quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Somos Irmãos? # Questionamentos Espíritas

Uma frase muito utilizada em nosso cotidiano é esta: “Somos todos irmãos!”.
Mas, será que no sentido literal nós compreendemos assim? Acho que não.

Partindo da ideia de que Deus é “Pai” de todos nós, podemos subentender de que sejamos todos irmãos.

Mas, na realidade, ainda temos muitos preconceitos para eliminar para podermos realmente sentir pelo próximo um sentimento de irmão.

Para melhor destacar o que ainda aponta nosso íntimo, vale dizer que temos preconceitos sociais, étnicos, religiosos, filosóficos, dentre outros tantos mais.

No dia a dia, no contato com nossos semelhantes, lentamente vamos dissolvendo esta barreira que nos separa dos outros, dando abertura para que os nobres sentimentos aflorem e criem raízes.

No vai e vem das reencarnações, renascendo nos mais diferentes núcleos sociais, aprendemos na pele as experiências necessárias que a situação nos proporciona, fazendo desmoronar antigos e arraigados preconceitos pela legítima vivência em diferentes paisagens.

Aprendendo a cultura e a religião nos diferentes povos onde renascemos, vamos criando novas concepções e enterrando antigos preconceitos.

O que caracteriza uma verdadeira família são a harmonia e os laços afetivos que prendem seus integrantes.

Para fazer parte da família universal é necessário estar em harmonia com todo tipo de pessoas, nos mais diferentes níveis evolutivos, culturais, religiosos e filosóficos.

Aprendendo a compreender e aceitar as diferenças, estaremos dando enormes passos para uma perfeita harmonização.

Como posso aceitar como irmão uma pessoa que eu odeio?

Primeiro, compreendendo que se eu odeio alguém, quem está errado e fora de sintonia sou eu.

Segundo, praticando o exercício do perdão, pedindo perdão pelos erros e perdoando quando se é prejudicado.

Terceiro, jamais alimentando qualquer tipo de rancor e agressividade para com o próximo. 

Quarto, tolerando as imperfeições alheias.

Quinto, não julgando.

Sexto, oferecendo boas vibrações a esta pessoa para que ela possa assimilá-las, alimentar-se dela e passar a nutrir melhores sentimentos em contrapartida.

Como aceitar como irmão uma pessoa de outra religião?

Não alimentando preconceitos religiosos.

Ainda no mesmo seio religioso poderemos encontrar irmãos com diferentes graus de entendimento.

Sendo assim, o que esperar de outros irmãos que vivem a experiência do aprendizado em outros núcleos religiosos diferentes do nosso?

E quem pode afirmar que a nossa concepção é a mais correta?

Alimentar preconceitos religiosos é deixar vazar de dentro de nós o primitivismo agressivo e inundar nossa visão das máculas que jazem em abundância em nosso ser.

Quem são de verdade nossos irmãos?

Todos os seres vivos.

Até os animais?

Sim, até eles e muito mais.

Tudo que vive é criação de Deus.

Somos também criação Dele. Nosso estágio atual é resultado de milhões de anos de experiência nos mais variados reinos da natureza.

Logo, sabendo disso, podemos concluir que todos aqueles que estão vivenciando estágios que já passamos ou vivendo estágios que iremos ainda passar, são nossos irmãos perante o Pai.

Por isso é que nos foi recomendado o amor incondicional?

Sim. Para que não criemos fronteiras para este sentimento maior, fronteiras essas, aliás, muito frágeis, tão frágeis quanto é ainda a nossa visão da vida e do que nos cerca.

Mas, encarnados, estamos limitados ao campo material. Como compreender máximas que só poderíamos embasar estando no plano espiritual?

Para se respeitar, tolerar, discernir, compreender, não existem limites no tempo nem no espaço.

Se existem coisas que nos fogem à compreensão, não nos esqueçamos que dentro de nós estão escritas as leis de Deus, na consciência de cada um.

Basta consultá-la constantemente que não daremos asas ao engano.

Ao invés disso, na maioria das vezes ouvimos as vozes grosseiras do orgulho e nos perdemos no labirinto da vaidade e do preconceito tolo.

Eu tenho que tratar a todo mundo como se fosse meu irmão de sangue?

Devemos tratar a todo mundo com respeito, honestidade, atenção e boa vontade.

Se tudo isso ainda vier aliado aos sentimentos de fraternidade, carinho e amor então nós estaremos nos conduzindo por caminhos seguros rumo à evolução.

Como chamar de irmão aqueles que a gente não suporta nem ouvir falar?

Não lhes querendo mal é um bom começo.

Não destilando seu ressentimento sobre eles também é uma importante batalha vencida.

Não alimentando este sentimento de repulsa é outro avanço.

Por fim, conseguindo trocar a repulsa por tolerância, o revide por discernimento e o ódio pelo respeito (e posteriormente pelo amor), se estará dando enormes passos rumo à consciência tranqüila e a paz de espírito.


(Colaboração: Valdenir – postado em 28/12/2011)

 Fonte: Centro Espírita Vinhas do Senhor

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O Que é Desilusão?


 Desilusão é a perda da ilusão. 
Nós nos iludimos frequentemente formando em nossa tela mental quadros irreais sobre pessoas, relacionamentos, trabalhos, empreendimentos, etc. 
Quando a realidade coloca suas cores pesadas sobre nossas pinturas sutis, tudo se transforma e, de acordo com nossa fragilidade, a auto-piedade e o desânimo tomam corpo e fazem morada em nosso ser.
A desilusão ocorre porque a nossa maneira de ver, compreender e aceitar é diferente do que a realidade mostra, portanto este quadro não tem sustentabilidade e por tempo limitado apenas toma conta de nosso ponto de vista. 
Quando tudo se torna claro, nos desiludimos, ou seja, nos damos conta da realidade diversa daquela que pensávamos e aí vem a desilusão, que é o fim da ilusão.

