sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Obsessões # Emmanuel

"... E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal"
Jesus (Mateus, 6:13)

Nem sempre conseguimos perceber.
Os processos obsessivos, vastas vezes porém, principiam de bagatelas:


O olhar de desconfiança...
Um grito de cólera...
Uma frase pejorativa...
A ponta de sarcasmo...
O momento de irritação...
A tristeza sem motivo...
O instante de impaciência...
A indisposição descontrolada...


Estabelecida a ligação com as sombras por semelhantes tomadas de invigilância, eis que surgem 
as grandes brechas na organização da vida ou na moradia da alma:

A desarmonia em casa...
A discórdia no grupo da ação...
O fogo da crítica...
O veneno da queixa...
A doença imaginária...
A rede da intriga...
A treva do ressentimento...
A discussão infeliz...
O afastamento de companheiros...
A rixa sem propósito...


As obsessões que envolvem individualidades e equipes quase sempre partem de inconveniências 
pequeninas que devem ser evitadas, qual se procede com o minúsculo foco de infecção. 
Para isso, dispomos todos de recursos infalíveis, quais sejam: a dieta do silêncio, a vacina da 
tolerância, o detergente do trabalho e o antisséptico da oração.

Emmanuel

XAVIER, Francisco Cândido. "Segue-me!...". Pelo Espírito Emmanuel. 7.ed. Matão, SP: Casa Editora O Clarim, 1994, p. 167-168.


Fonte: 
Pensamentos de André Luiz

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Felicidade Possível

Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica de prazer constante e paz permanente. 


Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.

Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca.
Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado, onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia.

Passam-se anos, e somas frustrações, anotando desencantos e amarguras, sem anelada conquista.

Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo, quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens, belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos, usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo, ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes...

Crês que eles são felizes...

Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor, alcançar o topo da fama e permanecer lá.

Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados, estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento.

Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram, antes de serem conhecidos e disputados.

Muitos se entregaram a drogas perturbadoras, que lhes consomem a juventude, qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram.

Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto, amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados.

Felicidade, porém, é conquista íntima.

Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto.

Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão.

Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral, reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador.

As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz.

A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção.

Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita, segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti.

Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés, mas também flores miúdas e verdejante relva, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão.

Reúne essas florezinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução.

Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco


Fonte: Centro Espírita Paulo e Estêvão

terça-feira, 12 de novembro de 2013

As melhores coisas

A gentil senhora caminhava a passos lentos na beira do mar.

Seus pensamentos bailavam apressados em várias direções: os filhos, os netos, as recordações do passado, saudades tantas.

Correu as mãos pelos cabelos cobertos pela neve do tempo e também pelas marcas profundas de seu rosto, que registravam todos os anos que haviam ficado para trás.

Todavia, havia marcas também em seu coração. A sensação era de que lhe faltava algo.

Em meio a tantos pensamentos, ela nem havia percebido que a abóbada celeste tornara-se negra, salpicada do cintilar misterioso das estrelas.

Cansada, sentou-se para contemplar o grande espetáculo que se apresentava à frente: no horizonte, o mar encontrava o céu, revelando a perfeita harmonia existente em toda a Criação.

De repente, notou que, muito longe, uma estrela cadente riscava o firmamento, tornando o espetáculo ainda mais belo.

Ela se lembrou dos dizeres de sua avó, que recomendava fazer um pedido quando se presenciasse uma estrela cadente.

Sem titubear, em seu foro íntimo buscou inspiração para realizar um pedido.

Pensando em seus filhos, percebeu que todos, cada qual à sua maneira, estavam realizados e bem sucedidos nas suas vidas.

Seus netos, igualmente, eram crianças saudáveis e felizes.

Seu casamento, embora fosse viúva há muitos anos, havia sido muito próspero, baseado no respeito mútuo e no companheirismo inabalável.

A sua saúde, mesmo apresentando certa fragilidade trazida pelos anos, ia muito bem, possibilitando que ela tivesse dias afortunados e uma excelente qualidade de vida.

Recorrendo mais uma vez à sua memória, lembrou-se de vários momentos de amargura pelos quais passou, ao longo dos seus quase oitenta anos.

Por outro lado, percebeu que os havia superado, aprendido com eles, se tornado mais experiente e que muitos deles a haviam transformado numa pessoa melhor e mais forte.

Dessa forma, decidiu não realizar nenhum pedido.

Respirando fundo e sentindo a brisa benfazeja do mar, apenas agradeceu.

E a sensação de que algo lhe faltava desapareceu, pois ela percebeu que não era feita daquilo que lhe faltava e, sim, daquilo que já possuía.

* * *

Muitas vezes, no curso de nossas vidas, passamos largo tempo devotados àquilo que não temos, que nos esquecemos de valorizar o que já conquistamos.

As mídias, de forma geral, nos impõem tantos padrões sociais e de beleza que quase não mais nos reconhecemos em função do que somos e sim em função do que temos.

Por isso, no meio de tantos desejos e sonhos de conquista, lembremo-nos de agradecer ao Criador pela família, pelos amigos, pelo trabalho, pelos momentos felizes e, até mesmo, pelos de dificuldades, os quais contribuem, de forma expressiva, para nosso desenvolvimento intelecto-moral.

Em nossas rogativas, não mais peçamos a Deus as melhores coisas do mundo, pois percebemos que as melhores coisas da vida Ele já nos concedeu.

As melhores, pois são as mais necessárias para nosso progresso.

Pensemos nisso hoje e sempre!

Redação do Momento Espírita.


Fonte: Pensamentos de André Luiz

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Aguarda o Tempo # Chico Xavier/Emmanuel

Aconteceu talvez o que não esperavas.
O lado contra te ironiza.
O sentimento ferido te aborrece.
Entretanto, reflete nas bênçãos que a Divina Providência já te concedeu e procura sorrir.
Não te indisponhas com ninguém.
Continua trabalhando e servindo em paz.
Aguarda o tempo, na certeza de que pelas circunstâncias da vida, nas páginas do tempo,
é que se manifesta, mais claramente, a voz de Deus.
Chico Xavier/Emmanuel

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Desdobramento Espiritual - A Alma Caminhando

“Primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual (Lei básica da Apometria).

Enunciado: "Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação do seu corpo espiritual – corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência".

Técnica: A técnica é simples: com o comando da mente, emitem-se impulsos energéticos através de contagem em voz alta, tantos números quantos forem necessários. Usualmente basta contar de 1 a 7, com voz firme e cadenciada. Note-se que o número em si, não significa nada. Poderíamos usar as letras de qualquer alfabeto, símbolos ou palavras. O que realmente importa é a emissão de energia mental que direcionada cria o fluxo energético constituído pelas forças K e Z (kapa = energia cósmica e Zeta = energia Zoo mental) conforme a equação S = K.Z, produz o desdobramento.” (José Lacerda de Azevedo, “in memorian”)

A Técnica Apométrica foi estudada e aplicada, experimentalmente, pelo Médico e espiritualista José Lacerda de Azevedo.
 Foi com o Bioquímico porto-riquenho, residente na cidade do Rio de Janeiro, os primeiros contatos com os estudos relacionados à psique e a espiritualidade. 
A partir daí, compilada as informações iniciais, passou a trabalhar na verificação dos componentes, bem como a ampliação do método pela evolução das atividades desenvolvidas na Casa dos Jardins, na cidade de Porto Alegre.
Depois de mais de quarenta anos de aplicação e contando hoje com dezenas de pesquisadores e centenas de casas de atendimento, a amplitude do conhecimento gerado é significativa e de grande valia para as interações espirituais nos atendimentos oferecidos.

Desdobrar é a ação que permite a alma se abrir em múltiplas partes, expandindo sua estrutura componente para agir em espaços variados num mesmo intervalo de tempo. 
Pode ser manifesta espontaneamente, por relação energética e vibracional do ser com o meio, ativando estímulos que provocam, naturalmente, o fenômeno. 
O segundo meio é por indução, quando o próprio indivíduo, dominante da técnica, ou, a coordenação dos atendimentos empreende com a finalidade de o desdobramento acontecer. 
A voluntariedade se dá por atração magnética quando a vibração da alma, empatizada com outras semelhantes, associa-se, percebendo, porém, sem consciência, participando de outra frequência, paralela a encarnada, ou, estabelece, uma para formalizar algum tipo de convivência. 
Usualmente, isso pode ocorrer, quando sentimos a falta de alguém, independentemente das razões, e assim ligamos a energia do afeto manifestada pela saudade, com a pessoa que se deseja. 
A ação é representada por infinitas possibilidades, corriqueiras, no dia a dia.

O desdobramento provocado é aplicado para as situações de atendimento das relações entre encarnados e desencarnados, conduzidos por equipes de médiuns, nos trabalhos de desobsessão.
O procedimento permite com que tanto encarnados quanto desencarnados experimente a experiência. 
A finalidade é de resgatar etapas e situações determinadas vivenciadas pela alma, em episódios em que barreiras, dificuldades, vibrações ou frequências densas venham a prejudicar o eixo encarnatório proposto. 
Também pode ocorre com médiuns mais experientes nos autoatendimentos ou na prestação de auxílio em situações em que não se pode contar com as equipes de trabalho. 
A ação consiste em promover uma estimulação na matéria bruta e sutil, através de uma projeção energética do médium, com a intervenção da equipe espiritual, sobre a alma acolhida. 
O impulso vibracional comandado, age sobre a característica energética das partes do agregado, pulsionando-a a abri-se em partes e deslocar-se, quanticamente, a espaços diferenciados para que o processo de repercepção dos acontecimentos possa ser executado pela vivência e a devida doutrinação dos envolvidos.

O repasse da Lei do Desdobramento do Espírito possibilitou uma aproximação ainda maior com a realidade espiritual, além de uma interação ainda mais intensa, devido ao desmembramento de outras leis reveladas e experimentadas nos trabalhos mediúnicos, contribuindo com a resoltulividade dos tratamentos espirituais e a qualidade de vida de encarnados e desencarnados.

Clécio Carlos Gomes 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Uma chance de progresso # Zibia Gasparetto

O aparecimento de um problema desagradável é uma chance de progresso. 
Quando ele aparece, você pode até colocar a culpa nos outros ou acreditar que tenha sido vítima de uma fatalidade. Mas isso não é verdade. Diante da vida, você só responde por seus próprios atos.

A causa que provocou seu problema está dentro de você, no seu mundo interior. 

Você pode identificá-la, aceitando essa realidade e analisando suas crenças. 
Quando você remove a causa do conflito, terá aprendido a lição e, finalmente, o problema desaparecerá.

Se tiver dificuldade, recolha-se num lugar sossegado, eleve seus pensamentos e, com humildade, peça a Deus que lhe mostre o que está atraindo esse problema.

Como consequência, surgirá em sua mente um pensamento, uma crença que mostrará o que deseja saber. Assim, você poderá até encontrar detalhes e soluções para resolvê-lo. 
Se não conseguir de imediato, não desista! Continue a sua busca insistindo em procurar a causa, porque ela está lá e com o tempo acabará conseguindo.

A vida também trabalha através dos sonhos e, por meio deles, pode mostrar coisas que você não não quer enxergar. Esteja certo de que ela também dará outros sinais, que chamarão sua atenção para certos fatos e frases que podem oferecer-lhe a respostas que procura. 

O mais importante é saber o seguinte: seja o qual for o problema a incomodá-lo, se ele apareceu significa que você tem condição de resolvê-lo. 

Nem sempre a solução surgirá do jeito que você gostaria. 
Cada problema traz uma lição, uma experiência e, por isso, acaba com as ilusões. 
Não se lamente porque essa verdade carrega lucidez. 
Com esse aprendizado, você fará escolhas melhores, colherá ótimos resultados e se tornará uma pessoa melhor e mais feliz.

Zibia Gasparetto
 — com Luciana Mehlmann e Maria Aparecida Gomes Lemos.

Fonte: 
Encantos e boas energias

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Perguntas & Respostas com base na obra de Kardec

Chegará um dia em que a Terra não produzirá o suficiente para todos?

Não. A Terra sempre produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, desde que os homens saibam administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os bens que ela nos dá. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o momentâneo supérfluo de um suprirá a momentânea insuficiência do outro, e cada um terá o necessário.

(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, item 8.)




Podem os Espíritos dar conselhos relativos à saúde?

A saúde é uma condição necessária para o trabalho que se deve executar na Terra, pelo que os Espíritos se ocupam de boa vontade com ela. Mas como há ignorantes e sábios entre eles, convém que, para isso, como para qualquer outra coisa, ninguém se dirija ao primeiro que apareça.

(O Livro dos Médiuns – Allan Kardec, Item 293)



Como o Espiritismo interpreta a recomendação de Jesus: “Procurai primeiramente o reino de Deus e sua justiça”?

Deve-se ver nessas palavras de Jesus uma referência alegórica à Providência, que nunca deixa ao abandono os que nela confiam, querendo, no entanto, que esses façam a parte que lhes cabe. De fato, o Pai sempre nos acode, por meio dos benfeitores espirituais, quando nos encontramos em dificuldade, inspirando-nos ideias para que por nós mesmos superemos as agruras e as vicissitudes que se apresentam à nossa frente ao longo da jornada.

(Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 6 a 8.)




Os médiuns, que fazem mau uso das suas faculdades, que não se servem delas para o bem, ou que não as aproveitam para se instruírem, sofrerão as consequências dessa falta?

“Se delas fizerem mau uso, serão punidos duplamente, porque têm um meio a mais de se esclarecerem e o não aproveitam. Aquele que vê claro e tropeça é mais censurável do que o cego que cai no fosso.”

Allan Kardec – O Livro dos Médiuns, cap. XX, item 226.



A quem o Espiritismo reconhece como adeptos?

O Espiritismo só reconhece como adeptos os que põem em prática os seus ensinamentos, ou seja, que trabalham a sua própria melhora moral, porque esse é o sinal característico do verdadeiro espírita.

(Allan Kardec – Revista Espírita de 1869, págs. 17 a 20.)




Como deve ser a postura do espírita perante os inimigos?

Tais devem ser os sentimentos de um verdadeiro espírita, daquele que vê o fundo e não a forma, que põe o Espírito acima da matéria; este pode ter inimigos, mas não é inimigo de ninguém, pois não deseja o mal a ninguém e, com mais forte razão, não procura fazer o mal a quem quer que seja.

Viagem Espírita em 1862 e outras viagens de Kardec, de Allan Kardec.



- Quais as características dos espíritos chamados falsos profetas?

O Espiritismo revela outra categoria bem mais perigosa de falsos Cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos Espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudossábios, que passaram da Terra para a erraticidade e tomam nomes venerados para, sob a máscara de que se cobrem, facilitarem a aceitação das mais singulares e absurdas ideias.

(O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXI, item 7)




Por que não ensinaram os Espíritos, em todos os tempos, o que ensinam hoje?

“Não ensinais às crianças o que ensinais aos adultos e não dais ao recém-nascido um alimento que ele não possa digerir. Cada coisa tem seu tempo. Eles ensinaram muitas coisas que os homens não compreenderam ou adulteraram, mas que podem compreender agora. Com seus ensinos, embora incompletos, prepararam o terreno para receber a semente que vai frutificar.”

(O Livro dos Espíritos – Questão 801)



O que devemos fazer para amar os inimigos?

Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar.

Allan Kardec – O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XII, item 3.



Se uma pessoa, ao morrer, deixou embaraçados seus negócios, pode-se pedir a seu Espírito que ajude a desembaraçá-los?


Não podemos esquecer que a morte é a libertação dos cuidados terrenos. O Espírito, ditoso com a liberdade de que goza, não vem de boa vontade retomar a cadeia de que se livrou e ocupar-se com coisas que já não o interessam, apenas para satisfazer a cupidez de seus herdeiros. Além disso, os embaraços em que às vezes a morte de uma pessoa deixa seus herdeiros fazem parte das provas da vida, e no poder de nenhum Espírito está a possibilidade de libertar-nos delas, porque se acham compreendidas nos decreto de Deus.

(O Livro dos Médiuns – Allan Kardec, Item 291, pergunta 20)



Fonte: Estudando as obras de Kardec
– Astolfo Olegário de Oliveira Filho – aoofilho@oconsolador.com.br – Londrina, Paraná (Brasil)
– e coletânea de perguntas elaboradas pelo Grupo Espírita Allan Kardec.



Pensamentos de André Luiz

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Todas as doenças que temos são criadas por nós

Segundo a psicóloga americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. 

Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. 



DOENÇAS/CAUSAS: 


AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada. 

ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo. 


APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom. 


ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem. 


ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo. 


ASMA: Sentimento contido, choro reprimido. 


BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões. 


CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo. 


COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria. 


DERRAME: Resistência. Rejeição à vida. 


DIABETES: Tristeza profunda. 


DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga. 


DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização. 


DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. 

Pessoas que procuram se apoiar nos outros. 

ENXAQUECA: Raiva reprimida.. Pessoa perfeccionista. 


FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a). 


FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer. 


GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação. 


HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado. 


HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças. 


INSÔNIA: Medo, culpa. 


LABIRINTITE: Medo de não estar no controle. 


MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio. 


NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido. 


PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo. 


PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida. 


PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido. 


PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo. 


PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente. 


PULMÕES: Medo de absorver a vida. 


QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução. 


RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas. 


REUMATISMO: Sentir-se vitima.. Falta de amor. Amargura. 


RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição. 


RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento. 


SINUSITE: Irritação com pessoa próxima. 


TIREOIDE
: Humilhação. 


TUMORES: Alimentar mágoas.. Acumular remorsos. 


ÚLCERAS: Medo.. Crença de não ser bom o bastante. 


VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.




Fonte: Mensagem & Reflexão 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Síndrome do Pânico na Visão Espírita - Divaldo Franco

Outro distúrbio que tem atingido níveis alarmantes é a síndrome do pânico. 

Qual a explicação que o Espiritismo oferece para esse transtorno?

Divaldo Franco: (...) O nome pânico vem do deus Pan, que na tradição grega apresenta-se com metade do corpo com forma humana e a outra com modulagem caprina. O deus Pan era guardador das montanhas da Arcádia e, quando alguém adentrava nos seus domínios, ele aparecia, produzindo no visitante o estado de pânico, palavra essa derivada do seu nome. Portanto, é um distúrbio muito antigo.

Invariavelmente a psicogênese do ponto de vista espírita encontra-se na consciência de culpa do paciente por atos perturbadores praticados na atual existência ou em existências pretéritas, o que proporciona um comportamento inseguro, desconfiado. 


Trata-se de alguém que busca esconder-se no corpo para fugir dos problemas que foram praticados anteriormente. 

Quando irrompe a síndrome do pânico, a sensação é terrível, porque é semelhante à da morte. 

É eminentemente um distúrbio feminino, embora atinja também, segundo os especialistas, o sexo masculino.

Segundo estou informado, faltando, naturalmente, confirmação científica, a síndrome do pânico nunca matou ninguém durante o surto, entretanto, aquela sensação horrorosa é praticamente igual à de morte.

Que fazer? 


Orar. Ter a certeza de que ela é de breve curso, procurar respirar profundamente, acalmar-se, vincular-se a Deus, rogar a proteção dos Espíritos nobres. 

Assim, lentamente, dá-se uma descarga de adrenalina, procedente das glândulas supra-renais, e o indivíduo refaz-se, passando aquele período mais doloroso, fazendo simultaneamente a terapêutica com um psiquiatra e, de acordo com a psicogênese, um psicólogo ou psicanalista. 

Nada obstante, eu sugeriria pessoalmente que a pessoa procurasse também as terapêuticas espíritas, quais as das boas palavras, das reuniões doutrinárias, do conhecimento de si mesmo, dos passes ou bioenergia, da água magnetizada e, por extensão, do socorro que os bons Espíritos propiciam através das reuniões mediúnicas de desobsessão, que dispensam a presença dos pacientes.

GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC



☆Compartilhe e recomende esta página☆
☛ Pensamentos de André Luiz

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

20 dicas de Dalai Lama para o Bem Viver

01 – Leve em consideração que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.
02 – Quando você perder, não deixe de tirar uma lição.
03 – Siga os três Rs: Respeito por si próprio, respeito pelos outros, responsabilidade por todas as suas ações.
04 – Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um lance de sorte.
05 – Aprenda as regras para que você saiba como infringi-las corretamente.
06 – Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
07 - Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigi-lo.
08 – Passe algum tempo sozinho todos os dias.
09 – Abra seus braços para mudanças, mas não abra mão de seus valores.
10 – Lembre-se que o silêncio às vezes é a melhor resposta.
11 – Viva uma vida honrada. Então, quando você ficar mais velho e pensar no passado, você vai ser capaz de apreciá-la uma segunda vez.
12 – Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida.
13 – Em discordâncias com entes queridos, trate apenas da situação atual. Não fale do passado.
14 – Compartilhe o seu conhecimento. É uma maneira de alcançar a imortalidade.
15 – Seja gentil com a terra.
16 – Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
17 – Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor um pelo outro excede sua necessidade pelo outro.
18 – Julgue seu sucesso pelo que você teve que renunciar para consegui-lo.
19 – Aproxime-se do amor e cultive-o despreocupadamente.
20 – Se você quer ver a si mesmo e o outro feliz, pratique a compaixão.


Fonte : Espaço Consciência de Viver


20 dicas de Dalai Lama para o Bem Viver

01 – Leve em consideração que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.
02 – Quando você perder, não deixe de tirar uma lição.
03 – Siga os três Rs: Respeito por si próprio, respeito pelos outros, responsabilidade por todas as suas ações.
04 – Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um lance de sorte.
05 – Aprenda as regras para que você saiba como infringi-las corretamente.
06 – Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
07 - Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigi-lo.
08 – Passe algum tempo sozinho todos os dias.
09 – Abra seus braços para mudanças, mas não abra mão de seus valores.
10 – Lembre-se que o silêncio às vezes é a melhor resposta.
11 – Viva uma vida honrada. Então, quando você ficar mais velho e pensar no passado, você vai ser capaz de apreciá-la uma segunda vez.
12 – Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida.
13 – Em discordâncias com entes queridos, trate apenas da situação atual. Não fale do passado.
14 – Compartilhe o seu conhecimento. É uma maneira de alcançar a imortalidade.
15 – Seja gentil com a terra.
16 – Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
17 – Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor um pelo outro excede sua necessidade pelo outro.
18 – Julgue seu sucesso pelo que você teve que renunciar para consegui-lo.
19 – Aproxime-se do amor e cultive-o despreocupadamente.
20 – Se você quer ver a si mesmo e o outro feliz, pratique a compaixão.

domingo, 29 de setembro de 2013

Praticando o desapego

A aceitação e desapego é uma prática que eu o encorajo a tentar. 
Certamente você vai encontrar paz interior, deixar de lutar contra você mesmo e desapegar-se dos seus pensamentos bizarros e incapacitantes que pontualmente atravessam a sua mente.

1. Você tem o hábito de juntar objetos inúteis, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles? Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?

2. E dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos? 

Não faça isso. É anti prosperidade. 
É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem a sua vida.

3. É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha 

É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja. 
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades. Os bens precisam circular. 

4. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem. 
Dê o que você não usa mais. Venda, troque, movimente e não acumule. Dê espaço para o novo.

5. A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. 

Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência. 

É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.

6. Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida: 

primeiro, você não confia no amanhã e, 
segundo, você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar 
coisas velhas e inúteis. 

7. O princípio de não acreditar que o melhor é para você, pode se manifestar, por exemplo, 

na conservação de um velho e inútil liquidificador. 

8. Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também 
estar presente em outras áreas da sua vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade. 

9. O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, 

cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.

10. Emocionalmente, também você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado. 

Uma faxina básica, apesar da trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem-vinda.

11. Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme! Vamos lá. 
Mãos à obra! 
Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e em você! 

Você verá como sua vida vai melhorar.

Fonte:  
Reflexão e Luz