sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

ESPIRITISMO E SONHOS COM DESENCARNADOS

Desmistificando os sonhos

É bem verdade que, como já falamos em outros artigos sobre o tema de sono e sonhos, somente o corpo dorme, pois o Espírito não fica em estado de inatividade.
Sendo assim, o que ocorre quando o corpo dorme?
Segundo o O Livro dos Espíritos, quando o corpo repousa, o Espírito adquire mais faculdades extrafísicas do que quando está acordado. Dessa forma, quando dormimos nosso Espírito fica mais desprendido do corpo físico, adquire certa liberdade e, junto com essa liberdade, vem as potencialidades que a densidade do corpo físico não deixa transparecer.
Podemos dizer que o Espírito “adquire maior potência e pode pôr-se em comunicação com outros Espíritos, quer neste mundo, quer noutro”.
Traduzindo em palavras ainda mais simples, quer dizer que ao dormirmos nosso Espírito, liberto, pode ter contatos com espíritos de outras pessoas, sejam eles espíritos de encarnados (pois pode se comunicar com outras pessoas que o corpo físico também estão adormecidos), ou de desencarnados.
“O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto, enquanto dormíeis. Vossos sonhos nem sempre refletem a ação da alma em seu pleno desenvolvimento; são, muitas vezes, apenas a lembrança da perturbação que experimenta à sua partida ou no seu regresso ao corpo, acrescida da relativa ao que fizestes ou do que vos preocupa quando em vigília”.

Interagindo com outros mundos e com os espíritos

Dizes freqüentemente: Tive um sonho extravagante, um sonho horrível, mas absolutamente inverossímil. Enganas-te. É amiúde uma recordação dos lugares e das coisas que viste ou que verás em outra existência ou em outra ocasião”.
“A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas lacunas que apresenta a recordação incompleta do que nos apareceu quando sonhávamos. É como se a uma narração se truncassem frases ou trechos ao acaso. Reunidos depois, os fragmentos restantes nenhuma significação racional teriam”.
Agora ficou mais claro. Ao dormirmos, contactamos outros espíritos. Podem ser eles entes queridos desencarnados; almas afins às quais temos muito carinho, mas quando acordamos podemos julgar não conhecê-las devido aos bloqueios do acesso às memórias de vidas passadas, mas quando estamos dormindo, nosso espírito lembra.
É bem possível que tenhamos contato também com os desafetos do passado ou com espíritos zombeteiros, que nos atordoam, sugam nossa energia vital. Isso é mais frequente quando não temos o costume de fazer orações, de reenergizar o nosso corpo físico e espiritual com pensamentos e atitudes nobres.
O contato com o plano espiritual enquanto dormimos pode ter impactos importantes e a lembrança em totalidade das experiências vividas lá pode comprometer a nossa missão aqui na Terra. Nem tudo o que experienciamos lá é permitido lembrar, ainda mais se somos, ainda, ignorantes quanto ao mundo dos espíritos.
Dessa forma, é conveniente que nossa memória fique muitas vezes fragmentada. Mas as experiências valiosas que tivemos no mundo dos espíritos ficam registradas em nosso ser, e, embora não lembremos com exatidão das instruções, o nosso subconsciente traz as informações à tona no momento em que for solicitado a usá-las.
Daí quando acordamos, podemos ter aquela sensação de boa, ou aquele impulso do reflexo e em seguida a sensação de alívio por ter se livrado de um terrível pesadelo.

O que querem os desencarnados quando acessam nossos sonhos?

Não se contam por muitos os casos de pessoas que em sonho aparecem a seus parentes e amigos, a fim de avisá-los do que a elas está acontecendo? Que são essas aparições senão as almas ou Espíritos de tais pessoas a se comunicarem com entes caros? Quando tendes certeza de que o que vistes realmente se deu, não fica provado que a imaginação nenhuma parte tomou na ocorrência, sobretudo se o que observastes não vos passava pela mente quando em vigília?” (O Livro dos Espíritos).
Muitas podem ser as intenções dos desencarnados que nos visitam durante o sono e ficam imprimidas a presença nos sonhos. Um aviso de uma benção ou de um perigo prestes a ocorrer; uma simples visita para aliviar a saudade; nos dar conselhos preciosos; ou nos casos de pessoas imprevidentes com sua espiritualidade, ocorrem as vampirizações, como já bem dissemos.
É de extrema importância deixar bem claro que nem sempre que sonhamos com entes queridos haverá uma mensagem importante a ser deixada; que haverá um aviso ou coisa do tipo… Os sonhos tem uma linguagem complexa e tentar buscar seu significado a todo custo é perigoso, podendo nos induzir ao erro e a conclusões fantasiosas.

Espiritismo e sonhos com desencarnados pedindo ajuda

Nós em nossos corpos físicos somos limitados. Mesmo que o espírito pedinte de ajuda esteja passando por grande aflição apenas poderemos lhe ajudar com nossas preces e emanações de amor.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec), em suas últimas páginas teremos uma coletânea de preces que podem servir como modelo. Algumas delas destinadas para pessoas desencarnadas. Se este for o seu caso, se tem sonhado frequentemente com desencarnados pedindo ajuda, sugerimos uma consulta ao livro.

André Luiz exemplifica um caso interessante

Na obra Os Mensageiros, psicografada por Chico Xavier, André Luiz conta um caso em que uma personagem sonha com sua falecida avó:
A anciã, de olhos brilhantes e gestos decididos, abraçava-se à neta, lânguida e palidíssima.
— Nieta — exclamava a velhinha, em tom firme —, não dês tamanha importância aos obstáculos. Esquece os que te perseguem, a ninguém odeies. Conserva tua paz espiritual, acima de tudo. Tua mãe não te pode valer agora, mas crê na continuidade de nossa vida. A vovó não te esquecerá. A calúnia, Nieta, é uma serpente que ameaça o coração; entretanto, se a encararmos, fortes e tranquilas, veremos, a breve tempo, que a serpente não tem vida própria. É víbora de brinquedo a se quebrar como vidro, pelo impulso de nossas mãos. E, vencido o espantalho, em lugar da serpente, teremos conosco a flor da virtude. Não temas, querida! Não percas a sagrada oportunidade de testemunhar a compreensão de Jesus!
A jovem senhora não respondia, mas seus olhos semilúcidos estavam cheios de pranto. Demonstrava no gesto vago uma consolação divina, recostada ao seio carinhoso da devotada velhinha.
— Esta irmã se lembrará de tudo, ao despertar no corpo físico? — perguntei, intrigado, ao nosso orientador.
— A neta não vê o ambiente com precisão, nem ouve as palavras integralmente. Não esqueçamos que o desprendimento no sono físico vulgar é fragmentário e que a visão e a audição, peculiares ao encarnado, se encontram nele também restritas.
… O fenômeno, pois, é mais de união espiritual que de percepções sensoriais, propriamente ditas. A jovem está recebendo consolações positivas, de Espírito a Espírito. Não se recordará, despertando nos véus materiais mais grosseiros, de todas as minúcias deste venturoso encontro que acabamos de presenciar. Acordará, porém, encorajada e bem-disposta, sem poder identificar a causa da restauração do bom ânimo.
… Dirá que sonhou com a avó num lugar onde havia muita gente, sem recordar as minudências do fato, acrescentando que viu, no sonho, uma cobra ameaçadora, que logo se transformou em serpente de vidro, quebrando-se ao impulso de suas mãos, para transformar-se em perfumosa flor, da qual ainda conserva a lembrança agradável do aroma. Afirmará que soberano conforto lhe invadiu a alma e, no fundo, compreenderá a mensagem consoladora que lhe foi concedida.
— Não se lembrará, contudo, das palavras ouvidas? — indagou Vicente, curioso.
— Precisaria ter adquirido profunda lucidez no campo da existência física — prosseguiu Aniceto, explicando — e devo esclarecer que recordará as imagens simbólicas da víbora e da flor, porque está em relação magnética com a veneranda avozinha, recebendo-lhe a emissão de pensamentos positivos. A benfeitora não fala apenas. Está pensando fortemente também.
… A neta, todavia, não está ouvindo ou vendo pelo processo comum, mas está percebendo claramente a criação mental da anciã amiga, e dará notícia exata dos símbolos entrevistos e arquivados na memória real e profunda. Desse modo, não terá dificuldade para informar-se quanto à essência do que a bondosa avó deseja transmitir-lhe ao coração sofredor, compreendendo que a calúnia, quando fere uma consciência tranquila, não passa de serpente mentirosa, a transformar-se em flor de virtude nova, quando enfrentada com o valor duma coragem serena e cristã.
Fonte
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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

PRETO VELHO FOI EXPULSO DO CENTRO ESPÍRITA

Essa é uma história verdadeira. Ela de fato aconteceu em um centro espírita de uma pequena cidade do estado de Minas Gerais, há algum tempo atrás.
Conta-se que os médiuns estavam realizando seus trabalhos de esclarecimento e doutrinação num centro espírita do estado de Minas Gerais. Subitamente um preto velho incorporou numa médium e começou a falar. No momento em que os trabalhadores perceberam que o espírito incorporado era um preto velho, mandaram suspender a incorporação. 
Nesse centro não eram aceitos pretos velhos, pois os dirigentes consideravam que os pretos velhos são espíritos não muito evoluídos. Por isso, ele não poderia ser admitido a orientar uma atividade de doutrinação. 
O espírito foi então convidado a se retirar do centro. O preto velho fez o que eles pediram e foi embora.
Logo depois, a médium incorporou um espírito de um filósofo, um doutor de nome difícil, provavelmente europeu, que foi muito bem recebido por todos os presentes. O filósofo deu instruções aos membros do centro, fez os trabalhos de doutrinação e todos ficaram felizes e maravilhados com a intervenção desse espírito, que consideraram um espírito muito elevado.
Os dirigentes então resolveram que já era hora de encerrar os trabalhos. 
No entanto, a médium novamente começou a incorporar um espírito. Todos olharam com interesse aquela manifestação mediúnica espontânea. Um dos trabalhadores disse que as atividades do dia já estavam terminando e perguntou quem estava ali. 
O espírito respondeu que era de novo o preto velho. O dirigente fez cara de tédio e perguntou o que ele ainda queria ali nos trabalhos do centro. O preto velho então disse:
– Zifio… Ce suncê mi permiti, só quiria que ocês sobessem qui o dotô que apareceu agora há poquinho era este preto velho aqui, que agora proseia com vosmicês.
Todos ficaram espantados com a revelação… O preto velho então começou a não mais falar como um preto velho:
– É engraçado isso, meus irmãos, pois quando eu apareci como preto velho, fui praticamente expulso dos trabalhos de vocês. Mas depois quando eu apareci no formato de um doutor, um filósofo europeu prestigiado, que tem conhecimento acadêmico, com toda a pompa e com ar de autoridade, todos me trataram muito bem, ouviram meus conselhos e ficaram felizes e maravilhados com a aparição. 
Por que isso, meus filhos? 
Devo alerta-los para esse comportamento de vocês. Prestem muita atenção nisso, meus irmãos…
No plano espiritual, assim como em toda a realidade universal, não existem aparências. 
As aparências existem apenas aqui na Terra. Deus, em sua sabedoria infinita, oculta aos vossos olhos as verdades do espírito camufladas pelas aparências do mundo… para que vocês aprendam a vê-las com os olhos do coração, com a visão da alma e possam enxergar a verdade como ela é. 
No plano espiritual, meus irmãos, não existem doutores, não existem classes sociais, não existem nacionalidades, não existem religiões, não existem raças, não existem essas divisões humanas que vocês criaram em toda parte para poderem se sentir melhores uns que os outros. 
No plano espiritual o que vale é o que você é lá no fundo, e não o que você tem.
Não, meus irmãos… todas essas divisões são ilusórias. 
No plano espiritual o que vale é o amor, a verdade, a paz, a harmonia interior. No plano espiritual ninguém é julgado por ser rico ou pobre, branco ou negro, doutor ou uma pessoa simples. 
Lembram-se do que disse o nazareno sobre isso meus irmãos? O mestre disse: “Deus revela aos simples de coração aquilo que esconde dos doutos”.
Quando cada um de vocês chegar ao plano espiritual, meus filhos, os anjos de Deus não vão perguntar quantos títulos de doutor vocês conquistaram, quantos bens vocês acumularam, quanto sucesso vocês fizeram, quantos altos cargos vocês subiram na empresa ou quanto de boa fama vocês projetaram. 
Não meus queridos filhos… os anjos vão perguntar quanta luz você espalhou pela Terra; quanto você tocou o coração dos outros com justiça e benevolência e o quanto a sua obra foi pautada no amor e na paz… ou se sua passagem na Terra foi apenas um capricho do ego, voltada apenas para seu mundinho egoísta e para os prazeres da matéria.
Vamos tomar cuidado, meus queridos filhos, com o veneno da hipocrisia e do preconceito. 
Não permitam que as aparências do mundo roubem a sua essência. 
O importante, meus filhos, é o que cada um traz em sua alma, em seu espírito. 
O que importa de verdade é ser simples e verdadeiro… ser honesto e ter caráter, ser caridoso e ter o amor de Deus no coração. 
Não se deixem levar pelas aparências, todas elas estão erradas e vemos isso muito claramente quando chegamos ao plano espiritual. 
Lá, meus filhos, não existem discriminações, todos trabalham por Deus e Deus é a essência regente tudo. 
É isso que vocês devem buscar a partir de agora, meus queridos filhos.
O preto velho despediu-se de todos e então deixou a sala de atendimento do centro espírita. Os trabalhadores ficaram envergonhados com seu próprio comportamento, mas adquiriram uma pérola de sabedoria que nunca mais, em toda a sua vida, seria esquecida.
(Hugo Lapa)


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domingo, 10 de dezembro de 2017

“O CIGARRO NA VISÃO ESPÍRITA”

Os efeitos nocivos do fumo ultrapassam os níveis puramente físicos, atingindo o perispírito (2,3,4,5).

Por causa do fumo, o perispírito fica impregnado e saturado de partículas semi-materiais nocivas, principalmente na região do aparelho respiratório, que absorvem a vitalidade, prejudicando a normalidade do fluxo das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, o perispírito ou corpo espiritual, se condensam para abastecer o corpo físico. 

Essas impurezas no perispírito podem ser vistas por médiuns videntes como manchas, formadas de pigmentos escuros, que envolvem os órgãos mais atingidos pelo fumo, principalmente os pulmões (5).

O fumo também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem, até certo ponto, insensível aos envolvimentos de entidades espirituais amigas e protetoras (5). 

Por isso, André Luiz (3) e Luiz Sérgio (4), recomendam que, no dias das reuniões mediúnicas, os trabalhadores ainda necessitados do fumo, devem abster-se ou reduzi-lo, para não prejudicar o intercâmbio.

O desejo de fumar, que se situa no corpo astral, permanece após o desencarne e, como perispírito é muito mais sensível do que o corpo físico, isto se torna desastroso, pois a necessidade de fumar é enormemente ampliada, levando-o ao desespero e ao desequilíbrio, provocando uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos socorristas por algum tempo, como se permanecesse em estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado em prejuízo no recebimento de auxílio espiritual e preso à crosta terrestre (5).

O desejo de fumar, no espírito, faz com que ele sintonize com pessoas com predisposição de fumar ou fumantes para, como vampiros, usufruírem as mesmas inalações inebriantes. 

Como entidades espirituais agem hipnoticamente no campo da imaginação, transmitindo as ondas magnéticas envolventes das sensações e desejos de que, juntos, se alimentam.

Através de processos de simbiose em níveis vibratórios, o fumante pode colher em seu prejuízo as impregnações daqueles que podem deixa-lo infeliz, triste, grosseiro, preso à vontade de entidades inferiores, sem domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos (2,3,6). 

André Luiz, no livro Nos Domínios da Mediunidade nos fala: “(…) Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas de triste feição se demoravam expectantes.

Algumas sorviam as baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dos pulmões que as exalavam, nisso encontrando alegria e alimento.(…) 

Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigos terrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixam influenciar.(…) , o que a vida começou, a morte continua…

Esses nossos companheiros situaram a mente nos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localiza na vizinhança da animalidade. 

Não obstante haverem frequentado santuários religiosos, não se preocuparam em atender aos princípios da fé que abraçaram, acreditando que a existência devia ser para eles o culto de satisfações menos dignas, com a exaltação dos mais astuciosos e dos mais fortes.

O chamamento da morte encontrou-os na esfera de impressões delituosas e escuras, como é da Lei que cada alma receba da vida de conformidade com aquilo que dá, não encontraram interesse senão nos lugares onde podem nutrir as ilusões que lhes são peculiares, porquanto, na posição e que se veem, temem a verdade e abominam-na, procedendo como a coruja que foge à luz”. 

O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual dê lugar à normalidade do envoltório espiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração em que o tabagismo perdurou na existência física do fumante (5).

Segundo Emmanuel, quando o espírito não tem força de vontade suficiente para abandonar o vício, pode necessitar, no Mundo Espiritual, de um tratamento com cotas diárias de substituto dos cigarros comuns, com ingredientes semelhantes aos do cigarro terrestre, sendo sua administração diminuída gradativamente, até que consiga ficar livre da dependência (5).

O fumante transfere de uma vida para a outra certos reflexos ou impregnações magnéticas que o perispírito contém devido às imantações recebidas do seu corpo físico e do campo mental que lhe são específicas. 

As predisposições e as tendências são transportadas para a nova vida, que é uma oportunidade de libertação do vício do passado, mas nem sempre vitoriosa. 

O Espiritismo aceita um componente reencarnatório na predisposição aos vícios, o que, hoje, a Ciência já começa a comprovar, com estudos que mostram que alguns genes podem estar relacionados com predisposição para o fumo (1,2,5).

O tabagismo é responsável por doenças cármicas, tais como asma, enfisema congênito, infecções recorrentes, na infância, das vias aéreas e câncer em reencarnações futuras, ocasionadas pela lesão do corpo espiritual (2).

É através da fé que podemos nos libertar do vício que nos angustia e que nos deprime cada vez mais, em vez de levar ao prazer, como erradamente pensamos em nossa vida material. 

É indispensável criar esta ligação, para que cheguemos à conclusão de que só nos viciamos quando já temos os nossos vícios da alma. 

Vícios da falta de compreensão, falta de tolerância, o nosso orgulho, a nossa vaidade e todas as outras dores da alma que levam aos nossos sofrimentos do dia a dia.


Autora: Drª. Maria Cristina Alochio de Paiva Médica Pneumologista.

Bibliografia:

1. Disponível em http://www.saúde.gov.br/paredefumar. 
Acessado em 25/08/2001.

2. Kühl, E. Tóxicos – Duas Viagens. 4. ed. Belo Horizonte, MG: 
editora Cristã Espírita Fonte Viva, 1998.

3. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier e Waldo Vieira). Desobsessão. 18. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.

4. Sérgio, Luiz (psicografia de Irene P. Machado) Dois Mundos Tão Meus. 6. ed. Brasília: Livraria e Editora Recanto, 1999.

5. Rigonatti, E. Manual prático do Espírita.

6. Luiz, André (psicografia de Francisco C. Xavier). 
Nos Domínios da Mediunidade. 26. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1999.


Fonte: Associação Médico-Espírita do Estado do Espírito Santo (AMEEES), 2001.

"VINHAS DE LUZ"

sábado, 2 de dezembro de 2017

“A FAMILIA É O CAMPO DE PROVAS PARA A EVOLUÇÃO DO ESPIRITO. ”



Todos os vínculos afetivos possuem a mesma função: criar um ambiente adequado para a vivência do que é nobre e para a superação do que é imaturo”.

Trecho do livro Nascer Várias Vezes

Familiares com diferentes personalidades e diferentes níveis evolutivos têm nos vínculos afetivos a principal força que dificulta a separação física e emocional.

O vínculo é necessário para mantê-los juntos o tempo suficiente para serem obrigados a interagirem.

Vínculo afetivo, portanto, força a interação e a troca. A troca entre espíritos em evolução (os membros da família) envolve o que é bom e o que é ruim.

O espírito não reencarna em qualquer família; ele nasce na família que é capaz de lhe oferecer o bom e o ruim que ele precisa. É uma complementação recíproca.

As vezes, esta complementação produz experiências muito difíceis, pois a imaturidade de um pode ser fundamental para estimular a evolução do outro.

Veja este exemplo: um pai extremamente manipulador teve um filho extremamente egoísta e raivoso.

Enquanto o pai foi manipulador, apenas aumentaram suas dificuldades com o filho.

Estimulado pela personalidade conturbada do filho – e com o propósito de se melhorar para tentar ter menos conflitos familiares – o pai conseguiu superar sua tendência negativa de controlar e manipular os outros.

O vínculo do pai para com o filho tornou-se mais sadio e equilibrado.

Este espírito (o pai) aprendeu uma importante lição; e pôde (anos depois) ajudar o filho na superação do traço egoísta.

O vínculo afetivo entre os dois foi o responsável por mantê-los juntos por muitos anos, apesar das desavenças.

Esta proximidade afetiva foi fundamental para a evolução de ambos.

O vínculo afetivo entre seres encarnados dura dezenas de anos (entre espíritos pode durar centenas de anos).

Deus organizou a vida desta forma porque sabe que uma das mais importantes qualidades a serem desenvolvidas é a paciência.

Deus é o exemplo. 

Ele tem paciência conosco; Ele sabe que poderíamos ter evoluído muito mais ao longo de centenas de encarnações anteriores.

Mesmo assim, não desiste de nenhum espírito.

Deus é perseverante e, por ser muito evoluído, mantém sua satisfação mesmo sabendo dos espíritos que teimam em não evoluir.

Este é o modelo a ser seguido por pais e filhos, irmãos e irmãs: seguir o Caminho Nobre mesmo que o outro não o faça; focar em ofertar o que é nobre mesmo que o outro não consiga retribuir.

Vivendo em família, os membros mais evoluídos terão mais a ofertar do que os outros membros menos evoluídos.

O grande limitador dos espíritos mais evoluídos é o orgulho.

Orgulho torna muito difícil a situação na qual se oferta bastante e a retribuição é pouca.

Todavia, o espírito mais evoluído deve ter a consciência de que sua evolução somente terá continuidade se ele enfrentar o seu orgulho.

Dentro dele surgirá o boicote à sua evolução, pois seu ego lhe causará mal estar por concluir que é ruim ofertar mais e receber menos.

A verdade é esta: não é ruim, é bom. Receber menos é a condição natural de todos que evoluem mais.

Por exemplo: se a pessoa tiver paciência e não usá-la, estará cultivando a impaciência e outras negatividades.

Regra: toda qualidade positiva, para se manter positiva, tem que ser compartilhada (usada). Só se consegue não compartilhar ao reforçar algum traço negativo que bloqueia o positivo.

A pessoa é paciente porque desenvolveu a paciência. Será que o outro membro da família também desenvolveu esta qualidade? Talvez não.

Nunca há a certeza de ser retribuído.

Ou seja, quem evolui oferece mais (porque tem mais a oferecer) do que recebe e não deve se ressentir por isto (deve abandonar o orgulho e focar em manter suas qualidades).

Viver em família é lidar com um conjunto de forças internas e externas que mobilizam as pessoas para enfrentarem o desafio de suas missões de vida.