Por que nos iludimos?

Por ingenuidade, falta de experiência ou dificuldade de compreender as coisas de um ponto de vista diferente.

Como nos recompor depois de uma desilusão?

Analisando onde erramos, aceitando que estamos ainda em fase de aprendizado e que errar ou iludir faz parte de nosso estágio, compreendendo que a vida não foi feita para nos servir e sim para que nos sirvamos dela de forma adequada e proveitosa para nosso progresso, reconhecendo o erro e não terceirizando culpas.

Por que a desilusão é tão dolorosa?

Porque fere o nosso amor-próprio, fere nosso orgulho, desvanece nossos sonhos e acorda-nos para uma realidade que não nos preparamos para vivenciar. 
A perda da ilusão gera dor porque, como crianças mimadas, nos apegamos ao irreal e não queremos refazer nossas concepções baseadas na realidade que se apresenta.

O que fazer para não desiludir?

Ter sempre os pés no chão e uma visão realista da vida e das pessoas.

Meu mundo desmoronou. O que devo fazer?

Toda base construída na areia tende a ruir. 
Devemos construir a base em terreno sólido, para que nenhuma intempérie possa ameaçá-la. 
Esta base sólida é constituída de uma série de fatores: discernimento, compreensão, tolerância, planejamento, escolhas, considerações, preparação, estudo, entre outros mais. 
O que ocorre é que nem sempre nos encontramos maduros para compreender o que representam esses fatores e, por desconhecê-los, nos fragilizamos e completamos suas lacunas com a ilusão de que somos conhecedores de seus aspectos. 
Aí, quando a realidade emerge, nossa ilusão afunda.
Quando nosso mundo de ilusões se desmorona devemos refletir onde nos enganamos 
e começar a construir nosso mundo de novo, agora com maior experiência para não cometer os mesmos equívocos. 
Cair e levantar faz parte de nosso processo de aprendizado.

O que é uma desilusão amorosa?

É a realidade que não queríamos ver que se mostra em cores duras. 
A não aceitação das limitações alheias contribui para que a dor da desilusão se acentue, por isso é necessário resignação nestes casos, aceitação para que a lição possa ser assimilada e perdão para que os seus malefícios não criem raízes em nosso coração.

Mas, e nos casos em que nunca pensaríamos que uma pessoa agiria daquela forma conosco e ela nos trai? Como poderíamos ter previsto isso?

Quando agimos de boa fé, sem nos enganarmos, sem criações fantásticas e com confiança nas pessoas que nos cercam e mesmo assim somos vítimas de uma desilusão, decorre que não nos culpemos pelo ocorrido e sim compreendamos as limitações alheias. 
Fizemos nossa parte da melhor forma possível e isso faz com que nossa consciência esteja tranqüila e nos dê suporte para superarmos. 
Não podemos nem devemos nos culpar pelas faltas alheias, pois a cada um é dado de acordo com seus atos.

Não consigo perdoar quem me desiludiu. O que faço?

Perdoar é um dom divino. 
Somos seres humanos recém saídos da animalidade e que sonham com a angelitude. 
Para se chegar lá, daqui a milênios, é necessário que hoje, nas provas do dia a dia, aprendamos a nos portar como anjos. 
Perdoar é o início. 
Se não conseguimos, como disse, é porque estamos muito distantes do que deveríamos ser e devemos nos esforçar para melhorar. 
Se não perdoamos, o problema é nosso e não daquele que nos desiludiu. 
Se perdoarmos, o problema passa a não ser mais nosso e seguimos em frente em nossa marcha rumo ao progresso espiritual.

A desilusão atrapalha nosso progresso espiritual?

A ilusão atrapalha. 
A desilusão desvanece a ilusão e nos põe face a face com a realidade. 
Ela é uma dor necessária.

Uma desilusão me fez perder o sentido da vida. Como reagir?

Sinal que o sentido da sua vida era uma ilusão e ela tinha que ruir para que se acordasse. 
Deve-se reagir recomeçando, reconstruindo agora em bases concretas, livrando-se da auto-piedade ou auto-punição e utilizando o aprendizado amargo para não mais se equivocar.

Me desiludi com a religião. O que devo fazer?

Não se desilude com o Pai, que é perfeito. 
Desilude-se com as criações e interpretações humanas. 
O que é de Deus será sempre imutável porque é perfeito. 
Se houve uma desilusão religiosa, procure Deus e não as aparências externas que jamais se desiludirá, mesmo que as tormentas estejam lhe assolando. 
A fórmula para não se “desiludir” religiosamente chama-se conhecimento: estude e viva o que o Mestre, de uma forma tão simples, nos ensinou.

(Colaboração: Valdenir – Postado em 14/12/2011)

 Fonte: Centro Espírita Vinhas do Senhor


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Por Que Envelhecemos?

A vida tem sua dinâmica fantástica e tudo que está destinado a vivenciarmos neste plano físico, acontece para nosso bem.

Nascemos praticamente zerados de lembranças pretéritas. 

Todo passado é apagado e a única bagagem que trazemos para este mundo são as nossas aquisições morais, que jamais perderemos. 

Nascemos em um corpo frágil e carente de todo tipo de cuidados e carinhos, justamente para aprendermos as primeiras lições de amor. 

Crescemos e vamos gradativamente compreendendo que o mundo é cheio de regras, que não podemos fazer tudo que queremos, que existem limites. 

Chegamos ao período escolar e vamos também, aos poucos, aprendendo que existe uma necessidade de aprimorar os conhecimentos para melhor viver em sociedade e ser útil a ela. 

Já na adolescência, inicia-se a preparação para a vida adulta, os conhecimentos adquiridos são mais amplos, os relacionamentos mais intensos e começa-se a manifestar as propriedades individuais, que até então, estavam praticamente adormecidas. 

Chega-se à fase adulta e os sonhos de construir o seu mundo vão adquirindo formas e, com as dificuldades e atropelos, algumas desilusões. 

Na fase adulta o indivíduo, longamente preparado no período infantil e adolescente, tem a possibilidade de colocar em prática todo seu aprendizado profissional e moral, o que constitui a sua prova neste mundo.

Com o passar dos anos, depois de muito suor e lágrimas derramados, depois de alegrias e tristezas, depois de bons e maus momentos, a bagagem espiritual é consideravelmente aumentada.

A decadência física se inicia e o mundo adquire novas cores e novo entendimento. 
É sobre o “por que” importância da decadência que iremos tratar neste texto.

Por que envelhecemos?

Antes de nascermos nosso corpo físico já fora projetado, a herança hereditária dos pais analisada e, de acordo com o planejamento reencarnatório, fora traçado o espaço de tempo que haveremos de viver nesta existência.

O que determina esse espaço de tempo?

A quantidade de energia vital que acompanha nosso duplo etérico, o corpo intermediário entre o corpo físico e o corpo perispiritual.

Quer dizer que nascemos com uma quota de energia para viver, por exemplo, 70 ou 80 anos?

Exatamente. Só que esse espaço de tempo pode ser abreviado ou prorrogado, de acordo com o nosso proceder.

Quando que este período é abreviado?

Quando consumimos grande quota da energia de nosso corpo etérico em desregramentos diversos, tais como: alimentação em excesso ou inadequada, uso excessivo de bebidas alcoólicas, uso de drogas lícitas ou ilícitas, abusos na área sexual, sedentarismo, dentre outras circunstâncias.

Quando que este período é prorrogado?

É prorrogado a partir do momento em que é útil e benéfica a sua estadia por mais algum espaço de tempo. A vida regrada, bons pensamentos e atitudes, bons hábitos, também são fatores que podem prorrogar a vida física pela energia gerada por estes atos e comportamentos.

Quando o indivíduo vem a falecer é por que essas energias terminaram?

Nem sempre. Existem casos em que há o falecimento antes do previsto, tais como os ocorridos em acidentes, homicídios e suicídios.

Nesses casos, o que acontece com a energia vital?

Cada caso é um caso. Quando o indivíduo veio a falecer em circunstâncias que independeram de sua vontade, os espíritos protetores fazem o socorro espiritual e geralmente dissipam a energia ainda existente para que o desligamento do espírito do corpo possa ser feito.

E se for uma morte por negligência ou suicídio?

Cada um é responsável pelos seus atos e deve responder por eles. 

O suicídio é algo que deve ser analisado mais profundamente, mas apenas para uma pálida elucidação, podemos dizer que os laços vitais ainda são muito fortes e prendem o espírito ao corpo.

Enquanto a energia vital não se esgota, o desligamento não é feito totalmente e o suicida é compelido a viver as conseqüências do seu ato tresloucado para que, em outra encarnação, não volte a cometer os mesmos equívocos. 

Na maioria dos casos, o suicida fica ligado ao seu corpo em decomposição. 

Lembro, no entanto, que todo caso tem suas atenuantes e suas agravantes.

E no caso de um indivíduo que morre por morte natural, como isso se processa?

Com o passar dos anos, a energia vital vai se esgotando e, consequentemente, o corpo físico vai naturalmente envelhecendo. 

À medida que a energia vital vai diminuindo, os laços que prendem o espírito ao corpo vão se aflouxando, os órgãos começam a sentir a carência do fluido vital e começam a apresentar problemas, o que chamamos de envelhecimento natural. 

Uma vivência tranqüila com uma alimentação saudável pode fazer com que o desgaste das energias vitais seja diminuído e o tempo de vida física prolongado. 

Entretanto, todos estão sujeitos às leis naturais e chegará o momento em que as energias não conseguirão manter o organismo físico funcionando e acontecerá, então, o desenlace natural.

O desenlace natural, causado pelo esgotamento das energias vitais, é difícil ou doloroso?

Não, pelo fato do desprendimento não ser feito de uma hora para outra e sim gradativamente. 

Graças ao esgotamento dessas energias, a passagem para a outra vida se torna mais simples e suave, sem maiores agitações ou dificuldades. 

Porém, lembro mais uma vez que cada caso é um caso, cada indivíduo um universo e cada universo tem suas características.

O envelhecimento é um preparo para o desencarne?

O envelhecimento é algo natural e, logicamente, prepara o indivíduo para a passagem para outro plano. 

Ele colabora grandemente para que a passagem seja menos complicada pelo fato de já ir, aos poucos, desligando-o das coisas materiais. 

O forte apego à matéria é o que mais dificulta o desenlace e, no caso da morte natural, esses laços estão muito enfraquecidos e podem ser mais facilmente rompidos.

Lembro que toda idade tem sua beleza. 

A terceira idade é uma fase de análise dos erros e acertos, é a fase da colheita das boas obras semeadas, é a fase da introspecção, onde o ser tem tempo para discernir sobre sua existência, seus atos, construções, amores, paixões, acertos, equívocos.

Digo que essa idade madura é o início e não o fim. 

É a preparação para o retorno à vida espiritual, a verdadeira. 

Uma boa terceira idade, bem aproveitada, é um excelente ganho de tempo para a adaptação à nova vida, já é um começo de delineamentos para outras existências que, indiretamente, o indivíduo faz através da consciência devidamente explorada.

(Colaboração: Valdenir – postado em 14/07/2011).

 Fonte: Centro Espírita Vinhas do Senhor

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Dez passos para aprender a usar o poder do Subconsciente a seu favor

1 – Pense no bem, e o bem se seguirá! Pense no mal, e o mal se seguirá! Você é aquilo que pensa, no decorrer de todos os seus dias!
2 – O seu subconsciente, nunca discute com você se está correto ou não! Ele apenas aceita o que, a sua mente consciente determinar!
3 – Você sempre tem o poder de escolher o bom ou o mau! Você pode escolher a cordialidade ou, se preferir, ser antipático! Escolha saúde, felicidade, ser prestativo, alegre, cordial e simpático, e todo o mundo lhe corresponderá!
4 – A sua mente consciente é a sentinela no portão! E tem como principal função proteger o subconsciente das impressões falsas! Procure acreditar que algo de bom vai acontecer, e está acontecendo agora mesmo, neste exato momento! O seu maior poder é a sua capacidade de escolha; por isso, escolha tudo que lhe faça sentir-se bem!
5 – As sugestões e afirmações dos outros não têm qualquer poder para prejudicá-lo! O único poder é a ação do seu próprio pensamento em relação a isso e como reagirá!
6 – Tome cuidado com o que você diz! Você terá que prestar contas por cada palavra irresponsável! Nunca diga “vou fracassar”; o seu subconsciente não sabe identificar se isso é uma piada ou realidade! Ele simplesmente faz com que todas essas coisas se tornem verdades!
7 – A sua mente não é voltada para o mal! E nenhuma Força da Natureza o é! Tudo depende de como você usa os poderes da natureza!
8 – Nunca diga que não pode fazer determinada coisa! Supere o seu medo, substituindo-o pela seguinte afirmação: “Posso fazer todas as coisas através do poder da minha mente subconsciente!”
9 – Você é o capitão da sua alma (subconsciente), é o senhor do seu destino!
Lembre-se: “você tem a capacidade de escolher! Escolha a felicidade!”
10 – O que quer que a sua mente consciente acredite ser verdade, o seu subconsciente aceitará e fará com que se transforme em verdade mesmo! Acredite nas bênçãos da vida!

Dr. Joseph Murphy.

Fonte:
O Segredo

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A verdadeira história do Natal


A humanidade comemora essa data desde bem antes do nascimento de Jesus. 

Conheça o bolo de tradições que deram origem à Noite Feliz





por Texto Thiago Minami e Alexandre Versignassi

Roma, século 2, dia 25 de dezembro. A população está em festa, em homenagem ao nascimento daquele que veio para trazer benevolência, sabedoria e solidariedade aos homens. Cultos religiosos celebram o ícone, nessa que é a data mais sagrada do ano. Enquanto isso, as famílias apreciam os presentes trocados dias antes e se recuperam de uma longa comilança.
Mas não. Essa comemoração não é o Natal. Trata-se de uma homenagem à data de “nascimento” do deus persa Mitra, que representa a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão, no entanto, não é mera coincidência.
A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus.
É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro.
Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão.
É o ponto de virada das trevas para luz: o “renascimento” do Sol. Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa.
Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias.
Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos.
Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza.
Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.
A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra, o deus da luz, no 25 de dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno – pelo calendário atual, diferente daquele dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano.
Seja como for, esse culto é o que daria origem ao nosso Natal.
Ele chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.
Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival do Sol Invicto.
Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício.
Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, senhor da agricultura. “O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus.
Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes”, dizem os historiadores Mary Beard e John North no livro Religions of Rome (“Religiões de Roma”, sem tradução para o português).
Os mais animados se entregavam a orgias – mas isso os romanos faziam o tempo todo.
Bom, enquanto isso, uma religião nanica que não dava bola para essas coisas crescia em Roma: o cristianismo.
Solstício cristão
As datas religiosas mais importantes para os primeiros seguidores de Jesus só tinham a ver com o martírio dele: a Sexta-Feira Santa (crucificação) e a Páscoa (ressurreição).
O costume, afinal, era lembrar apenas a morte de personagens importantes.
Líderes da Igreja achavam que não fazia sentido comemorar o nascimento de um santo ou de um mártir – já que ele só se torna uma coisa ou outra depois de morrer.
Sem falar que ninguém fazia idéia da data em que Cristo veio ao mundo – o Novo Testamento não diz nada a respeito.
Só que tinha uma coisa: os fiéis de Roma queriam arranjar algo para fazer frente às comemorações pelo solstício. E colocar uma celebração cristã bem nessa época viria a calhar – principalmente para os chefes da Igreja, que teriam mais facilidade em amealhar novos fiéis.
Aí, em 221 d.C., o historiador cristão Sextus Julius Africanus teve a sacada: cravou o aniversário de Jesus no dia 25 de dezembro, nascimento de Mitra.
A Igreja aceitou a proposta e, a partir do século 4, quando o cristianismo virou a religião oficial do Império, o Festival do Sol Invicto começou a mudar de homenageado. “Associado ao deus-sol, Jesus assumiu a forma da luz que traria a salvação para a humanidade”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp.
Assim, a invenção católica herdava tradições anteriores. “Ao contrário do que se pensa, os cristãos nem sempre destruíam as outras percepções de mundo como rolos compressores. Nesse caso, o que ocorreu foi uma troca cultural”, afirma outro historiador especialista em Antiguidade, André Chevitarese, da UFRJ.
Não dá para dizer ao certo como eram os primeiros Natais cristãos, mas é fato que hábitos como a troca de presentes e as refeições suntuosas permaneceram.
E a coisa não parou por aí.
Ao longo da Idade Média, enquanto missionários espalhavam o cristianismo pela Europa, costumes de outros povos foram entrando para a tradição natalina.
A que deixou um legado mais forte foi o Yule, a festa que os nórdicos faziam em homenagem ao solstício. O presunto da ceia, a decoração toda colorida das casas e a árvore de Natal vêm de lá. Só isso.
Outra contribuição do norte foi a idéia de um ser sobrenatural que dá presentes para as criancinhas durante o Yule.
Em algumas tradições escandinavas, era (e ainda é) um gnomo quem cumpre esse papel.
Mas essa figura logo ganharia traços mais humanos.
Nasce o Papai Noel
Ásia Menor, século 4. Três moças da cidade de Myra (onde hoje fica a Turquia) estavam na pior.
O pai delas não tinha um gato para puxar pelo rabo, e as garotas só viam um jeito de sair da miséria: entrar para o ramo da prostituição.
Foi então que, numa noite de inverno, um homem misterioso jogou um saquinho cheio de ouro pela janela (alguns dizem que foi pela chaminé) e sumiu.
Na noite seguinte, atirou outro; depois, mais outro. Um para cada moça.
Aí as meninas usaram o ouro como dotes de casamento – não dava para arranjar um bom marido na época sem pagar por isso. E viveram felizes para sempre, sem o fantasma de entrar para a vida, digamos, “profissional”. Tudo graças ao sujeito dos saquinhos.
O nome dele? Papai Noel.
Bom, mais ou menos.
O tal benfeitor era um homem de carne e osso conhecido como Nicolau de Myra, o bispo da cidade. Não existem registros históricos sobre a vida dele, mas lenda é o que não falta.
Nicolau seria um ricaço que passou a vida dando presentes para os pobres. Histórias sobre a generosidade do bispo, como essa das moças que escaparam do bordel, ganharam status de mito.
Logo atribuíram toda sorte de milagres a ele.
E um século após sua morte, o bispo foi canonizado pela Igreja Católica. Virou são Nicolau.
Um santo multiuso: padroeiro das crianças, dos mercadores e dos marinheiros, que levaram sua fama de bonzinho para todos os cantos do Velho Continente.
Na Rússia e na Grécia Nicolau virou o santo nº1, a Nossa Senhora Aparecida deles.
No resto da Europa, a imagem benevolente do bispo de Myra se fundiu com as tradições do Natal.
E ele virou o presenteador oficial da data.
Na Grã-Bretanha, passaram a chamá-lo de Father Christmas (Papai Natal).
Os franceses cunharam Pére Nöel, que quer dizer a mesma coisa e deu origem ao nome que usamos aqui.
Na Holanda, o santo Nicolau teve o nome encurtado para Sinterklaas.
E o povo dos Países Baixos levou essa versão para a colônia holandesa de Nova Amsterdã (atual Nova York) no século 17 – daí o Santa Claus que os ianques adotariam depois.
Assim o Natal que a gente conhece ia ganhando o mundo, mas nem todos gostaram da idéia.
Natal fora-da-lei
Inglaterra, década de 1640. Em meio a uma sangrenta guerra civil, o rei Charles 1º digladiava com os cristãos puritanos – os filhotes mais radicais da Reforma Protestante, que dividiu o cristianismo em várias facções no século 16.
Os puritanos queriam quebrar todos os laços que outras igrejas protestantes, como a anglicana, dos nobres ingleses, ainda mantinham com o catolicismo.
A idéia de comemorar o Natal, veja só, era um desses laços. Então precisava ser extirpada.
Primeiro, eles tentaram mudar o nome da data de “Christmas” (Christ’s mass, ou Missa de Cristo) para Christide (Tempo de Cristo) – já que “missa” é um termo católico.
Não satisfeitos, decidiram extinguir o Natal numa canetada: em 1645, o Parlamento, de maioria puritana, proibiu as comemorações pelo nascimento de Cristo.
As justificativas eram que, além de não estar mencionada na Bíblia, a festa ainda dava início a 12 dias de gula, preguiça e mais um punhado de outros pecados.
A população não quis nem saber e continuou a cair na gandaia às escondidas.
Em 1649, Charles 1º foi executado e o líder do exército puritano Oliver Cromwell assumiu o poder.
As intrigas sobre a comemoração se acirraram, e chegaram a pancadaria e repressões violentas.
A situação, no entanto, durou pouco. Em 1658 Cromwell morreu e a restauração da monarquia trouxe a festa de volta.
Mas o Natal não estava completamente a salvo.
Alguns puritanos do outro lado do oceano logo proibiriam a comemoração em suas bandas.
Foi na então colônia inglesa de Boston, onde festejar o 25 de dezembro virou uma prática ilegal entre 1659 e 1681.
O lugar que se tornaria os EUA, afinal, tinha sido colonizado por puritanos ainda mais linha-dura que os seguidores de Cromwell.
Tanto que o Natal só virou feriado nacional por lá em 1870, quando uma nova realidade já falava mais alto que cismas religiosas.
Tio Patinhas
Londres, 1846, auge da Revolução Industrial. O rico Ebenezer Scrooge passa seus Natais sozinho e quer que os pobres se explodam “para acabar com o crescimento da população”, dizia.
Mas aí ele recebe a visita de 3 espíritos que representam o Natal.
Eles lhe ensinam que essa é a data para esquecer diferenças sociais, abrir o coração, compartilhar riquezas. E o pão-duro se transforma num homem generoso.
Eis o enredo de Um Conto de Natal, do britânico Charles Dickens. O escritor vivia em uma Londres caótica, suja e superpopulada – o número de habitantes tinha saltado de 1 milhão para 2,3 milhões na 1a metade do século 19.
Dickens, então, carregou nas tintas para evocar o Natal como um momento de redenção contra esse estresse todo, um intervalo de fraternidade em meio à competição do capitalismo industrial.
Depois, inúmeros escritores seguiram a mesma linha – o nome original do Tio Patinhas, por exemplo, é Uncle Scrooge, e a primeira história do pato avarento, feita em 1947, faz paródia a Um Conto de Natal. Tudo isso, no fim das contas, consolidou a imagem do “espírito natalino” que hoje retumba na mídia. Quer dizer: quando começar o próximo especial de Natal da Xuxa, pode ter certeza de que o fantasma de Dickens vai estar ali.
Outra contribuição da Revolução Industrial, bem mais óbvia, foi a produção em massa.
Ela turbinou a indústria dos presentes, fez nascer a publicidade natalina e acabou transformando o bispo Nicolau no garoto-propaganda mais requisitado do planeta.
Até meados do século 19, a imagem mais comum dele era a de um bispo mesmo, com manto vermelho e mitra – aquele chapéu comprido que as autoridades católicas usam.
Para se enquadrar nos novos tempos, então, o homem passou por uma plástica.
O cirurgião foi o desenhista americano Thomas Nast, que em 1862, tirou as referências religiosas, adicionou uns quilinhos a mais, remodelou o figurino vermelho e estabeleceu a residência dele no Pólo Norte – para que o velhinho não pertencesse a país nenhum.
Nascia o Papai Noel de hoje.
Mas a figura do bom velhinho só bombaria mesmo no mundo todo depois de 1931, quando ele virou estrela de uma série de anúncios da Coca-Cola.
A campanha foi sucesso imediato.
Tão grande que, nas décadas seguintes, o gorducho se tornou a coisa mais associada ao Natal.
Mais até que o verdadeiro homenageado da comemoração. Ele mesmo: o Sol.

Para saber mais

Religions of Rome - Mary Beard, John North; Cambridge, EUA, 1998
Santa Claus: A Biography - Gerry Bowler, McClelland & Stewart, EUA, 2005
www.candlegrove.com/solstice.html - Como várias culturas comemoram o solstício de inverno.

50 grandes dicas para viver bem, para viver melhor

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto ao chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. Não tem problema deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. A vida é muito curta para ficar tendo dó de si mesmo. Ocupe-se vivendo ou ocupe-se morrendo.
17. Você pode superar qualquer coisa se ficar conectado no hoje.
18. Um escritor escreve. Se você quer ser um escritor, escreva.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Planeje mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, somente você.
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras: ‘Em cinco anos, isto importará?’
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo…
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
36. Envelhecer ganha da alternativa “morrer jovem”.
37. Suas crianças têm apenas uma infância. Faça-a inesquecível.
38. Leia os salmos. Eles falam de todas as emoções humanas.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos colocassem os problemas em uma pilha e vissem todos os dos outros, nós agarraríamos correndo os nossos de volta.
41. Não faça auditoria da vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
42. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
43. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
44. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa…
45. O melhor ainda está por vir.
46. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
47. Respire fundo. Isso acalma a mente.
48. Se você não perguntar, você não vai saber.
49. Produza.
50. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente
Regina Brett, 50 anos, colaboradora do jornal The Plain Dealer, de Ohio, Estados Unidos, nos faz pensar na vida

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Mergulhe na Abundância Infinita

O seu direito às riquezas é tão natural como a água que você bebe.
Para quem imagina você que foram criadas as riquezas do universo?
Entre numa floresta e ficará extasiado com a exuberância, extravagância e prodigalidade da natureza. Bilhões e bilhões de plantas, bilhões de flores de beleza indescritível, bilhões de frutos, que se multiplicam em nossas plantas. Olhe, com os olhos da mente, o subsolo e verá minas incalculáveis cuja riqueza pode dar vida farta a todos os seres deste planeta até o fim dos tempos. Olhe para os oceanos e experimente calcular as riquezas que aí se encontram. Experimente dar
um preço para cada estrela da nossa galáxia, e note que, até hoje, não se sabe que utilidade elas têm. Olhe para o sol e imagine o quanto vale a luz, o calor e a vitalidade que ele irradia. Elimine o sol do nosso planeta e a vida terminará.
Some os animais, as aves, os peixes, os químicos da natureza, a vida que se expande por toda parte, o ar, os rios, os lagos, o ouro que existe nas entranhas da terra, a prata, o cobre, os minerais, enfim, ponha-se a pensar na inesgotável abundância do universo…
“Olhai os lírios do campo, como crescem; não trabalham, nem fiam; e, no entanto, vos digo que nem Salomão em toda a sua glória se vestiu jamais como um deles.” Quem afirmou isso foi Jesus Cristo.
Olhe agora para o interior da mente humana e calcule as riquezas fantásticas e inesgotáveis que da mente podem ser extraídas. Tudo que você vê por aí é fruto da mente humana: a geladeira, o rádio, o computador, o avião, o trem, a parede, a lâmpada, os móveis, a caneta, a música, os quadros de arte, a literatura, o fogão, o carro, a máquina de escrever, as casas, os satélites, o aspirador, o navio, as usinas, praticamente tudo que está diante dos seus olhos é criação do homem.
Deus é o maior rico do universo. A criação é obra do pai. Sem ter necessidade da riqueza, Deus criou tudo o que existe e fez o mundo mergulhar na abundância.
Abra a primeira página da Bíblia e leia:
“No princípio criou Deus o céu e a terra… E disse Deus:
Faça-se a luz; e fez-se a luz. E disse também Deus: Faça-se o firmamento. Disse também Deus: Produza a terra erva verde que dê a sua semente; e produza árvores frutíferas que dêem fruto, segundo a sua espécie, e que contenham a sua semente em si mesmas, para a reproduzirem sobre a terra. E disse Deus também: Façam-se os luzeiros no firmamento do céu. Disse Deus também: Produzam as águas animais viventes, que nadem nas águas; e aves que voem sobre a terra…
E Ele os abençoou e Lhes disse: Crescei e multiplicai-vos, e enchei as águas do mar; e as aves se multipliquem sobre a terra. Disse Deus também: produza a terra animais viventes, domésticos, répteis e selvagens…”
Olhe, portanto, todas as riquezas do mundo com olhos de alegria e de admiração.
TODAS ESSAS RIQUEZAS SÃO PARA VOCÊ
“Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança, o qual presida aos peixes do mar, às aves do céu, aos animais, e a todos os répteis, que se movem sobre a terra, e domine em toda a terra.”
“Ora, o Senhor Deus tinha plantado, ao princípio, um paraíso, ou jardim delicioso, no qual pôs ao homem, que tinha formado.” (Gen. 2,8)
Tudo o que foi criado no mundo é para você. Você é o rei da criação. Você é filho de Deus, portanto é dono do universo. As riquezas infinitas foram criadas para que você as domine e sirva-se delas em abundância. Seria, até, inconcebível que Deus, pródigo, imenso, infinito, cuja bondade extravasa em qualquer gesto, fosse criar filhos da sua extirpe, da sua imagem, do seu próprio ser, filhos das suas entranhas, para viverem na miséria, no sofrimento, na doença, na carência, no temor pelo futuro, ao lado de tanta riqueza e prodigalidade semeadas no mundo. Inconcebível. Ridículo. Inaceitável. Jamais Deus condenou a riqueza, pois foi Ele que a criou. Todas as riquezas foram feitas para você, pois o Criador já era rico em si. Ele possuía todas as riquezas do universo ainda antes de as criar.
Daqui para frente, sinta-se envolvido totalmente pela abundância infinita. Ao olhar para uma pessoa rica, abençoe-a e alegre-se com ela, pois essa pessoa já está usufruindo dos bens criados para todos os homens.
Deus criou todo o universo pelo poder da Mente Divina. Você criará as suas riquezas pelo poder da sua mente. Na verdade, a riqueza, bem como a pobreza, são estadoa de espírito. Um campo só pode produzir arroz, feijão, trigo, soja, quando nele se plantam arroz, feijão, trigo e soja. Se você planta na sua terra apenas carrapichos, tiririca espinheiros e ervas daninhas, não queira colher daí arroz, feijão, trigo e soja, porque não é da natureza da tiririca, do carrapicho, do espinheiro, da erva daninha produzirem arroz, trigo, feijão e soja. Assim acontece com você: tudo o que você planta na sua mente, você colhe na realidade. A mente é como uma lavoura: o que você planta, isso é o que você colhe.
Se você fica imerso em pensamentos de carência, de pobreza, de miséria, é isso que você colhe. “Seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu.”
Qual é a sua vontade? Qual é o seu pensamento?
Quero relembrar a você a lei mental que diz assim: o igual atrai o igual; pensamentos de riqueza atraem a riqueza; pensamentos de pobreza atraem a pobreza.
Você é quem comanda o seu barco. Não se queixe a Deus se as coisas não andam bem. Queixe-se a si mesmo e examine seus pensamentos. O que você cria na mente, infalivelmente acontecerá na sua vida.
Deus é você mesmo, isto é, Deus só pode agir em você por você, de tal forma que você usa o Poder Infinito ao seu bel-prazer, porquanto você é livre. Só que você nunca escapa às leis imutáveis que regem o nosso universo: você colhe só o que semeia. Se você semeia pensamentos negativos, colherá resultados negativos; se semeia pensamentos positivos, de abundância, colherá abundância.
Tudo está em você. Decida-se a viver cheio de bem-estar ainda hoje e ainda hoje “choverá na sua horta”, como diz um ditado popular. Deus é rico; você é filho de Deus; logo, você é rico.
Você já ouviu falar do vil metal? Pois é esse o nome que muita gente dá ao dinheiro. Já ouvi muitas outras afirmações negativas, como essas: o dinheiro é coisa do diabo; é um mal necessário; malditos os ricos. Você deve ter ouvido palestras e sermões condenando a riqueza e enaltecendo a pobreza. Já tive contato com pessoas que me falam, temerosamente, como se estivessem cometendo um pecado, que gostariam de ganhar mais dinheiro a fim de dar mais conforto à família e, inclusive, para ajudar ainda mais as pessoas e obras necessitadas. Mas, apressam-se a acrescentar, como se estivessem cometendo uma fraqueza:
- Mas, não é que eu queira ser rico. Só o suficiente. O necessário.
Esta forma de pensar leva à interpretação subjetiva de que a riqueza é um mal e a pobreza é um bem. Há aí um equívoco. Assim como a saúde é um bem e a doença uma anormalidade na ordem do universo, da mesma maneira a riqueza é um bem e a miséria uma anormalidade na abundância do universo. O que existe de condenável é apenas o pensamento e o sentimento negativos em relação à riqueza e estes são a ganância, a usura, a exploração, a inveja, a rapina, o pessimismo, o sentimento de carência, o criticismo, o ressentimento, a avareza, o medo, o egoísmo, a prepotência.
Veja o peixe nadando alegremente, tranqüilamente dentro da água. Ele vive no meio da água, que lhe é necessária para a vida e, no entanto, a água não está dentro dele. Faça assim com as riquezas. Viva mergulhado na riqueza, pois ela é um dom divino ao seu dispor, mas não deixe que a riqueza entre dentro de você.
Sinta-se envolvido pela abundância, deseje abundância para poder se mover à vontade para todos os lados, alegremente, tranqüilamente. Inunde o seu mundo exterior de bens e faça circular a riqueza para os outros também, assim como o peixe vive no meio da água, vive da água, mas deixa a água para que os demais peixes a usufruam e vivam plenamente.
O dinheiro não é vil, mas é um símbolo da riqueza de Deus. O dinheiro significa a casa, o móvel, a comida, a vestimenta, a floresta, enfim tudo aquilo que está a seu serviço.
Como diz o salmo, “A terra está cheia da benignidade do Senhor”.
Texto extraído do livro: O Poder Infinito da Sua Mente, de Lauro Trevisan


Fonte:
O Segredo



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Aceitando as dificuldades

Aceitar os problemas e dificuldades da vida, de coração aberto, é um desafio dos mais importantes no processo de autoconhecimento. Isto porque o ego vive permanentemente focado na busca do conforto e da segurança. 

Mas a realidade da existência nos revela, o tempo todo, que desejar apenas facilidades, não leva ninguém ao crescimento da consciência. Isto porque ele só vem através de circunstâncias que nos mobilizem fortemente do ponto de vista interior.

Isto não significa que vamos masoquistamente desejar o sofrimento, pois é claro que é muito confortável ter todos os nossos desejos e necessidades satisfeitos.

Porém, quando os momentos difíceis chegarem, e eles chegam para todos indistintamente, pois são parte indissociável da nossa experiência como espíritos encarnados, aqueles que tiverem desenvolvido algum grau de consciência, certamente terão mais ferramentas para superá-los.

De nada adianta reclamar ou sentir-se uma vitima injustiçada do destino. É nestas ocasiões que precisamos encontrar dentro de nós o poder de transcender a dor.

E isto só se torna possível se aceitarmos aquela condição como algo momentâneo, que certamente conseguiremos transcender. Quanto mais cedo nos conectarmos com a energia da aceitação, com a convicção absoluta de que a existência nos põe à prova com o intuito de nos fazer crescer, mais rapidamente sairemos da escuridão do sofrimento.

"Picos e vales
A evolução da consciência passa através de muitos altos e baixos. Muitas vezes, ela descerá apenas para subir mais alto que antes. Ela passa através de vales para alcançar picos, e cada pico é apenas o início de uma nova peregrinação, porque um pico ainda mais alto está adiante. Mas para alcançar o pico mais elevado, você terá que descer novamente. Uma vez que você tenha entendido que isso é natural, todo o sofrimento, todas as nuvens simplesmente se dispersarão.

Assim, a primeira coisa a ser lembrada é: nunca fique preocupado quando chegam os dias de descer; mantenha sempre seus olhos nas estrelas mais distantes.

Os vales fazem parte das montanhas. Não se pode acabar com os vales e deixar apenas as montanhas. Uma vez que você entenda isso profundamente, você irá passar através dos vales dançando e cantando, sabendo perfeitamente bem que há um pico mais alto à sua espera.

E não há fim para essa peregrinação. Assim como cada dia é seguido por uma noite, cada elevação é seguida por uma descida. A pessoa deve aprender a exultar-se não apenas durante o dia, mas durante a noite também - ela tem a sua própria beleza.

Os picos têm sua glória, os vales têm sua riqueza. Mas se você habitua-se apenas aos picos, você começa a escolher, e uma consciência que começa a escolher cria um problema. Permaneça sem escolha e, não importa o que aconteça, aceite isso como parte natural do crescimento.

A noite pode tornar-se até mesmo mais escura, mas quanto mais escura a noite, mais perto está a alvorada. Sendo assim, exulte-se na noite escura e aprenda a ver a beleza da escuridão, das estrelas, porque durante o dia você não encontrará as estrelas. E nunca compare o que foi, o que deveria ser, ou o que é. O que existe deve ser celebrado".

Osho, The New Dawn.


:: Elisabeth Cavalcante :: 


Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga,
Consultora de I Ching e Terapeuta Floral.
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Email: elisabeth.cavalcante@gmail.com








Fonte: Somostodosum Stum