quinta-feira, 22 de março de 2018

CAMINHO DE VOLTA já começou!!!

Até os 35, 40 anos a existência é totalmente voltada para fora: 
Trabalhar, procriar, produzir, prosperar, ganhar, vencer...
 
Na segunda metade da vida, começa a jornada para o mundo interno e para a busca de uma espiritualidade mais intensa. (seria o ideal que assim fosse com todos)
 
De repente, o coração pede uma maior profundidade.
 
Surge o desejo de procurar um outro sentido para a vida e uma conexão com algo maior.
 
Seguindo este forte impulso, nos tornamos buscadores espirituais.
 
Ao trilharmos esses novos caminhos, surgirão riscos e perigos, mas também infinitos presentes e alegrias.
 
No começo, pode ser algo difuso, um sentimento de que alguma coisa não vai bem. A vida pode estar até boa, mas parece sem sentido...
 
E você pensa: “TÁ TUDO CERTO, MAS TÁ ESTRANHO”
 
O coração clama por mais alívio, paz, alegria, não mais com base no que nos oferece o mundo material, mas a partir de algo mais interno e profundo.
 
Assim, inicia-se uma jornada que pode levar anos até a chegada a um porto seguro.
 
E começamos a nos conhecer melhor, a escutar nosso coração e a nos desapegar das coisas desnecessárias... 
O peso que acumulamos no caminho de ida.
 
É O CAMINHO DE VOLTA PARA CASA.
 
Muitas vezes silencioso, reflexivo, mas na maioria do tempo, um processo questionador daquilo que vale realmente a pena.
 
Neste ponto já entendemos que independente da escolha, sempre ganhamos, e sempre perdemos.
 
Descobrimos que para termos equilíbrio precisamos conviver com a nossa sombra.
 
E também já sabemos que para evoluir, precisamos nos relacionar cada vez mais uns com os outros. 
Por tudo isso, é preciso clareza em cima do que se está buscando.

Em outras palavras, se é alívio FINANCEIRO: 
Talvez seja melhor se empenhar mais no trabalho enquanto é tempo, ou quem sabe trocar de atividade profissional se não estiver satisfeito com seus rendimentos, ou apenas diversificar e ampliar.
 
Se o caso for um DESILUSÃO AMOROSA:
Uma terapia pode ser mais indicada... Isso enquanto não aparece um novo amor para curar as feridas abertas... Santo remédio.
 
Mas se a busca for pela ESPIRITUALIDADE:
Relaxe... Se aquiete, confie, reze e agradeça... 
Você vai perceber que o CAMINHO DE VOLTA já começou!!!



terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

ESPIRITISMO E OS SINTOMAS FÍSICOS DE MEDIUNIDADE AFLORADA

Espiritismo e sintomas físicos da mediunidade – Breve introdução

Mediunidade é um termo utilizado pelos espíritas e codificado por Allan Kardec. E médium é uma palavra de origem grega, que quer dizer intermediário. Isso significa que a pessoa que se dispõe a desenvolver e trabalhar sua mediunidade se torna um canal, um porta-voz, trazendo para o mundo físico as mensagens que recebe do mundo extrafísico.
Ser médium é apenas uma consequência da nossa condição humana, e isso não é bom, nem ruim.
Todos nós somos médiuns, e vemos por aí pessoas escolhendo fazer o bem ou fazer o mal. Portanto, o que torna a mediunidade boa ou ruim são as nossas ações.
Por meio do livre-arbítrio, nos tornamos bons ou maus médiuns, podemos atender os pedidos dos espíritos de luz ou das trevas, depende da nossa vontade e ações.
Somos influenciados mediúnica e energeticamente para fazermos o bem ou o mal no dia a dia, durante toda a nossa vida. E isso pode influenciar, e muito na nossa saúde física e espiritual.
Mas também é missão explicar, que toda doença se manifesta primeiro no perispírito (substância que recobre o espírito). Quando o perispírito torna-se saturado de energias deletérias, a doença chega ao corpo físico, manifestando os sintomas de dessa ou daquela determinada doença. Toda doença física é a materialização de um distúrbio psíquico/energético prévio.

Sintomas de mediunidade desequilibrada

A mediunidade desequilibrada é como um carro desgovernado. Para um médium que ainda não começou a desenvolvê-la, pode ser muito desconfortável.
Porém não são todas as pessoas que necessariamente vão passar por todos esses sintomas do despertar da mediunidade. Algumas pessoas, mesmo sem muitas instruções parecem conseguir agilizar o seu desenvolvimento, encontrando a tempo grupos de estudo e desenvolvimento, evitando muitos desconfortos.

Quais os sintomas da mediunidade ostensiva aflorando?

– Mal-estar em ambientes com muitas pessoas;
– Mal-estar próximo a pessoas específicas;
– Transtorno de humor e bipolaridade constante;
– Forte vazio no peito, sentimento de angústia, de não ser compreendido pelas outras pessoas, de que as coisas não estão certas, de que está fora dos trilhos;
– Agitação, hiperatividade e animosidade;
– Raiva, estresse e chateação desproporcional;
– Antipatias injustificáveis;
– Transtornos de ansiedade;
– Pensamentos autodestrutivos, inferiores ou fixos;

Fonte:
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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

“QUARESMA: QUANDO ABREM OS PORTÕES DO UMBRAL”

Ao contrário do que muitos pensam, a quaresma não é uma data importante apenas para a Igreja Católica. 
 
Outras comunidades Cristãs, como: Calvinistas, Luteranas, Anglicanas, Ortodoxas, também a adotam, conforme seus preceitos.
 
Curiosamente, não se trata apenas de um período de purgação espiritual simbolizado nos 40 dias em que Jesus passou no desertou ou Moisés no monte Sinai. 
 
Trata-se de um período com fortes implicações espirituais, cuja tradição remonta, pelo menos, 1600 anos.
 
Asseguram-nos os espíritos que, neste período, há uma profunda agitação na atmosfera Umbralina, o que faz com que muitos espíritos consigam vir à superfície da Terra com muita facilidade.
 
Embora existam espíritos responsáveis por vigiar os “canais de saída”, nesse período, a agitação é tão grande que, mesmo eles, não conseguem impedir a passagem dessas entidades. 
 
É quando uma imensa quantidade de espíritos sofredores e perturbadores ganham livre acesso ao mundo dos homens.
 
O que se passa, então, é um verdadeiro caos: cada um segue por conta do seu interesse. 
 
Alguns, viciados, correrão para saciarem-se; outros, perturbados, buscarão seus familiares; alguns, vingativos, o que tanto anseiam e por aí vai.
 
Com tantas entidades perturbadoras perambulando livremente, a chance de cairmos em sentimentos nocivos que nos farão mal é muito grande. 
 
Desavenças são acirradas. 
 
Vinganças são alimentadas. 
 
Ódios são cultivados. 
 
É preciso ter muita firmeza de cabeça.
 
Nesse período, mais do que qualquer outro do ano, temos que ter cuidado redobrado com nossos pensamentos e sentimentos, pois com imensa facilidade, poderemos ser alvo das investidas inferiores. 
 
Orai e Vigiai, em dobro… Em triplo!
 
É provável, contudo, que a maior parte das pessoas não perceba todo esse perigo. 
 
Entretanto, os médiuns percebem, com facilidade.
 
As próximas três quaresmas, até o ano de 2019, serão intensamente mais fortes que as anteriores. 
 
São os momentos finais, agônicos, de uma sociedade, encarnada e desencarnada, prestes a se renovar ou se atrasar, conforme as escolhas feitas.
 
Este é um período de intenso trabalho, de redobrada caridade e auxílio aos encarnados e desencarnados. 
 
Nenhuma casa Espírita  deve fechar as portas.
 
Vamos todos concentrar nossos esforços no bem, na caridade, no amor ao próximo. 
 
Refugiarmos na oração e na vigília constante de nossos pensamentos e atos e nada teremos a temer.

Fonte: Estudo Espiritualista.
 
"VINHAS DE LUZ"

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Consumo de carne na visão espírita


Entrevistei o engenheiro agrônomo e professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP-Botucatu (SP), Edson Ramos de Siqueira – que é espírita desde 1993 e vincula-se ao CE Irmão Thomaz na mesma cidade. Palestrante e ministrando cursos de Espiritismo, é autor do livro Alimentação e Evolução Espiritual, com abordagem sobre os animais, inclusive sobre a alimentação humana. A íntegra da entrevista, com lúcidas respostas, ainda inédita, oferece a lucidez do pensamento espírita. Reproduzimos aqui os trechos mais expressivos das respostas.
Em minha atuação profissional, a principal experiência foi aguçar a percepção para entender que os outros animais são sencientes sim, como o ser humano. Senciência é a capacidade de sentir prazer, dor, alegria, tristeza, etc.; e a ciência moderna comprovou que todos os animais a têm. 
O mais intrigante, como achado científico bem recente: os outros animais também têm consciência. 
Concomitantemente, aprendi na literatura espírita que o espírito origina-se simples e ignorante, encarnando-se no mais simples instrumento físico, que caracteriza os animais situados nos primeiros degraus da escala zoológica; e o destino de todos é a angelitude. 
Portanto, eles são nossos irmãos menores. 
Ingerir seus restos mortais é um dos hábitos mais primitivos que o homem terreno ainda carrega. É uma questão cultural enraizada em nosso subconsciente, mas que deverá ser mudada, pois em Planetas de Regeneração é algo impensável.
Mesmo aqueles que já despertaram para o vegetarianismo, não devem criticar os que ainda consomem carne. 
A sociedade humana é bombardeada com informações a respeito da necessidade da carne à perfeita saúde física (paradigma que pode ser mudado, pois a Ciência Médica e da Nutrição comprovaram que isso não é verdade). 
Propagandas midiáticas tocantes, dão a entender que esse alimento provém de canteiros de flores. E a Humanidade ingênua, continua a ser enganada. 
Existem aqueles que afirmam que os animais existem para isso e que a própria Bíblia autoriza a matança deles para a nossa alimentação; o que também não é verdade. 
Então, o Poder Econômico, juntamente com a fé cega, criam a normose (a patologia da normalidade), que enraiza ainda mais, algo que já está arraigado há milênios. 
As mudanças para a Regeneração estão acontecendo, mesmo que de forma muito lenta e quase que imperceptível. Apenas a Educação é capaz de empreender a evolução; não as criticas, nem o radicalismo de qualquer natureza. 
O Espiritismo tem um papel fundamental nesse processo educacional, já que nos ensina, claramente, a dinâmica da evolução espiritual, desde a origem até a Divindade. 
O assunto precisa ser mais abordado nas Casas Espíritas e estudado pelos irmãos de Doutrina, já que ela é clara em relação à realidade espiritual dos animais. 
Abolir a carne da alimentação é um ato de não violência; consequentemente, um aprimoramento moral.
O que mais me chamou a atenção, ao efetuar a pesquisa de literatura para embasar o livro, foi ter encontrado informações concretas sobre os animais, oriundas dos principais autores espirituais, desde a obra de Kardec (O Livro dos Espíritos e A Gênese, principalmente). 
Cabe salientar no entanto, no caso do Codificador, que muitas informações estão escritas de forma velada; e não poderia ser diferente, já que na época em que foi publicado o Livro dos Espíritos, a dúvida era se as mulheres teriam alma. 
Como quereríamos que Kardec explicitasse a questão da alma dos outros animais? 
Se determinadas verdades, que hoje já temos condição de entender, fossem escritas naquela ocasião, certamente o Espiritismo teria nascido morto. 
Ao consultar a Revista Espírita, de janeiro de 1866 (nove anos após o lançamento da primeira edição de O Livro dos Espíritos), encontramos artigo escrito por Allan Kardec, cujo título é: “As mulheres têm alma?” Portanto, tudo tem seu momento. Mas, não tenhamos dúvida: pelo menos o processo reflexivo sobre o significado da carne na alimentação, tem que ser iniciado urgentemente.
 (…) um outro aspecto profissional determinante, foi o fato de ter frequentado abatedouros, onde pude sentir de perto a desumanidade do processo de abate, o sofrimento dos nossos irmãos menores, bem como a energia extremamente pesada que circula nesses ambientes lúgubres, fruto da ação de espíritos de baixo padrão vibratório, em mecanismo de vampirização do fluido vital liberado pela matança em série, naquilo que André Luiz (Chico Xavier) denominou de a indústria da morte. Portanto, quando escrevo ou falo sobre o assunto, traduzo uma triste realidade que pude pessoalmente sentir.
Orson Peter Carrara
Chico de Minas Xavier KARDEC RIO PRETO 



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O Espírita e o Carnaval


Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual. 


E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. 
Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. Vejamos, por exemplo, as conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal da Capital da República:

“(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...). 
Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)”.

Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos. 
Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. 
No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. 
Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes.

Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. 
Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. 
Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (I Cor. 6,12).

Pedro Fagundes Azevedo
Fonte: Portal do Espírito

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