sábado, 31 de maio de 2014

O Sabor da Caminhada



A vida parece muitas vezes difícil.
Eu sei! E você ainda diz, meu filho, que a vida é dura...
Pai-velho lhe fala com todo o carinho que essa dureza da vida é só aparência, pois, se a vida lhe parece dura, é porque você é mole.
O vencedor na vida é aquele que não abandona a jornada e prossegue confiante, superando os obstáculos.
Numa corrida, o atleta encontra naturalmente os desafios a vencer e muitas barreiras que exigem mais disposição, firmeza e coragem.
Nenhuma vitória é conquistada sem lutas.
Se você adotou uma idéia, uma doutrina ou filosofia, não espere que as coisas sejam fáceis para você.
Surgirão dificuldades, que servirão de teste para averiguar sua competência e seus valores.
Se você empreende um negócio, não seja imaturo a ponto de pensar que tudo será como um mar de rosas.
Como todo ser humano, você só atingirá a tranquilidade após o esforço da conquista.
Sem aqueles espinhos, sem as pedras e desafios ou as sinuosidades do caminho, não aprenderíamos o valor das experiências, nem teríamos noção da grandeza da vitória.
Enfim, sem os obstáculos, meu filho, ninguém conseguiria saborear a vida e o viver.
Aprenda a viver e caminhar, a sentir o sabor do percurso, e quem sabe você não perceberá a beleza da paisagem?
Não espere a vitória plena a fim de se alegrar, de se descontrair ou usufruir as coisas boas.
Aproveite a caminhada e aprecie a beleza ao seu redor durante a jornada.
A viagem rumo à vitória é mais saborosa em seu percurso que na linha de chegada.
Se lhe parecem difíceis os dias e você se encontra ligado ao trabalho nobre e ao compromisso com o Alto, imagine como seria, então, caso você estivesse desligado da fonte sublime que alimenta sua alma.
Honre, portanto, a oportunidade que Deus lhe concedeu e, aprendendo a ampliar seus próprios limites, prossiga fiel ao chamado divino.
A sua felicidade é permanecer conectado à seiva viva do amor.
Pense nisso e reavalie suas decisões.

Pai João de Aruanda
Extraído do livro "Sabedoria de Preto Velho de Robson Pinheiro"

Fonte:

quarta-feira, 28 de maio de 2014

TRANQÜILIDADE

1. Comece o dia na luz da Oração.
O amor de Deus nunca falha.
2. Aceite qualquer dificuldade sem discutir.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
3. Trabalhe com alegria.
O preguiçoso, ainda mesmo quando se mostre num pedestal de ouro maciço, é um cadáver que pensa.
4. Faça o bem o quanto possa.
Cada criatura transita entre as próprias criações.
5. Valorize os minutos.
Tudo volta, com exceção da hora perdida.
6. Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.
Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio.
7. Estime a simplicidade.
O luxo é o mausoléu dos que se avizinham da morte.
8. Perdoe sem condições.
Irritar-se é o melhor processo de perder.
9. Use a gentileza, mas, de modo especial dentro da própria casa.
Experimente atender os familiares como você trata as visitas.
10. Em favor de sua paz conserve fidelidade a si mesmo.
Lembre-se de que, no dia do Calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas o Cristo, solitário evencido, era a causa de Deus.

Espírito: ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "O Espírito da Verdade"

terça-feira, 20 de maio de 2014

Porque o Espírito Encarnado não lembra das Vidas Anteriores?

Quando reencarnamos, nosso cérebro carnal, reduzindo nossas impressões a zero, não permite que nós recordemos das reencarnações pregressas; guarda-as adormecidas nos refolhos de nossa memória espiritual que nô-las restituirá mais tarde, ao desencarnarmos.

Todavia, além das causas próprias da matéria, há poderosas razões de ordem moral que impossibilitam a recordação do passado; vejamos as principais:

O remorso de crimes antigos

Assim como há pessoas que erram dolorosamente hoje, é provável que tenhamos cometido desatinos em nossas vidas passadas. E se nós nos lembrássemos, o arrependimento e o remorso voltariam a torturar-nos, não deixando nossa consciência livre para que nos apliquemos à correção dos erros e à reparação dos males que fizemos no pretérito longínquo.

A presença de antigos desafetos

Há duas forças irresistíveis que atraem os espíritos: o amor, força positiva; e o ódio, força negativa.

O amor é força positiva, porque o amor constrói.

O ódio é força negativa, porque o ódio destrói.

O amor atrai os que se amam; o ódio, os que se odeiam.

O ódio precisa ser transformado em amor e doce fraternidade deve unir-se a todos. Para que isso aconteça, os desafetos do passado são colocados juntos na reencarnação presente, comumente na mesma família, unidos pelos laços consangüíneos, para reabilitarem-se e aprenderem a amar-se uns aos outros. Por conseguinte, se não fosse o esquecimento transitório que esparge a paz nos corações, os lares terrenos em sua grande maioria seriam ninhos abomináveis de ódios inextinguíveis.

Situação presente inferior à passada

Em cada uma de nossas reencarnações, somos colocados em situações diferentes. E se a atual posição em que estamos, for inferior à da reencarnação passada, a lembrança da grandeza do passado, agora inatingível, ser-nos-ia um tormento constante.
Do mesmo modo, se hoje estivermos reencarnados num corpo torturado por moléstias incuráveis, ou deformado, ou defeituoso, ao recordarmo-nos de que já tivemos um corpo perfeito, nossa dor seria bem maior.

Situação presente superior à do passado

Caso a nossa situação atual for superior à antiga, a lembrança do passado humilde em confronto com a grandeza do presente, daria ensejo a que o orgulho se apossasse de nós, comprometendo nossas realizações.

Saudade de entes queridos

Nem sempre em nossas reencarnações estamos reunidos à nossos entes queridos do passado. Pode dar-se que reencarnemos em ambiente totalmente estranho, onde iremos conquistar novos amigos, novas afeições, entregando-nos à tarefa da redenção. Então a recordação de nossos entes querido, dos quais estamos afastados provisoriamente, faria chorar os nossos corações.

Reincidência em vícios antigos

Outro grande inconveniente que a recordação do passado nos acarretaria, é o perigo de reincidirmos nos vícios antigos, continuando o nosso embrutecimento. Se no passado os vícios nos arruinaram e agora o esquecimento transitório possibilita nossa reabilitação, a lembrança das reencarnações mal aproveitadas dificultaria sobremaneira nossos esforços e os anularia em muitos casos.

Rotina

Somos ainda rotineiros. Se nós lembrássemos de nossas reencarnações precedentes, seríamos levados a viver do mesmo modo hoje, como já o vivemos anteriormente.
Nossa tendência seria continuar a viver do mesmo modo, sem procurarmos novos campos de ação. Estacionaríamos.
Não progrediríamos a não ser mediante esforços sobre-humanos, dos quais a maioria das criaturas fugiria.

Pela ligeira análise que acima fizemos, ficamos compreendendo por que é necessário o esquecimento de nossas reencarnações anteriores.
Porque as lembranças penosas e as angústias antigas viram juntar-se às dificuldades de hoje e, longe de abrandá-las, agravá-las-iam.
Eis explicado, embora sucintamente, porque as lembranças do que fomos anteriormente não podem ser despertadas; caso o fossem, ansiedades inúteis amargurariam os dias que agora vivemos.

Na realidade, contudo, nós não nos esquecemos de nosso passado; ele jaz latente em nosso íntimo e volta à nossa lembrança em forma de pendores, inclinações, gostos, simpatias e aversões.
Todos nós temos tendências e faculdades que quase equivalem a uma lembrança efetiva de nossas vidas pregressas.
Bastaria que nós nos puséssemos a analisar nossa vida presente, traçando um quadro de nossas inclinações, de nosso íntimo modo de pensar, para termos uma idéia bastante aproximada do que fomos no pretérito, porque hoje somos o produto dele.

E assim o homem inteligente evita queixar-se; sabe que através de suas queixas e lamentações, uma pessoa analisadora e observadora facilmente lhe descobrirá o passado, pelo menos em linhas gerais.



Fonte: extraído do livro “O Espiritismo Aplicado”, de Eliseu Rigonatti – Editora Pensamento. 


Fórum Espírita



quinta-feira, 15 de maio de 2014

Tesouros da Alma

"Sobre a Terra, tudo é ilusão, tudo passa, tudo se transforma de um instante para outro. 

O que conta é o que guardamos dentro de nós; tudo mais há de ficar com o corpo, que se desfará em pó...
Não vale a pena tanta luta por nada! ...
Precisamos crescer interiormente, adquirir valores que sejamos eternos...
Uma simples célula cancerígena que nos apareça no corpo joga tudo no chão.
Vamos partir para o Além com os tesouros da alma.
Como é que haveremos de nos apresentar aos que nos endossaram a reencarnação, 
demãos vazias?!...
Precisamos ser alegres, ter confiança em Deus, amar os nossos semelhantes.
No momento da morte, nada nos valerá tanto quanto a consciência tranquila!"

quarta-feira, 14 de maio de 2014

EVOCAÇÃO

274. Todos os Espíritos, qualquer que seja o grau em que se encontrem na escala espiritual, podem ser evocados: assim os bons, como os maus, tanto os que deixaram a vida de pouco, como os que viveram nas épocas mais remotas, os que foram homens ilustres, como os mais obscuros, os nossos parentes e amigos, como os que nos são indiferentes. 


Isto, porém, não quer dizer que eles sempre queiram ou possam responder ao nosso chamado. 


Independente da própria vontade, ou da permissão, que lhes pode ser recusada por uma potência superior, é possível se achem impedidos de o fazer, por motivos que nem sempre nos é dado conhecer. 


Queremos dizer que não há impedimento absoluto que se oponha às comunicações, salvo o que dentro em pouco diremos. 


Os obstáculos capazes de impedir que um Espírito se manifeste são quase sempre individuais e derivam das circunstâncias.


275. Entre as causas que podem impedir a manifestação de um Espírito, umas lhe são pessoais e outras, estranhas. 

Entre as primeiras, devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se, para ceder aos nossos desejos. Neste caso, sua visita apenas fica adiada.

Há também a sua própria situação. 

Se bem que o estado de encarnação não constitua obstáculo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões, sobretudo quando aquela se dá nos mundos inferiores e quando o próprio Espírito está pouco desmaterializado. 

Nos mundos superiores, naqueles em que os laços entre o Espírito e a matéria são muito fracos, a manifestação é quase tão fácil quanto no estado errante, mais fácil, em todo caso, do que nos mundos onde a matéria corpórea é mais compacta.

As causas estranhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim, no objetivo que se tem em vista. 

Alguns médiuns recebem mais particularmente comunicações de seus Espíritos familiares, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos, dependendo isto da simpatia ou da antipatia, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do médium exerce sobre o Espírito chamado, o qual pode tomá-lo por intérprete, com prazer, ou com repugnância. Isto também depende, abstração feita das qualidades íntimas do médium, do desenvolvimento da faculdade mediúnica. 

Os Espíritos vêm de melhor vontade e, sobretudo, são mais explícitos com um médium que lhes não oferece nenhum obstáculo material. 

Aliás, em igualdade de condições morais, quanto mais facilidade tenha o médium para escrever ou para se exprimir, tanto mais se generalizam suas relações com o mundo espírita.

276. Cumpre ainda levar em conta a facilidade que deve resultar do hábito da comunicação com tal ou qual Espírito. 

Com o tempo, o Espírito estranho se identifica com o do médium e também com aquele que o chama. 

Posta de parte a questão da simpatia, entre eles se estabelecem relações fluídicas que tornam mais prontas as comunicações. 

Por isso é que uma primeira confabulação nem sempre é tão satisfatória quanto fora de desejar e que os próprios Espíritos pedem freqüentemente que os chamem de novo. 

O Espírito que vem habitualmente está como em sua casa: fica familiarizado com seus ouvintes e intérpretes, fala e age livremente.

277. Em resumo, do que acabamos de dizer resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer Espírito não implica para este a obrigação de estar à nossa disposição; que ele pode vir em certa ocasião e não vir noutra, com um médium, ou um evocador que lhe agrade e não com outro; dizer o que quer, sem poder ser constrangido a dizer o que não queira; ir-se quando lhe aprouver; enfim, que por causas dependentes ou não da sua vontade, depois de se haver mostrado assíduo durante algum tempo, pode de repente deixar de vir.

Por todos estes motivos é que, quando se deseja chamar um Espírito que ainda não se apresentou, é necessário perguntar ao seu guia protetor se a evocação é possível; caso não o seja, ele geralmente dá as razões e então é inútil insistir. 

Fonte: O Livro dos Médiuns - Das Evocações - Editora FEB - Allan Kardec

Fonte:

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Espiritismo, álcool e drogas

Cada espírito, encarnado ou desencarnado, tem o seu padrão vibratório. O Espiritismo confirma que os semelhantes se atraem. O uso de álcool e outras drogas produz um atrativo irresistível para os espíritos que desencarnaram na condição de viciados nessas substâncias. Os desencarnados passam a acompanhar seus “amigos” encarnados quando estes fazem uso de drogas. Estimulam, neles, o uso cada vez mais contínuo e em maiores doses.

Quem faz uso de álcool e outras drogas com frequência modifica seu padrão de pensamentos quase que instantaneamente quando se droga. É que nessas horas o intercâmbio de ideias e sensações com os desencarnados se torna automático. Comungam os mesmos sentimentos, as mesmas ideias fixas, os mesmos desejos ou a ausência total de desejos, fora o uso da droga.

Não faltam exemplos na literatura espírita de como os encarnados são utilizados docilmente pelos desencarnados viciados. Tornam-se verdadeiras marionetes em suas mãos. Ou, na expressão de Ramatis se referindo aos bebedores contumazes, tornam-se “canecos vivos” dos desencarnados.
O uso de drogas facilita o desprendimento do corpo astral. O usuário passa a ter um contato maior com o plano astral, embora não perceba. E esse contato, nestas condições, não é bom. Nunca estamos sós. Somos acompanhados, onde quer que estejamos, por espíritos desencarnados que se afinizam conosco. O problema de quem consome drogas é que atrai a companhia de espíritos muito perturbados, com a preocupação constante de satisfazer o seu vício. Eles se “colam” ao perispírito do usuário para inalar, aspirar, sentir os efeitos da droga como se estivessem encarnados.
Mesmo drogas consideradas leves, como a maconha, provocam a despersonalização e a perda da vontade, tornando seu usuário apático e dócil companheiro de espíritos infelizes. O uso moderado do álcool, aceito pela sociedade e recomendado por alguns médicos (provavelmente os que gostam de beber), pode ser inofensivo para algumas pessoas, mas é fato que o uso do álcool acompanha o espírito há inúmeras reencarnações, pois o homem utiliza o álcool (ou é utilizado por ele) desde a pré-história. Um hábito de tanto tempo só pode ser considerado um vício.
Conheço muitos espíritas que fazem uso do álcool. Alguns deles ótimas pessoas, dum patamar evolutivo que dificilmente irei alcançar nesta reencarnação. Como dizia Paulo, “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. 


Acho que o álcool não convém. É um hábito que está prestes a ser abolido da sociedade. Assim como o cigarro foi banido dos costumes socialmente aceitos, da mesma forma acontecerá com o álcool. Há vinte anos havia propaganda de cigarro na televisão, fumava-se nos filmes e novelas. Há trinta anos fumava-se nos elevadores e nos ônibus. Hoje não se pode fumar nem em bares e restaurantes. É um grande avanço.
Para quem não se ocupa das coisas do espírito, o uso de qualquer droga é um convite aberto para que espíritos viciados se aproximem e compartilhem do hábito, que logo se torna um vício. Para os que se ocupam com as coisas do espírito, acredito que o canal que nos liga com a espiritualidade superior deve permanecer permanentemente desobstruído, livre de qualquer obstáculo. 


Morel Felipe Wilkon
Fonte Espirito imortal

sábado, 26 de abril de 2014

Ver e Ouvir # André Luiz

A visão e a audição devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras.

Em visita ao lar de alguém, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem nos determos 
em possíveis desarranjos do ambiente.

Se ouvimos alguma frase imperfeitamente burilada na voz de pessoa amiga, apreciemos a 
intenção e o sentimento, na elevação em que se articula, sem anotar-lhe o desalinho gramatical.

Veja com bondade e ouça com lógica.

Saibamos ver os quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de malícia 
a tisnar-nos o pensamento.

Registrando anedotas inconvenientes, em torno de acontecimentos e pessoas, 
tenhamos suficiente coragem de acomodá-las no arquivo do silêncio.

Toda impressão negativa ou maldosa que se transmite aos amigos,em forma de confidência, 
é o mesmo que propinar-lhes veneno através dos ouvidos.

Em qualquer circunstância, é preciso não esquecer que podemos ver e ouvir para compreender e auxiliar.

André Luiz
Sinal Verde



Fonte

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Espiritismo e a Páscoa

O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs, e também não proíbe que seus adeptos manifestem sua religiosidade.
Páscoa, ou Passagem, simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, mas o Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida.

O Espiritismo, embora sendo uma Doutrina Cristã, entende de forma diferente alguns dos ensinamentos das Igrejas Cristãs. 

Na questão da ressurreição, para nós, espíritas, Jesus apareceu à Maria de Magdala e aos discípulos, com seu corpo espiritual, que chamamos de perispírito. 

Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. 

A sua doutrina de amor e perdão é muito maior que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição.

Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. 

A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. 

A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. 

A Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. 

Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.

Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que a vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. 

Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor.

Amílcar Del Chiaro Filho
Este artigo foi publicado na íntegra pela Revista Católica 'Missões' - da Ordem Consolata.


Fonte: Espírita na Net

domingo, 30 de março de 2014

Sentindo a Presença de um Espírito




Um arrepio que se estende por um lado do corpo até a nuca, um toque suave, como de uma seda, na pele. Frio repentino, suor nas mãos.




Uma voz que chama, um ponto de luz.

Podemos sentir uma tristeza de repente, sem motivo aparente, nervosismo, medo ou depressão.
Bocejar e lacrimejar os olhos, ficar com um sono incontrolável...

Enfim, são vários os sintomas que podemos evidenciar, quando há a aproximação de um espírito em nossos campos dimensionais. Como se sofrêssemos uma leve invasão em nosso espaço sutil.

Alguns sentem frequentemente, outros já sentiram algo, pelo menos uma vez na vida e outros não têm consciência dessas aproximações.

No mundo material, nossa sintonia vibratória se torna muito lenta e pesada, devido à vida atribulada e a grande variedade de estímulos que recebemos do ambiente externo.

A correria do dia a dia nos impede, em grande parte, de atentarmos às dimensões sutis.

Comparando-se em quantidade, a cada espírito encarnado há muitos outros desencarnados, perambulando pela crosta terrena.

É um privilégio estar encarnado, usufruindo da oportunidade do aprendizado da vida material.
Porém, quantos espíritos se encontram presos à matéria mesmo após seu desencarne?

Além disso, temos os espíritos trabalhadores socorristas que se adensam ao umbral e aos encarnados, para auxiliarem, tanto a nós como aos desencarnados.

Temos também que lembrar nossos afetos espirituais, dessas e de outras vidas, que pelo pensamento e sentimento se ligam a nós.

A aproximação espiritual, no caso dos médiuns ostensivos, acontece geralmente de forma muito abrupta. Primeiro, são atacados pelas influências dos espíritos sofredores; porque além de não compreenderem o sentido mediúnico, sempre estão com a frequência vibratória muito aquém do aconselhável.

Então, o que fazer quando sentimos essa aproximação? Depende...

É necessário aprendermos a distinguir as emanações que caracterizam a natureza do espírito que está entre nós e compreender o nosso mundo astral.

Quando ainda não temos esse conhecimento podemos seguir os seguintes passos:

Percebida a presença do espírito, respire profundamente e mentalize a luz azul, circulando por seus corpos. Ela equilibra o sistema nervoso por onde sentimos as emanações.

Mentalize Jesus, Maria de Nazaré, a Fraternidade Branca ou outra entidade de luz com a qual se simpatize e peça sua presença e ajuda.

Vibre compaixão por esse espírito e não se deixe levar pelo medo que apenas piorará a situação, no caso de um espírito sofredor.

Foque sua atenção na respiração e faça uma oração.

A sua frequência vibratória, através dessas medidas, deve aos poucos se elevar, alterando sua sintonia, ajudando a afastar qualquer assédio indesejável.

Sei que não é tão simples, na prática, libertar-se desse envolvimento espiritual, mas procure não se apavorar.

O desconhecido causa insegurança. Fugir não resolve a situação. Quantos transtornos psicológicos e enfermidades se alojam quando deixamos o nosso corpo e nossa alma á deriva? 

Tornar-se um joguete das influências energéticas e astrais?

Aprender a lidar com seus sentidos sutis e com os contatos espirituais, demanda tempo, estudo e prática. Entretanto, o caminho do autoconhecimento e da dimensão transpessoal é único e revelador. Para percorrê-lo, você terá que abrir a porta, lá no porão de seu mundo interior.

Onde estão as chaves?

Eu posso ajudar a encontrá-las. Vamos lá?

Tomar conhecimento de nossa dimensão espiritual que está sempre em atividade, concomitantemente à nossa vida material e independente de nossa vontade; seus aspectos e peculiaridades. Compreender o que há por detrás do desconhecido, abrindo caminho para o domínio de nosso ser integral, tornando-nos livres e conscientes de nossas escolhas.

Namastê!



Quer saber mais sobre o mundo dos espíritos e o ser integral? Entre em contato comigo por e-mail: nadyaprado@uol.com.br
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sexta-feira, 28 de março de 2014

O básico do Espiritismo


Espíritos imortais.

DE ONDE VIEMOS?
Do plano espiritual.
PARA ONDE VAMOS APÓS DESENCARNARMOS?
Retornaremos para o plano espiritual.
O QUE ESTAMOS FAZENDO AQUI OU POR QUE REENCARNAMOS?
Estamos aqui ou reencarnamos para evoluir.
O QUE DEVEMOS FAZER PARA EVOLUIR?
Devemos seguir o conselho de Jesus: “Amem a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.
COMO AMAR DEUS E O PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS?
Jesus nos coloca como ponto de referência por que: Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme, a vingança, o ódio, etc. Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita toda sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por Ele e que Ele a todos nos ama.
MAS, COMO FAZER ISSO NUMA SÓ VIDA?
Não conseguiremos evoluir plenamente numa encarnação apenas. Por isso, reencarnaremos quantas vezes forem necessários para alcançarmos a angelitude.
QUANTAS VEZES JÁ REENCARNAMOS?
Cada um de nós foi criado em data diferente. O número de encarnações não é possível saber exatamente. A única certeza é que todos nós já reencarnamos inúmeras vezes e reencarnaremos mais inúmeras vezes pela frente.
É POSSÍVEL DIMINUIR O NÚMERO DE REENCARNAÇÕES?
Sim. Dependerá do esforço que o Espírito fizer para vivenciar o bem e de não continuar a vivenciar o mal.
PODEMOS REENCARNAR COMO ANIMAIS?
Não. Nossa tendência é evoluir. Se voltássemos como animais seria um retrocesso evolutivo.
POR QUE A DOR E O SOFRIMENTO?
A dor e o sofrimento nos ajudam no aprendizado e na evolução.  
A DOR E O SOFRIMENTO EXISTEM PARA APRENDERMOS E EVOLUIRMOS?
Não.  A dor e o sofrimento só existem porque não exercitamos o amor, a lei de amor. A dor não é uma lei, é uma consequência de nossa inconsequência.
ENTÃO, NÃO PRECISAMOS SOFRER PARA EVOLUIR?
Não. O apóstolo Pedro disse que “...o amor cobre multidões de erros...”, ou seja, ao invés de pagar sofrendo, podemos pagar amando.
ESPÍRITA CASA-SE NO TEMPLO RELIGIOSO?
Não. O casamento espírita é só no civil.
ESPÍRITA BATIZA?
Não. O Espiritismo não adota ritual.  João mergulhava as criaturas nas águas do Jordão, num ato simbólico de batismo, para anunciar a vinda do Cristo e convidar o povo a se arrepender dos seus pecados e, se propor a uma renovação moral. Portanto, para os espíritas, o batismo, foi tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova. Há muitos batizados cometendo delitos, e há muitos que não são batizados que vivem de maneira cristã. Acreditamos que seremos julgados pelos nossos atos e não por sermos ou não batizados. É o que fica evidente, em passagens como estas: “Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus”; “Eu na verdade, vos batizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”. Aqui, João deixa claro que, Jesus batizaria as pessoas não mais com água, mas com o Espírito Santo e com o Fogo.
MAS O QUE É O BATISMO COM FOGO E COM O ESPÍRITO SANTO?

Batismo de fogo é o esforço de vencermos nossos instintos e hábitos inferiores, procurando praticarmos o bem. Este esforço é uma luta dentro de nós e em meio a tudo e a todos. E o batismo com o Espírito Santo é a sintonia com os benfeitores do plano invisível, através de manifestações mediúnicas ostensivas (ver, ouvir, etc., os desencarnados) ou sutis (pressentir, intuir, etc.). Os discípulos, receberam um magnífico Batismo do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, quando os Espíritos do Senhor se manifestaram através deles, em diversos idiomas, aos habitantes e visitantes de Jerusalém (Atos, cap.2).
ESPÍRITA É SUPERSTICIOSO?
Não. Como disse Luiz Sérgio no livro "Cascata de Luz""O homem cultiva a superstição quando o seu espírito está fraco de fé e de conhecimento."
ESPÍRITA ACENDE VELA?
Não. Vela não ajuda em nada os desencarnados, mas sim a prece.
O QUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA?
O Espiritismo não tem dogmas, não tem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais, cálice com vinho ou bebidas alcoólica, incenso, mirra, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, trabalhos espirituais, talismãs, amuletos, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não tem curas espirituais com cortes, fórmulas mágicas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.
QUAIS OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA?
Os princípios da Doutrina Espírita são: A pluralidade das existências, a preexistência do espírito antes do nascimento e a continuação da vida após a morte, a intercomunicação entre encarnados e desencarnados, recompensas e penas, não como premiação e castigo divino, mas conseqüência natural dos atos praticados (Lei de Causa e Efeito).
O QUE O ESPIRITISMO PROÍBE OU É CONTRA?
O Espiritismo não é contra nada e não proíbe nada. Costumamos dizer que não somos a favor de certas coisa. Quando dizemos ser contra nos colocamos numa posição de imposição. E como somos a favor do livre arbítrio, não devemos ser contra ou proibir nada. O Espiritismo usa a fala de Paulo para nos orientar:“Podemos tudo, mas nem tudo nos convém.” Portanto, a doutrina espírita nos mostra as conseqüências de nossos atos, a cobrança deve vir de nossa consciência.  
UMBANDA, QUIMBANDA E CANDOMBLÉ SÃO ESPIRITISMO?
Não. Muitos dizem ser “kardecista” para distinguir da Umbanda, etc. Mas, quando respondemos "sou kardecista" estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o que não é verdade. Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.” Mas Espiritismo é um só. Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos. As outras religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são Centros Espíritas, são Casas Espiritualistas.

POR QUE MUITOS ESPÍRITAS DIZEM: "EU AINDA NÃO SOU ESPÍRITA, PORQUE NÃO SOU PERFEITO."?

Porque não entenderam que se esperarmos a perfeição para dizermos ser espíritas, não seremos nunca. Pois, quando alcançarmos a perfeição, não seguiremos mais uma religião, ou melhor, um rótulo religioso, porque nossa religião será a prática do 
AMOR. Kardec disse que: “Reconhece-se o espírita pelo esforço que ele faz para melhorar-se”, significa que, se temos algo a melhorar, é porque não somos perfeito.

QUEM É O ESPÍRITO SANTO?
Paulo disse aos Coríntios (6: 19:20): “quem se entrega à imoralidade peca contra o seu próprio corpo. Ou vocês não sabem que o seu corpo é templo do Espírito Santo, que está em vocês e lhes foi dado por Deus?” Paulo pedia para que aquele povo cuidasse do corpo físico, deixando claro que nele habita um Espírito Santo, ou seja, todo Espírito é Santo, mesmo os que se encontram na imoralidade. Ele é santo, porque foi criado por Deus para que dele façamos bom uso. E quando fora do corpo (desencarnado), são eles que estão por aí dando comunicações sobre todos os pontos da Terra, utilizando para isso, os intermediários, ou seja, os médiuns de todas as religiões e fora delas também. Estes médiuns também são chamados de "profetas", etc.
ESPÍRITA FAZ PROMESSA?
Promessa é troca, barganha, faça isso que eu faço aquilo. Tudo deve ser feito com carinho, amor e sem interesse. Deus, Jesus, os socorristas que trabalham em nome deles não estão interessados em pagamentos, mas sim em fazer o bem e melhorar espiritualmente os encarnados. Os espíritas também pedem coisas em suas preces, mas são orientados a dizer sempre em seus pedidos: “Seja feita a Sua vontade”, porque só Deus sabe o que é melhor para nós.

KARDEC INVENTOU O ESPIRITISMO?

Não. Como ele mesmo disse, sua parte na obra, de revelar a Doutrina Espírita foi a de haver coletado, coordenado e divulgado os ensinos trazidos pelos Espíritos (desencarnados) através de vários médiuns.

POR QUE KARDEC É CHAMADO DE "O CODIFICADOR"?

Por organizar os ensinos revelados pelos espíritos formando uma coleção de leis (um código) é que Allan Kardec foi chamado “O Codificador”.

QUEM É JESUS PARA O ESPÍRITA?

Jesus é para o espírita “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e de modelo.”
ENTÃO, BUDA, MAOMÉ, ETC., SÃO MENOS ILUMINADOS QUE JESUS? 
Para nós, espíritas, Jesus é o espírito de maior evolução que já encarnou na Terra. Ele participou da formação de nosso planeta. Então, acreditamos que, todos estes espíritos iluminados, foram mandados por ele à Terra para difundir as leis divinas.



 Compilação de Rudymara
GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC