domingo, 11 de dezembro de 2016

"30 Ensinamentos sobre a Vida Espiritual , aprendendo com André Luiz do Nosso lar"

O extraordinário autor espiritual André Luiz fornece muitas informações valiosas que ilustram, reforçam e desdobram os conceitos imorredouros estabelecidos pela falange de “O Espírito da Verdade”, através da Codificação do grande mestre lionês, Allan Kardec. 

Dentre os diversos campos que recebem valiosas contribuições de André Luiz, a compreensão sobre a Vida Espiritual, em suas diversas manifestações, e suas implicações sobre os indivíduos encarnados constitui um dos tópicos marcantes. 

De fato, o Benfeitor Espiritual Emmanuel, ao prefaciar a obra “Nosso Lar” tem ocasião de afirmar “

... de há muito desejamos trazer ao nosso círculo espiritual alguém que possa transmitir a outrem o valor da experiência própria, com todos os detalhes possíveis à legítima compreensão da ordem que preside o esforço dos desencarnados laboriosos e bem-intencionados nas esferas invisíveis ao olhar humano, embora intimamente ligadas ao planeta...”.

A seguir, é compilada uma breve e singela seleção de informações extraídas da Série “A Vida No Mundo Espiritual”, apresentando a citação de pelo menos uma obra que aborda o tópico com significativa ênfase. 

Tal síntese representa um estudo preliminar e, principalmente, uma ferramenta motivacional para que todos nós aprofundemos a leitura e o estudo do estupendo conteúdo legado por André Luiz através da mediunidade inolvidável de Francisco Cândido Xavier.

1) As habilidades e conquistas específicas dos Mentores Espirituais variam muito de Espírito para Espírito. Porém, há uma unanimidade. Não existe Mentor Espiritual que não trabalhe muito e não existe evolução sem trabalho. 

Tal inferência remete-nos à frase que André Luiz utiliza para representar toda a obra “Nosso Lar”, a qual se encontra exarada na folha de rosto do referido livro: “Quando o Servidor está pronto, o serviço aparece”, que é uma espécie de paráfrase do conhecido ensino oriental “Quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece”. 
Vale lembrar-se de “O Livro dos Espíritos”: “Trabalho é toda ocupação útil”. (NOSSO LAR.)

2) Não conseguimos fingir evolução espiritual quando estivermos na erraticidade, pois nossos pensamentos são detectados com facilidade pelos mentores espirituais. 

Várias vezes André Luiz pensa enunciar uma interrogação e os mentores respondem sem que ele pronuncie quaisquer palavras, evidenciando que eles liam os pensamentos de André com muita facilidade. Ademais, a vibração espiritual emitida pelo indivíduo em desequilíbrio espiritual é facilmente detectada por Espíritos que estiverem um pouco mais equilibrados. 
(NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS; NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE; E A VIDA CONTINUA...)

3) As barreiras fluídico-magnéticas são uma realidade em todos os ambientes, e é sempre mais fácil para o Espírito mais evoluído atingir a esfera de atuação do Espírito mais atrasado do que o contrário. 

Isto ocorre porque as barreiras atuam sobre determinada faixa de densidade perispiritual, sendo que o Espírito que se encontra em nível mais quintessenciado de manifestação de seu envoltório perispiritual passa ileso a essa possibilidade de sobre choques magnéticos. 
(NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS; MISSIONÁRIOS DA LUZ; OBREIROS DA VIDA ETERNA; NO MUNDO MAIOR.)

4) Os títulos das personalidades terrestres não representam nossa condição real, pois nem sempre fazemos jus ao que, a priori, deveriam ser as habilidades e os conhecimentos pressupostamente requisitados de alguém que apresente algum título profissional, religioso ou científico. 

De fato, em algumas situações, muitas vezes nem mesmo o nome ou a forma espiritual utilizados pelo Espírito na última experiência terrestre pode ou deve ser empregado em tarefas no mundo espiritual e em seu intercâmbio com a Crosta terrestre. 
Fato semelhante aconteceu com o próprio autor de “Nosso Lar”, que não revelou seu verdadeiro nome, preferindo o pseudônimo “André Luiz”. (NOSSO LAR.)

5) Se não pudermos evitar totalmente as manifestações de viciações e os eventuais fracassos espirituais, tentemos diminuir suas ocorrências, pois a minimização das quedas morais já representa significativa evolução espiritual. 

Autocontrole, disciplina e conduta física e verbal são passos importantes para a verdadeira conquista da elevação mental e emocional. (SEXO E DESTINO.)

6) Todas as habilidades conquistadas e experiências úteis verdadeiramente apreendidas durante a vida material, inclusive as profissionais e familiares, são aproveitadas no Mundo Espiritual, constituindo alicerce para nossa matrícula em novos cursos de crescimento espiritual, os quais são abundantes em colônias espirituais como “Nosso Lar”. 
(NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS.)

7) Aprender a identificar suas próprias mazelas, hábito pouco empreendido no mundo físico, é processo muito frequente nas Colônias Espirituais como “Nosso Lar”. 

Tal metodologia seria eficaz para evitarmos novas quedas associadas a essas deficiências. 
Vários Espíritos desencarnados em processo de regeneração narram e comentam suas experiências dolorosas reavaliando os caminhos percorridos e solidificando o amadurecimento espiritual obtido a fim de evitar quedas similares em futuras experiências. 
(OS MENSAGEIROS; AÇÃO E REAÇÃO.)

8) O bom aproveitamento das horas de sono físico é fator decisivo para o nosso bem-estar espiritual durante as horas de vigília, funcionando como oportunidade de contato com Mentores Espirituais, para os indivíduos que conseguem vencer as fixações negativas, tais como a sensualidade, o medo, a culpa, entre outras. 

Vale lembrar o comentário do Codificador em “A Gênese”, quando o mestre francês reitera o valor do ditado popular, “A noite é boa conselheira”, em função de muitas vezes recebermos intuições concretas de nossos guias espirituais sobre como proceder em nosso dia-a-dia. 
(MISSIONÁRIOS DA LUZ; AÇÃO E REAÇÃO.)

9) A intercessão espiritual de amigos e mentores é uma realidade constante no Mundo espiritual. Isto ocorre porque a Lei Universal é, antes de qualquer coisa, uma Lei de Amor. 

Desta forma, a conquista legítima de simpatia por meio da prática do bem é sempre fonte de colaboração e apoio em diversos contextos. (NOSSO LAR; MISSIONÁRIOS DA LUZ.)

10) O conhecimento e a vivência do Evangelho, da Psicologia e do Magnetismo físico-perispiritual são imprescindíveis para a prática da Medicina no Mundo Espiritual. 
(NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS; LIBERTAÇÃO; EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS.)

11) O planejamento reencarnatório para Espíritos minimamente conscientes é extremamente elaborado para que as chances de crescimento espiritual com segurança sejam as maiores possíveis em relação à condição espiritual prévia à futura experiência física. 

Para Espíritos mais grosseiros espiritualmente, no entanto, o planejamento é mais simplificado, em função das limitações espirituais do reencarnante. 
Quanto mais evoluído, mais complexas e amplas são as futuras tarefas e, por conseguinte, mais complexos e trabalhosos são os esforços dos mentores em relação ao planejamento da futura reencarnação. (NOSSO LAR; MISSIONÁRIOS DA LUZ; SEXO E DESTINO.)

12) Nossos pequenos gestos de benemerência são integral e rigorosamente considerados em avaliações a respeito de nosso aproveitamento, nossos méritos e, consequentemente, nossas novas oportunidades evolutivas. 
(NOSSO LAR; AÇÃO E REAÇÃO.)

13) O suicídio indireto ou inconsciente atinge grande número de criaturas atualmente, impedindo grandes oportunidades evolutivas. (NOSSO LAR.)

14) Raros Espíritos encarnados aproveitam bem as horas de sono físico. 

Para Espíritos encarnados de evolução mediana é comum dar vazão a experiências variadas, com destaque para aquelas de natureza sexual, durante as horas de sono físico através do desprendimento parcial do corpo físico através do veículo perispiritual. 
Durante a vigília, os escrúpulos morais seriam maiores e o autocontrole mais eficaz, mas, durante o sono físico, o despreparo espiritual prevaleceria para um grande número de indivíduos, e, apesar de muitos já possuírem informações substanciais sobre a realidade espiritual, a invigilância ainda prevaleceria, em significativa percentagem de criaturas. 
(MISSIONÁRIOS DA LUZ.)

15) A hierarquia espiritual nas colônias espirituais como “Nosso Lar” é bem rigorosa, inclusive com classificação de condições específicas e tarefas, como é o caso dos chamados “Assistentes”, “Instrutores” bem como “Ministros” e “Governadores”. 

Vale adir que até mesmo para assistir a determinadas conferências, os potenciais assistentes deveriam apresentar os pré-requisitos mínimos para que suas respectivas presenças fossem aceitas. 
No caso de perguntas para o debate fraterno de ideias, comum no fim de palestras, o rigor seria ainda maior, somente sendo permitido para Espíritos que já tivessem o mínimo de crédito e experiência espiritual na área de estudo abordada na respectiva preleção. 
(NOSSO LAR.)

16) Tanto nas artes como nas Ciências, grande número de trabalhos originais encontra-se, em realidade, no Mundo Espiritual, e não na Crosta terrestre, sendo que, frequentemente, os chamados autores originais da inovação no mundo físico estão apenas transmitindo as intuições que recebem da esfera espiritual. 

Isto ajuda a explicar o fato de muitas vezes uma descoberta e invenção ser proposta simultaneamente em várias partes do mundo físico, pois diferentes “intermediários” poderiam transmitir as informações quando nossos mentores consideram que determinado avanço está no momento propício para ser alcançado. 
Obviamente, esta realidade não retira o mérito do autor físico do trabalho, pois para decodificar a “inspiração” ele deverá apresentar os pré-requisitos intelectos solicitados pela área em questão. 
De qualquer maneira, a “inspiração artística” ou “científica” amiúde não se trata de figura de linguagem, tratando-se, de fato, de uma “inspiração espiritual”. 
Portanto, muitos trabalhos são elaborados por meio de uma espécie de “mediunidade intuitiva”, e, em alguns casos, de uma mediunidade realmente “ostensiva”, mesmo que o “médium” em questão desconheça o fenômeno, não se dando conta do processo espiritual do qual faz parte. 
Infelizmente, tal desconhecimento é muito comum em função das parcas noções espirituais, do medo ou dos preconceitos que vicejam, sobretudo em certos meios da chamada “intelectualidade”, em relação a questões relacionadas à Espiritualidade. 
(OS MENSAGEIROS.)

17) Toda prece, sem exceção, é atendida. 

O que varia é o tipo de resposta, que dependerá da maturidade da rogativa, condição espiritual do indivíduo que eleva seu pensamento através da oração, mérito espiritual estabelecido por suas obras no bem e repercussão da rogativa para outras pessoas. 
(MISSIONÁRIOS DA LUZ; ENTRE A TERRA E O CÉU.)

18) Quanto maior o crédito adquirido pelo médium em função de sua obra no bem, mais efetiva e “próxima” torna-se a proteção de seu mentor espiritual, em função do merecimento espiritual alcançado em concordância com a Lei de Causa e Efeito. 
(NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE.)

19) No trabalho de assistência a Espíritos sofredores somente indivíduos realmente muito equilibrados conseguem excursionar por regiões do “baixo” umbral, sem se desequilibrarem espiritualmente. (NO MUNDO MAIOR.) 

De fato, mesmo Espíritos já previamente socorridos em uma determinada colônia espiritual de regeneração podem voltar para o umbral se forem indisciplinados mental e emocionalmente, pois o livre-arbítrio é base da Lei de Deus. 
(E A VIDA CONTINUA...)

20) A irradiação de cada um adquire características específicas relacionadas à evolução espiritual daquela entidade que esteja irradiando. Aquilo que é conhecido no plano físico como “aura” é uma realidade, sendo que o brilho, o esplendor, a cor e essa intensidade dependem da evolução espiritual de cada ser. 
(OS MENSAGEIROS; MECANISMOS DA MEDIUNIDADE.)

21) Existe mediunidade não só no mundo físico, mas também no Mundo Espiritual. 

De fato, mentores espirituais provenientes de esferas elevadíssimas possuem perispíritos extremamente “rarefeitos”, a ponto de necessitarem, muitas vezes, de médiuns em colônias de evolução intermediária para levarem suas mensagens a estes locais. (LIBERTAÇÃO.)

22) Muitas vezes os mentores espirituais atuam em regiões inferiores “disfarçados”, ou seja, sem revelarem sua verdadeira condição de Espíritos evoluídos, pelo menos, em um primeiro momento, pois, do contrário, não seriam aceitos pelos Espíritos a quem desejam ajudar. (AÇÃO E REAÇÃO; LIBERTAÇÃO.)

23) A forma perispiritual que utilizamos no Mundo Espiritual, pelo menos em colônias mais próximas à Terra, como é o caso de “Nosso Lar”, corresponde quase que exatamente ao envoltório perispiritual que quando encarnados empregamos, guardando, portanto, extraordinária semelhança com o corpo físico, exceto devido a pequenas alterações no aparelho gastrintestinal e no aparelho sexual. 
(EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS.)

24) O Perispírito apresenta várias “camadas” ou várias estruturas de manifestação, sendo que, no momento do sono do corpo perispiritual, o Espírito pode se desdobrar em seu corpo mental para regiões diferenciadas, como aconteceu com o próprio André Luiz quando ele dormiu e sonhou com a sua mãe, estando habitando a colônia “Nosso Lar”. 
(NOSSO LAR.)

25) No Mundo Espiritual próximo à Terra, as colônias apresentam significativa semelhanças com relação à vida na Crosta terrestre. 

Apesar de todos que habitam a Cidade Espiritual de “Nosso Lar”, por exemplo, poderem desfrutar de condições mínimas de vida, independentemente do que realizarem em termos de trabalho no bem, somente aqueles que são mais efetivos ganham direito a adquirirem determinadas oportunidades. 
Para que a avaliação da produção no trabalho do bem não seja constrangedora e aparentemente subjetiva, sobretudo para os Espíritos mais imaturos, os mentores espirituais evitam critérios que poderiam parecer injustos (o que não seria verdade) aos olhos menos aptos, o que, por sua vez, poderia forçar os guias espirituais a expor drasticamente as causas morais de determinado indeferimento de solicitação ou de restrição no oferecimento de certas oportunidades evolutivas. 
Assim sendo, “Nosso Lar” faz uso do chamado “bônus-hora”, que, grosseiramente, poderia ser comparado ao dinheiro da vida física ou, pelo menos, a uma espécie de carta de crédito ou curriculum vitae, em função de serviços prestados. 
(NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS.)

26) Mesmo no umbral, estamos sempre sendo amparados pela Providência Divina, dentro dos limites que nós mesmos permitimos no que se refere ao recebimento do amparo espiritual, o qual requer sintonia psíquica com os protetores. 

Mentores visitam os Espíritos umbralinos, auxiliando espiritualmente e tentando despertar as consciências para uma proposta superior de existência. 
Entretanto, para alguém cujas vibrações mentais estejam muito arraigadas nas viciações materiais, o despertamento espiritual pode não ser trivial, pois o indivíduo teria que romper com a vibração ambiente, realmente superando o padrão vibratório em que se encontra envolvido, desprendendo-se do comportamento e das peculiaridades dos seres que habitam a mesma região espiritual. (NOSSO LAR; OS MENSAGEIROS. OBREIROS DA VIDA ETERNA; NO MUNDO MAIOR.)

27) Existem regiões piores do que o Umbral, as quais André Luiz denomina “Trevas”. 

De fato, os degraus dos níveis evolutivos são incontáveis no mundo espiritual, em função da evidência concreta das barreiras magnéticas (também chamadas barreiras vibratórias) entre as várias faixas evolutivas. 
Logo, as regiões de sofrimento bem como as regiões mais elevadas variam extraordinariamente em suas manifestações e intensidades de atitudes morais positivas ou negativas. 
(NOSSO LAR.)

28) A evolução moral realmente prevalece em relação à evolução intelectual no que se refere à prioridade de resgate espiritual de regiões umbralinas. 

Isto ocorre porque é mais fácil e produtiva a convivência com alguém humilde, de boa vontade, mesmo que ignorante, do que com um indivíduo intelectualizado, porém orgulhoso, ressentido e agressivo, pois tal Espírito, enquanto não se elevar moralmente, tende a ser instrumento de rebeldia e perturbação para a colônia espiritual onde seria socorrido. 
Ou seja, ele não aproveitaria significativamente a inserção na colônia e ainda prejudicaria o ambiente de trabalho e a boa vontade dos habitantes da referida colônia espiritual. 
(NO MUNDO MAIOR.)

29) Além do corpo mental, André Luiz relata a relevância, principalmente para os seres encarnados, do chamado “duplo etérico” ou “corpo vital”, o qual atua como fonte de energia e elo entre o Perispírito propriamente dito e o corpo físico. 

O fluido vital que o compõe, quando exteriorizado, é conhecido como ectoplasma 
(NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE.)

30) Centros vitais ou centros de força (também conhecidos como chacras pelos orientalistas) são fulcros energéticos que são inter-relacionados. 

Tais centros funcionam como pontos de interação e ligação entre os diferentes “corpos”, desde o corpo físico, para o indivíduo encarnado, até o corpo mental para os desencarnados. 
A compreensão da atuação destes centros é fundamental para o entendimento das conhecidas “curas espirituais”, que seriam mais propriamente denominadas “curas perispirituais”, uma vez que cura espiritual, a rigor, seria a transformação intelecto-moral para melhor de cada um de nós. 
(EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS.)


ANA MARIA TEODORO MASSUCI

Fonte:

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

5 coisas que acontecem quando doentes morrem

O desencarne pode ser uma passagem difícil para uns e mais fácil para outros. 

O espírito André Luiz, em Obreiros da Vida Eterna, nos fala sobre alguns fatos que ocorrem comumente em desencarnes, especialmente em casos de pessoas doentes. Confira abaixo.

1 - Podemos melhorar de uma doença e morrer logo depois

"É comum ouvir narrativas de pessoas que apresentam aparente melhora, no dia do desencarne, ou na véspera. 
Os espíritos providenciam temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar a mente aflita daqueles que o amam. 
As correntes de força, exteriorizadas por aqueles que não querem o desencarne do ser amado, infundem vida aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de desintegração".

2  - A influência dos entes queridos

"O choro e os cuidados dos que velam os moribundos emitem forças de retenção amorosa capazes de prendê-lo em vasto emaranhado de fios cinzentos, dando a impressão de peixe encarcerado em rede caprichosa. 
A melhora fictícia do doente tem por finalidade tranquilizar os parentes aflitos."

3 - A ajuda dos espíritos

"Através dos passes, os Espíritos de Luz desfazem os fios magnéticos que se entrecruzam sobre o corpo abatido dos enfermos, para possibilitar o seu desprendimento do corpo físico, tecendo uma rede fluídica de defesa, para que as vibrações mentais inferiores sejam absorvidas."

4 - Nosso espírito pode estar preparado

"Os que se aproximam da desencarnação, comumente se ausentam do corpo, em ação quase mecânica. 
Os familiares terrestres, por sua vez, cansados de vigílias, tudo fazem para rodear os enfermos de silêncio e cuidado. 
Desse modo, não é difícil para os Espíritos de Luz afastá-los, para realizar o trabalho de preparação para o desencarne."

5 - A separação do corpo 

"Há três regiões orgânicas fundamentais, que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma:

O centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas;

O centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no torax;

O centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.

Através dos passes, os Espíritos de Luz desfazem os fios magnéticos que se entrecruzam sobre o corpo abatido dos enfermos, para possibilitar o seu desprendimento do corpo físico, tecendo uma rede fluídica de defesa, para que as vibrações mentais inferiores sejam absorvidas."

André Luiz, em Obreiros da Vida Eterna

Fonte
Blog Meu Livro Espírita

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

"NOSSOS AMIGOS INVISÍVEIS"

O regresso ao mundo físico ensejou o planejamento meticuloso e a participação direta de inúmeros amigos invisíveis que no seu papel de sustentador de nossos objetivos, na meta essencial de nossa transformação, prometeram vigiar-nos, e nos alertar de todos os riscos a que nossos antigos vícios, contra os quais prometemos lutar, nos exporiam.

Planejadores Espirituais sábios, técnicos da reencarnação, engenheiros das formas biológicas, modeladores do corpo períspiritual, instrutores da alma, professores do sentimento, mestres da vontade, todos os componentes dos departamentos especializados se envolvem nos processos reencarnatórios, buscando fazer daquela a experiência decisiva na vida da pessoa que regressa ao mundo físico.

Por isso, uma vida é muito preciosa para ser tratada com desdém pelos espíritos que sabem quanto custa retornar ao corpo carnal o espírito endividado.

Quando o ser humano entender a imensa gama de amigos invisíveis que possui no bem, mas do que se entregar aos comportamentos impulsivos e tresloucados, caprichosos e imaturos, que representam sempre a sintonia com outro tipo de espíritos, tão ou mais imperfeitos que os próprios homens, interromperá por instantes a sua conduta e, em homenagem a todos estes luminosos anjos tutelares, endereçar-lhes-ás uma prece sincera, pedindo inspiração, pedindo a boa companhia, solicitando a intuição clara para que não cometa o equívoco que sua impulsividade, manipulada por espíritos inferiores como ele próprio, facilmente cometeria.   

Nossos passos diários seriam dados à sombra da meditação elevada, nossas escolhas seriam frutos de um período de reflexões sinceras, nas quais buscaríamos sempre entender qual seria a vontade de DEUS e qual seria a conduta de Jesus, se ele estivesse em nosso lugar.

Com isso, não querendo dizer que deveríamos transformar nossas horas diárias em uma constante, formal e repetitiva oração, nossos espíritos estariam abertos às forças luminosas que, com mais facilidade nos orientariam a mente e o coração, através de conselhos e alertas que nos chegariam de maneira mais direta e que poderiam servir como baliza para nossas condutas.

Aprendamos a orar trabalhando, a fim de que nossas boas obras possam ser o testemunho verdadeiro da nossa ligação com o bem. 

Aprendamos a servir, para que nossos atos, palavras, sentimentos e pensamentos se transformem, naturalmente, na mais doce e elevada oração que produzirá perfume e envolverá todos os que estiverem à nossa volta.

"ANDRÉ LUIZ RUIZ”. Pelo Espírito: “LÚCIOS”.

Da obra:” A FORÇA DA BONDADE”.    


Fonte:

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

“FINADOS NA VISÃO ESPÍRITA”



O hábito de visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é cultivado desde as culturas mais remotas. 

Mostra a tendência em confundir o indivíduo com seu corpo. 

Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo. Desejam estar perto do familiar. 

Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos, espíritas - somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e sobrevivência do Espírito. 

Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério. 

Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito. 

Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. 

Ele simplesmente partiu. 

Quando dizemos "perdi um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais. 

Se afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus. 

Em datas significativas, envolvendo aniversário de casamento, de morte, finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães, sempre pensamos neles. 

COMO PODEMOS AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS? 

Envolvendo o ser querido em vibrações de carinho, 
evocando as lembranças felizes, nunca as infelizes; 
enviando clichês mentais otimistas; 
fazendo o bem em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. 

Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; 

a prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda. 

PODEMOS CHORAR? 

Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. 
Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. 
O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. 
Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. 
Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. 
Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.

ENTÃO OS ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO?  

Nós espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias. 

Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" neste Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.

Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos Espíritos), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos. 

E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos. 

Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso, gostam da homenagem; 

há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto do lar. 

Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais; 

Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o dinheiro das flores em alimento aos pobres. 

Portanto, usemos o bom senso em nossas homenagens. 

Com a certeza que ELES VIVEM. 

E se eles vivem, nós também viveremos. 

E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana. 

Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.

Postado por 

Fonte: - Portal do Espírito

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

COMO PARAR DE ABSORVER ENERGIAS NEGATIVAS DE OUTRAS PESSOAS



A empatia é a capacidade de reconhecer e sentir as emoções de outras 
pessoas. 

Simpatia, sentir compaixão por outras pessoas. 

Muitas vezes para ser um “empata” significa que você estará absorvendo 
grande parte da dor e sofrimento em seu ambiente, o que pode sacrificar 
sua capacidade de se expandir a um nível mais elevado.

Se você convive frequentemente com uma pessoa negativa, você sabe o 
quão tóxica a sua energia pode ser. 

Aprender a não absorver as energias de outras pessoas é uma grande 
habilidade espiritual a se desenvolver. 

Aqui estão cinco maneiras de parar de absorver a energia negativa de 
outras pessoas.

1) Lembre-se, você não pode agradar a todos

Se alguém lhe assediar moralmente, reclamando sobre você, ou 
desrespeitar você, não faça de sua missão tentar convencer essa pessoa 
a gostar de você. 

Isso só vai sugar você ainda mais o seu campo de energia e vai fazer de 
você energeticamente dependente da opinião deles.

Nem todo mundo vai gostar de você. Todos estamos, aqui na terra, vivendo 
com um propósito diferente. Ao amar a si mesmo em primeiro lugar, você 
irá criar um campo de força em torno de outras pessoas que irá protegê-lo 
de ser tão esgotado por suas opiniões.

Também lembre-se: você não pode mudar ninguém. 
Não faça de sua missão tentar corrigi-los nesse momento também. 
Às vezes, a melhor coisa que você pode fazer é não tentar mudá-los, 
pois, agindo assim, você não vai alimentar a energia que eles estão 
projetando em você.

2) Tenha cuidado com quem você convida para a sua vida

Seu corpo, sua mente e o seu ambiente são o seu templo. 

Quem você está convidando para eles? 

É um convite aberto? 

Será que as pessoas ainda limpam os pés antes de caminhar ao redor deles, 
ou arrastam-lhe a lama de sua alma?

No Brasil existe uma gíria chamada folgado
O significado direto é “solto” ou “preguiçoso”, mas que realmente 
significa “freeloader”. 
Não é exato no Inglês equivalente pois é mais uma mentalidade do que um 
estilo de vida.

Se você dá a uma pessoa um pedaço de pão, um dia, eles vão pedir pão 
todos os dias. Se você deixar alguém ficar em sua casa para um fim 
de semana, então eles vão tentar ficar a semana toda (ou duas!).

Uma vez eu pensei que minha esposa estava ficando fria e com um 
espírito mesquinho para com alguns dos nossos vizinhos. 

Depois que eu percebi que ela estava apenas respeitando a si mesma 
e a sua casa! Eu valorizava sua postura e adotei o estilo como meu, 
a partir daí.

É ótimo ser generoso, mas há uma linha tênue a trabalhar para que 
você você não seja pisoteado, assim, optando por ajudar aqueles que 
realmente precisam. 

Aprenda a dizer “não” é estar bem com isso.

3) Parar de prestar atenção

Um parasita precisa de um hospedeiro para sobreviver. 

Quando você presta atenção em alguém, você está dando-lhe energia. 

Ou seja, se você se concentrar em vampiros de energia, eles vão 
entrar em sua mente e vão roubar seus pensamentos, diminuindo 
drasticamente seus níveis de energia.

Algumas pessoas vão despejar sua energia em você e então dirigir 
para o próximo “pit stop“. 

Um ouvido amigo pode ser uma coisa maravilhosa, mas é, 
necessariamente, uma linha que precisa ser cuidado se se quiser 
manter a saúde de sua energia.

Talvez você encontrou-se como uma fonte de uma pessoa para 
retransmitir as suas frustrações no trabalho, um relacionamento ou 
mesmo realizações bem-sucedidas. 

Todas estas emoções podem drenar você de várias maneiras e fazer 
com que você comece a limitar a sua própria vida de maneiras não 
produtivas.

Ame-se o suficiente para ajustá-los, dizer-lhes para parar, ou 
dizer-lhes que você não pode lidar com isso agora. 

Não economize em rejeitar sua energia tóxica.

4) Inspire natureza

Vá para a natureza meditar, relaxar e respirar. 

Purifique a água dentro de você, exercite e flutue fácil.

Esteja como uma borboleta, flutue suavemente, mas mova-se 
rapidamente. 

A respiração aumenta a circulação do fluxo sanguíneo ao redor 
do corpo e ajudará a evitar que você absorva a energia daqueles 
que o rodeiam. 

Caminhe com confiança, mantenha a cabeça erguida e não permita 
que ninguém faça você se sentir inferior. 

A lagarta come tudo em torno dela e se torna gorda, imóvel.

Deve-se primeiro tornar-se luz, a fim de voar.

5) Tome 100% de responsabilidade por seus pensamentos e 
emoções

Como você se sente é 100% sua própria responsabilidade. 

O universo está enviando pessoas para a nossa vida para nos testar. 

A percepção que temos de nós mesmos é maior do que a percepção 
que os outros têm de nós.

Você não é uma vítima, ninguém tem poder sobre você.

Considere como seus pensamentos ou expectativas podem ter manifestado 
a situação que está incomodando você. E se a resposta estiver dentro 
de seu nível de paciência, irritabilidade ou compaixão? 

A menos que tomemos um tempo para nos observar, nós 
inconscientemente afirmamos nossa própria vitimização para o mundo 
que nos rodeia.

Uma vez que você se torna responsável pela maneira que você escolhe 
responder a algo, você se conecta com você mesmo a um nível mais 
profundo. 

Quando você está conectado a si mesmo a um nível mais profundo, 
você começa a não ser abatido nem projetado para fora de seu centro 
tão facilmente.

Coloque-se em situações que aumentam as suas próprias energias.

Esta pessoa faz com que você se senta bem? 

Você faz essa pessoa se sentir bem?

Você é merecedor de uma experiência brilhante e é hora de 
perceber isso! Aprenda a proteger-se contra as energias de outras 
pessoas e comece com o amor-próprio.

Lembre-se de que é importante para você estar feliz e em paz. 

Esteja pronto para dizer não.

Você é o autor de seu próprio estado energético.


SPIRIT SCIENCE AND METAPHYSICS – 
Traduzido pela Equipe de O SEGREDO

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

2 milhões de espíritos franceses reencarnaram no Brasil

Perguntaram ao médium Divaldo Franco por que no Brasil ainda existe tantas pessoas que não amam o próximo, mesmo sendo considerado a “Pátria do Evangelho”. A resposta trouxe informações surpreendentes. Confira:

– Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torná-los-iam mais desventurados. Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los. 

Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os franceses? Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia. Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na psicosfera da França buscando vingança. Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec.

O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.

São Luis, o guia espiritual da França, cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo da paz”.

E dois milhões de franceses vieram reencarnar no Brasil, para que, quando chegasse a mensagem espírita, culturalmente se identificassem com o chamado método cartesiano de Allan Kardec. 

Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação.

E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros. Não confiam no Brasil, porque são “de lá”.

Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram.

Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz. Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois se chama os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa. 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros.

Com exceção de Portugal. Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão.

Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África…

Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO. Entrevistas / Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pela SEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.





Fonte:
Blog Meu Livro Espírita

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Filho adotivo na visão espírita

Sabemos que nada ocorre por acaso. 

A formação de um lar é um planejamento que se desenvolve no Mundo Espiritual.  

Assim como filhos biológicos, nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas. E nossa vida de hoje é resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado. 

Surge, então, a indagação: "se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais?" 

Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos. 

De retorno à Pátria Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente. 

Assim, reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem. 

Porque a lei é a de Causa e Efeito. 

Não aproveitada a convivência com pais amorosos e desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção. 

Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independente de serem filhos consanguíneos ou não.

A responsabilidade de pais permanece a mesma. 

Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção, Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer. 

Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração. 

Allan Kardec elucida: "Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias".

Fonte: