quarta-feira, 17 de junho de 2015

5 Razões Pelas Quais A Maioria das Pessoas Nunca Descobre Seu Propósito de Reencarção

 A mais profunda forma de desespero é escolher ser outro que não si mesmo.”
~ Soren Kierkegaard (1813-1855)

O significado de propósito e sentido de vida aqui está nos moldes dessa afirmação do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard mas também lembra, talvez ainda mais, a máxima do clássico indiano Bhagavad Gita (cap III, v.35), que diz que “Mais vale cumprir o próprio dharma, ainda que de forma imperfeita, do que cumprir de maneira perfeita o dever de outrem”.

A psicóloga Shelley Prevost, terapeuta do Lamp Post Group, listou cinco razões pelas quais “nos perdemos” no caminho e entramos nessa crise de não enxergar mais sentido ou propósito, num post publicado na revista Inc intitulado “5 Razões Pelas Quais A Maioria das Pessoas Nunca Descobre Seu Propósito” (5 Reasons Why Most People Never Discover Their Purpose).

A maior parte do texto está traduzido abaixo, com observações, comentários e links a respeito de cada item. Não é intenção apresentar a lista da Shelley como “a” lista de razões para isto ou aquilo, mas é uma visão interessante que pode adicionar aos passos do nosso (verdadeiro) caminho. Segundo o sábio indiano Sri Ramana Maharshi, o que nos faz encontrarmos nosso próprio caminho e sentido é apenas uma coisa: investigarmos profunda e verdadeiramente quem somos.

Eis a lista:

1. Você vive de fora pra dentro e não de dentro pra fora:

Esse é o primeiro e o principal de todos eles. Os outros praticamente decorrem desse.

Aqui está o conceito de Matrix, do filme de 1999. 

“Quem olha pra fora, sonha; quem olha pra dentro, acorda”, já disse Carl Jung.

Diz a Shelley Prevost no seu artigo:

“Desde a infância as pessoas são ensinadas a procurar outras pessoas para se guiarem.
As normas sociais são uma parte importante da infância – você imagina como deve agir 
em relação aos outros — mas o problema começa quando você estende esse processo e inclui algo tão pessoal quanto o propósito da sua vida. 
Algumas pessoas tem nossa confiança e a capacidade de nos ajudar a encontrar nosso 
real propósito único. 
Se você é uma dessas pessoas que tem essas companhias, você tem sorte! 
Mas a maioria das pessoas, mesmo as bem intencionadas, escolhem nos colocar dentro 
de compartimentos que fazem mais sentido pra elas. 
Para ganhar a aprovação delas, você se dispõe a entrar dentro do compartimento. 
Para manter a aprovação delas, você aprende a negar seguidamente quem você é. 
Em situações demais você vive num roteiro de outra pessoa”.

2. Você procura uma carreira antes de ouvir seu chamado:

Esse na verdade é uma consequência do primeiro.

No caso do propósito de vida, essa é a pior (consequência).
 Isso já foi muito bem tratado num vídeo do psiquiatra chileno Claudio Naranjo, onde ele diz que É normal não encontrar sentido na vida quando se está muito condicionado pelo mundo
Já com 15, 16 ou 17 anos você já está sofrendo toda a pressão dos pais, amigos e da sociedade inteira por uma carreira definida e que, de preferência, dê um longo e financeiramente estável futuro.

Como diz o filósofo zen-budista Alan Watts em um outro vídeo,  

Diz a Shelley no artigo dela:

“Nossa sociedade reduziu o sucesso a uma lista de itens a serem preenchidos: formar-se no colégio, conseguir um(a) companheiro(a), ter filhos, sossegar num caminho profissional bem definido e ficar ali até que os cheques da aposentadoria comecem a chegar. 
Esse caminho bem costurado coloca as pessoas na direção do conformismo, não do propósito. 
Estamos tão ocupados evitando medos auto-impostos de não sermos suficientemente (preencha aqui alguma qualidade) – espertos o suficiente, criativos o suficiente, bonitos o suficiente – que raramente paramos e nos perguntamos “Estou feliz e satisfeito? 
E se não, o que eu deveria mudar?”

Encontrar seu propósito tem a ver com ouvir essa vontade interior.

No livro “Deixe Sua Vida Falar”, Parker Palmer diz que deveríamos deixar nossa vida 
falar a nós, e não dizer à vida o que vamos fazer com ela. 
Um chamado é apaixonado e compulsivo. 
Começa com uma curiosidade (“Eu gostaria de tentar isso”) e então se transforma num mandato que você simplesmente não pode mudar. 
Um chamado não é um caminho fácil, e é por isso que a maioria de nós nunca o conhece. Tememos o esforço, a idiotice, o risco e o desconhecido. 
Então escolhemos uma carreira porque preenche os itens que fomos convencidos a preencher.”

3. Você odeia o silêncio:

Bom, não conheço muitas pessoas que realmente odeiem o silêncio, mas muitas que 
“não suportam”. 
A justificativa é que o silêncio ou é angustiante ou uma perda de tempo. 
Aqui não há muita discussão, pois apenas no silêncio de si mesmo é que se descobre a essência da vida, por mais subjetivo e deconhecido que isso parece, então se não houver isso, não há mais muito o que fazer. 
Apesar de algumas pessoas irem bem em seus caminhos e carreiras sem o tal silêncio, 
se você prestar atenção vai perceber que muitas delas cultivam o silêncio e os longos momentos contemplativos pessoais com bastante frequência. 
A experiência de estar preenchendo seu próprio propósito é calmante e satisfatória, 
inclui e se deleita no silêncio, enquanto que a experiência (ainda que bem sucedida) 
de estar fora do seu caminho traz angústia e inquietação, coisa que o silêncio acentua 
e que, por isso, se rejeita.

No texto da Shilley:

“Vivemos numa sociedade que não valoriza o silêncio. 
Valoriza a ação.
Mas viver sem silêncio é perigoso. 
Sem ele, você acaba acreditando que seu ego – e tudo que ele quer – é seu propósito. 
Se você imaginar bem esse cenário, sabe que ele não termina bem. 
Viva uma vida onde o Ego está no comando e você encontrará o esgotamento – e uma questão: “Eu tenho uma ótima vida. Porque não estou satisfeito?”.

O silêncio abafa o barulho e cria um espaço para a autenticidade aparecer.
 
Em silêncio, você pode se perguntar como sua vida ou seu trabalho realmente está indo 
e pausar para esperar a resposta. 
Em silêncio, você dá tempo para que as informações da sua vida convirjam em algumas lições. 
Geralmente, entretanto, antes que as lições tenham tempo para penetrar você já foi para a próxima distração.”

4. Você não gosta do lado sombrio de si mesmo:

A não ser que você tenha nascido um iluminado, o que neste caso não estaria lendo esse blog (rs), as chances de você não gostar ou não ter gostado da sua sombra são de 100%. 
O trabalho de conhecer e aceitar e crescer com o próprio lado sombrio é geralmente uma consequência do trabalho esmerado e profundo sobre si mesmo, seja em terapia, em meditação, em outras práticas, ou tudo isso junto. 
Aqui, de novo, aparece nossa cultura que não vê nenhum valor em não rejeitar ou em 
aceitar algo “ruim”, “negativo”, traços de fraqueza ou maldade ou escuridão. 
É a sombra, como definiu Carl G Jung.

“A sombra é o lado da sua personalidade que você não quer que os outros vejam. 
Representa suas deficiências, suas falhas, suas motivações egoístas. 
A maioria de nós evita isso antes que qualquer um possa ver. 
Mas há uma coisa: a parte de você que é a mais escura tem a maior quantidade 
de coisas para lhe ensinar sobre seu propósito. 
Se descobrir seu propósito é realmente sobre auto-conhecimento, sua escuridão 
lhe mostra onde você mais precisa crescer. 
Mais importante ainda, mostra de quem você mais precisa aprender. 
É das pessoas que você menos gosta que você tem mais a aprender sobre si mesmo. 
Mas a maioria ignora o lado sombrio. 
Em vez disso, você busca relacionamentos confortáveis que reforcem as imagens 
gastas e obsoletas de si mesmo.”

5. Você ignora a mente inconsciente:

Diz a Shelley:

“No livro “The Social Animal”, David Brooks fala sobre o preconceito de nossa cultura 
que diz que “a mente consciente escreve a autobiografia da nossa espécie”. 

Assim como Brooks, acredito que nossa cultura tem um relativo desdém pela mente inconsciente e tudo que ela representa – emoções, intuição, impulsos e sensibilidades. 
Para descobrir nosso propósito, temos que estar confortáveis com nossa mente 
não-lógica. 
Você deve se acostumar em não ter as respostas. 
Você deve tolerar a ambiguidade e aceitar as lutas.

Deve se permitir sentir – profundamente sentir.
 
Planejar intelectualmente seu caminho em direção a uma vida com propósito 
não funcionará nunca. 
Mas isso é pedir demais para a maioria das pessoas. 
Elas vão negar, despistar, ridicularizar ou simplesmente ignorar. 
E essa é a razão pela qual a maioria de nós viverá sem saber qual o verdadeiro 
propósito.”

Parece lógico e sensato que deveríamos ter o controle de tudo (ou da maioria das
 
coisas) e estarmos plenamente conscientes de todos os nossos passos e não 
sofrermos com fraquezas nem obstáculos. 
Mas a vida simplesmente não é assim.  

“Há muito mais coisa entre o céu e a Terra, Horácio, do que imagina vossa vã filosofia”,

já dizia Shakespeare.

E a mesma coisa vale nosso universo interior 
O ser humano é uma manifestação da forças e energias múltiplas, dinâmicas e 
inteligentes, e reconhecer e viver isso é apenas um dos passos no caminho do 
auto-conhecimento e do próprio propósito. 
Não é a toa que várias técnicas terapêuticas levam em conta todo esse compêndio 
que a vida humana expressa, e é assim que entendem e curam e integram o ser 
em si mesmo.

(por Nando Pereira | Via: Dharmalog

Fonte:




 


- Veja mais em: http://despertarcoletivo.com/5-razoes-pelas-quais-a-maioria-das-pessoas-nunca-descobre-seu-proposito/

domingo, 14 de junho de 2015

Filhos e Educação

O amor aos filhos, em termos de formação da personalidade, é insubstituível em seus efeitos.

Todavia, se és pai ou mãe, não te esqueças da importância do diálogo em casa.

Conversar com os filhos, desde pequeninos, habituando-os à confiança recíproca, 
para que cresçam seguros do teu afeto, é fundamental.

Não relegues semelhante providência à escola e tampouco a quem eles possam encontrar 
à distância do teu carinho.

Sacrifique tudo quanto puderes - descanso, lazer e até mesmo horas extras de trabalho 
profissional mas não deixes os teus filhos sem o teu verbo amigo e esclarecedor.

Mas não olvides que dialogar, principalmente com os filhos, é também saber ouvir e compreender.

Irmão José / Carlos Baccelli

Mensagens Espíritas Anjos Da Noite.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Estudando a Felicidade

Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes, com segurança, sobre a felicidade que procuras.
* * *
Certifiquemo-nos de que a alegria possui igualmente diversos níveis e de que nos compete, acima de tudo, cultivar a devoção aos valores amplos e substanciais que possam sobreviver conosco na Vida Maior.
* * *
No mundo, a felicidade varia com a posição das criaturas e se buscamos o Cristo por nosso mestre é indispensável saibamos conquistar o nosso estímulo de viver no clima do Sumo Bem.
* * *
Há pessoas que se contentam com o exclusivo reconforto de comer, dormir e procriar, guardando assim tão somente a felicidade que os seres mais simples cultuam nas linhas inferiores da natureza.
* * *
Vemos espíritos atilados no cálculo que apenas se comprazem, amontoando ouro ou utilidades, com desvantagem para os semelhantes, estabelecendo, desse modo, para si mesmos a felicidade dos loucos.
* * *
Anotamos companheiros da Humanidade que somente se rejubilam com a exibição de títulos suntuários, na ordem social ou econômica, cristalizando-se na vaidade ou no orgulho que lhes facilitam a espetacular descida para a morte, forjando, dessa maneira, em prejuízo deles próprios, a felicidade dos tolos.
* * *
Identificamos irmãos que apenas se honram na crueldade, sorrindo com o alheio infortúnio e alardeando compaixão que não sentem, construindo para si mesmos a felicidade dos que se instalam no purgatório da própria consciência.
* * *
A felicidade cristã, no entanto, é diferente. Nasce da alegria que venhamos a semear para os outros, desenvolve-se no bem infatigável, frondeja no espírito de serviço, floresce na esperança e frutifica no sacrifício daquele que se oferece para a materialização da felicidade geral.
* * *
Não te demores no prazer que hoje te suscita gargalhadas para cerrar- se amanhã em amargosa penitência.
* * *
Procuremos a felicidade de Jesus, que ainda não está completamente neste mundo, para que este mundo se levante para a felicidade perfeita.
* * *
Para isso, não desdenhes a tua cruz, porque somente através do desempenho de nossas obrigações na prática do bem é que encontraremos a nossa verdadeira vitória.
Livro: Dinheiro
Chico Xavier
Emmanuel

Fonte

terça-feira, 26 de maio de 2015

Mensagem do Espírito Jerônimo Mendonça por José Carlos de Lucca


Hei, você que ainda se encontra na Terra, não desdenhe dos dias seus. 

Não permita que o desânimo faça de você um derrotado por antecipação. 

Viver é lutar contra as feras que ainda habitam o nosso mundo íntimo. 

E tem horas que o "bicho-preguiça" parece tomar conta de nós. 

Acorde para as suas forças internas, meu irmão, desperte para o gigante que dorme em você. 

A dificuldade está apenas puxando para fora as forças que estão dormentes em você. 

Quando você julga que está no fim da linha, mas não desiste de seguir adiante, Deus abre novas estradas em seu caminho. 

Quando você se move no trabalho da superação das dificuldades, Deus move a alavanca do progresso em sua vida. 

Acorde e desperte para sua gloriosa missão na vida que é vencer a si mesmo! 


Fonte:

AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

“Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava”. 
De seus olhos molhados, lágrimas lhe desciam pela face e não sei por que as contei. 
Foram sete.

Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei. - 
Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que externa assim, esta tão visível dor? 
- Está vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? 
As lágrimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas. - 

A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. 
Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender.
- A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. 
Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam.
- A terceira, aos maus. 
A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante.
- A quarta, aos frios, aos calculistas. 
Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade.
- A quinta lágrima, vê como chega suave? 
Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. 
Mas se olhares bem, no seu semblante, verá escrito: 'Creio na Umbanda. 
Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zambi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo'.
- A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente.
- A sétima, filho, notas como foi grande?
Notou como deslizou pesada? 
Foi a última lágrima.
Aquela que vive nos Olhos de todos os Orixás e de todos os guias.
Fiz doação desta aos Médiuns.
Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa.
Aos que se esquece de suas obrigações.
Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas 'crianças' precisando de amparo.
Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar. 
Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.

Fonte

TENDA Espírita Zurykan

terça-feira, 19 de maio de 2015

LIBERDADE

As mãos que destroem, por maldade, estão comprometendo seu próprio destino e criando embaraços para os seus movimentos. 
São mãos sujas, que a água do mundo não consegue limpar.

As mãos diligentes são força de Deus, na lavoura do Cristo. 
São livres, pela sua própria natureza. Brilham como as estrelas, no Universo a que pertencem, e são portadoras daquela paz que o mundo não pode dar.

As mãos incendiárias perdem as suas formas, pelo vírus do ódio, e passam a ser garras, de natureza inferior, fazendo queimar os outros, queimando a si mesmas, em dimensão idêntica. 

As consciências que as comandam ainda dormem por lhes faltar as bênçãos do amor.

As mãos que ajudam são livres, pela alegria que dão, e são muito mais livres pela extensão, sem limites, da sua fraternidade.

Elas são como que canais de energias da vida, para as vidas, porque garantem a paz.

As mãos imprudentes estão sujeitas aos trabalhos forçados. Prendem-se pela ignorância que as move.

As mãos que abençoam vivem na luz que ofertam.

Liberdade é um ambiente que nasce de todas as diferenciações do bem.

Tornar-se livre é ser consciente do bem, jamais se esquecendo da vivência do amor.

Liberdade é alegria, liberdade é tolerância, é fidelidade aos deveres.

Se tens liberdade no movimento das mãos, não deves te esquecer do que podes fazer com elas.

A árvore está presa, porque ainda não sabe mover-se. 
O mesmo já não acontece com o animal e com o homem, que já ampliaram os seus limites.

Aprende o mover-te no bem, que alarga fronteiras. 
Ninguém pode acomodar-se no cativeiro.

Move as tuas mãos em direção do bem da sociedade em que vives, sem pensar em troca de qualquer natureza, para que a tua mente não fique presa nas sombras da indiferença. 
E, amando os semelhantes, estarás dando o grito de liberdade para todo o teu corpo, e para ti mesmo, senão para o mundo inteiro.

Liberdade, com responsabilidade, é aliança dos sentimentos com a razão.


Pelo Espírito: CARLOS
Psicografia: JOÃO NUNES MAIA
Do livro: TUAS MÃOS

Fonte: