terça-feira, 8 de julho de 2014

Os Mentores Espirituais

"Guardando meu coração, protegendo a minha alma 
Há um anjo guardião aqui
Ele está olhando por mim
Sarando minha ferida, me guiando para casa
Há um anjo guardião aqui
Ele está me mantendo vivo
Meu anjo da guarda." 

 Michael Kiske, My Guardian Angel


Roteiro

1) Introdução: Mentores Espirituais ou "Anjos" Guardiões.
2 )Presença dos Mentores na Bíblia, no Corão, no livros do Judaísmo e no Bagavaghita
3) Nos fenômenos mediúnicos, nas experiências de quase morte e nas sessões de regressão à vidas passadas
4) Mentores e o Livre-Arbítrio

Mentores Espirituais e sua presença nos textos religiosos

Tangenciando a humanidade encarnada, como que a nos orientar de forma velada, temos os mentores espirituais. Seres Humanos, como eu ou você, porém não possuindo mais um corpo físico. Então, poderíamos nos perguntar: o que nos diferencia deles ? Simplesmente o nível de consciência. "Simplesmente", porém, não seria a palavra mais adequada, pois o nível de consciência da Lei Natural, das causas e dos efeitos, é o que nos faz possuir uma melhor qualidade de vida, seja aqui, no plano físico, seja nos planos espirituais. Possuindo grande conhecimento e experiência, ao longo das várias encarnações pelas quais passaram, os mentores espirituais são como professores que ensinam a arte do bem viver, através do conhecimento das leis morais da natureza que norteiam os relacionamentos humanos.

Em todas as épocas da humanidade, assim como ocorre com os fenômenos de intercâmbio com o mundo espiritual, a presença de mentores espirituais sempre foi relatada pelas pessoas.Os vemos retratados de várias formas alegóricas, onde a mais recorrente os colocam com asas. Basta que façamos uma pesquisas nos livros que são os troncos das maiores e principais religiões criadas pelos homens para que os achemos, de uma forma ou de outra, protegendo e guiando seus tutelados.

No Capítulo IV do Bagavaghita - JNANA YOGA — O CONHECIMENTO ESPIRITUAL - no item 12 Krishna diz o seguinte:

"Até aquêles que adoram os Devas (Anjos), e 
lhes pedem recompensa por suas ações, encontram 
o que procuram, pois no mundo dos homens tôda 
ação produz o seu fruto."


No Judaísmo sua existência é denotada em vários trechos da Bíblia hebraica e em diversos textos da literatura rabínica e do folclore judaico. Alguns anjos são citados por nome, até mencionados em excertos da liturgia religiosa, e também servem de protetores da humanidades e das pessoas individualmente.

Os muçulmanos crêem na existência de anjos.  No Islã existem seis pilares da fé: crença em Deus, o Único, o Criador e Sustentador de tudo que existe, crença em Seus anjos, Seus livros, Seus mensageiros, no Dia do Juízo e na predestinação divina.

Os anjos são parte do mundo invisível, mas os muçulmanos crêem firmemente em sua existência porque Deus e Muhammad(Maomé), forneceram, dizem,  informações sobre eles. Em sua crença sobre os anjos, estes foram criados por Deus para que o adorassem e obedecessem.

“Os anjos ... jamais desobedecem às ordens que recebem de Deus, mas executam tudo quanto lhes é imposto.” (Corão 66:6)

A citação abaixo, presente no Corão, é muito interessante:

“Concedemos o Livro a Moisés, e depois dele enviamos muitos mensageiros, e concedemos a Jesus, filho de Maria, as evidências, e o fortalecemos com o Espírito da Santidade (Gabriel).” (Corão 2:87)

A Bíblia também cita inúmeros trechos onde a presença dos mentores pode ser observada:

"E, sendo por divina revelação avisados num sonho para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho.
E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José num sonho, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.
E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.
E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.
Então Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito, e mandou matar todos os meninos que havia em Belém, e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos.
Então se cumpriu o que foi dito pelo profeta Jeremias, que diz:
Em Ramá se ouviu uma voz, Lamentação, choro e grande pranto: Raquel chorando os seus filhos, E não quer ser consolada, porque já não existem.
Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu num sonho a José no Egito,
Dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino.
Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel."

     Mateus 2:12-21

"Então o anjo do Senhor lhe apareceu, e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valoroso."

Juízes 6:12

"E o anjo do Senhor apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho "
Juízes 13:3

"Josué, vestido de vestes sujas, estava diante do anjo." 
Zacarias 3:3

"E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré" Lucas 1:26


Nos fenômenos mediúnicos, nas experiências de quase morte e nas sessões de regressão à vidas passadas

Desde o início das pesquisas sistemáticas em torno da mediunidade, verificou-se a presença frequente de Espíritos que se denominavam mentores ou guia dos médiuns em questão. Estivessem esses médiuns aqui no Brasil, ou na Irlanda, essas personalidades mediúnicas sempre se mostravam presentes, muitas vezes norteando o que deveria ser feito ou deveria ser evitado em uma determinada reunião mediúnica.

Detentores de grande sabedoria sobre questões mediúnicas e morais, são eles que guiam os trabalhos de amparo aos desencarnados sofredores, que frequentemente não os enxergam, por meio dos médiuns e dos dialogadores.

No livro, "Muitas Vidas, Muitos Mestres", o Dr. Brian Weiss ao levar uma paciente sua ao transe hipnótico, ele, sem querer, conseguiu levá-la até lembranças de outras existências, o que por si só o deixou surpreso. Porém o que mais o surpreendeu é que sua paciente comentava sobre essas experiências demonstrando um conhecimento moral muito acima do da paciente em questão, perguntada sobre quem havia dito essas coisas a ela, ela respondeu: "Os mestres espirituais". 

Durante uma experiência de quase morte não é raro uma pessoa entrar em contato com seu mentor espiritual e quando isso ocorre relatam sentir um amor inefável e uma forte sensação de bem estar. Dr. Raymond Moody Jr, nos diz em seu livro "Vida Depois da Vida", na seção em que trata do Ser de Luz:

"O que é talvez o mais incrível elemento comum dos relatos que estudei, e é certamente o elemento que tem o mais profundo efeito sobre o indivíduo, é o encontro com uma luz muito brilhante. Tipicamente, em sua primeira aparição, a luz é tênue, mas rapidamente fica cada vez mais brilhante, até que alcança um brilho extraterreno. Contudo, ainda que essa luz (dita branca ou "clara") seja de um brilho indescritível, muitos fizeram questão de acrescentar que de modo algum dói nos olhos ou ofusca, nem impede de ver outras coisas ao redor (talvez porque a essa altura 
não tenham "olhos" físicos para ser ofuscados).

Apesar da manifestação inusitada da luz, ninguém expressou qualquer dúvida de que se tratasse de um ser, um ser de luz. Não apenas isso, é um ser pessoal. Tem uma personalidade bem estabelecida. O amor e calor que emanam desse ser para as pessoas que estão morrendo estão completamente além das palavras, e elas se sentem completamente rodeadas por eles, completamente à vontade e aceitas na presença desse ser. Sentem um uma atração magnética irresistível para essa luz. Uma atração inelutável.

Um homem e uma mulher judeus identificaram a luz com um "anjo". Estava claro, entretanto, em ambos os casos, que as pessoas não queriam com isso significar que o ser tivesse asas, tocasse uma harpa, ou mesmo que tivesse aparência ou forma humana. Havia apenas a luz. O que cada qual estava tentando comunicar era que tomavam o ser como um emissário, ou um guia. Um homem que não tinha qualquer crença ou educação religiosa anterior à experiência simplesmente classificou o que viu como "um ser de luz". O mesmo rótulo foi usado por uma senhora de fé cristã, que aparentemente não sentia nenhuma compulsão em chamar a luz de "Cristo".

Pouco depois da sua aparição, o ser começa a se comunicar com a pessoa que está morrendo. Notadamente,  essa comunicação é da mesma espécie direta que já encontramos em descrições anteriores, de como a pessoa no corpo espiritual pode "apreender os pensamentos" daqueles que estão em volta. Pois, aqui também, as pessoas declaram que não ouviram nenhum som ou voz física vindos do ser, nem responderam a ele usando sons audíveis. Em vez disso, relatam que ocorre uma transferência direta e desimpedida de pensamentos, e de modo tão claro que não há
qualquer possibilidade quer de desentendimento, quer de mentir para a luz.

O ser quase imediatamente dirige um certo pensamento à pessoa a cuja presença chegou tão dramaticamente. Em geral as pessoas com quem conversei tentaram formular o pensamento como se fosse uma pergunta. Entre as traduções que ouvi, estão:

"Você está preparado para morrer?", "Você está pronto para morrer?", "O que é que você fez de sua vida que possa mostrar?" e "O, que você fez com a sua vida já é suficiente?"

As duas primeiras fórmulas, que acentuam "preparação", podem de início parecer ter um sentido diferente das outras duas, que acentuam "realizações". No entanto, alguma base para a minha suposição de que todos estão tentando expressar o mesmo pensamento vem da narrativa de uma mulher que  colocou a questão assim:

"A primeira coisa que ele me disse, que ele co mo que perguntou, foi se eu estava pronta para morrer, ou que é que eu tinha feito com minha vida que desejaria lhe mostrar".

Além disso, mesmo no caso mais comum em que a "questão" é fraseada, parece, depois de algum esclarecimento, que leva a mesma força. Por exemplo, um homem  contou-me  que, durante a sua
"morte", "A voz me fez uma pergunta: 'Vale a pena?' E o que ela queria dizer era se tinha valido a pena levara vida que  eu  estava  levando até aquele ponto, sabendo o que eu agora sabia".

Mentores e o Livre-Arbítrio

É de extrema importância observamos uma questão: O fato de os mentores serem designados para nos orientar no curso de uma existência não significa em absoluto que eles sejam nossos advogados, que mesmo quando incorremos em erro, estão lá para defender nossos interesses. Isto não acontece. Em nossos contatos diretos com nossos mentores, eles sempre deixam claro a existência do Livre-Arbítrio, que faz cada um responder por seus atos, uma vez que é através dos erros e dos acertos que avançamos na senda da lucidez  a que tanto almejamos e portanto, como orientadores, estão para nos orientar nos trabalhos de amparo e assistência espiritual, sempre procurando atender aos interesses do todo ao invés de interesses pessoais.

A mensagem abaixo nos dá uma síntese sobre esses Espíritos amigos que sempre estão conosco, seres encarnados.(Clique para ampliar)





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quinta-feira, 26 de junho de 2014

O que é o Espiritismo?

O Espiritismo é a doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada (codificada), no século XIX, por um educador francês, conhecido por Allan Kardec.

O Espiritismo é, ao mesmo tempo filosofia, ciência e religião.

Filosofia, porque dá uma interpretação da vida, respondendo questões como “de onde eu vim”“o que faço no mundo”,“para onde irei depois da morte”. Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.

Ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. Não existe o sobrenatural no Espiritismo.

 Religião, porque tem por objetivo a transformação moral do homem, revivendo os ensinamentos de Jesus Cristo, na sua verdadeira expressão de simplicidade, pureza e amor. Uma religião simples sem sacerdotes, cerimoniais e nem sacramentos de espécie alguma. Sem rituais, culto a imagens, velas, vestes especiais, nem manifestações exteriores.


Fonte:

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Solução Simples - Por Pai João de Aruanda

Pra que chorar?
Por que se lamentar?
O tempo que você gasta derramando lágrimas é o mesmo que você ganharia construindo algo de positivo em sua vida.
Você fica ai chorando e reclamando, curtindo raiva e magoa e quem ao menos sabe que você é o maior prejudicado? Primeiramente perde um tempo muito precioso com essa lamúria toda, depois, meu filho, você passa por chato e fraco diante daqueles que elege para ouvir suas mágoas. E depois? Bem, assim se lamentando, perde a oportunidade de dar a volta por cima e fazer alguma coisa realmente boa de sua vida.
Seu fígado funciona mal; você perde a noite de sono fazendo terapia com o travesseiro e, ao acordar, fica feio, com olheiras e de mau humor. Descobre então que seus problemas continuam os mesmos de antes e que perdeu a noite em vão.
Por isso, filho, pare com essa situação agora mesmo e arranque de você essa raiva. Vomite esse ódio e rancor, angústia e lamentação. Não permaneça mais tempo agasalhando dor.
Se você resolver agora identificar a causa de tanta angústia, choro e reclamação, aposto que não conseguirá mais saber a razão. É que você está acostumado a fazer tempestade em copo d’água. Cuidado, tem gente que se afoga nas próprias lágrimas.
Levante a cabeça e tome uma decisão inteligente. Aja com sabedoria. Você é filho de Deus e irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tem uma vida inteira pela frente aguardando você, para ser vivida com qualidade. Não perca tempo com lamentações... Levanta-se e ande! Jesus espera você para transformar o mundo num lugar muito melhor, começando em você mesmo.
Em geral, a energia que se emprega para derramar lágrimas de lamentação é a mesma que você investe quando auxilia o próximo. Pense nisso, meu filho, e vá em frente. A felicidade aguarda por você.
Do Livro: Sabedoria de Preto-Velho
Psicografia de Robson Pinheiro, pelo espírito de João Cobú (Pai João de Aruanda)

Fonte:

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Nascimento dos espíritos

1 – Como nascem os Espíritos?

Questões dessa natureza são inabordáveis para a frágil inteligência humana. 
Não obstante, sabemos que o Espírito não é criado num átimo, instantaneamente, no momento da concepção, como sugere a teologia ortodoxa.

2 – O ser humano nasce a partir de uma gestação no ventre materno, que se estende por nove meses. E o Espírito?

Diríamos que há uma “gestação” no ventre da Natureza, com prolongado estágio entre os seres inferiores, envolvendo milhares de anos, sob orientação de técnicos da espiritualidade e os estímulos do instinto.


3 – Isso significa que animais e vegetais têm Espírito?

Possuem um princípio espiritual. 

Ao perpassar de longas eras ele desenvolve-se em complexidade, até atingir o estágio que lhe permita exercitar a razão. 
Paralelamente, conquista o livre arbítrio e passa a desdobrar suas experiências evolutivas não mais sob o domínio dos instintos, mas a partir de suas próprias iniciativas.



Fonte:


O fardo da existência

Irmãos que atravessam a existência como a carregar um fardo maior do que podem carregar. Não. 
O fardo, como já foi dito muitas vezes, sempre é proporcional ao que cada um pode carregar. Nem mais, nem menos. Mas justo, medido, calculado. 
Não o torne, com suas lamúrias, com suas tristezas, com sua falta de vontade, maior do que ele é. 
A existência muitas vezes se torna mais penosa por causa do próprio ser, que vê problema onde não há, que enxerga dor maior do que é, em vez de enxergar aprendizado e evolução. 
Como sempre é dito, nada é à toa. 
Tudo está de acordo com os desígnios de Deus, e nós, e mais ninguém, escolhemos passar o que estamos passando, e, quando escolhemos, garantimos a nós mesmos que conseguiríamos, que seríamos fortes, corajosos, e que a luta da vida seria com dignidade que passaríamos.
Mas aqui na Terra nos esquecemos de tudo, pela Providência Divina, e muitas vezes empacamos na caminhada, com lamúrias, com reclamações, quantas e quantas vezes desmedidas e infundadas. 
Cada gota, cada coisinha mínima que acontece, fazemos tempestade e não suportamos. 
Não suportamos as pessoas, não suportamos nossa vida, não suportamos a nós mesmos. 
Que vida é essa, então? 
Vida de sofrimento, causado por nós mesmos.
Irmãos, reflitam nessas palavras e verifiquem como fazemos sofrer o nosso próprio ser pelo que não é motivo. 
Pensem como fazemos grande o que é pequeno como uma cabeça de alfinete. 
Não agigantem demais o sofrer de vocês. 
Pensem quantos seres realmente sofrem dores dilacerantes, dores verdadeiras e atrozes. Vocês, meus queridos, são privilegiados e muito amados. 
A iluminação dos seres de luz está sobre vocês.
Graças a Deus."
Psicografia recebida em reunião feita em SP, pela médium N. Ricci, em 2010.

Fonte:

sábado, 7 de junho de 2014

ESPÍRITOS PUROS

Estes são os espíritos que chegaram ao mais alto grau possível da escala espírita. 
Escala espírita é uma classificação sobre o progresso alcançado por cada espírito. Os espíritos puros não sofrem qualquer influência da matéria, são absolutamente livres de tudo. 
Possuem uma autoridade moral e espiritual sobre os espíritos de todas as outras classes.

Eles atravessaram todas os graus da escala universal da evolução, e agora tem como missão contribuir para a evo
lução de todos os outros espíritos que se encontrem em toda a miríade de graus da grande escada da vida. 
Obviamente, esses espíritos não estão mais sujeitos a reencarnações como os espíritos da Terra, se libertaram daquilo que os orientais chamam de “roda de samsara”, ou a prisão dos nascimentos e mortes sucessivos.

Esses espíritos são eterna e infinitamente felizes. 
Sua luz serve de consolo aos demais que ainda galgam pelos tortuosos degraus da escada da existência. 
Não estão sujeitos a nenhum tipo de necessidade, pois já contém tudo em si mesmos. São espíritos perfeitos, como Deus também é perfeito.

Ao contrário do que muitos pensam, eles não ficam parados, ociosos, sem nenhuma atividade. 
Mesmo fora de nossa compreensão, eles continuam atuando de formas ainda desconhecidas para nós, posto que realizam as tarefas mais adiantadas do universo. 
Por isso são chamados de “mensageiros ou ministros de Deus”, por servirem de intermediários entre o plano divino e os planos inferiores da escala.

Uma de suas principais ações é ajudar no desenvolvimento de toda a cadeia abaixo deles. 
Podem dar aos espíritos menos adiantados missões específicas, para que as cumpram colaborando com o bem e a harmonia universal. 
Como diz O Livro dos Espíritos “Assistir os homens em suas aflições, incitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os afastam da felicidade suprema é para eles uma agradabilíssima ocupação. 
São chamados, às vezes, de anjos, arcanjos ou serafins”.

A pergunta que fica é: esses espíritos ainda evoluem? 
Essa é uma pergunta ainda sem resposta, pois em nossa pequenez não podemos vislumbrar as imensas altitudes do infinito. 
O Livro dos Espíritos deixa essa questão em aberto, pois declara que a evolução nunca termina, mas ao mesmo tempo afirma que os espíritos puros já atingiram a perfeição. 
Mas o que poderia estar acima da perfeição? 
Se não há nada acima da perfeição, como podem esses espíritos ainda evoluírem? 
São questões que ainda não podem ser respondidas dentro do nosso nível de consciência.

Autor: Hugo Lapa 
Fonte:


sábado, 31 de maio de 2014

O Sabor da Caminhada



A vida parece muitas vezes difícil.
Eu sei! E você ainda diz, meu filho, que a vida é dura...
Pai-velho lhe fala com todo o carinho que essa dureza da vida é só aparência, pois, se a vida lhe parece dura, é porque você é mole.
O vencedor na vida é aquele que não abandona a jornada e prossegue confiante, superando os obstáculos.
Numa corrida, o atleta encontra naturalmente os desafios a vencer e muitas barreiras que exigem mais disposição, firmeza e coragem.
Nenhuma vitória é conquistada sem lutas.
Se você adotou uma idéia, uma doutrina ou filosofia, não espere que as coisas sejam fáceis para você.
Surgirão dificuldades, que servirão de teste para averiguar sua competência e seus valores.
Se você empreende um negócio, não seja imaturo a ponto de pensar que tudo será como um mar de rosas.
Como todo ser humano, você só atingirá a tranquilidade após o esforço da conquista.
Sem aqueles espinhos, sem as pedras e desafios ou as sinuosidades do caminho, não aprenderíamos o valor das experiências, nem teríamos noção da grandeza da vitória.
Enfim, sem os obstáculos, meu filho, ninguém conseguiria saborear a vida e o viver.
Aprenda a viver e caminhar, a sentir o sabor do percurso, e quem sabe você não perceberá a beleza da paisagem?
Não espere a vitória plena a fim de se alegrar, de se descontrair ou usufruir as coisas boas.
Aproveite a caminhada e aprecie a beleza ao seu redor durante a jornada.
A viagem rumo à vitória é mais saborosa em seu percurso que na linha de chegada.
Se lhe parecem difíceis os dias e você se encontra ligado ao trabalho nobre e ao compromisso com o Alto, imagine como seria, então, caso você estivesse desligado da fonte sublime que alimenta sua alma.
Honre, portanto, a oportunidade que Deus lhe concedeu e, aprendendo a ampliar seus próprios limites, prossiga fiel ao chamado divino.
A sua felicidade é permanecer conectado à seiva viva do amor.
Pense nisso e reavalie suas decisões.

Pai João de Aruanda
Extraído do livro "Sabedoria de Preto Velho de Robson Pinheiro"

Fonte:

quarta-feira, 28 de maio de 2014

TRANQÜILIDADE

1. Comece o dia na luz da Oração.
O amor de Deus nunca falha.
2. Aceite qualquer dificuldade sem discutir.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
3. Trabalhe com alegria.
O preguiçoso, ainda mesmo quando se mostre num pedestal de ouro maciço, é um cadáver que pensa.
4. Faça o bem o quanto possa.
Cada criatura transita entre as próprias criações.
5. Valorize os minutos.
Tudo volta, com exceção da hora perdida.
6. Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.
Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio.
7. Estime a simplicidade.
O luxo é o mausoléu dos que se avizinham da morte.
8. Perdoe sem condições.
Irritar-se é o melhor processo de perder.
9. Use a gentileza, mas, de modo especial dentro da própria casa.
Experimente atender os familiares como você trata as visitas.
10. Em favor de sua paz conserve fidelidade a si mesmo.
Lembre-se de que, no dia do Calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas o Cristo, solitário evencido, era a causa de Deus.

Espírito: ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "O Espírito da Verdade"

terça-feira, 20 de maio de 2014

Porque o Espírito Encarnado não lembra das Vidas Anteriores?

Quando reencarnamos, nosso cérebro carnal, reduzindo nossas impressões a zero, não permite que nós recordemos das reencarnações pregressas; guarda-as adormecidas nos refolhos de nossa memória espiritual que nô-las restituirá mais tarde, ao desencarnarmos.

Todavia, além das causas próprias da matéria, há poderosas razões de ordem moral que impossibilitam a recordação do passado; vejamos as principais:

O remorso de crimes antigos

Assim como há pessoas que erram dolorosamente hoje, é provável que tenhamos cometido desatinos em nossas vidas passadas. E se nós nos lembrássemos, o arrependimento e o remorso voltariam a torturar-nos, não deixando nossa consciência livre para que nos apliquemos à correção dos erros e à reparação dos males que fizemos no pretérito longínquo.

A presença de antigos desafetos

Há duas forças irresistíveis que atraem os espíritos: o amor, força positiva; e o ódio, força negativa.

O amor é força positiva, porque o amor constrói.

O ódio é força negativa, porque o ódio destrói.

O amor atrai os que se amam; o ódio, os que se odeiam.

O ódio precisa ser transformado em amor e doce fraternidade deve unir-se a todos. Para que isso aconteça, os desafetos do passado são colocados juntos na reencarnação presente, comumente na mesma família, unidos pelos laços consangüíneos, para reabilitarem-se e aprenderem a amar-se uns aos outros. Por conseguinte, se não fosse o esquecimento transitório que esparge a paz nos corações, os lares terrenos em sua grande maioria seriam ninhos abomináveis de ódios inextinguíveis.

Situação presente inferior à passada

Em cada uma de nossas reencarnações, somos colocados em situações diferentes. E se a atual posição em que estamos, for inferior à da reencarnação passada, a lembrança da grandeza do passado, agora inatingível, ser-nos-ia um tormento constante.
Do mesmo modo, se hoje estivermos reencarnados num corpo torturado por moléstias incuráveis, ou deformado, ou defeituoso, ao recordarmo-nos de que já tivemos um corpo perfeito, nossa dor seria bem maior.

Situação presente superior à do passado

Caso a nossa situação atual for superior à antiga, a lembrança do passado humilde em confronto com a grandeza do presente, daria ensejo a que o orgulho se apossasse de nós, comprometendo nossas realizações.

Saudade de entes queridos

Nem sempre em nossas reencarnações estamos reunidos à nossos entes queridos do passado. Pode dar-se que reencarnemos em ambiente totalmente estranho, onde iremos conquistar novos amigos, novas afeições, entregando-nos à tarefa da redenção. Então a recordação de nossos entes querido, dos quais estamos afastados provisoriamente, faria chorar os nossos corações.

Reincidência em vícios antigos

Outro grande inconveniente que a recordação do passado nos acarretaria, é o perigo de reincidirmos nos vícios antigos, continuando o nosso embrutecimento. Se no passado os vícios nos arruinaram e agora o esquecimento transitório possibilita nossa reabilitação, a lembrança das reencarnações mal aproveitadas dificultaria sobremaneira nossos esforços e os anularia em muitos casos.

Rotina

Somos ainda rotineiros. Se nós lembrássemos de nossas reencarnações precedentes, seríamos levados a viver do mesmo modo hoje, como já o vivemos anteriormente.
Nossa tendência seria continuar a viver do mesmo modo, sem procurarmos novos campos de ação. Estacionaríamos.
Não progrediríamos a não ser mediante esforços sobre-humanos, dos quais a maioria das criaturas fugiria.

Pela ligeira análise que acima fizemos, ficamos compreendendo por que é necessário o esquecimento de nossas reencarnações anteriores.
Porque as lembranças penosas e as angústias antigas viram juntar-se às dificuldades de hoje e, longe de abrandá-las, agravá-las-iam.
Eis explicado, embora sucintamente, porque as lembranças do que fomos anteriormente não podem ser despertadas; caso o fossem, ansiedades inúteis amargurariam os dias que agora vivemos.

Na realidade, contudo, nós não nos esquecemos de nosso passado; ele jaz latente em nosso íntimo e volta à nossa lembrança em forma de pendores, inclinações, gostos, simpatias e aversões.
Todos nós temos tendências e faculdades que quase equivalem a uma lembrança efetiva de nossas vidas pregressas.
Bastaria que nós nos puséssemos a analisar nossa vida presente, traçando um quadro de nossas inclinações, de nosso íntimo modo de pensar, para termos uma idéia bastante aproximada do que fomos no pretérito, porque hoje somos o produto dele.

E assim o homem inteligente evita queixar-se; sabe que através de suas queixas e lamentações, uma pessoa analisadora e observadora facilmente lhe descobrirá o passado, pelo menos em linhas gerais.



Fonte: extraído do livro “O Espiritismo Aplicado”, de Eliseu Rigonatti – Editora Pensamento. 


Fórum Espírita



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tesouros da Alma

"Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se transforma de um instante para outro. 

O que conta é o que guardamos dentro de nós; tudo mais há de ficar com o corpo, que se desfará em pó...
Não vale a pena tanta luta por nada! ...
Precisamos crescer interiormente, adquirir valores que sejamos eternos...
Uma simples célula cancerígena que nos apareça no corpo joga tudo no chão.
Vamos partir para o Além com os tesouros da alma.
Como é que haveremos de nos apresentar aos que nos endossaram a reencarnação, 
demãos vazias?!...
Precisamos ser alegres, ter confiança em Deus, amar os nossos semelhantes.
No momento da morte, nada nos valerá tanto quanto a consciência tranquila!"

quarta-feira, 14 de maio de 2014

EVOCAÇÃO

274. Todos os Espíritos, qualquer que seja o grau em que se encontrem na escala espiritual, podem ser evocados: assim os bons, como os maus, tanto os que deixaram a vida de pouco, como os que viveram nas épocas mais remotas, os que foram homens ilustres, como os mais obscuros, os nossos parentes e amigos, como os que nos são indiferentes. 


Isto, porém, não quer dizer que eles sempre queiram ou possam responder ao nosso chamado. 


Independente da própria vontade, ou da permissão, que lhes pode ser recusada por uma potência superior, é possível se achem impedidos de o fazer, por motivos que nem sempre nos é dado conhecer. 


Queremos dizer que não há impedimento absoluto que se oponha às comunicações, salvo o que dentro em pouco diremos. 


Os obstáculos capazes de impedir que um Espírito se manifeste são quase sempre individuais e derivam das circunstâncias.


275. Entre as causas que podem impedir a manifestação de um Espírito, umas lhe são pessoais e outras, estranhas. 

Entre as primeiras, devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se, para ceder aos nossos desejos. Neste caso, sua visita apenas fica adiada.

Há também a sua própria situação. 

Se bem que o estado de encarnação não constitua obstáculo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões, sobretudo quando aquela se dá nos mundos inferiores e quando o próprio Espírito está pouco desmaterializado. 

Nos mundos superiores, naqueles em que os laços entre o Espírito e a matéria são muito fracos, a manifestação é quase tão fácil quanto no estado errante, mais fácil, em todo caso, do que nos mundos onde a matéria corpórea é mais compacta.

As causas estranhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim, no objetivo que se tem em vista. 

Alguns médiuns recebem mais particularmente comunicações de seus Espíritos familiares, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos, dependendo isto da simpatia ou da antipatia, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do médium exerce sobre o Espírito chamado, o qual pode tomá-lo por intérprete, com prazer, ou com repugnância. Isto também depende, abstração feita das qualidades íntimas do médium, do desenvolvimento da faculdade mediúnica. 

Os Espíritos vêm de melhor vontade e, sobretudo, são mais explícitos com um médium que lhes não oferece nenhum obstáculo material. 

Aliás, em igualdade de condições morais, quanto mais facilidade tenha o médium para escrever ou para se exprimir, tanto mais se generalizam suas relações com o mundo espírita.

276. Cumpre ainda levar em conta a facilidade que deve resultar do hábito da comunicação com tal ou qual Espírito. 

Com o tempo, o Espírito estranho se identifica com o do médium e também com aquele que o chama. 

Posta de parte a questão da simpatia, entre eles se estabelecem relações fluídicas que tornam mais prontas as comunicações. 

Por isso é que uma primeira confabulação nem sempre é tão satisfatória quanto fora de desejar e que os próprios Espíritos pedem freqüentemente que os chamem de novo. 

O Espírito que vem habitualmente está como em sua casa: fica familiarizado com seus ouvintes e intérpretes, fala e age livremente.

277. Em resumo, do que acabamos de dizer resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer Espírito não implica para este a obrigação de estar à nossa disposição; que ele pode vir em certa ocasião e não vir noutra, com um médium, ou um evocador que lhe agrade e não com outro; dizer o que quer, sem poder ser constrangido a dizer o que não queira; ir-se quando lhe aprouver; enfim, que por causas dependentes ou não da sua vontade, depois de se haver mostrado assíduo durante algum tempo, pode de repente deixar de vir.

Por todos estes motivos é que, quando se deseja chamar um Espírito que ainda não se apresentou, é necessário perguntar ao seu guia protetor se a evocação é possível; caso não o seja, ele geralmente dá as razões e então é inútil insistir. 

Fonte: O Livro dos Médiuns - Das Evocações - Editora FEB - Allan Kardec

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