sexta-feira, 20 de junho de 2014

Solução Simples - Por Pai João de Aruanda

Pra que chorar?
Por que se lamentar?
O tempo que você gasta derramando lágrimas é o mesmo que você ganharia construindo algo de positivo em sua vida.
Você fica ai chorando e reclamando, curtindo raiva e magoa e quem ao menos sabe que você é o maior prejudicado? Primeiramente perde um tempo muito precioso com essa lamúria toda, depois, meu filho, você passa por chato e fraco diante daqueles que elege para ouvir suas mágoas. E depois? Bem, assim se lamentando, perde a oportunidade de dar a volta por cima e fazer alguma coisa realmente boa de sua vida.
Seu fígado funciona mal; você perde a noite de sono fazendo terapia com o travesseiro e, ao acordar, fica feio, com olheiras e de mau humor. Descobre então que seus problemas continuam os mesmos de antes e que perdeu a noite em vão.
Por isso, filho, pare com essa situação agora mesmo e arranque de você essa raiva. Vomite esse ódio e rancor, angústia e lamentação. Não permaneça mais tempo agasalhando dor.
Se você resolver agora identificar a causa de tanta angústia, choro e reclamação, aposto que não conseguirá mais saber a razão. É que você está acostumado a fazer tempestade em copo d’água. Cuidado, tem gente que se afoga nas próprias lágrimas.
Levante a cabeça e tome uma decisão inteligente. Aja com sabedoria. Você é filho de Deus e irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tem uma vida inteira pela frente aguardando você, para ser vivida com qualidade. Não perca tempo com lamentações... Levanta-se e ande! Jesus espera você para transformar o mundo num lugar muito melhor, começando em você mesmo.
Em geral, a energia que se emprega para derramar lágrimas de lamentação é a mesma que você investe quando auxilia o próximo. Pense nisso, meu filho, e vá em frente. A felicidade aguarda por você.
Do Livro: Sabedoria de Preto-Velho
Psicografia de Robson Pinheiro, pelo espírito de João Cobú (Pai João de Aruanda)

Fonte:

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Nascimento dos espíritos

1 – Como nascem os Espíritos?

Questões dessa natureza são inabordáveis para a frágil inteligência humana. 
Não obstante, sabemos que o Espírito não é criado num átimo, instantaneamente, no momento da concepção, como sugere a teologia ortodoxa.

2 – O ser humano nasce a partir de uma gestação no ventre materno, que se estende por nove meses. E o Espírito?

Diríamos que há uma “gestação” no ventre da Natureza, com prolongado estágio entre os seres inferiores, envolvendo milhares de anos, sob orientação de técnicos da espiritualidade e os estímulos do instinto.


3 – Isso significa que animais e vegetais têm Espírito?

Possuem um princípio espiritual. 

Ao perpassar de longas eras ele desenvolve-se em complexidade, até atingir o estágio que lhe permita exercitar a razão. 
Paralelamente, conquista o livre arbítrio e passa a desdobrar suas experiências evolutivas não mais sob o domínio dos instintos, mas a partir de suas próprias iniciativas.



Fonte:


O fardo da existência

Irmãos que atravessam a existência como a carregar um fardo maior do que podem carregar. Não. 
O fardo, como já foi dito muitas vezes, sempre é proporcional ao que cada um pode carregar. Nem mais, nem menos. Mas justo, medido, calculado. 
Não o torne, com suas lamúrias, com suas tristezas, com sua falta de vontade, maior do que ele é. 
A existência muitas vezes se torna mais penosa por causa do próprio ser, que vê problema onde não há, que enxerga dor maior do que é, em vez de enxergar aprendizado e evolução. 
Como sempre é dito, nada é à toa. 
Tudo está de acordo com os desígnios de Deus, e nós, e mais ninguém, escolhemos passar o que estamos passando, e, quando escolhemos, garantimos a nós mesmos que conseguiríamos, que seríamos fortes, corajosos, e que a luta da vida seria com dignidade que passaríamos.
Mas aqui na Terra nos esquecemos de tudo, pela Providência Divina, e muitas vezes empacamos na caminhada, com lamúrias, com reclamações, quantas e quantas vezes desmedidas e infundadas. 
Cada gota, cada coisinha mínima que acontece, fazemos tempestade e não suportamos. 
Não suportamos as pessoas, não suportamos nossa vida, não suportamos a nós mesmos. 
Que vida é essa, então? 
Vida de sofrimento, causado por nós mesmos.
Irmãos, reflitam nessas palavras e verifiquem como fazemos sofrer o nosso próprio ser pelo que não é motivo. 
Pensem como fazemos grande o que é pequeno como uma cabeça de alfinete. 
Não agigantem demais o sofrer de vocês. 
Pensem quantos seres realmente sofrem dores dilacerantes, dores verdadeiras e atrozes. Vocês, meus queridos, são privilegiados e muito amados. 
A iluminação dos seres de luz está sobre vocês.
Graças a Deus."
Psicografia recebida em reunião feita em SP, pela médium N. Ricci, em 2010.

Fonte:

sábado, 7 de junho de 2014

ESPÍRITOS PUROS

Estes são os espíritos que chegaram ao mais alto grau possível da escala espírita. 
Escala espírita é uma classificação sobre o progresso alcançado por cada espírito. Os espíritos puros não sofrem qualquer influência da matéria, são absolutamente livres de tudo. 
Possuem uma autoridade moral e espiritual sobre os espíritos de todas as outras classes.

Eles atravessaram todas os graus da escala universal da evolução, e agora tem como missão contribuir para a evo
lução de todos os outros espíritos que se encontrem em toda a miríade de graus da grande escada da vida. 
Obviamente, esses espíritos não estão mais sujeitos a reencarnações como os espíritos da Terra, se libertaram daquilo que os orientais chamam de “roda de samsara”, ou a prisão dos nascimentos e mortes sucessivos.

Esses espíritos são eterna e infinitamente felizes. 
Sua luz serve de consolo aos demais que ainda galgam pelos tortuosos degraus da escada da existência. 
Não estão sujeitos a nenhum tipo de necessidade, pois já contém tudo em si mesmos. São espíritos perfeitos, como Deus também é perfeito.

Ao contrário do que muitos pensam, eles não ficam parados, ociosos, sem nenhuma atividade. 
Mesmo fora de nossa compreensão, eles continuam atuando de formas ainda desconhecidas para nós, posto que realizam as tarefas mais adiantadas do universo. 
Por isso são chamados de “mensageiros ou ministros de Deus”, por servirem de intermediários entre o plano divino e os planos inferiores da escala.

Uma de suas principais ações é ajudar no desenvolvimento de toda a cadeia abaixo deles. 
Podem dar aos espíritos menos adiantados missões específicas, para que as cumpram colaborando com o bem e a harmonia universal. 
Como diz O Livro dos Espíritos “Assistir os homens em suas aflições, incitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os afastam da felicidade suprema é para eles uma agradabilíssima ocupação. 
São chamados, às vezes, de anjos, arcanjos ou serafins”.

A pergunta que fica é: esses espíritos ainda evoluem? 
Essa é uma pergunta ainda sem resposta, pois em nossa pequenez não podemos vislumbrar as imensas altitudes do infinito. 
O Livro dos Espíritos deixa essa questão em aberto, pois declara que a evolução nunca termina, mas ao mesmo tempo afirma que os espíritos puros já atingiram a perfeição. 
Mas o que poderia estar acima da perfeição? 
Se não há nada acima da perfeição, como podem esses espíritos ainda evoluírem? 
São questões que ainda não podem ser respondidas dentro do nosso nível de consciência.

Autor: Hugo Lapa 
Fonte:


sábado, 31 de maio de 2014

O Sabor da Caminhada



A vida parece muitas vezes difícil.
Eu sei! E você ainda diz, meu filho, que a vida é dura...
Pai-velho lhe fala com todo o carinho que essa dureza da vida é só aparência, pois, se a vida lhe parece dura, é porque você é mole.
O vencedor na vida é aquele que não abandona a jornada e prossegue confiante, superando os obstáculos.
Numa corrida, o atleta encontra naturalmente os desafios a vencer e muitas barreiras que exigem mais disposição, firmeza e coragem.
Nenhuma vitória é conquistada sem lutas.
Se você adotou uma idéia, uma doutrina ou filosofia, não espere que as coisas sejam fáceis para você.
Surgirão dificuldades, que servirão de teste para averiguar sua competência e seus valores.
Se você empreende um negócio, não seja imaturo a ponto de pensar que tudo será como um mar de rosas.
Como todo ser humano, você só atingirá a tranquilidade após o esforço da conquista.
Sem aqueles espinhos, sem as pedras e desafios ou as sinuosidades do caminho, não aprenderíamos o valor das experiências, nem teríamos noção da grandeza da vitória.
Enfim, sem os obstáculos, meu filho, ninguém conseguiria saborear a vida e o viver.
Aprenda a viver e caminhar, a sentir o sabor do percurso, e quem sabe você não perceberá a beleza da paisagem?
Não espere a vitória plena a fim de se alegrar, de se descontrair ou usufruir as coisas boas.
Aproveite a caminhada e aprecie a beleza ao seu redor durante a jornada.
A viagem rumo à vitória é mais saborosa em seu percurso que na linha de chegada.
Se lhe parecem difíceis os dias e você se encontra ligado ao trabalho nobre e ao compromisso com o Alto, imagine como seria, então, caso você estivesse desligado da fonte sublime que alimenta sua alma.
Honre, portanto, a oportunidade que Deus lhe concedeu e, aprendendo a ampliar seus próprios limites, prossiga fiel ao chamado divino.
A sua felicidade é permanecer conectado à seiva viva do amor.
Pense nisso e reavalie suas decisões.

Pai João de Aruanda
Extraído do livro "Sabedoria de Preto Velho de Robson Pinheiro"

Fonte:

quarta-feira, 28 de maio de 2014

TRANQÜILIDADE

1. Comece o dia na luz da Oração.
O amor de Deus nunca falha.
2. Aceite qualquer dificuldade sem discutir.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
3. Trabalhe com alegria.
O preguiçoso, ainda mesmo quando se mostre num pedestal de ouro maciço, é um cadáver que pensa.
4. Faça o bem o quanto possa.
Cada criatura transita entre as próprias criações.
5. Valorize os minutos.
Tudo volta, com exceção da hora perdida.
6. Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.
Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio.
7. Estime a simplicidade.
O luxo é o mausoléu dos que se avizinham da morte.
8. Perdoe sem condições.
Irritar-se é o melhor processo de perder.
9. Use a gentileza, mas, de modo especial dentro da própria casa.
Experimente atender os familiares como você trata as visitas.
10. Em favor de sua paz conserve fidelidade a si mesmo.
Lembre-se de que, no dia do Calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas o Cristo, solitário evencido, era a causa de Deus.

Espírito: ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "O Espírito da Verdade"

terça-feira, 20 de maio de 2014

Porque o Espírito Encarnado não lembra das Vidas Anteriores?

Quando reencarnamos, nosso cérebro carnal, reduzindo nossas impressões a zero, não permite que nós recordemos das reencarnações pregressas; guarda-as adormecidas nos refolhos de nossa memória espiritual que nô-las restituirá mais tarde, ao desencarnarmos.

Todavia, além das causas próprias da matéria, há poderosas razões de ordem moral que impossibilitam a recordação do passado; vejamos as principais:

O remorso de crimes antigos

Assim como há pessoas que erram dolorosamente hoje, é provável que tenhamos cometido desatinos em nossas vidas passadas. E se nós nos lembrássemos, o arrependimento e o remorso voltariam a torturar-nos, não deixando nossa consciência livre para que nos apliquemos à correção dos erros e à reparação dos males que fizemos no pretérito longínquo.

A presença de antigos desafetos

Há duas forças irresistíveis que atraem os espíritos: o amor, força positiva; e o ódio, força negativa.

O amor é força positiva, porque o amor constrói.

O ódio é força negativa, porque o ódio destrói.

O amor atrai os que se amam; o ódio, os que se odeiam.

O ódio precisa ser transformado em amor e doce fraternidade deve unir-se a todos. Para que isso aconteça, os desafetos do passado são colocados juntos na reencarnação presente, comumente na mesma família, unidos pelos laços consangüíneos, para reabilitarem-se e aprenderem a amar-se uns aos outros. Por conseguinte, se não fosse o esquecimento transitório que esparge a paz nos corações, os lares terrenos em sua grande maioria seriam ninhos abomináveis de ódios inextinguíveis.

Situação presente inferior à passada

Em cada uma de nossas reencarnações, somos colocados em situações diferentes. E se a atual posição em que estamos, for inferior à da reencarnação passada, a lembrança da grandeza do passado, agora inatingível, ser-nos-ia um tormento constante.
Do mesmo modo, se hoje estivermos reencarnados num corpo torturado por moléstias incuráveis, ou deformado, ou defeituoso, ao recordarmo-nos de que já tivemos um corpo perfeito, nossa dor seria bem maior.

Situação presente superior à do passado

Caso a nossa situação atual for superior à antiga, a lembrança do passado humilde em confronto com a grandeza do presente, daria ensejo a que o orgulho se apossasse de nós, comprometendo nossas realizações.

Saudade de entes queridos

Nem sempre em nossas reencarnações estamos reunidos à nossos entes queridos do passado. Pode dar-se que reencarnemos em ambiente totalmente estranho, onde iremos conquistar novos amigos, novas afeições, entregando-nos à tarefa da redenção. Então a recordação de nossos entes querido, dos quais estamos afastados provisoriamente, faria chorar os nossos corações.

Reincidência em vícios antigos

Outro grande inconveniente que a recordação do passado nos acarretaria, é o perigo de reincidirmos nos vícios antigos, continuando o nosso embrutecimento. Se no passado os vícios nos arruinaram e agora o esquecimento transitório possibilita nossa reabilitação, a lembrança das reencarnações mal aproveitadas dificultaria sobremaneira nossos esforços e os anularia em muitos casos.

Rotina

Somos ainda rotineiros. Se nós lembrássemos de nossas reencarnações precedentes, seríamos levados a viver do mesmo modo hoje, como já o vivemos anteriormente.
Nossa tendência seria continuar a viver do mesmo modo, sem procurarmos novos campos de ação. Estacionaríamos.
Não progrediríamos a não ser mediante esforços sobre-humanos, dos quais a maioria das criaturas fugiria.

Pela ligeira análise que acima fizemos, ficamos compreendendo por que é necessário o esquecimento de nossas reencarnações anteriores.
Porque as lembranças penosas e as angústias antigas viram juntar-se às dificuldades de hoje e, longe de abrandá-las, agravá-las-iam.
Eis explicado, embora sucintamente, porque as lembranças do que fomos anteriormente não podem ser despertadas; caso o fossem, ansiedades inúteis amargurariam os dias que agora vivemos.

Na realidade, contudo, nós não nos esquecemos de nosso passado; ele jaz latente em nosso íntimo e volta à nossa lembrança em forma de pendores, inclinações, gostos, simpatias e aversões.
Todos nós temos tendências e faculdades que quase equivalem a uma lembrança efetiva de nossas vidas pregressas.
Bastaria que nós nos puséssemos a analisar nossa vida presente, traçando um quadro de nossas inclinações, de nosso íntimo modo de pensar, para termos uma idéia bastante aproximada do que fomos no pretérito, porque hoje somos o produto dele.

E assim o homem inteligente evita queixar-se; sabe que através de suas queixas e lamentações, uma pessoa analisadora e observadora facilmente lhe descobrirá o passado, pelo menos em linhas gerais.



Fonte: extraído do livro “O Espiritismo Aplicado”, de Eliseu Rigonatti – Editora Pensamento. 


Fórum Espírita



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tesouros da Alma

"Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se transforma de um instante para outro. 

O que conta é o que guardamos dentro de nós; tudo mais há de ficar com o corpo, que se desfará em pó...
Não vale a pena tanta luta por nada! ...
Precisamos crescer interiormente, adquirir valores que sejamos eternos...
Uma simples célula cancerígena que nos apareça no corpo joga tudo no chão.
Vamos partir para o Além com os tesouros da alma.
Como é que haveremos de nos apresentar aos que nos endossaram a reencarnação, 
demãos vazias?!...
Precisamos ser alegres, ter confiança em Deus, amar os nossos semelhantes.
No momento da morte, nada nos valerá tanto quanto a consciência tranquila!"

quarta-feira, 14 de maio de 2014

EVOCAÇÃO

274. Todos os Espíritos, qualquer que seja o grau em que se encontrem na escala espiritual, podem ser evocados: assim os bons, como os maus, tanto os que deixaram a vida de pouco, como os que viveram nas épocas mais remotas, os que foram homens ilustres, como os mais obscuros, os nossos parentes e amigos, como os que nos são indiferentes. 


Isto, porém, não quer dizer que eles sempre queiram ou possam responder ao nosso chamado. 


Independente da própria vontade, ou da permissão, que lhes pode ser recusada por uma potência superior, é possível se achem impedidos de o fazer, por motivos que nem sempre nos é dado conhecer. 


Queremos dizer que não há impedimento absoluto que se oponha às comunicações, salvo o que dentro em pouco diremos. 


Os obstáculos capazes de impedir que um Espírito se manifeste são quase sempre individuais e derivam das circunstâncias.


275. Entre as causas que podem impedir a manifestação de um Espírito, umas lhe são pessoais e outras, estranhas. 

Entre as primeiras, devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se, para ceder aos nossos desejos. Neste caso, sua visita apenas fica adiada.

Há também a sua própria situação. 

Se bem que o estado de encarnação não constitua obstáculo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões, sobretudo quando aquela se dá nos mundos inferiores e quando o próprio Espírito está pouco desmaterializado. 

Nos mundos superiores, naqueles em que os laços entre o Espírito e a matéria são muito fracos, a manifestação é quase tão fácil quanto no estado errante, mais fácil, em todo caso, do que nos mundos onde a matéria corpórea é mais compacta.

As causas estranhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim, no objetivo que se tem em vista. 

Alguns médiuns recebem mais particularmente comunicações de seus Espíritos familiares, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos, dependendo isto da simpatia ou da antipatia, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do médium exerce sobre o Espírito chamado, o qual pode tomá-lo por intérprete, com prazer, ou com repugnância. Isto também depende, abstração feita das qualidades íntimas do médium, do desenvolvimento da faculdade mediúnica. 

Os Espíritos vêm de melhor vontade e, sobretudo, são mais explícitos com um médium que lhes não oferece nenhum obstáculo material. 

Aliás, em igualdade de condições morais, quanto mais facilidade tenha o médium para escrever ou para se exprimir, tanto mais se generalizam suas relações com o mundo espírita.

276. Cumpre ainda levar em conta a facilidade que deve resultar do hábito da comunicação com tal ou qual Espírito. 

Com o tempo, o Espírito estranho se identifica com o do médium e também com aquele que o chama. 

Posta de parte a questão da simpatia, entre eles se estabelecem relações fluídicas que tornam mais prontas as comunicações. 

Por isso é que uma primeira confabulação nem sempre é tão satisfatória quanto fora de desejar e que os próprios Espíritos pedem freqüentemente que os chamem de novo. 

O Espírito que vem habitualmente está como em sua casa: fica familiarizado com seus ouvintes e intérpretes, fala e age livremente.

277. Em resumo, do que acabamos de dizer resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer Espírito não implica para este a obrigação de estar à nossa disposição; que ele pode vir em certa ocasião e não vir noutra, com um médium, ou um evocador que lhe agrade e não com outro; dizer o que quer, sem poder ser constrangido a dizer o que não queira; ir-se quando lhe aprouver; enfim, que por causas dependentes ou não da sua vontade, depois de se haver mostrado assíduo durante algum tempo, pode de repente deixar de vir.

Por todos estes motivos é que, quando se deseja chamar um Espírito que ainda não se apresentou, é necessário perguntar ao seu guia protetor se a evocação é possível; caso não o seja, ele geralmente dá as razões e então é inútil insistir. 

Fonte: O Livro dos Médiuns - Das Evocações - Editora FEB - Allan Kardec

Fonte:

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Espiritismo, álcool e drogas

Cada espírito, encarnado ou desencarnado, tem o seu padrão vibratório. O Espiritismo confirma que os semelhantes se atraem. O uso de álcool e outras drogas produz um atrativo irresistível para os espíritos que desencarnaram na condição de viciados nessas substâncias. Os desencarnados passam a acompanhar seus “amigos” encarnados quando estes fazem uso de drogas. Estimulam, neles, o uso cada vez mais contínuo e em maiores doses.

Quem faz uso de álcool e outras drogas com frequência modifica seu padrão de pensamentos quase que instantaneamente quando se droga. É que nessas horas o intercâmbio de ideias e sensações com os desencarnados se torna automático. Comungam os mesmos sentimentos, as mesmas ideias fixas, os mesmos desejos ou a ausência total de desejos, fora o uso da droga.

Não faltam exemplos na literatura espírita de como os encarnados são utilizados docilmente pelos desencarnados viciados. Tornam-se verdadeiras marionetes em suas mãos. Ou, na expressão de Ramatis se referindo aos bebedores contumazes, tornam-se “canecos vivos” dos desencarnados.
O uso de drogas facilita o desprendimento do corpo astral. O usuário passa a ter um contato maior com o plano astral, embora não perceba. E esse contato, nestas condições, não é bom. Nunca estamos sós. Somos acompanhados, onde quer que estejamos, por espíritos desencarnados que se afinizam conosco. O problema de quem consome drogas é que atrai a companhia de espíritos muito perturbados, com a preocupação constante de satisfazer o seu vício. Eles se “colam” ao perispírito do usuário para inalar, aspirar, sentir os efeitos da droga como se estivessem encarnados.
Mesmo drogas consideradas leves, como a maconha, provocam a despersonalização e a perda da vontade, tornando seu usuário apático e dócil companheiro de espíritos infelizes. O uso moderado do álcool, aceito pela sociedade e recomendado por alguns médicos (provavelmente os que gostam de beber), pode ser inofensivo para algumas pessoas, mas é fato que o uso do álcool acompanha o espírito há inúmeras reencarnações, pois o homem utiliza o álcool (ou é utilizado por ele) desde a pré-história. Um hábito de tanto tempo só pode ser considerado um vício.
Conheço muitos espíritas que fazem uso do álcool. Alguns deles ótimas pessoas, dum patamar evolutivo que dificilmente irei alcançar nesta reencarnação. Como dizia Paulo, “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. 


Acho que o álcool não convém. É um hábito que está prestes a ser abolido da sociedade. Assim como o cigarro foi banido dos costumes socialmente aceitos, da mesma forma acontecerá com o álcool. Há vinte anos havia propaganda de cigarro na televisão, fumava-se nos filmes e novelas. Há trinta anos fumava-se nos elevadores e nos ônibus. Hoje não se pode fumar nem em bares e restaurantes. É um grande avanço.
Para quem não se ocupa das coisas do espírito, o uso de qualquer droga é um convite aberto para que espíritos viciados se aproximem e compartilhem do hábito, que logo se torna um vício. Para os que se ocupam com as coisas do espírito, acredito que o canal que nos liga com a espiritualidade superior deve permanecer permanentemente desobstruído, livre de qualquer obstáculo. 


Morel Felipe Wilkon
Fonte Espirito imortal

sábado, 26 de abril de 2014

Ver e Ouvir # André Luiz

A visão e a audição devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras.

Em visita ao lar de alguém, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem nos determos 
em possíveis desarranjos do ambiente.

Se ouvimos alguma frase imperfeitamente burilada na voz de pessoa amiga, apreciemos a 
intenção e o sentimento, na elevação em que se articula, sem anotar-lhe o desalinho gramatical.

Veja com bondade e ouça com lógica.

Saibamos ver os quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de malícia 
a tisnar-nos o pensamento.

Registrando anedotas inconvenientes, em torno de acontecimentos e pessoas, 
tenhamos suficiente coragem de acomodá-las no arquivo do silêncio.

Toda impressão negativa ou maldosa que se transmite aos amigos,em forma de confidência, 
é o mesmo que propinar-lhes veneno através dos ouvidos.

Em qualquer circunstância, é preciso não esquecer que podemos ver e ouvir para compreender e auxiliar.

André Luiz
Sinal Verde



Fonte