sábado, 16 de fevereiro de 2013

Não despreze pequenas coisas


Um sorriso...
Um aperto de mão...
Um "muito obrigado"...
Um "com licença?"...
Fazem parte de todo dia.
Surgem inesperadamente.
Reclamam atenção.
Pedem resposta.
Criam alegria ou tristeza.
Unem ou separam.
Preste atenção às coisas menores.
Olhe com simpatia.
Sorria espontaneamente.
Dê sua mão.
Agradeça com sinceridade.
Nas mínimas ações você se engrandece.
O universo repousa sobre o átomo.
Nas pequeninas coisas nasce a sua grandeza interior.(Gotas de Paz 14-02-13)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Aparências


Não acuse o irmão que parece mais abastado. 
Talvez seja simples escravo de compromissos.

Não condene o companheiro guindado à autoridade
É provável seja ele mero devedor da multidão.

Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. 
Muitas vezes, é um torturado.

Não menospreze o colega conduzido a maior destaque
A responsabilidade que lhe pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.

Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente
O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação.

Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. 
Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.

Não se agaste com o amigo mal-humorado. 
Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas.

Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. 
Você também era assim quando lhe faltava experiência.

Não murmure contra os jovens menos responsáveis. 
Ajude-os, quanto estiver ao seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.

Não seja intolerante em situação alguma
O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu 
caminho e no caminho daqueles que você ama.


Pelo Espírito ANDRÉ LUIZ
Do Livro: AGENDA CRISTÃ
Psicografia de FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vidas passadas e adolescência



É nos primeiros anos da infância que o espírito encarnado pode ter lembranças da vida passada. Após este curto período, o indivíduo, que retorna à Terra para mais uma jornada de aprendizados, tende a esquecer as recordações para o resto de sua vida. Mas, independentemente da ocorrência ou não de lembranças, o mais importante na infância é a experiência educativa que o indivíduo acrescentará da relação com seus pais biológicos ou substitutos. Geralmente, espíritos conhecidos de outras jornadas na dimensão física. 

Na lógica existencial, o que interessa para a criança nesta fase de dependência e de intenso envolvimento emocional e sentimental com seus responsáveis  é a qualidade da educação recebida em termos de afetividade e valores, visto que o espírito mantém de forma latente neste período, traços de caráter que traz consigo de vivências passadas. 

No entanto, mesmo a qualidade da educação transmitida à criança, não é garantia de um futuro adulto psiquicamente saudável. Tal afirmação verificamos nos inúmeros casos de irmãos, que embora tenham saído da mesma "forma" educativa, tornam-se adultos completamente diferentes no sentido comportamental.
 

É na adolescência que aparecem as acentuadas diferenças entre irmãos biológicos. Fase de turbulência na qual afloram os problemas mal resolvidos na relação com os pais, associado a traços de caráter herdados de outras vivências na matéria. Nesta direção, Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, nos alerta: "A educação no lar e na escola constitui o valioso recurso psicoterapêutico preventivo em relação a todos os tipos de drogas e substâncias aditivas, desvios comportamentais e sociais, bengalas psicológicas e outros derivativos".
 

Nesta difícil fase de transição, o espírito reassume a sua verdadeira condição, apresentando a partir daí todos os seus defeitos e virtudes. Em
 O Livro dos Espíritos, questão 385, Kardec pergunta de onde provém a mudança que se opera no caráter, a certa idade e, particularmente, na adolescência. Os espíritos que o assessoram respondem o seguinte: "É o espírito que retorna sua natureza e se mostra como ele era". 

A fase de conflitos vivenciada pelo adolescente nada mais é que o choque destas energias, quando presente e passado tentam se entender na solução de problemas internos, que definirá o comportamento predominante do futuro adulto.
 

Por outro lado, a maternidade, assim como a paternidade, são oportunidades para os espíritos  envolvidos numa realidade de convívio familiar se reconciliarem através da energia do amor, pois está na missão de ser mãe, pai ou irmão, o compromisso de resgatar a relação de confiança perdida em alguma experiência do remoto passado.
 

Portanto, o conflito da adolescência, mais significativo para uns, menos para outros, é a forma que o ser inteligente encontra de acrescentar mais ou menos qualidade no seu "curriculum vitae". A diferença de qualidade estará sempre na educação recebida dos responsáveis, que poderá, através da combinação amor-equilíbrio, alterar positivamente o padrão comportamental de seu filho, construído durante as muitas vidas do espírito reencarnado. O mesmo não ocorre quando a qualidade do amor-equilíbrio fica comprometida na relação pais-filhos. Experiência que pode manter ou alterar negativamente o modelo comportamental do indivíduo.
 

A vida para o indivíduo dotado de inteligência e livre-arbítrio, é uma soma de registros pretéritos e atuais. Registros que passam pela importância e significado da educação no processo de crescimento da pessoa. Quando este processo sofre interferência negativa dos responsáveis, a adolescência sinaliza a intensidade de sua crise, que revela em seus bastidores, uma considerável energia psíquico-espiritual em desarmonia. Situação que poderá transferir para a vida adulta uma série de transtornos ao indivíduo.
 

No contexto vital, a adolescência é uma síntese que traz consigo a energia do remoto passado, associada à energia da experiência relacional com os pais da vida atual. Este resultado é fundamental para tornar a adolescência uma experiência mais ou menos problemática, pois, como registramos anteriormente, cada indivíduo carrega o seu próprio currículo. "Fardo" que para uns é pesado e para outros, leve. Por este motivo, as experiências vitais são distintas, mesmo aquelas que tiveram o mesmo tratamento pelo processo educativo, que são os casos de irmãos diferentes em tudo, embora tivessem convivido sob a responsabilidade de pais conscienciosos e amorosos.
 

Contudo, independentemente das tendências que podem definir o rumo de uma vida, cada indivíduo traz também consigo, a "voz" da consciência nos momentos de fazer as suas escolhas pela orientação do livre-arbítrio. Esta "lacuna" do tempo, que não é pretérito nem presente, mas futuro, poderá ser fundamental na escolha de um novo caminho para a vida.
 

Embora o compromisso familiar tenha a sua importância no contexto vital, e estejamos atrelados às leis da reencarnação, cada jovem tem o poder de decidir sobre seus desígnios. Poder que poderá mudar para melhor uma história de muitas vidas do espírito imortal.
 


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Espírita e o Carnaval


Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual. 
E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. 
Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. Vejamos, por exemplo, as conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal da Capital da República:

“(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...). 
Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)”.

Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos. 
Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. 
No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. 
Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes.

Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. 
Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. 
Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (I Cor. 6,12).

Pedro Fagundes Azevedo
Fonte: Portal do Espírito

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Filhos da Luz

Estais encarnados na Terra em momento crucial da evolução humana.

Nunca, qual ocorre hoje, o choque entre as conquistas e as realizações científicas 
promoveu a cultura e a civilização, mas a vertical do amor não arrancou o ser do 
báratro no qual se debate em agonia.

Volvestes ao proscênio das lutas humanas incendiados pela fé, que 
momentaneamente bruxuleia em razão da densa treva que tudo envolve e quase 
tudo invade.

Tendes a honra de conhecer pela experiência e pela razão, a mensagem libertadora 
do amor conforme a viveram Jesus e os seus apóstolos. 

Não obstante, permaneceis irresolutos ante as atitudes a tomar, os caminhos a 
percorrer, as definições a assumir.

Não postergueis em demasia o momento da vossa plenitude, ensejando aos 
irmãos da retaguarda o pão de luz do Evangelho restaurado.

Vivei de tal forma, lúcidos e equilibrados, que a vossa existência se transforme 
em modelo para os que ainda não encontraram parâmetros a seguir, já que 
estamos distantes do Cristo, o Modelo de todos nós.

Não relacioneis queixas, nem reclamações, anotando pequenez e guardando 
ressaibos tão naturais na luta do cotidiano.

Quem se detém a recolher calhaus, permanece de mãos feridas, e quem vive 
a buscar espículos encontra-os antes de defrontar as rosas...

Filhos da Luz: convido-vos a mudardes as paisagens tristes do planeta de tantas 
belezas, para que a verdadeira moral do Cristo predomine nos corações.

Conheceis Jesus, sabeis da Sua instrução, anotastes as suas recomendações. 

Agora, falta a decisão para seguirdes acompanhados e inspirados por nós, vossos 
amigos desde há muito.

Sigamos juntos, na certeza de que alcançaremos a montanha da sublimação, longe 
da dor e das aflições, livres dos tormentos e das amarguras típicas da indecisão...

A Luz Eterna brilha.

Sois filhos da Luz!

Segui adiante, sem tergiversações, sem dubiedades, como fez o incomparável Mestre.

Joanna de Ângelis



sábado, 26 de janeiro de 2013

Cordão de Prata

Os fios tenuíssimos que ligam os encarnados ao aparelho_físico, quando em estado de temporária_libertação, prendem-no também à organização fetal. 

No desdobramento, à medida que a mãe se afasta, também o espírito reencarnante pode afastar-se, não lhe sendo, porém, possível abandonar a companhia maternal.

Como o próprio nome sugere, trata-se de uma espécie de "cordão" que liga o perispírito ao corpo físico. 

É imprescindível à vida carnal, pois assegura a perfeita realização das funções biológicas vitais durante o período do sono_natural, quando então o espírito se desprende do corpo físico para interagir no mundo espiritual, embora sempre seu corpo e seu perispírito estejam sempre ligados através do chamado cordão de prata. 

O cordão de prata é pré-requisito essencial para a vida orgânica, posto que no momento da morte física ele se rompe. 

Em alguns meios "espiritualistas" com pouco estudo, há uma discussão sobre os "perigos de rompimento" de tal cordão espontaneamente, durante o conhecido fenômeno das projeções_para_fora_do_corpo, como se algo no Universo pudesse acontecer "espontaneamente", ou seja, sem o consentimento e o conhecimento de Deus. 

Esse temor não tem lógica, nem sentido algum, a não ser que seja "a hora exata" de o indivíduo desencarnar. 

O cordão de prata não é feito de material suscetível a atritos ou a acontecimentos que possam vir a "rompê-lo" - esse tipo de pensamento não apenas contraria diametralmente a lógica, mas sobretudo vai inteiramente contra os ensinamentos estabelecidos pela Codificação Kardequiana.


FONTES:
MISSIONÁRIOS DA LUZ, de André Luiz, por Chico Xavier;



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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Entre a Terra e o Céu, cap. 33


Nenhum processo reencarnatório é obra do acaso.

Em tudo age a providência divina. Mesmo nos casos da aneencefalía, Que muitos 
defendem o aborto pelo fato da criança estar desprovida de cérebro ou parte dele.

Muitos Espíritos que cometeram suicídio ou destruíram seu organismo através de 
vícios, necessitam ficar as vezes até por minutos no corpo físico para que na carne 
sejam purificados de impurezas nela adquiridas, e que o perispírito ao contato com 
o fluido vital e outros fluidos se recomponha, dando-os depois condições para uma reencarnação plena de possibilidades.

Por isso deve-se combater o aborto em todas as situações em que a vida da mãe 
não esteja em risco.


Vejamos a Explicação de Clarêncio sobre o caso do reencarne do suicida Júlio.


O renascimento malogrado não tem para ele tão somente a significação expiatória, 
necessária ao Espírito que deserta do aprendizado, mas também o efeito de um 
remédio curativo.

A permanência no campo físico funciona como recurso de eliminação da ferida que 
trazia nos delicados tecidos da alma.

A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo 
perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.

Júlio doravante poderá exteriorizar-se num corpo sadio, conquistando merecimento 
para obter uma reencarnação devidamente planejada, com elevados objetivos de 
serviço.

ANDRÉ LUIZ


ESTUDO ESPÍRITA 2013 -Nº16
CONHEÇA A LITERATURA ESPÍRITA.

O que fazer quando se suspeita da presença de “espíritos sofredores”?



Quando se suspeita da presença de “espíritos sofredores” a freqüência a um centro espírita é muito importante, porque, além dos esclarecimentos e orientações que ali são ministrados, eles são também devidamente assistidos e encaminhados.

Também é importante fazer-se preces por eles, pedindo a Deus para aliviar suas dores e aflições, e aos benfeitores espirituais para que os assistam e os conduzam a alguma instituição socorrista no mundo espiritual.


Fonte: Mundo Espiritual


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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tuas Flores


Deixa tua dureza derreter-se frente ao novo que te é dado dia após dia.

Aprende a ouvir as águas rolando nos seixos, elas trazem uma canção que o 
teu coração já conhece... 

Vê, o vento que balança as folhas  das árvores é o mesmo que toca tua fronte 
iluminada. 

Acompanha o voo do pássaro  sob o céu e sente, o teu espírito é tão livre
quanto ele.

Sente o silêncio abençoado da  natureza e permite a ti comungar com ela a
quietude, a paz que vai em teu ser. 

Olha tuas flores, mistura tuas cores e cria teu próprio arco-íris.

Deixa teu coração presente em tuas palavras, em tuas decisões, em teus silêncios.

Deixa a saudade vir e te avisar de um tempo precioso, onde viveste em liberdade, 
em alegria e vê, ainda é tempo de ser feliz. 

Relembra tua estória, o caminho que fizeste...

Quanto aprendeste, quanto mudaste e, quanto ainda há por ser feito...

O tempo não para, ele continua fiel a sua natureza. 

Sê também fiel a tua e resgata 
tuas fontes cristalinas, 
tua alegria generosa, 
tua confiança no agora, 
tua dança,
tua segurança em ti mesmo.

O mundo não tem outro propósito se não o de ensinar-te que és a Criança de Deus e para a 
criança de Deus toda a criação é presente, todo o amor é dado. 

Descansa Criança, teu jardim ainda é mais bonito e floresce mansamente aos olhos
D´Aquele que tem por alegria olhar, amar e cuidar de todas as tuas flores.
( autor desconhecido )


sábado, 19 de janeiro de 2013

Anjos e Demônios na Ótica Espírita


ANJOS

P.128 - Os seres que chamamos anjos, arcanjos, serafins, formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros Espíritos?

- Não; são Espíritos puros: estão no mais alto grau da escala e reúnem em si todas as perfeições.
A palavra anjo desperta geralmente a idéia da perfeição moral; não obstante, é freqüentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade. Diz-se: o bom e o mau anjo; o anjo da luz e o anjo das trevas; e nesse caso ele é sinônimo de Espírito ou de gênio. Tomamo-lo aqui na sua boa significação.

P.129 - Os anjos também percorrem todos os graus?

- Percorrem todos. Mas, como já dissemos: uns aceitaram a sua missão sem murmurar e chegaram mais depressa; outros empregaram maior ou menor tempo para chegar à perfeição.

P. 130 – Se a opinião de que há seres criados perfeitos e superiores a todos os outros é errônea, como se explica a sua presença na tradição de quase todos os povos?

- Aprende que o teu mundo não existe de toda a eternidade, e que muito antes de existir há havia Espíritos no grau supremo; homens, por isso, acreditaram que eles sempre haviam sido perfeitos. 


DEMÔNIOS

P.131 - Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra?

- Se houvesse demônios, eles seriam obra de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente voltados ao mal?

A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, a não ser na sua acepção moderna, porque o termo grego daimon, de que ele deriva, significa gênio, inteligência, e se aplicou aos seres incorpóreos, bons ou maus, sem distinção.

Os homens fizeram, com os demônios, o mesmo que com os anjos. 
Da mesma forma que acreditaram na existência de seres perfeitos, desde toda a eternidade, tomaram também os Espíritos inferiores por seres perpetuamente maus. 
A palavra demônio deve portanto ser entendida como referente aos Espíritos impuros, que freqüentemente não são melhores do que os designados por esse nome, mas com a diferença de ser o seu estado apenas transitório. 
São esses os Espíritos imperfeitos que murmuram contra as suas provações e por isso as sofrem por mais tempo, mas chegarão por sua vez à perfeição quando se dispuserem a tanto. (Kardec, 1995)



KARDEC, A. O Livro dos Espíritos.
Fonte: Centro Espírita Ismael

sábado, 12 de janeiro de 2013

O que é a Clarividência?

Clarividência é uma forma de percepção visual além dos olhos físicos, que torna possível ver as bioenergias, ou aura, de uma pessoa por exemplo. É possível também através da clarividência observar eventos que acontecem em dimensões além desta onde vivemos.

Muitos casos onde pessoas relatam ter visto um “espírito”, “fantasma” ou “guia espiritual”

podem ter a sua explicação o assentada na clarividência. 


Quando alguém vê uma entidade não-física, por exemplo, um parente que já faleceu, 

é bastante comum que este parente se apresente através de uma imagem semitransparente, frequentemente com cores menos intensas, todo em branco, ou em tons de cinza. Isso porque o estímulo visual da clarividência é em geral mais fraco comparado com o estímulo visual físico. 


A clarividência espontânea ocorre com muita frequência em momentos de relaxamento maior, em geral quando a pessoa relaxa um pouco mais de maneira a permitir que o seu corpo emocional (psicossoma) se expanda e receba com mais intensidade o estímulo visual não-físico (extrafísico) baseado em bioenergias. Por outro lado, há relatos de clarividência que ocorrem em casos de stresse ou onde não há nenhum relaxamento ou condição do corpo físico favorável.


A clarividência permite ao experimentador observar, por exemplo, os reflexos da bioenergia ao redor de uma outra pessoa. Estes reflexos da energia, popularmente conhecidos como aura, são a parte mais externa do nosso corpo energético (energossoma). Este reflexo das energias é dinâmico e muda de acordo com a intensidade e padrão dos nossos pensamentos e sentimentos.
 


O termo clarividência foi usado historicamente de várias maneiras. Há autores que buscam abarcar dez ou mais fenômenos diferentes, como psicometria (leitura energética de um objecto ou pessoa), pré-cognição (ou premonição, prever o futuro) e outros, no termo clarividência.

Em alguns contextos, o termo clarividência é usado quase como sinônimo de parapsiquismo, como se fosse a resposta para tudo o que possa acontecer sem explicação baseada na dimensão física.
 


No contexto da Projecciologia, ciência que estuda a manifestação da consciência além do corpo físico e desta dimensão, a clarividência é um fenômeno específico onde se percebe visualmente algo do presente, tipicamente em dimensões extrafísicas, mas diferente de fenômenos onde a informação não é visual ou é proveniente de outras fontes, como a memória de vidas passadas.
 


O facto de que a clarividência é um modo de percepção visual, análogo à visão física, a torna muito interessante. A experiência visual física já é algo impressionante. Pense na experiência de ver uma paisagem ampla, ou os detalhes dos mecanismos de um relógio. Pensar que esta riqueza de percepção pode ser estendida para outras dimensões é por si só um motivador para desenvolvê-la.
 


Talvez por isso o impacto do desenvolvimento da clarividência é em geral muito positivo em termos de crescimento pessoal. O experimentador, de olhos abertos, lúcido, pode ver através da clarividência uma realidade extrafísica, próxima e nítida, com clareza.
 


O benefício principal da clarividência é portanto permitir ao experimentador a percepção de que existem dimensões além desta, através de experiência pessoal. Claro que tal afirmação soa simples, mas a diferença entre acreditar que temos um corpo energético e ver que temos um corpo energético é bastante grande. A acessibilidade e o aspecto pessoal e direto deste fenômeno são outras vantagens.


Não é preciso entrar em um estado alterado da consciência mais profundo, que talvez exigisse mais dedicação e treinamento, mas sim é possível ter clarividência com os olhos abertos, de pé ou sentado, em qualquer ambiente ou situação da vida quotidiana. Esta possibilidade é o que ajuda ao indivíduo a começar a experimentar - e buscar entender - o que ocorre ao seu redor incluindo variáveis além desta dimensão.
 


Há muitos mitos em relação à clarividência: um deles é que é muito difícil ou impossível desenvolvê-la, e que somente as pessoas que já nascem com este “dom” terão esta experiência.


Outro mito similar é que somente as pessoas que passam por alguma experiência marcante, como a experiência de quase-morte, é que podem desenvolver esta habilidade. Contudo, vê-se que com um pouco de informação e técnica, aliados à força da vontade e relaxamento, podem produzir clarividência a curto prazo.
 


A conclusão portanto é que a clarividência é uma excelente porta de entrada para o desenvolvimento das várias formas de parapsiquismo.

Pode ajudar a substituir a crença em outras dimensões com o conhecimento baseado em experiência direta e pessoal.

Vamos substituir o “ver para crer” com o clarividenciar para experimentar.
 

Rodrigo Medeiros