sexta-feira, 13 de agosto de 2021

“Somos uma geração de espíritos passou essas sensações na Terra.

Uma geração que foi à escola e voltou a pé.

Uma geração que fez a lição de casa sozinha para sair o mais rápido possível para brincar na rua.

Uma geração que passou todo o seu tempo livre na rua vivendo e brincando com amigos.

Uma geração que brincava de esconde-esconde quando escurecia sem medo.

Uma geração que fez bolos de lama e vagou pelos lagos, matas e cachoeiras.

Uma geração que colecionava bolinhas de gude.

Uma geração que adorava pirulitos com assobio e fazia caretas quando havia pó azedo no centro deles.

Uma geração que fez brinquedos de papel ou sucata com as próprias mãos.

Geração de walkman, cassete vhs, disquete e músicas que tocavam a alma por falarem do verdadeiro amor ...

Uma geração que colecionou fotos e álbuns de recortes como recordações.

A geração que assistiu meu pai consertar a TV ou ajudá-lo a ajustar a antena.

Uma geração que teve pais presentes, não idosos.

Uma geração que ria baixinho antes de dormir, para que os pais não soubessem que ainda estávamos acordados.

Uma geração que está passando nesse momento pela Terra e, infelizmente, nunca mais voltará a viver tais emoções.
SOMOS OS ÍNDIGOS
E a nossa missão é viver, sentir e auxiliar a Terra”
Fabiane Suãnes

sábado, 17 de julho de 2021

Os desencarnados sentem aquilo que emanamos?

Um dos piores momentos após a morte de alguém é a dor incessante da falta física de um ente amado.

Essa ausência corrói a esperança, a fé, potencializa o sofrimento, porém faz parte do processo de luto que cada um de nós vivemos.

Aqueles que desencarnam e que conseguem assimilar que a vida continua do outro lado e que precisam seguir rumo à evolução, a passagem é tranquila, sem muitos pesos nem apegos.

Desapegar não é deixar de amar.

É compreender que a morte é apenas uma nova etapa de continuidade da vida.

Portanto, para quem desencarna, nos primeiros dias recebem uma espécie de blindagem que os bons espíritos impõe a fim de se evitar desajustes e tristezas maiores.
Eles pouco sentem de início, pois também não é fácil aprender a viver numa outra dimensão.
Quem chora e sofre a perda de alguém não prejudica imediatamente aquele que partiu, porém quando a dor é envolvida em revolta e mágoa, em não aceitação daquilo que já se concretizou, os lamentos acabam por imprimir nesses seres lembranças dolorosas.

Chico Xavier dizia que a saudade é uma dor que fere nos dois mundos.

Obviamente, nossos entes que partiram sentem a nossa falta, lembram daquilo de bom que foi vivido.
Porém, essa falta, aos poucos, vai sendo substituída por serviços assistenciais aos que ficaram.

Por isso, é bastante comum que eles se tornem guias de seus amores que permanecem na matéria.

Portanto, nas horas difíceis em que a saudade bate mais forte, eleve o seu pensamento a Deus e faça uma prece por aqueles que seguem do outro lado da vida.

Certamente, eles ouvirão seus chamados e lhes ajudarão em suas necessidades, desde que consigam ter acesso às densas camadas que o luto proporciona.

A vida não termina no túmulo.

A vida é eterna.

O corpo físico morre, porém a alma apenas muda de plano.
Lembre-se disso quando a dor da saudade apertar.

Fonte:

quarta-feira, 16 de junho de 2021

NÃO SE SINTA OFENDIDO

Se alguém quer te ferir, observe a dor que ele esconde.

Se alguém quiser mentir para você, observe o vazio que ele guarda.
Se alguém quer te trair, observe a solidão que carrega.
Se alguém zombar de você, observa os traumas nisso.
Se alguém te despreza, observa quão grande é a sua miséria.
Se alguém inveja você, observe sua frustração interna.
Não se sinta ofendido pelos defeitos dos outros, trabalhe para corrigir seus defeitos, corrija-se o máximo que puder, seja gentil e bondoso com quem mais precisa.
Não se preocupe tanto em alimentar seu ego e comece a alimentar sua alma.

O AMOR É A CHAVE
Por @despertarodivino


Fonte:


sábado, 27 de março de 2021

EPIDEMIA NO ANO DE 1.800 .

OLHEM QUE BELEZA DE POEMA ESCRITO HÁ 2 SÉCULOS ...