Quem aproveitar este desafio irá evoluir. Terá como prêmio uma maior facilidade para superar todos os problemas e o usufruto maior de todas as qualidades e oportunidades.

Tenha em mente que o traço de personalidade difícil ou negativo de um familiar te obrigará a sair da zona de conforto. 

Estas dificuldades te obrigarão a evoluir internamente, se quiser ser mais feliz e ter paz.

A família é um campo de provas. 

É o encontro de espíritos que possuem vários graus diferentes de imaturidades e têm a oportunidade de estimularem a evolução um do outro com suas qualidades e defeitos.



Autor: Regis Mesquita

Fonte: Blog: Nascer Várias Vezes
www.nascervariasvezes.com/
 

"VINHAS DE LUZ"

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Arvore de natal

O costume de enfeitar árvores é mais antigo que o próprio Natal. 
Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam enfeites em árvores para celebrarem a fertilidade da natureza.

Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura.

No Egipto era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte.

Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas.

Os primeiros registos da adopção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registos de “Árvores de Natal” na Lituânia cerca do ano de 1510.

No antigo calendário cristão, o dia 24 de Dezembro era dedicado a Adão e Eva e a sua história costumava ser encenada nas igrejas. Como representação do paraíso era usada uma árvore carregada de frutos.

Os cristãos ganharam então o hábito de montarem essa alegoria em suas casas com árvores que, com o passar dos tempos, foram ficando cada vez mais decoradas: as estrelas simbolizando a Estrela de Belém, as velas simbolizando a luz de Cristo e as rosas em homenagem à Virgem Maria.

Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu congénere Martinus Luter, (Martinho Lutero em português), fundador do protestantismo. 
Reza a lenda germânica que Lutero ao passear durante uma noite limpa pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e trouxe essa imagem para a sua família na forma de uma árvore com uma estrela no topo e decorada com velas.

Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da monarquia britânica. 

O príncipe Alberto, o marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. Foi então tirada uma fotografia da família real junto à árvore, fotografia essa que foi publicada na revista “Illustrated London News”, no Natal de 1846.

No entanto, como o uso de árvores adornadas tem origem pagã, a adopção da Árvore de Natal foi muito mais rápida nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico.

Já nos países católicos, como Portugal, a Árvore de Natal foi ganhando aceitação muito lentamente, pois a tradição de Natal eram os presépios, como única decoração da sua celebração.

Só a partir de meados do século XX é que a Árvore de Natal começou a ser mais aceite em Portugal, já que antes dessa altura era pouco popular nas cidades e completamente ignorada nas zonas rurais.

Mas o tempo não parou e o costume começou a enraizar-se ao ponto de, actualmente, já fazer parte da tradição natalícia portuguesa.


Fonte:
Irma Posterivo 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Cuidando do seu campo energético

Cuidando do seu campo energético

Observe as maneiras que você cria e mantém buracos em seu campo energético, permitindo assim que as energias de outras pessoas entrem em seu campo e contribuam para a perda de sua própria energia e potência.

Julgando, reclamando ou fofocando são apenas algumas das maneiras que o ligam aos campos de energia das mesmas pessoas que você está julgando e reclamando. 

Quando você julgar, reclamar e fofocar você estará criando um ambiente energético negativo que enfraquecerá você formando um imã com energias negativas adicionais, incluindo a energia dessas pessoas que você está julgando ou reclamando.

Sugestão: Evite julgar, reclamar ou fofocar durante uma semana e observe o que acontece. 

É muito provável que o seu campo energético em breve terá um novo espaço / vácuo que pode ser usado de forma mais eficaz. 

Eu recomendo que você comece com uma semana de compromisso, em vez de apenas um dia, porque no primeiro dia ou dois, você pode encontrar-se lutando e, portanto, julgar ainda oi mais. 

Faça um esforço para jogar este jogo e notará a mudança na qualidade da sua própria energia.

Técnica extraída do Curso de Autodefesa Espiritual e Psíquica

Fonte


Grande Fraternidade Branca