A crença de que Jesus morreu para nos salvar de nossos pecados é um pensamento conveniente, mas também limitador.
Ela exime o indivíduo de sua própria responsabilidade, colocando sobre os ombros de um ser divino a consequência dos erros humanos.
Mas será que essa é a verdadeira mensagem de Cristo?
Jesus foi morto por ser livre.
Por ser um revolucionário do amor.
Por desafiar estruturas opressoras e expor a hipocrisia dos que usavam a fé como instrumento de controle.
Ele ensinava que Deus está em toda parte, que o amor ao próximo e o respeito são as maiores leis.
Ensinava que o verdadeiro templo é o coração sincero e que cada ser humano tem dentro de si a centelha divina.
Ele foi morto porque ousou curar, perdoar e acolher sem distinção.
Porque deu voz aos oprimidos, dignidade às mulheres e atenção aos esquecidos.
Porque mostrou que a fé é um poder interior, não um monopólio das instituições. A escuridão sempre teme a verdade e o amor.
Os que arquitetaram sua morte pensaram que tudo acabaria ali.
Mas a semente estava plantada.
Seus ensinamentos ecoam através dos séculos, transcendendo manipulações e dogmas criados posteriormente para manter as massas sob controle.
A elite que o condenou é a mesma que, trezentos anos depois, transformou sua figura no centro de uma religião institucionalizada.
Distorceram suas palavras para servirem ao poder político e religioso.
Criaram uma doutrina baseada no medo, na culpa e na submissão, ao invés de libertarem as consciências.
Mas Jesus jamais pregou servidão.
Seu maior ensinamento foi a autonomia espiritual.
Ele disse que tudo o que ele fazia, nós também poderíamos fazer.
Que somos criadores de nossa realidade.
Que o Reino de Deus está dentro de nós.
Não nos ensinou que teríamos vida eterna, mas que já a possuímos.
Não nos disse que um dia estaríamos com Deus, mas que já somos parte d’Ele.
Jesus poderia ter fugido da cruz.
Ele tinha esse poder. Mas permaneceu.
Não como um sacrifício pelos pecados alheios, mas como um exemplo supremo de amor e entrega.
Mostrou que, mesmo diante da dor e da injustiça, ainda é possível amar e perdoar.
Sua morte não foi um fardo que devemos carregar com culpa, mas sim um chamado à transformação interior.
Está na hora de tirarmos a venda dos olhos.
De reconhecermos a verdadeira essência de Cristo.
Ele veio para nos libertar, não para nos aprisionar em dogmas.
Ele ensinou a ação, não a submissão.
O empoderamento, não a dependência.
Jesus não é um ídolo a ser cultuado, mas uma consciência de unidade a ser vivida.
Que sua luz brilhe em nós, não pelo medo, mas pelo amor.
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