. 

Não tenha medo do futuro, 
apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do 
jeito que você sempre desejou. 

A morte não é a maior perda da vida.

A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

Dalai Lama

Paz a todos.

16.5.13

Espíritos que se denominam Índios, Caboclos, Pretos Velhos podem trabalhar com Samaritanos?

Irmãos, surgiram algumas dúvidas. Aqui está a pergunta que me fizeram e em seguida a resposta: 

– Será que os Espíritos que se intitulam na Umbanda como índios, caboclos, pretos velhos e exus podem ser espíritos socorristas?

RESPOSTA:
 

Em primeiro lugar vamos lembrar que a Doutrina Espírita é Pluri-espírita, admite-se todos os tipos de espíritos e para trabalhos todos aqueles espíritos que estejam comprometidos com o bem e com a luz. O Espiritismo não utiliza a separação dos espíritos por nomes que identificam-los pela cor ou pelo grau evolutivo, mas dentro da Doutrina Umbandista os espíritos são divididos (organizados), em falanges, seja falange de índios, falanges de ex-escravos, falanges de guardiões, Africanos, etc.
 

Todos são bem vindos nas reuniões, sendo que estejam comprometidos com o bem, se o irmão desejar se denominar de Caboclo Tupi, ele assim poderá ser chamado, tendo que os participantes das reuniões não tomem liberdade para tratar-se com o guia como igual, levando a eles assuntos de interesses materiais (falar de relacionamentos, falar de empregos, discussões com colegas,etc…). Vamos nos recordar que falamos dos espíritos socorristas de maneira geral, os denominando de samaritanos e com certeza, se quiserem podem se plasmar como índios ou como qualquer forma que achar necessário ou conveniente.
 

Os trabalhadores denominados exus, podem também se manifestar, só que, nos trabalhos do Espiritismo eles devem se identificar com seus nomes sem utilizar apelidos como é bastante comum vê-los se denominando. Temos relatos que, no mundo espiritual eles necessitam dessa maneira para a defesa ou mesmo para transitarem por planos inferiores a serviço dos espíritos superiores. Veremos um trecho do livro Aruanda – psicografado pelo médium Robson Pinheiro através de Ângelo Inácio:

"Há muitos espíritos que na terra tiveram experiências na carreira militar ou em algum outra função que lhes propiciasse o desenvolvimento de certas qualidades necessárias a um guardião. Do outro lado, serão aproveitados como tal. Oferece-se ao espírito a oportunidade de continuar, no mundo extrafísico, trabalhando naquilo que sabe e, desse modo, aperfeiçoar seu conhecimento e ganhar mais experiência."
 

Sendo assim, esses são espíritos que tiveram experiência militar (na maioria dos casos) e que hoje continuam a trabalhar em prol da evolução. O Espírito pode se plasmar da maneira que mais gostar, dependendo de sua capacidade. Emmanuel por exemplo se plasmava com vestes romanas, a querida mentora de Divaldo, Joanna de Ângelis se plasma com as vestes de freira. E assim os espíritos se utilizam de suas formas para a evolução e o progresso do nosso planeta. Aqui vai uma história (acontecimento) que tenho certeza que irão gostar:
 

Certa vez, um homem foi a procura da cura de sua filha e buscou um núcleo de umbanda. Chegando lá, o homem que tinha posses e dinheiro foi atendido por um médium de cor negra que estava atendendo sobre influência de um espíritos denominando-se Preto Velho. O humilde espírito falou que a doença de sua filha era reação de vidas passadas e que ele deveria aceitar isso como uma oportunidade de evolução tanto para ele quanto para o espírito de sua filha.
 

O Homem não querendo acreditar no que aquela entidade havia lhe dito ele saiu inconformado criticando:
 

– Como pode! um analfabeto, burro, pobre, de pés no chão falando assim comigo! Como pode ter se recusado a curar minha filha! Sua insatisfação com a resposta foi tanta que procurou o médium mais famoso do Brasil – Chico Xavier. Lá encontrou filas intermináveis para poder ao menos dar um abraço no humilde Chico.
 

Chegando ao aconchego da reunião Espírita um espírito se manifestou através de outro médium que estava na mesa junto ao grupo. O Homem foi falar com o espírito e o espírito já veio com resposta: – Porque você vem me procurar mais uma vez? – Sem entender nada o homem falou: – mas como, eu nunca te procurei! E o espírito não demorou muito e continuou:
 

– você não se lembra de quando foi procurar uma resposta para a doença da sua filha lá naquele centro de umbanda com aquele homenzinho humilde? Eu estou aqui novamente. O homem ficou abismado, enquanto isso, Chico Xavier que ouvia a tudo somente balançava a cabeça confirmando o que o espírito estava falando. E no término da reunião, Chico transmitiu uma linda mensagem e falou o nome do espírito que havia lhe passado tal mensagem; – A mensagem foi dada pelo irmão Pai João que é um amigo da casa e um espírito de muita luz que trabalha de forma humilde de um preto velho.
 

____________________________________
 

É bom lembrar algumas frases…
 

"Toda forma de servir é uma bênção." O BEM QUE FIZERES EM ALGUM LUGAR, SERÁS TEU ADVOGADO EM TODA PARTE"
 

Lembremos também que, os espíritos que se apresentam na Umbanda como pretos velhos ou caboclos são amigos nossos que também se apresentam em reuniões mediúnicas dentro de centros espíritas. Respeitemos a todos os nossos irmãos que trabalham na Umbanda, que eles recebam muita luz, e que os espíritos que se apresentam na umbanda que nos iluminem juntamente a todos os trabalhadores, samaritanos e médicos espirituais. – Temas abordados sob a ótica espírita respeitando a todas as filosofias e crenças, sem o intuito de confundir a cabeça daqueles que estão começando no espiritismo.
 


GRUPO DE ESTUDOS AMIGOS DE CHICO XAVIER

Fonte: Casa Espírita Paz e Luz Francisco de Assis