Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de
Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa
integridade psico-espiritual.
E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos
pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização.
Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. Vejamos, por exemplo, as
conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo
matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal
da Capital da República:
“(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...).
“(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...).
Concluíram que
tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da
liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo
álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)”.
Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos.
Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos.
Na psicosfera criada por mentes
convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício
para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões
grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas.
No livro
“Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são
focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes,
que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio.
Mostra também o
infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando
diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes.
Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos.
Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos.
Por maior que seja a sua fé, os
riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes.
Fiquemos,
portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me
convém”. (I Cor. 6,12).
Pedro Fagundes Azevedo
Fonte: Portal do Espírito
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