Boa parte dos centros espíritas brasileiros não realiza esta atividade.
A consulta aos guias é mais comum na Umbanda e em centros espiritualistas diversificados.
Os guias espirituais na Umbanda são espíritos vinculados a uma corrente ou faixa de
vibração específica, que representa uma especialização de atividade a ser desenvolvida.
Os guias rebaixam sua própria vibração perispiritual para virem em socorro dos encarnados.
Não se fazem oferendas com presentes materiais aos guias, posto que, pela sua
condição de elevação espiritual, já se despojaram dos prazeres mundanos inferiores.
Ela funciona da seguinte forma: numa sala, vários médiuns recebem entidades diversas,
geralmente entidades associadas a Umbanda, como Pretos-Velhos, Índios, Caboclos,
Crianças, Marinheiros, etc.
Em cada sessão há uma falange diferente a ser consultada. Os frequentadores fazem
fila e aguardam a sua vez de conversar com o guia.
Cada pessoa terá um assunto diferente a ser tratado com o guia. Alguns falam sobre a
vida financeira, vida familiar, relacionamentos, doenças, conflitos, etc.
O guia vai procurar aconselhar a pessoa dentro do seu nível de entendimento e de
acordo com a lição que necessite aprender.
Vale lembrar que nem no Kardecismo e nem na Umbanda há sacrifício de animais a
guias espirituais. Ambos não aprovam esta prática.
Autor: Hugo Lapa
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