terça-feira, 26 de dezembro de 2017

PRETO VELHO FOI EXPULSO DO CENTRO ESPÍRITA

Essa é uma história verdadeira. Ela de fato aconteceu em um centro espírita de uma pequena cidade do estado de Minas Gerais, há algum tempo atrás.
Conta-se que os médiuns estavam realizando seus trabalhos de esclarecimento e doutrinação num centro espírita do estado de Minas Gerais. Subitamente um preto velho incorporou numa médium e começou a falar. No momento em que os trabalhadores perceberam que o espírito incorporado era um preto velho, mandaram suspender a incorporação. 
Nesse centro não eram aceitos pretos velhos, pois os dirigentes consideravam que os pretos velhos são espíritos não muito evoluídos. Por isso, ele não poderia ser admitido a orientar uma atividade de doutrinação. 
O espírito foi então convidado a se retirar do centro. O preto velho fez o que eles pediram e foi embora.
Logo depois, a médium incorporou um espírito de um filósofo, um doutor de nome difícil, provavelmente europeu, que foi muito bem recebido por todos os presentes. O filósofo deu instruções aos membros do centro, fez os trabalhos de doutrinação e todos ficaram felizes e maravilhados com a intervenção desse espírito, que consideraram um espírito muito elevado.
Os dirigentes então resolveram que já era hora de encerrar os trabalhos. 
No entanto, a médium novamente começou a incorporar um espírito. Todos olharam com interesse aquela manifestação mediúnica espontânea. Um dos trabalhadores disse que as atividades do dia já estavam terminando e perguntou quem estava ali. 
O espírito respondeu que era de novo o preto velho. O dirigente fez cara de tédio e perguntou o que ele ainda queria ali nos trabalhos do centro. O preto velho então disse:
– Zifio… Ce suncê mi permiti, só quiria que ocês sobessem qui o dotô que apareceu agora há poquinho era este preto velho aqui, que agora proseia com vosmicês.
Todos ficaram espantados com a revelação… O preto velho então começou a não mais falar como um preto velho:
– É engraçado isso, meus irmãos, pois quando eu apareci como preto velho, fui praticamente expulso dos trabalhos de vocês. Mas depois quando eu apareci no formato de um doutor, um filósofo europeu prestigiado, que tem conhecimento acadêmico, com toda a pompa e com ar de autoridade, todos me trataram muito bem, ouviram meus conselhos e ficaram felizes e maravilhados com a aparição. 
Por que isso, meus filhos? 
Devo alerta-los para esse comportamento de vocês. Prestem muita atenção nisso, meus irmãos…
No plano espiritual, assim como em toda a realidade universal, não existem aparências. 
As aparências existem apenas aqui na Terra. Deus, em sua sabedoria infinita, oculta aos vossos olhos as verdades do espírito camufladas pelas aparências do mundo… para que vocês aprendam a vê-las com os olhos do coração, com a visão da alma e possam enxergar a verdade como ela é. 
No plano espiritual, meus irmãos, não existem doutores, não existem classes sociais, não existem nacionalidades, não existem religiões, não existem raças, não existem essas divisões humanas que vocês criaram em toda parte para poderem se sentir melhores uns que os outros. 
No plano espiritual o que vale é o que você é lá no fundo, e não o que você tem.
Não, meus irmãos… todas essas divisões são ilusórias. 
No plano espiritual o que vale é o amor, a verdade, a paz, a harmonia interior. No plano espiritual ninguém é julgado por ser rico ou pobre, branco ou negro, doutor ou uma pessoa simples. 
Lembram-se do que disse o nazareno sobre isso meus irmãos? O mestre disse: “Deus revela aos simples de coração aquilo que esconde dos doutos”.
Quando cada um de vocês chegar ao plano espiritual, meus filhos, os anjos de Deus não vão perguntar quantos títulos de doutor vocês conquistaram, quantos bens vocês acumularam, quanto sucesso vocês fizeram, quantos altos cargos vocês subiram na empresa ou quanto de boa fama vocês projetaram. 
Não meus queridos filhos… os anjos vão perguntar quanta luz você espalhou pela Terra; quanto você tocou o coração dos outros com justiça e benevolência e o quanto a sua obra foi pautada no amor e na paz… ou se sua passagem na Terra foi apenas um capricho do ego, voltada apenas para seu mundinho egoísta e para os prazeres da matéria.
Vamos tomar cuidado, meus queridos filhos, com o veneno da hipocrisia e do preconceito. 
Não permitam que as aparências do mundo roubem a sua essência. 
O importante, meus filhos, é o que cada um traz em sua alma, em seu espírito. 
O que importa de verdade é ser simples e verdadeiro… ser honesto e ter caráter, ser caridoso e ter o amor de Deus no coração. 
Não se deixem levar pelas aparências, todas elas estão erradas e vemos isso muito claramente quando chegamos ao plano espiritual. 
Lá, meus filhos, não existem discriminações, todos trabalham por Deus e Deus é a essência regente tudo. 
É isso que vocês devem buscar a partir de agora, meus queridos filhos.
O preto velho despediu-se de todos e então deixou a sala de atendimento do centro espírita. Os trabalhadores ficaram envergonhados com seu próprio comportamento, mas adquiriram uma pérola de sabedoria que nunca mais, em toda a sua vida, seria esquecida.
(Hugo Lapa)


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domingo, 10 de dezembro de 2017

“O CIGARRO NA VISÃO ESPÍRITA”

Os efeitos nocivos do fumo ultrapassam os níveis puramente físicos, atingindo o perispírito (2,3,4,5).

Por causa do fumo, o perispírito fica impregnado e saturado de partículas semi-materiais nocivas, principalmente na região do aparelho respiratório, que absorvem a vitalidade, prejudicando a normalidade do fluxo das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, o perispírito ou corpo espiritual, se condensam para abastecer o corpo físico. 

Essas impurezas no perispírito podem ser vistas por médiuns videntes como manchas, formadas de pigmentos escuros, que envolvem os órgãos mais atingidos pelo fumo, principalmente os pulmões (5).

O fumo também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem, até certo ponto, insensível aos envolvimentos de entidades espirituais amigas e protetoras (5). 

Por isso, André Luiz (3) e Luiz Sérgio (4), recomendam que, no dias das reuniões mediúnicas, os trabalhadores ainda necessitados do fumo, devem abster-se ou reduzi-lo, para não prejudicar o intercâmbio.

O desejo de fumar, que se situa no corpo astral, permanece após o desencarne e, como perispírito é muito mais sensível do que o corpo físico, isto se torna desastroso, pois a necessidade de fumar é enormemente ampliada, levando-o ao desespero e ao desequilíbrio, provocando uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos socorristas por algum tempo, como se permanecesse em estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado em prejuízo no recebimento de auxílio espiritual e preso à crosta terrestre (5).

O desejo de fumar, no espírito, faz com que ele sintonize com pessoas com predisposição de fumar ou fumantes para, como vampiros, usufruírem as mesmas inalações inebriantes. 

Como entidades espirituais agem hipnoticamente no campo da imaginação, transmitindo as ondas magnéticas envolventes das sensações e desejos de que, juntos, se alimentam.

Através de processos de simbiose em níveis vibratórios, o fumante pode colher em seu prejuízo as impregnações daqueles que podem deixa-lo infeliz, triste, grosseiro, preso à vontade de entidades inferiores, sem domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos (2,3,6). 

André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade nos fala: “(…) Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes.

Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as exalavam, nisso encontrando alegria e alimento.(…) 

Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixam influenciar.(…) , o que a vida começou, a morte continua…

Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. 

Não obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes.

O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontraram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição e que se veem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz”. 

O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual dê lugar à normalidade do envoltório espiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração em que o tabagismo perdurou na existência física do fumante (5).

Segundo Emmanuel, quando o espírito não tem força de vontade suficiente para abandonar o vício, pode necessitar, no Mundo Espiritual, de um tratamento com cotas diárias de substituto dos cigarros comuns, com ingredientes semelhantes aos do cigarro terrestre, sendo sua administração diminuída gradativamente, até que consiga ficar livre da dependência (5).

O fumante transfere de uma vida para a outra certos reflexos ou impregnações magnéticas que o perispírito contém devido às imantações recebidas do seu corpo físico e do campo mental que lhe são específicas. 

As predisposições e as tendências são transportadas para a nova vida, que é uma oportunidade de libertação do vício do passado, mas nem sempre vitoriosa. 

O Espiritismo aceita um componente reencarnatório na predisposição aos vícios, o que, hoje, a Ciência já começa a comprovar, com estudos que mostram que alguns genes podem estar relacionados com predisposição para o fumo (1,2,5).

O tabagismo é responsável por doenças cármicas, tais como asma, enfisema congênito, infecções recorrentes, na infância, das vias aéreas e câncer em reencarnações futuras, ocasionadas pela lesão do corpo espiritual (2).

É através da fé que podemos nos libertar do vício que nos angustia e que nos deprime cada vez mais, em vez de levar ao prazer, como erradamente pensamos em nossa vida material. 

É indispensável criar esta ligação, para que cheguemos à conclusão de que só nos viciamos quando já temos os nossos vícios da alma. 

Vícios da falta de compreensão, falta de tolerância, o nosso orgulho, a nossa vaidade e todas as outras dores da alma que levam aos nossos sofrimentos do dia a dia.


Autora: Drª. Maria Cristina Alochio de Paiva Médica Pneumologista.

Bibliografia:

1. Disponível em http://www.saúde.gov.br/paredefumar. 
Acessado em 25/08/2001.

2. Kühl, E. Tóxicos – Duas Viagens. 4. ed. Belo Horizonte, MG: 
editora Cristã Espírita Fonte Viva, 1998.

3. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira). Desobsessão. 18. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.

4. Sérgio, Luiz (psicografia de Irene P. Machado) Dois Mundos Tão Meus. 6. ed. Brasília: Livraria e Editora Recanto, 1999.

5. Rigonatti, E. Manual prático do Espírita.

6. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier). 
Nos Domínios da Mediunidade. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.


Fonte: Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo (AMEEES), 2001.

"VINHAS DE LUZ"

sábado, 2 de dezembro de 2017

“A FAMILIA É O CAMPO DE PROVAS PARA A EVOLUÇÃO DO ESPIRITO. ”



Todos os vínculos afetivos possuem a mesma função: criar um ambiente adequado para a vivência do que é nobre e para a superação do que é imaturo”.

Trecho do livro Nascer Várias Vezes

Familiares com diferentes personalidades e diferentes níveis evolutivos têm nos vínculos afetivos a principal força que dificulta a separação física e emocional.

O vínculo é necessário para mantê-los juntos o tempo suficiente para serem obrigados a interagirem.

Vínculo afetivo, portanto, força a interação e a troca. A troca entre espíritos em evolução (os membros da família) envolve o que é bom e o que é ruim.

O espírito não reencarna em qualquer família; ele nasce na família que é capaz de lhe oferecer o bom e o ruim que ele precisa. É uma complementação recíproca.

As vezes, esta complementação produz experiências muito difíceis, pois a imaturidade de um pode ser fundamental para estimular a evolução do outro.

Veja este exemplo: um pai extremamente manipulador teve um filho extremamente egoísta e raivoso.

Enquanto o pai foi manipulador, apenas aumentaram suas dificuldades com o filho.

Estimulado pela personalidade conturbada do filho – e com o propósito de se melhorar para tentar ter menos conflitos familiares – o pai conseguiu superar sua tendência negativa de controlar e manipular os outros.

O vínculo do pai para com o filho tornou-se mais sadio e equilibrado.

Este espírito (o pai) aprendeu uma importante lição; e pôde (anos depois) ajudar o filho na superação do traço egoísta.

O vínculo afetivo entre os dois foi o responsável por mantê-los juntos por muitos anos, apesar das desavenças.

Esta proximidade afetiva foi fundamental para a evolução de ambos.

O vínculo afetivo entre seres encarnados dura dezenas de anos (entre espíritos pode durar centenas de anos).

Deus organizou a vida desta forma porque sabe que uma das mais importantes qualidades a serem desenvolvidas é a paciência.

Deus é o exemplo. 

Ele tem paciência conosco; Ele sabe que poderíamos ter evoluído muito mais ao longo de centenas de encarnações anteriores.

Mesmo assim, não desiste de nenhum espírito.

Deus é perseverante e, por ser muito evoluído, mantém sua satisfação mesmo sabendo dos espíritos que teimam em não evoluir.

Este é o modelo a ser seguido por pais e filhos, irmãos e irmãs: seguir o Caminho Nobre mesmo que o outro não o faça; focar em ofertar o que é nobre mesmo que o outro não consiga retribuir.

Vivendo em família, os membros mais evoluídos terão mais a ofertar do que os outros membros menos evoluídos.

O grande limitador dos espíritos mais evoluídos é o orgulho.

Orgulho torna muito difícil a situação na qual se oferta bastante e a retribuição é pouca.

Todavia, o espírito mais evoluído deve ter a consciência de que sua evolução somente terá continuidade se ele enfrentar o seu orgulho.

Dentro dele surgirá o boicote à sua evolução, pois seu ego lhe causará mal estar por concluir que é ruim ofertar mais e receber menos.

A verdade é esta: não é ruim, é bom. Receber menos é a condição natural de todos que evoluem mais.

Por exemplo: se a pessoa tiver paciência e não usá-la, estará cultivando a impaciência e outras negatividades.

Regra: toda qualidade positiva, para se manter positiva, tem que ser compartilhada (usada). Só se consegue não compartilhar ao reforçar algum traço negativo que bloqueia o positivo.

A pessoa é paciente porque desenvolveu a paciência. Será que o outro membro da família também desenvolveu esta qualidade? Talvez não.

Nunca há a certeza de ser retribuído.

Ou seja, quem evolui oferece mais (porque tem mais a oferecer) do que recebe e não deve se ressentir por isto (deve abandonar o orgulho e focar em manter suas qualidades).

Viver em família é lidar com um conjunto de forças internas e externas que mobilizam as pessoas para enfrentarem o desafio de suas missões de vida.

Quem aproveitar este desafio irá evoluir. Terá como prêmio uma maior facilidade para superar todos os problemas e o usufruto maior de todas as qualidades e oportunidades.

Tenha em mente que o traço de personalidade difícil ou negativo de um familiar te obrigará a sair da zona de conforto. 

Estas dificuldades te obrigarão a evoluir internamente, se quiser ser mais feliz e ter paz.

A família é um campo de provas. 

É o encontro de espíritos que possuem vários graus diferentes de imaturidades e têm a oportunidade de estimularem a evolução um do outro com suas qualidades e defeitos.



Autor: Regis Mesquita

Fonte: Blog: Nascer Várias Vezes
www.nascervariasvezes.com/
 

"VINHAS DE LUZ"

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Arvore de natal

O costume de enfeitar árvores é mais antigo que o próprio Natal. 
Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam enfeites em árvores para celebrarem a fertilidade da natureza.

Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura.

No Egipto era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte.

Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas.

Os primeiros registos da adopção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registos de “Árvores de Natal” na Lituânia cerca do ano de 1510.

No antigo calendário cristão, o dia 24 de Dezembro era dedicado a Adão e Eva e a sua história costumava ser encenada nas igrejas. Como representação do paraíso era usada uma árvore carregada de frutos.

Os cristãos ganharam então o hábito de montarem essa alegoria em suas casas com árvores que, com o passar dos tempos, foram ficando cada vez mais decoradas: as estrelas simbolizando a Estrela de Belém, as velas simbolizando a luz de Cristo e as rosas em homenagem à Virgem Maria.

Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu congénere Martinus Luter, (Martinho Lutero em português), fundador do protestantismo. 
Reza a lenda germânica que Lutero ao passear durante uma noite limpa pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e trouxe essa imagem para a sua família na forma de uma árvore com uma estrela no topo e decorada com velas.

Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da monarquia britânica. 

O príncipe Alberto, o marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. Foi então tirada uma fotografia da família real junto à árvore, fotografia essa que foi publicada na revista “Illustrated London News”, no Natal de 1846.

No entanto, como o uso de árvores adornadas tem origem pagã, a adopção da Árvore de Natal foi muito mais rápida nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico.

Já nos países católicos, como Portugal, a Árvore de Natal foi ganhando aceitação muito lentamente, pois a tradição de Natal eram os presépios, como única decoração da sua celebração.

Só a partir de meados do século XX é que a Árvore de Natal começou a ser mais aceite em Portugal, já que antes dessa altura era pouco popular nas cidades e completamente ignorada nas zonas rurais.

Mas o tempo não parou e o costume começou a enraizar-se ao ponto de, actualmente, já fazer parte da tradição natalícia portuguesa.


Fonte:
Irma Posterivo 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Cuidando do seu campo energético

Cuidando do seu campo energético

Observe as maneiras que você cria e mantém buracos em seu campo energético, permitindo assim que as energias de outras pessoas entrem em seu campo e contribuam para a perda de sua própria energia e potência.

Julgando, reclamando ou fofocando são apenas algumas das maneiras que o ligam aos campos de energia das mesmas pessoas que você está julgando e reclamando. 

Quando você julgar, reclamar e fofocar você estará criando um ambiente energético negativo que enfraquecerá você formando um imã com energias negativas adicionais, incluindo a energia dessas pessoas que você está julgando ou reclamando.

Sugestão: Evite julgar, reclamar ou fofocar durante uma semana e observe o que acontece. 

É muito provável que o seu campo energético em breve terá um novo espaço / vácuo que pode ser usado de forma mais eficaz. 

Eu recomendo que você comece com uma semana de compromisso, em vez de apenas um dia, porque no primeiro dia ou dois, você pode encontrar-se lutando e, portanto, julgar ainda oi mais. 

Faça um esforço para jogar este jogo e notará a mudança na qualidade da sua própria energia.

Técnica extraída do Curso de Autodefesa Espiritual e Psíquica

Fonte


Grande Fraternidade Branca

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

QUANTO TEMPO DEMORA UM ESPÍRITO PARA REENCARNAR?

Depende da disponibilidade, vontade e da evolução de cada Espírito. 

O estágio na erraticidade, como denominava Kardec, a vida Espiritual, é variável. 


Podemos ficar um ano ou um milênio. Depende de nossas necessidades e opções.


Em média, ficamos mais tempo na Terra do que no Além.


Tendemos a ficar mais tempo no mundo espiritual, até por uma questão de disponibilidade reencarnatória. 

A população desencarnada é bem maior que a população encarnada.


Não estão equivocados os demais Espíritas que falam da necessidade de valorizarmos a experiência humana, considerando que há filas no Além, aguardando o mergulho na carne.


A evolução não está subordinada exclusivamente à vida Física. Ocorre nos dois planos. 

O Espírito evolui também no continente Espiritual, onde está nosso lar. (Isto também se fizer por onde, auxiliar os necessitados e não ficar na inércia).


Alguns Espíritos com graves comprometimentos Espirituais, em virtude de seus desatinos, necessitará retornar à carne em tempo breve. 

Um missionário, que costuma vir à Terra para sagradas tarefas em favor do bem comum, poderá permanecer séculos na Espiritualidade. (O caso do nosso saudoso Francisco Cândido Xavier). 


"Então em média, ficamos  mais tempo no mundo espiritual"?

Considerando-se não apenas a disponibilidade reencarnatória, mas também o fato de que a experiência humana funciona como um estágio escolar. 

O tempo que o aluno passa na escola é bem menor do que aquele que ocupa com outras atividades.


Espíritos mais amadurecidos, conscientes de suas responsabilidades, planejam a época do retorno. 

Espíritos imaturos são orientados e conduzidos por mentores Espirituais.


Mas e se o Espírito recusar-se a reencarnar?


Havendo necessidade premente, seus mentores providenciarão a reencarnação compulsória.


Então perguntamos? Onde fica o Livre Arbítrio? 

Sendo obrigado a reencarnar, não será natural que o Espírito venha a se rebelar, que não assuma suas responsabilidades"?


Provavelmente. 

Tanto quanto o sentenciado que não se conforma com a prisão em que foi confinado. 

Mas, assim como a penitenciária objetiva conter o comportamento criminoso, a reencarnação compulsória desbasta as imperfeições mais grosseiras do Espírito reencarnante. 

Entre "choro e ranger de dentes", segundo a expressão evangélica, ele amadurecerá; por amor ou pela dor. Enfim ele não ficará no "Bem Bom", só gozando de prazeres. 

Quanto ao Livre Arbítrio, está intrínseco nele suas Leis.


RuyLFreitas


Fonte:
"VINHAS DE LUZ"

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Algum dia você já se sentiu paralisado, sem poder se mexer, quando estava dormindo?

Acordei no meio da noite e senti uma presença no meu quarto. 
Ela se aproximou e pressionou meu peito. 
Eu estava imóvel sem conseguir me mexer. 

O que aconteceu afinal?

Esse tipo de relato não é tão raro como se pensa. 

Muitas pessoas têm a impressão de acordar no meio da noite e não conseguirem se mexer, estarem presas e sem qualquer movimento corporal. 

A esse fenômeno se dá o nome de “Catalepsia Projetiva” no Espiritualismo. 

Trata-se de um fenômeno que tem uma explicação científica e também uma explicação espiritualista. 

Eu acredito mais na explicação espiritualista do fenômeno, pois ela descreve com mais clareza todas as facetas desse acontecimento insólito.

Em primeiro lugar, não estamos totalmente acordados nesse momento. 

A impressão que uma pessoa tem quando se vê deitada na cama sem se mover é de que acordou e não consegue se mexer, pois ela pode enxergar tudo o que ocorre a sua volta, no quarto e até a si mesma. 

No entanto, ela está ainda em estado de sono, ou ao menos em estado de semi-despertar, e é possível que até os seus olhos estejam fechados no momento em que há o retorno de sua consciência. 

Isso ocorre porque em realidade a pessoa não está com seu corpo imóvel, ela simplesmente não consegue mover o corpo físico porque não acordou e está em estado de semi-projeção astral.

Mas o que significa semi-projeção astral? 

Os estudos espiritualistas nos revelam que nosso corpo espiritual sai do corpo físico todas as noites quando adormecemos. 

A grande maioria não se recorda de suas viagens pelos espaços astrais, mas de fato o corpo espiritual se libera do corpo material e flutua por vários locais, seja no nível da crosta terrestre, vendo pessoas e coisas, seja nos planos espirituais mais elevados, como o plano astral ou mental.

Durante a semi-projeção, diz-se que o corpo espiritual ou corpo astral não saiu adequadamente do corpo físico, ou não fez seu retorno ao corpo, para reacoplamento, de forma adequada. 

Isso significa que, no ato do retorno ao corpo físico, o corpo espiritual pode não conseguir “encaixar” adequadamente no corpo físico, e essa dificuldade de ajuste pode fazer com que a pessoa não adquira o controle de seus movimentos corporais. 

A pessoa pode ver seu aposento em nível astral, ver a si mesma, ver entidades espirituais, mas está com os olhos físicos fechados. 

Nesse momento, a pessoa em semi-projeção não está no controle de sua visão material, com os olhos físicos, mas sim com sua visão astral, que independe do olho humano.

Por isso, no momento do retorno e da dificuldade do “acoplamento” ao corpo físico, a visão psíquica ainda está aberta, e nesse sentido, é possível visualizar nosso aposento tal como ele é em seu nível astral. 

Por esse motivo, uma ou mais entidades espirituais podem ser vistas, assim como outras energias do ambiente.

Todo esse processo é bastante propício à intervenção dos chamados “vampiros astrais”. 

Os vampiros astrais são entidades desencarnadas que vivem no nível da crosta terrestre sugando a energia de seres vivos para que consigam manter a integridade do seu corpo astral. 

Diz a literatura espiritualista que, após a morte, o corpo etérico e astral se dissolvem algum tempo após o desencarne, o corpo etérico antes e o corpo astral depois. 

Um espírito muito apegado a matéria pode desejar se manter no nível da Terra por mais tempo e o faz por vários motivos: 

1) para continuar influenciando nos assuntos humanos; 

2) para continuar ligado a encarnados que lhe sejam caros, como familiares e amigos; 

3) para continuar usufruindo dos prazeres materiais em possessão aos encarnados, dentre outros motivos. 

Mas para que ele consiga se manter por um tempo maior, ou até indefinidamente, ele precisa sugar a energia dos seres vivos, animais e pessoas, e a melhor energia para ele é a humana.

De acordo com o relato, o espírito aproximou-se da pessoa e pressionou seu peito. 

Os vampiros astrais realizam esse procedimento para, com isso, extrair as energias das pessoas. 

Eles se aproveitam de uma situação de semi-projeção para ter contato com o corpo espiritual da vítima em ligação com o corpo físico, e assim obter mais sucesso no ato de sorver a energia dos encarnados. 

Existem muitos vampiros astrais atuando hoje em dia no planeta, e muitos deles ficam esperando o momento ideal para investir contra suas vítimas. 

Muitos vampiros astrais pressionam o peito das pessoas, e durante a semi-projeção, elas sentem como se o seu peito físico estivesse sendo tocado, mas na verdade essa sensação não é física, mas sim etérica. 

A sensação etérica é bem semelhante a sensação física, mas ela existe além do nível material, dentro de um nível vibratório.

A melhor forma de evitar a presença de vampiros astrais é manter uma vida elevada, de princípios morais, virtudes e atitudes solidárias e caridosas. 

Não guardar mágoa, não sentir raiva, perdoar e viver sob a égide do amor universal em Deus. 

Uma oração antes de dormir, elevando nossa mente a Deus também pode ajudar a nos manter numa vibração que os vampiros astrais não conseguem alcançar.

Autor: Hugo Lapa

Fonte: