sábado, 26 de janeiro de 2013

Cordão de Prata

Os fios tenuíssimos que ligam os encarnados ao aparelho_físico, quando em estado de temporária_libertação, prendem-no também à organização fetal. 

No desdobramento, à medida que a mãe se afasta, também o espírito reencarnante pode afastar-se, não lhe sendo, porém, possível abandonar a companhia maternal.

Como o próprio nome sugere, trata-se de uma espécie de "cordão" que liga o perispírito ao corpo físico. 

É imprescindível à vida carnal, pois assegura a perfeita realização das funções biológicas vitais durante o período do sono_natural, quando então o espírito se desprende do corpo físico para interagir no mundo espiritual, embora sempre seu corpo e seu perispírito estejam sempre ligados através do chamado cordão de prata. 

O cordão de prata é pré-requisito essencial para a vida orgânica, posto que no momento da morte física ele se rompe. 

Em alguns meios "espiritualistas" com pouco estudo, há uma discussão sobre os "perigos de rompimento" de tal cordão espontaneamente, durante o conhecido fenômeno das projeções_para_fora_do_corpo, como se algo no Universo pudesse acontecer "espontaneamente", ou seja, sem o consentimento e o conhecimento de Deus. 

Esse temor não tem lógica, nem sentido algum, a não ser que seja "a hora exata" de o indivíduo desencarnar. 

O cordão de prata não é feito de material suscetível a atritos ou a acontecimentos que possam vir a "rompê-lo" - esse tipo de pensamento não apenas contraria diametralmente a lógica, mas sobretudo vai inteiramente contra os ensinamentos estabelecidos pela Codificação Kardequiana.


FONTES:
MISSIONÁRIOS DA LUZ, de André Luiz, por Chico Xavier;



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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Entre a Terra e o Céu, cap. 33


Nenhum processo reencarnatório é obra do acaso.

Em tudo age a providência divina. Mesmo nos casos da aneencefalía, Que muitos 
defendem o aborto pelo fato da criança estar desprovida de cérebro ou parte dele.

Muitos Espíritos que cometeram suicídio ou destruíram seu organismo através de 
vícios, necessitam ficar as vezes até por minutos no corpo físico para que na carne 
sejam purificados de impurezas nela adquiridas, e que o perispírito ao contato com 
o fluido vital e outros fluidos se recomponha, dando-os depois condições para uma reencarnação plena de possibilidades.

Por isso deve-se combater o aborto em todas as situações em que a vida da mãe 
não esteja em risco.


Vejamos a Explicação de Clarêncio sobre o caso do reencarne do suicida Júlio.


O renascimento malogrado não tem para ele tão somente a significação expiatória, 
necessária ao Espírito que deserta do aprendizado, mas também o efeito de um 
remédio curativo.

A permanência no campo físico funciona como recurso de eliminação da ferida que 
trazia nos delicados tecidos da alma.

A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo 
perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.

Júlio doravante poderá exteriorizar-se num corpo sadio, conquistando merecimento 
para obter uma reencarnação devidamente planejada, com elevados objetivos de 
serviço.

ANDRÉ LUIZ


ESTUDO ESPÍRITA 2013 -Nº16
CONHEÇA A LITERATURA ESPÍRITA.

O que fazer quando se suspeita da presença de “espíritos sofredores”?



Quando se suspeita da presença de “espíritos sofredores” a freqüência a um centro espírita é muito importante, porque, além dos esclarecimentos e orientações que ali são ministrados, eles são também devidamente assistidos e encaminhados.

Também é importante fazer-se preces por eles, pedindo a Deus para aliviar suas dores e aflições, e aos benfeitores espirituais para que os assistam e os conduzam a alguma instituição socorrista no mundo espiritual.


Fonte: Mundo Espiritual


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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tuas Flores


Deixa tua dureza derreter-se frente ao novo que te é dado dia após dia.

Aprende a ouvir as águas rolando nos seixos, elas trazem uma canção que o 
teu coração já conhece... 

Vê, o vento que balança as folhas  das árvores é o mesmo que toca tua fronte 
iluminada. 

Acompanha o voo do pássaro  sob o céu e sente, o teu espírito é tão livre
quanto ele.

Sente o silêncio abençoado da  natureza e permite a ti comungar com ela a
quietude, a paz que vai em teu ser. 

Olha tuas flores, mistura tuas cores e cria teu próprio arco-íris.

Deixa teu coração presente em tuas palavras, em tuas decisões, em teus silêncios.

Deixa a saudade vir e te avisar de um tempo precioso, onde viveste em liberdade, 
em alegria e vê, ainda é tempo de ser feliz. 

Relembra tua estória, o caminho que fizeste...

Quanto aprendeste, quanto mudaste e, quanto ainda há por ser feito...

O tempo não para, ele continua fiel a sua natureza. 

Sê também fiel a tua e resgata 
tuas fontes cristalinas, 
tua alegria generosa, 
tua confiança no agora, 
tua dança,
tua segurança em ti mesmo.

O mundo não tem outro propósito se não o de ensinar-te que és a Criança de Deus e para a 
criança de Deus toda a criação é presente, todo o amor é dado. 

Descansa Criança, teu jardim ainda é mais bonito e floresce mansamente aos olhos
D´Aquele que tem por alegria olhar, amar e cuidar de todas as tuas flores.
( autor desconhecido )


sábado, 19 de janeiro de 2013

Anjos e Demônios na Ótica Espírita


ANJOS

P.128 - Os seres que chamamos anjos, arcanjos, serafins, formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros Espíritos?

- Não; são Espíritos puros: estão no mais alto grau da escala e reúnem em si todas as perfeições.
A palavra anjo desperta geralmente a idéia da perfeição moral; não obstante, é freqüentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade. Diz-se: o bom e o mau anjo; o anjo da luz e o anjo das trevas; e nesse caso ele é sinônimo de Espírito ou de gênio. Tomamo-lo aqui na sua boa significação.

P.129 - Os anjos também percorrem todos os graus?

- Percorrem todos. Mas, como já dissemos: uns aceitaram a sua missão sem murmurar e chegaram mais depressa; outros empregaram maior ou menor tempo para chegar à perfeição.

P. 130 – Se a opinião de que há seres criados perfeitos e superiores a todos os outros é errônea, como se explica a sua presença na tradição de quase todos os povos?

- Aprende que o teu mundo não existe de toda a eternidade, e que muito antes de existir há havia Espíritos no grau supremo; homens, por isso, acreditaram que eles sempre haviam sido perfeitos. 


DEMÔNIOS

P.131 - Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra?

- Se houvesse demônios, eles seriam obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente voltados ao mal?

A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, a não ser na sua acepção moderna, porque o termo grego daimon, de que ele deriva, significa gênio, inteligência, e se aplicou aos seres incorpóreos, bons ou maus, sem distinção.

Os homens fizeram, com os demônios, o mesmo que com os anjos. 
Da mesma forma que acreditaram na existência de seres perfeitos, desde toda a eternidade, tomaram também os Espíritos inferiores por seres perpetuamente maus. 
A palavra demônio deve portanto ser entendida como referente aos Espíritos impuros, que freqüentemente não são melhores do que os designados por esse nome, mas com a diferença de ser o seu estado apenas transitório. 
São esses os Espíritos imperfeitos que murmuram contra as suas provações e por isso as sofrem por mais tempo, mas chegarão por sua vez à perfeição quando se dispuserem a tanto. (Kardec, 1995)



KARDEC, A. O Livro dos Espíritos.
Fonte: Centro Espírita Ismael

sábado, 12 de janeiro de 2013

O que é a Clarividência?

Clarividência é uma forma de percepção visual além dos olhos físicos, que torna possível ver as bioenergias, ou aura, de uma pessoa por exemplo. É possível também através da clarividência observar eventos que acontecem em dimensões além desta onde vivemos.

Muitos casos onde pessoas relatam ter visto um “espírito”, “fantasma” ou “guia espiritual”

podem ter a sua explicação o assentada na clarividência. 


Quando alguém vê uma entidade não-física, por exemplo, um parente que já faleceu, 

é bastante comum que este parente se apresente através de uma imagem semitransparente, frequentemente com cores menos intensas, todo em branco, ou em tons de cinza. Isso porque o estímulo visual da clarividência é em geral mais fraco comparado com o estímulo visual físico. 


A clarividência espontânea ocorre com muita frequência em momentos de relaxamento maior, em geral quando a pessoa relaxa um pouco mais de maneira a permitir que o seu corpo emocional (psicossoma) se expanda e receba com mais intensidade o estímulo visual não-físico (extrafísico) baseado em bioenergias. Por outro lado, há relatos de clarividência que ocorrem em casos de stresse ou onde não há nenhum relaxamento ou condição do corpo físico favorável.


A clarividência permite ao experimentador observar, por exemplo, os reflexos da bioenergia ao redor de uma outra pessoa. Estes reflexos da energia, popularmente conhecidos como aura, são a parte mais externa do nosso corpo energético (energossoma). Este reflexo das energias é dinâmico e muda de acordo com a intensidade e padrão dos nossos pensamentos e sentimentos.
 


O termo clarividência foi usado historicamente de várias maneiras. Há autores que buscam abarcar dez ou mais fenômenos diferentes, como psicometria (leitura energética de um objecto ou pessoa), pré-cognição (ou premonição, prever o futuro) e outros, no termo clarividência.

Em alguns contextos, o termo clarividência é usado quase como sinônimo de parapsiquismo, como se fosse a resposta para tudo o que possa acontecer sem explicação baseada na dimensão física.
 


No contexto da Projecciologia, ciência que estuda a manifestação da consciência além do corpo físico e desta dimensão, a clarividência é um fenômeno específico onde se percebe visualmente algo do presente, tipicamente em dimensões extrafísicas, mas diferente de fenômenos onde a informação não é visual ou é proveniente de outras fontes, como a memória de vidas passadas.
 


O facto de que a clarividência é um modo de percepção visual, análogo à visão física, a torna muito interessante. A experiência visual física já é algo impressionante. Pense na experiência de ver uma paisagem ampla, ou os detalhes dos mecanismos de um relógio. Pensar que esta riqueza de percepção pode ser estendida para outras dimensões é por si só um motivador para desenvolvê-la.
 


Talvez por isso o impacto do desenvolvimento da clarividência é em geral muito positivo em termos de crescimento pessoal. O experimentador, de olhos abertos, lúcido, pode ver através da clarividência uma realidade extrafísica, próxima e nítida, com clareza.
 


O benefício principal da clarividência é portanto permitir ao experimentador a percepção de que existem dimensões além desta, através de experiência pessoal. Claro que tal afirmação soa simples, mas a diferença entre acreditar que temos um corpo energético e ver que temos um corpo energético é bastante grande. A acessibilidade e o aspecto pessoal e direto deste fenômeno são outras vantagens.


Não é preciso entrar em um estado alterado da consciência mais profundo, que talvez exigisse mais dedicação e treinamento, mas sim é possível ter clarividência com os olhos abertos, de pé ou sentado, em qualquer ambiente ou situação da vida quotidiana. Esta possibilidade é o que ajuda ao indivíduo a começar a experimentar - e buscar entender - o que ocorre ao seu redor incluindo variáveis além desta dimensão.
 


Há muitos mitos em relação à clarividência: um deles é que é muito difícil ou impossível desenvolvê-la, e que somente as pessoas que já nascem com este “dom” terão esta experiência.


Outro mito similar é que somente as pessoas que passam por alguma experiência marcante, como a experiência de quase-morte, é que podem desenvolver esta habilidade. Contudo, vê-se que com um pouco de informação e técnica, aliados à força da vontade e relaxamento, podem produzir clarividência a curto prazo.
 


A conclusão portanto é que a clarividência é uma excelente porta de entrada para o desenvolvimento das várias formas de parapsiquismo.

Pode ajudar a substituir a crença em outras dimensões com o conhecimento baseado em experiência direta e pessoal.

Vamos substituir o “ver para crer” com o clarividenciar para experimentar.
 

Rodrigo Medeiros

Aparência de Jesus


CARTA EM QUE PÚBLIUS LENTULUS(EMMANUEL) DESCREVEU JESUS PARA O IMPERADOR ROMANO

O governador da Judéia, Públius Lentulus, ao César Romano.
Soube ó César, que desejavas informações acerca desse homem virtuoso que se chama Jesus, que o povo considera um profeta, e seus discípulos, o filho de Deus, criador do céu e da terra.
Com efeito, César, todos os dias se ouvem contar dele coisas maravilhosas. Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos. É um homem de estatura regular, em cuja fisionomia se reflete tal doçura e tal dignidade que a gente sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.

A sua cabeleira tem até as orelhas, a cor das nozes maduras e, daí aos ombros tinge-se de um louro claro e brilhante; divide-se uma risca ao meio, á moda nazarena. A sua barba, da mesma cor da cabeleira, e encaracolada, não longa e também repartida ao meio. Os seus olhos severos têm o brilho de um raio de sol; ninguém o pode olhar em face.
Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar. Até nos rigores é afável e benévolo. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas muitas vezes foi visto chorando. As suas mãos são belas como seus braços, toda gente acha sua conversação agradável e sedutora.

Não é visto amiúde em público e, quando aparece, apresenta-se modestissimamente vestido. Seu porte é muito distinto. É belo. Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país.
Se o queres conhecer, ó César, como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te o mandarei. Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as ciências.
Anda descalço e de cabeça descoberta. Muitos riem, quando ao longe o enxergam; desde que, porém, se encontram face a face com ele, tremem e admiram-no.

Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas. Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, ó César.
Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa.

A descrição acima foi traduzida de uma carta de Públius Lentulus a César Augusto, Imperador de Roma. Públius Lentulus foi predecessor de Pôncio Pilatos como governador da Judéia, na época em que Jesus Cristo iniciou seu ministério.
O texto original encontra-se na biblioteca do Vaticano. Comprovada sua autenticidade, tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do Senhor Jesus Cristo
Sabemos também que após a crucificação de Cristo, Públius Lentulus tornou-se seu seguidor e, juntamente com sua filha, levava a palavra de Deus aos povos da época.


Fonte: ESTUDO: ESPIRITISMO,KARDEC


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domingo, 6 de janeiro de 2013

Rédeas do destino # Kau Mascarenhas

“Aquilo que existe em mim e faz parte de mim, pode ser transformado.


Aquilo que é do outro, e faz parte do outro, só pode ser transformado pelo outro;
E será compreendido e aceito por mim dentro dos meus limites.

Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz.

Mas não tenho o poder de controlar o que ele faz ou diz.
Não posso afirmar: “aquilo que você fez ou disse me feriu”.
Eu é que me feri com aquilo que o outro fez ou disse.Sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos.

Sou dono das minhas atitudes, pensamentos e palavras.
Não é coerente dizer que fiz algo com alguém só porque alguém fez outra coisa 
comigo primeiro.
Agindo assim, sou apenas resposta e eco.

É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir.

É mais sensato perceber que sou senhor das minhas ações, e se faço ou fiz algo, 
sou o grande responsável por isso.
Reconheço que as rédeas do meu destino estão em minhas mãos.
E me recuso a segurar as rédeas do destino do outro.

Busco o amor em sua mais bela expressão.

E por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro.
Quero amar com liberdade.
Quero amar com plenitude.
Quero amar… antes de tudo porque é bom amar…”

Kau Mascarenhas

Fonte:  
Formação de Egrégora

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Aprendendo a Viver # Clarice Lispector


“Na realidade, o que nos impede, na maioria das vezes, de ter o que queremos, ser o que sonhamos, fazer o que pensamos e aceitar com o coração é a ousadia que não cultivamos.

A ousadia, geralmente, é escrava do medo… Quantas vezes perdemos a oportunidade de sermos felizes pelo medo de ter a ousadia de amar…

Medo de ousar porque o objeto do amor era mais bonito, mais rico, mais jovem, mais velho, mais culto, menos culto… e aí… o tempo passou e o agora também…

Quantas vezes perdemos a oportunidade de realizar um grande sonho, por não ter a coragem de ousar, de arriscar, deixando para depois ou para mais tarde o que deveria ser naquele agora…

Quantas vezes não pronunciamos, no momento oportuno, as palavras que gostaríamos de dizer pelo medo de parecermos ridículo e imaturos…

Quantas vezes ficamos, porque temos medo de partir…

Quantas vezes dizemos baixinho o que, na realidade, gostaríamos de gritar…

Quantos agoras perdemos esquecendo que o riso pode ser a salvação de muitas alegrias de nossas vidas…

O medo que nos impede de ser ousados no agora, também está nos impedindo de ver a linda pessoa que podemos ser…”

Clarice Lispector, em sua crônica Aprendendo a Viver





quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Decálogo da serenidade – do Papa João XXIII


1 - Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia, sem querer 
resolver o problema da minha vida , todo de uma vez. 

2- Só por hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros: delicado nas minhas maneiras; não criticar ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim.
3- Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste.
4- Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem todas  aos meus desejos.
5- Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me que assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma.
6- Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.
7- Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e se for ofendido nos meus sentimentos procurarei que ninguém o saiba.
8- Só por hoje me farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E me guardarei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.
9- Só por hoje ficarei bem firme na fé, de que a Divina Providência se ocupa de mim, mesmo se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.
10-Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.
Durante doze horas de um dia posso fazer bem o que me desanimaria se pensasse que teria que fazê-lo durante toda a minha vida.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Que eu continue com vontade de viver # Chico Xavier


Que eu continue com vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.

Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.

Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever, sentir, entender ou 
utilizar 
essa ajuda.

Que eu mantenha meu equilíbrio,
mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.

Que eu realimente a minha garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o 
sucesso e a alegria.

Que eu atenda sempre mais à minha intuição, 
que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo. 

Que eu pratique mais o sentimento de justiça,
mesmo em meio à turbulência dos interesses.

Que eu manifeste amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes
 me exige muito para manter sua harmonia.

E, acima de tudo...

Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada 
vida, criada por alguém bem superior a todos nós!

E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, 
nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!

Chico Xavier