Quando a tempestade passar
E se amassem os caminhos
e sejamos sobreviventes
de um naufrágio coletivo.
Com o coração choroso
e o destino abençoado
Nós nos sentiremos felizes
Só por estar vivo.
E nós daremos um abraço
ao primeiro desconhecido
e louvaremos a sorte
de manter um amigo.
E aí nós vamos lembrar
tudo o que perdemos
e de uma vez aprenderemos
tudo o que não aprendemos.
Não teremos mais inveja
pois todos terão sofrido.
Não teremos mais desídia.
Seremos mais compassivos.
Valerá mais o que é de todos.
Que o jamais conseguido
Seremos mais generosos.
E muito mais comprometidos
Vamos entender o quão frágil
o que significa estar vivo
Sentiremos empatia
por quem está e quem se foi.
Sentiremos falta do velho
que pedia uma esmola no mercado,
que você não sabia o nome dele
e sempre esteve ao seu lado.
E talvez o velho pobre
Era Deus disfarçado.
Você nunca perguntou o nome
Porque você estava com pressa.
E tudo será um milagre
E tudo será um legado
E a vida será respeitada,
a vida que ganhamos.
Quando a tempestade passar
Eu te peço Deus, desculpe.
que nos tornes melhores,
como você sonhava com a gente.
(K. O ' Meara - Poema escrito durante a epidemia de peste em 1800)

Fonte:
Grupo Espírita Léon Denis 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

A HISTÓRIA DO MEDO E DO TEMOR

"Quando os Vikings invadiram a França em 845, derrotaram facilmente todas as tropas enviadas pelo Rei Luis.
Como o exército do Rei tinha uma vantagem de 10 a 1, entre os Francos correu o mito que os Vikings não conheciam o MEDO.
- Claro que conhecemos o MEDO, disse Ragnar, só que não o encorajamos, NÃO TEMEMOS.
 
O TEMOR leva à servidão, obediência e escravidão, que é um destino muito pior do que morrer em batalha. Nós não adoramos um chefe, é mais um escolhido momentaneamente, discutimos tudo em reuniões e vamos a luta.
 
Há 6000 anos, os manipuladores descobriram que o MEDO servia para escravizar as pessoas, e começaram a fomentá-lo.
 
Nem deveria ser um MEDO de algo tangível, é mais, melhor que não fosse. 
Tanto servia o MEDO de um demônio, de um deus vingativo ou de um universo perverso. 
 
O importante era gerar o TEMOR de algo.
 
O MEDO e o TEMOR fizeram 150.000 egípcios esgotarem suas vidas arrastando pedras de 12 toneladas pelo Saara, para construir a Grande Pirâmide. 
 
Quem os encomendou? 
 
Um Faraó, seus ministros e dois ARQUITETOS.
NÃO mais de 14 pessoas.
 
O MEDO e o TEMOR fizeram com que pais entregassem suas filhas para serem queimadas por bruxas, ou seus filhos para serem sacrificados em um altar, ou nas trincheiras de Verdun.
 
Algumas vezes teve gente que não se submeteu, em 1000, um grupo de jovens da Ilha Bora Bora cansou dos sacrifícios humanos que tinham transformado o paraíso num inferno.
- Se não gostarem, vão embora, desajustados, disseram-lhes rindo.
Para onde eles iriam?.
Eles carregaram um barco com comida e animais e foram para o mar. 
As tempestades, os tubarões, a sede, tudo conspirava contra. Navegaram 22 dias sem saber para onde iam, até encontrar algumas ilhas desabitadas que chamaram de Havaí. 
Antes de descer fizeram uma promessa que nunca mais haveriam sacrifícios, que se alguém quisesse honrar um Deus, que o faça com flores.
 
Existe uma grande diferença entre MEDO e TEMOR
 
O MEDO é aquele sentimento que nos permite subsistir, é aquele ′′ alarme ′′ que nos avisa de que temos que nos cuidar e muitas vezes é resultado de experiências anteriores. 
Também nos permite cuidar da nossa vida, família e pertences e é algo natural.
 
O TEMOR é aquele sentimento paralisante que te impede não só de pensar ou raciocinar, como te incapacita pelo terror que sentes mesmo em níveis muito altos, te imobiliza até mesmo a morrer pela incapacidade que tens de reagir.
 
E é precisamente o TEMOR que historicamente nos causou tantas crenças limitantes na nossa vida."

Bruna Le

Fonte:

FISICA QUANTICA E ESPIRITUALIDADE

 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

AH SE EU SOUBESSE


Quando chegamos ao plano espiritual, a maioria dos espíritos pensa algo muito parecido:
 
– Ah se eu soubesse…
 
Se eu soubesse que a vida real não era na matéria… 
 
se eu soubesse que a realidade não é de sofrimento, mas de paz e liberdade… 
 
se eu soubesse que nada que existia na matéria é permanente, que lá é tudo passageiro, eu não teria brigado no trânsito, batido nos meus filhos, me apegado a tantas coisas efêmeras…
 
Ah se eu soubesse…. 
teria ajudado muito mais gente, teria me enriquecido com amor e luz, teria deixado de lado esses problemas pequenininhos, teria feito caridade aos necessitados, teria deixado o amor fluir, teria me atirado no bem sem nenhuma preocupação, teria sido mais humilde, teria vivido em paz…
 
Ah se eu soubesse… 
teria passado mais tempo com aqueles que amo, teria me preocupado menos, teria tido mais paciência, teria me soltado mais, me desprendido mais, teria vivido mais livre, de forma mais espontânea, mais natural, teria visto o lado bom de tudo, teria valorizado as coisas simples da vida.
 
Ah se eu soubesse… 
que a vida na Terra vai e vem, que tudo se esvai, que nada é permanente, que não existe algo fixo, imutável. 
 
Se eu soubesse que tudo começa e termina, que os relacionamentos começam e terminam, que a dor lateja e depois vem o alívio.
 
Ah se eu soubesse… 
que os arrogantes sobem, ficam no topo e caem por si mesmos; caem pelo seu próprio castelo de cartas da ilusão que criaram. 
 
Se eu soubesse que os ricos podem se tornar pobres de espírito, e que os pobres podem ser muito ricos de espírito. 
 
Se soubesse que as diferenças sociais se extinguem, que na morte todos somos filhos do universo, que a fome é saciada, que a sede é aliviada, que a violência só traz mais violência, que os injustiçados são compensados, que os perdidos sempre se encontram, e quem está demasiadamente seguro de si acaba se perdendo.
 
Ah se eu soubesse… 
que a vida espiritual é a vida real, que as mágoas corroem o espirito, que a cobiça gera insatisfação, que a lisonja só cria humilhação, que a preguiça gera estagnação. 
 
Se eu soubesse que o medo é sempre maior do que a mente engendrou eu teria me arriscado mais, teria ousado, teria tido a coragem de ser o que eu sou, teria retirado essa máscara que encobria minha verdade, teria desatado o compromisso com o logro, com a burla, teria assumido minha integridade sem divisões, sem fragmentos.
 
Ah se eu soubesse… 
não teria cortejado o sucesso, não teria me atirado ao poço fundo, vazio e solitário da avidez, não teria me enganado de que, ao atingir o topo, a descida é o único caminho. 
 
Se eu soubesse que o mundo é uma doce miragem eu rejeitaria a pueril busca pela sensualidade. Largaria com afinco os prazeres e vícios da juventude. 
Se soubesse que tudo muda e nada se encerra, teria posto de lado as moléstias da nostalgia.
 
Ah se eu soubesse, 
teria menos pressa, olharia mais para a vida, veria mais o nascer do dia, comeria com calma o pão de cada manhã, teria plantado uma árvore, corrido no jardim, deitado no chão e rolado na grama. 
Teria mergulhado e me perdido no tempo, solto em reflexões sobre os mistérios da vida. 
Teria me desimpedido de autocobranças, teria me aceitado como sou e aceitado o milagre da vida como ele é.
 
Ah se eu soubesse… 
que o mar espiritual é infinito de bençãos, não teria digladiado por um copo de água ao lado do grandioso oceano da plenitude. 
Teria deixado todas as quimeras de lado, e vivido mais a vida, a existência, o cosmos, a liberdade, o eterno presente e a eterna aurora.
 
Ah se eu soubesse… 
teria renunciado aos hábitos arraigados, as discussões estéreis, a especulação teórica. 
 
Se eu soubesse, teria permanecido mais na natureza, observando os pássaros, molhando as mãos no rio, sentindo o vento, me aquecendo ao sol da manhã, sujado as mãos na lama e sentido o frescor da chuva. 
 
Se eu soubesse que sou um ser em desenvolvimento na essência inesgotável e eterna da vida, teria sido infinitamente mais livre e feliz.
 
Gratidão,Hugo
 
Fonte: