quinta-feira, 8 de maio de 2014

Espiritismo, álcool e drogas

Cada espírito, encarnado ou desencarnado, tem o seu padrão vibratório. O Espiritismo confirma que os semelhantes se atraem. O uso de álcool e outras drogas produz um atrativo irresistível para os espíritos que desencarnaram na condição de viciados nessas substâncias. Os desencarnados passam a acompanhar seus “amigos” encarnados quando estes fazem uso de drogas. Estimulam, neles, o uso cada vez mais contínuo e em maiores doses.

Quem faz uso de álcool e outras drogas com frequência modifica seu padrão de pensamentos quase que instantaneamente quando se droga. É que nessas horas o intercâmbio de ideias e sensações com os desencarnados se torna automático. Comungam os mesmos sentimentos, as mesmas ideias fixas, os mesmos desejos ou a ausência total de desejos, fora o uso da droga.

Não faltam exemplos na literatura espírita de como os encarnados são utilizados docilmente pelos desencarnados viciados. Tornam-se verdadeiras marionetes em suas mãos. Ou, na expressão de Ramatis se referindo aos bebedores contumazes, tornam-se “canecos vivos” dos desencarnados.
O uso de drogas facilita o desprendimento do corpo astral. O usuário passa a ter um contato maior com o plano astral, embora não perceba. E esse contato, nestas condições, não é bom. Nunca estamos sós. Somos acompanhados, onde quer que estejamos, por espíritos desencarnados que se afinizam conosco. O problema de quem consome drogas é que atrai a companhia de espíritos muito perturbados, com a preocupação constante de satisfazer o seu vício. Eles se “colam” ao perispírito do usuário para inalar, aspirar, sentir os efeitos da droga como se estivessem encarnados.
Mesmo drogas consideradas leves, como a maconha, provocam a despersonalização e a perda da vontade, tornando seu usuário apático e dócil companheiro de espíritos infelizes. O uso moderado do álcool, aceito pela sociedade e recomendado por alguns médicos (provavelmente os que gostam de beber), pode ser inofensivo para algumas pessoas, mas é fato que o uso do álcool acompanha o espírito há inúmeras reencarnações, pois o homem utiliza o álcool (ou é utilizado por ele) desde a pré-história. Um hábito de tanto tempo só pode ser considerado um vício.
Conheço muitos espíritas que fazem uso do álcool. Alguns deles ótimas pessoas, dum patamar evolutivo que dificilmente irei alcançar nesta reencarnação. Como dizia Paulo, “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. 


Acho que o álcool não convém. É um hábito que está prestes a ser abolido da sociedade. Assim como o cigarro foi banido dos costumes socialmente aceitos, da mesma forma acontecerá com o álcool. Há vinte anos havia propaganda de cigarro na televisão, fumava-se nos filmes e novelas. Há trinta anos fumava-se nos elevadores e nos ônibus. Hoje não se pode fumar nem em bares e restaurantes. É um grande avanço.
Para quem não se ocupa das coisas do espírito, o uso de qualquer droga é um convite aberto para que espíritos viciados se aproximem e compartilhem do hábito, que logo se torna um vício. Para os que se ocupam com as coisas do espírito, acredito que o canal que nos liga com a espiritualidade superior deve permanecer permanentemente desobstruído, livre de qualquer obstáculo. 


Morel Felipe Wilkon
Fonte Espirito imortal

sábado, 26 de abril de 2014

Ver e Ouvir # André Luiz

A visão e a audição devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras.

Em visita ao lar de alguém, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem nos determos 
em possíveis desarranjos do ambiente.

Se ouvimos alguma frase imperfeitamente burilada na voz de pessoa amiga, apreciemos a 
intenção e o sentimento, na elevação em que se articula, sem anotar-lhe o desalinho gramatical.

Veja com bondade e ouça com lógica.

Saibamos ver os quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de malícia 
a tisnar-nos o pensamento.

Registrando anedotas inconvenientes, em torno de acontecimentos e pessoas, 
tenhamos suficiente coragem de acomodá-las no arquivo do silêncio.

Toda impressão negativa ou maldosa que se transmite aos amigos,em forma de confidência, 
é o mesmo que propinar-lhes veneno através dos ouvidos.

Em qualquer circunstância, é preciso não esquecer que podemos ver e ouvir para compreender e auxiliar.

André Luiz
Sinal Verde



Fonte

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Espiritismo e a Páscoa

O Espiritismo não celebra a Páscoa, mas respeita as manifestações de religiosidade das diversas igrejas cristãs, e também não proíbe que seus adeptos manifestem sua religiosidade.
Páscoa, ou Passagem, simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, mas o Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida.

O Espiritismo, embora sendo uma Doutrina Cristã, entende de forma diferente alguns dos ensinamentos das Igrejas Cristãs. 

Na questão da ressurreição, para nós, espíritas, Jesus apareceu à Maria de Magdala e aos discípulos, com seu corpo espiritual, que chamamos de perispírito. 

Entendemos que não houve uma ressurreição corporal, física. Jesus de Nazaré não precisou derrogar as leis naturais do nosso mundo para firmar o seu conceito de missionário. 

A sua doutrina de amor e perdão é muito maior que qualquer milagre, até mesmo a ressurreição.

Isto não invalida a Festa da Páscoa se a encararmos no seu simbolismo. 

A Páscoa Judaica pode ser interpretada como a nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral. 

A travessia do Mar Vermelho representa as dificuldades para a transformação. 

A Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor. 

Jesus de Nazaré demonstrou que pode-se executar homens, mas não se consegue matar as grandes idéias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.

Como a Páscoa Cristã representa a vitória da vida sobre a morte, queremos deixar firmado o conceito que aprendemos no Espiritismo, que a vida só pode ser definida pelo amor, e o amor pela vida. 

Foi por isso que Jesus de Nazaré afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos vida em abundância, isto é, plena de amor.

Amílcar Del Chiaro Filho
Este artigo foi publicado na íntegra pela Revista Católica 'Missões' - da Ordem Consolata.


Fonte: Espírita na Net

domingo, 30 de março de 2014

Sentindo a Presença de um Espírito




Um arrepio que se estende por um lado do corpo até a nuca, um toque suave, como de uma seda, na pele. Frio repentino, suor nas mãos.




Uma voz que chama, um ponto de luz.

Podemos sentir uma tristeza de repente, sem motivo aparente, nervosismo, medo ou depressão.
Bocejar e lacrimejar os olhos, ficar com um sono incontrolável...

Enfim, são vários os sintomas que podemos evidenciar, quando há a aproximação de um espírito em nossos campos dimensionais. Como se sofrêssemos uma leve invasão em nosso espaço sutil.

Alguns sentem frequentemente, outros já sentiram algo, pelo menos uma vez na vida e outros não têm consciência dessas aproximações.

No mundo material, nossa sintonia vibratória se torna muito lenta e pesada, devido à vida atribulada e a grande variedade de estímulos que recebemos do ambiente externo.

A correria do dia a dia nos impede, em grande parte, de atentarmos às dimensões sutis.

Comparando-se em quantidade, a cada espírito encarnado há muitos outros desencarnados, perambulando pela crosta terrena.

É um privilégio estar encarnado, usufruindo da oportunidade do aprendizado da vida material.
Porém, quantos espíritos se encontram presos à matéria mesmo após seu desencarne?

Além disso, temos os espíritos trabalhadores socorristas que se adensam ao umbral e aos encarnados, para auxiliarem, tanto a nós como aos desencarnados.

Temos também que lembrar nossos afetos espirituais, dessas e de outras vidas, que pelo pensamento e sentimento se ligam a nós.

A aproximação espiritual, no caso dos médiuns ostensivos, acontece geralmente de forma muito abrupta. Primeiro, são atacados pelas influências dos espíritos sofredores; porque além de não compreenderem o sentido mediúnico, sempre estão com a frequência vibratória muito aquém do aconselhável.

Então, o que fazer quando sentimos essa aproximação? Depende...

É necessário aprendermos a distinguir as emanações que caracterizam a natureza do espírito que está entre nós e compreender o nosso mundo astral.

Quando ainda não temos esse conhecimento podemos seguir os seguintes passos:

Percebida a presença do espírito, respire profundamente e mentalize a luz azul, circulando por seus corpos. Ela equilibra o sistema nervoso por onde sentimos as emanações.

Mentalize Jesus, Maria de Nazaré, a Fraternidade Branca ou outra entidade de luz com a qual se simpatize e peça sua presença e ajuda.

Vibre compaixão por esse espírito e não se deixe levar pelo medo que apenas piorará a situação, no caso de um espírito sofredor.

Foque sua atenção na respiração e faça uma oração.

A sua frequência vibratória, através dessas medidas, deve aos poucos se elevar, alterando sua sintonia, ajudando a afastar qualquer assédio indesejável.

Sei que não é tão simples, na prática, libertar-se desse envolvimento espiritual, mas procure não se apavorar.

O desconhecido causa insegurança. Fugir não resolve a situação. Quantos transtornos psicológicos e enfermidades se alojam quando deixamos o nosso corpo e nossa alma á deriva? 

Tornar-se um joguete das influências energéticas e astrais?

Aprender a lidar com seus sentidos sutis e com os contatos espirituais, demanda tempo, estudo e prática. Entretanto, o caminho do autoconhecimento e da dimensão transpessoal é único e revelador. Para percorrê-lo, você terá que abrir a porta, lá no porão de seu mundo interior.

Onde estão as chaves?

Eu posso ajudar a encontrá-las. Vamos lá?

Tomar conhecimento de nossa dimensão espiritual que está sempre em atividade, concomitantemente à nossa vida material e independente de nossa vontade; seus aspectos e peculiaridades. Compreender o que há por detrás do desconhecido, abrindo caminho para o domínio de nosso ser integral, tornando-nos livres e conscientes de nossas escolhas.

Namastê!



Quer saber mais sobre o mundo dos espíritos e o ser integral? Entre em contato comigo por e-mail: nadyaprado@uol.com.br
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sexta-feira, 28 de março de 2014

O básico do Espiritismo


Espíritos imortais.

DE ONDE VIEMOS?
Do plano espiritual.
PARA ONDE VAMOS APÓS DESENCARNARMOS?
Retornaremos para o plano espiritual.
O QUE ESTAMOS FAZENDO AQUI OU POR QUE REENCARNAMOS?
Estamos aqui ou reencarnamos para evoluir.
O QUE DEVEMOS FAZER PARA EVOLUIR?
Devemos seguir o conselho de Jesus: “Amem a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”.
COMO AMAR DEUS E O PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS?
Jesus nos coloca como ponto de referência por que: Quem se ama preserva a saúde. Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme, a vingança, o ódio, etc. Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita toda sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por Ele e que Ele a todos nos ama.
MAS, COMO FAZER ISSO NUMA SÓ VIDA?
Não conseguiremos evoluir plenamente numa encarnação apenas. Por isso, reencarnaremos quantas vezes forem necessários para alcançarmos a angelitude.
QUANTAS VEZES JÁ REENCARNAMOS?
Cada um de nós foi criado em data diferente. O número de encarnações não é possível saber exatamente. A única certeza é que todos nós já reencarnamos inúmeras vezes e reencarnaremos mais inúmeras vezes pela frente.
É POSSÍVEL DIMINUIR O NÚMERO DE REENCARNAÇÕES?
Sim. Dependerá do esforço que o Espírito fizer para vivenciar o bem e de não continuar a vivenciar o mal.
PODEMOS REENCARNAR COMO ANIMAIS?
Não. Nossa tendência é evoluir. Se voltássemos como animais seria um retrocesso evolutivo.
POR QUE A DOR E O SOFRIMENTO?
A dor e o sofrimento nos ajudam no aprendizado e na evolução.  
A DOR E O SOFRIMENTO EXISTEM PARA APRENDERMOS E EVOLUIRMOS?
Não.  A dor e o sofrimento só existem porque não exercitamos o amor, a lei de amor. A dor não é uma lei, é uma consequência de nossa inconsequência.
ENTÃO, NÃO PRECISAMOS SOFRER PARA EVOLUIR?
Não. O apóstolo Pedro disse que “...o amor cobre multidões de erros...”, ou seja, ao invés de pagar sofrendo, podemos pagar amando.
ESPÍRITA CASA-SE NO TEMPLO RELIGIOSO?
Não. O casamento espírita é só no civil.
ESPÍRITA BATIZA?
Não. O Espiritismo não adota ritual.  João mergulhava as criaturas nas águas do Jordão, num ato simbólico de batismo, para anunciar a vinda do Cristo e convidar o povo a se arrepender dos seus pecados e, se propor a uma renovação moral. Portanto, para os espíritas, o batismo, foi tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova. Há muitos batizados cometendo delitos, e há muitos que não são batizados que vivem de maneira cristã. Acreditamos que seremos julgados pelos nossos atos e não por sermos ou não batizados. É o que fica evidente, em passagens como estas: “Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus”; “Eu na verdade, vos batizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”. Aqui, João deixa claro que, Jesus batizaria as pessoas não mais com água, mas com o Espírito Santo e com o Fogo.
MAS O QUE É O BATISMO COM FOGO E COM O ESPÍRITO SANTO?

Batismo de fogo é o esforço de vencermos nossos instintos e hábitos inferiores, procurando praticarmos o bem. Este esforço é uma luta dentro de nós e em meio a tudo e a todos. E o batismo com o Espírito Santo é a sintonia com os benfeitores do plano invisível, através de manifestações mediúnicas ostensivas (ver, ouvir, etc., os desencarnados) ou sutis (pressentir, intuir, etc.). Os discípulos, receberam um magnífico Batismo do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, quando os Espíritos do Senhor se manifestaram através deles, em diversos idiomas, aos habitantes e visitantes de Jerusalém (Atos, cap.2).
ESPÍRITA É SUPERSTICIOSO?
Não. Como disse Luiz Sérgio no livro "Cascata de Luz""O homem cultiva a superstição quando o seu espírito está fraco de fé e de conhecimento."
ESPÍRITA ACENDE VELA?
Não. Vela não ajuda em nada os desencarnados, mas sim a prece.
O QUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA?
O Espiritismo não tem dogmas, não tem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais, cálice com vinho ou bebidas alcoólica, incenso, mirra, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, trabalhos espirituais, talismãs, amuletos, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, cromoterapia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não tem curas espirituais com cortes, fórmulas mágicas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.
QUAIS OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA?
Os princípios da Doutrina Espírita são: A pluralidade das existências, a preexistência do espírito antes do nascimento e a continuação da vida após a morte, a intercomunicação entre encarnados e desencarnados, recompensas e penas, não como premiação e castigo divino, mas conseqüência natural dos atos praticados (Lei de Causa e Efeito).
O QUE O ESPIRITISMO PROÍBE OU É CONTRA?
O Espiritismo não é contra nada e não proíbe nada. Costumamos dizer que não somos a favor de certas coisa. Quando dizemos ser contra nos colocamos numa posição de imposição. E como somos a favor do livre arbítrio, não devemos ser contra ou proibir nada. O Espiritismo usa a fala de Paulo para nos orientar:“Podemos tudo, mas nem tudo nos convém.” Portanto, a doutrina espírita nos mostra as conseqüências de nossos atos, a cobrança deve vir de nossa consciência.  
UMBANDA, QUIMBANDA E CANDOMBLÉ SÃO ESPIRITISMO?
Não. Muitos dizem ser “kardecista” para distinguir da Umbanda, etc. Mas, quando respondemos "sou kardecista" estamos afirmando que o Espiritismo se divide com várias denominações, o que não é verdade. Muitos dizem, por exemplo: “alto espiritismo, espiritismo de mesa branca, linha Kardecista, Espiritismo do Bem, etc.” Mas Espiritismo é um só. Centro Espírita só os que seguem a Doutrina dos Espíritos. As outras religiões que usam o nome de "Centro Espírita" e divergem dos ensinamentos dos Espíritos que estão nas obras básicas codificadas por Kardec, não são Centros Espíritas, são Casas Espiritualistas.

POR QUE MUITOS ESPÍRITAS DIZEM: "EU AINDA NÃO SOU ESPÍRITA, PORQUE NÃO SOU PERFEITO."?

Porque não entenderam que se esperarmos a perfeição para dizermos ser espíritas, não seremos nunca. Pois, quando alcançarmos a perfeição, não seguiremos mais uma religião, ou melhor, um rótulo religioso, porque nossa religião será a prática do 
AMOR. Kardec disse que: “Reconhece-se o espírita pelo esforço que ele faz para melhorar-se”, significa que, se temos algo a melhorar, é porque não somos perfeito.

QUEM É O ESPÍRITO SANTO?
Paulo disse aos Coríntios (6: 19:20): “quem se entrega à imoralidade peca contra o seu próprio corpo. Ou vocês não sabem que o seu corpo é templo do Espírito Santo, que está em vocês e lhes foi dado por Deus?” Paulo pedia para que aquele povo cuidasse do corpo físico, deixando claro que nele habita um Espírito Santo, ou seja, todo Espírito é Santo, mesmo os que se encontram na imoralidade. Ele é santo, porque foi criado por Deus para que dele façamos bom uso. E quando fora do corpo (desencarnado), são eles que estão por aí dando comunicações sobre todos os pontos da Terra, utilizando para isso, os intermediários, ou seja, os médiuns de todas as religiões e fora delas também. Estes médiuns também são chamados de "profetas", etc.
ESPÍRITA FAZ PROMESSA?
Promessa é troca, barganha, faça isso que eu faço aquilo. Tudo deve ser feito com carinho, amor e sem interesse. Deus, Jesus, os socorristas que trabalham em nome deles não estão interessados em pagamentos, mas sim em fazer o bem e melhorar espiritualmente os encarnados. Os espíritas também pedem coisas em suas preces, mas são orientados a dizer sempre em seus pedidos: “Seja feita a Sua vontade”, porque só Deus sabe o que é melhor para nós.

KARDEC INVENTOU O ESPIRITISMO?

Não. Como ele mesmo disse, sua parte na obra, de revelar a Doutrina Espírita foi a de haver coletado, coordenado e divulgado os ensinos trazidos pelos Espíritos (desencarnados) através de vários médiuns.

POR QUE KARDEC É CHAMADO DE "O CODIFICADOR"?

Por organizar os ensinos revelados pelos espíritos formando uma coleção de leis (um código) é que Allan Kardec foi chamado “O Codificador”.

QUEM É JESUS PARA O ESPÍRITA?

Jesus é para o espírita “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e de modelo.”
ENTÃO, BUDA, MAOMÉ, ETC., SÃO MENOS ILUMINADOS QUE JESUS? 
Para nós, espíritas, Jesus é o espírito de maior evolução que já encarnou na Terra. Ele participou da formação de nosso planeta. Então, acreditamos que, todos estes espíritos iluminados, foram mandados por ele à Terra para difundir as leis divinas.



 Compilação de Rudymara
GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 


quinta-feira, 27 de março de 2014

Ah Se eu soubesse

Quando chegamos ao plano espiritual, a maioria dos espíritos pensa algo muito parecido:

- Ah se eu soubesse…

Se eu soubesse que a vida real não era na matéria… se eu soubesse que a realidade não é de sofrimento, mas de paz e liberdade… se eu soubesse que nada que existia na matéria é permanente, que lá é tudo passageiro, eu não teria brigado no trânsito, batido nos meus filhos, me apegado a tantas coisas efêmeras…

Ah se eu soubesse…. teria ajudado muito mais gente, teria me enriquecido com amor e luz, teria deixado de lado esses problemas pequenininhos, teria feito caridade aos necessitados, teria deixado o amor fluir, teria me atirado no bem sem nenhuma preocupação, teria sido mais humilde, teria vivido em paz…

Ah se eu soubesse… teria passado mais tempo com aqueles que amo, teria me preocupado menos, teria tido mais paciência, teria me soltado mais, me desprendido mais, teria vivido mais livre, de forma mais espontânea, mais natural, teria visto o lado bom de tudo, teria valorizado as coisas simples da vida.

Ah se eu soubesse… se soubesse que a vida na Terra vai e vem, que tudo se esvai, que nada é permanente, que não existe algo fixo, imutável. Se eu soubesse que tudo começa e termina, que os relacionamentos começam e terminam, que a dor lateja e depois vem o alívio.

Ah se eu soubesse… se soubesse que os arrogantes sobem, ficam no topo e caem por si mesmos; caem pelo seu próprio castelo de cartas da ilusão que criaram. Se eu soubesse que os ricos podem se tornar pobres de espírito, e que os pobres podem ser muito ricos de espírito. Se soubesse que as diferenças sociais se extinguem, que na morte todos somos filhos do universo, que a fome é saciada, que a sede é aliviada, que a violência só traz mais violência, que os injustiçados são compensados, que os perdidos sempre se encontram, e quem está demasiadamente seguro de si acaba se perdendo.

Ah se eu soubesse… que a vida espiritual é a vida real, que as mágoas corroem o espirito, que a cobiça gera insatisfação, que a lisonja só cria humilhação, que a preguiça gera estagnação. Se eu soubesse que o medo é sempre maior do que a mente engendrou eu teria me arriscado mais, teria ousado, teria tido a coragem de ser o que eu sou, teria retirado essa máscara que encobria minha verdade, teria desatado o compromisso com o logro, com a burla, teria assumido minha integridade sem divisões, sem fragmentos.

Ah se eu soubesse… não teria cortejado o sucesso, não teria me atirado ao poço fundo, vazio e solitário da avidez, não teria me enganado de que, ao atingir o topo, a descida é o único caminho. Se eu soubesse que o mundo é uma doce miragem eu rejeitaria a pueril busca pela sensualidade. Largaria com afinco os prazeres e vícios da juventude. Se soubesse que tudo muda e nada se encerra, teria posto de lado as moléstias da nostalgia.

Ah se eu soubesse, teria menos pressa, olharia mais para a vida, veria mais o nascer do dia, comeria com calma o pão de cada manhã, teria plantado uma árvore, corrido no jardim, deitado no chão e rolado na grama. Teria mergulhado e me perdido no tempo, solto em reflexões sobre os mistérios da vida. Teria me desimpedido de autocobranças, teria me aceitado como sou e aceitado o milagre da vida como ele é.

Ah se eu soubesse… que o mar espiritual é infinito de bençãos, não teria digladiado por um copo de água ao lado do grandioso oceano da plenitude. Teria deixado todas as quimeras de lado, e vivido mais a vida, a existência, o cosmos, a liberdade, o eterno presente e a eterna aurora.

Ah se eu soubesse… teria renunciado aos hábitos arraigados, as discussões estéreis, a especulação teórica. Se eu soubesse, teria permanecido mais na natureza, observando os pássaros, molhando as mãos no rio, sentindo o vento, me aquecendo ao sol da manhã, sujado as mãos na lama e sentido o frescor da chuva. Se eu soubesse que sou um ser em desenvolvimento na essência inesgotável e eterna da vida, teria sido infinitamente mais livre e feliz.

Autor: Hugo Lapa 

Fonte: Espiritualidade é amor


terça-feira, 25 de março de 2014

Mediunidade


Todo ser humano, de alguma forma, é intermediário das inteligências desencarnadas, ou seja, dos espíritos.


O que acontece é que, muitos julgam por mediunidade apenas as questões relativas aos fenômenos mais aflorados, mas segundo a concepção espírita, todos somos, invariavelmente, médiuns, pois de alguma forma sofremos as influencias externas, ou influenciamos alguém. 


Nos templos de Umbanda é comum encontrarmos médiuns de todos os graus, todos dando muita atenção ao dom oracular, ou seja, o dom da incorporação, incorporando um mentor espiritual e através de seus conselhos e ensinamentos podendo então, ajudar seus semelhantes. 


Mas as manifestações mediúnicas não se restringem somente as incorporações, vejamos então, algumas das principais formas de manifestação mediúnica: 

* Médiuns Sensitivos ou Impressionáveis: São chamadas assim as pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos, por uma vaga impressão a qual nem sempre sabem explicar, essa faculdade mediúnica é indispensável para o desenvolvimento das outras. Esta sensibilidade é derivada da glândula pinear que fica localizada no mesocéfalo, na junção entre o celebro e a espinha dorsal. 

* Médiuns de Efeito Físico: São aqueles particularmente aptos a produzirem fenômenos materiais como, o movimento de corpos inertes, a produção de ruídos, etc.… São divididos em Facultativos, aqueles que têm a consciência de sua mediunidade e produz os fenômenos por sua vontade e os involuntários ou naturais, são aqueles que a mediunidade exerce sem que eles saibam, eles não têm consciência dos fenômenos que ocorrem.

* Médiuns Audientes: São aqueles que ouvem a voz dos espíritos, que às vezes se fazem ouvir como uma voz interior e em outras como uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa encarnada.

* Médiuns Falantes: Neles o Espírito atua nos órgãos da palavra, geralmente o médium falante se exprime sem ter a consciência do que diz, embora se ache perfeitamente acordado e em seu estado normal, e outros em estado sonambúlico ou próximo ao sonambulismo. 
Essa faculdade mediúnica, quase sempre, é efeito de uma crise passageira, por isso há de se ter muito cuidado para não confundi-la com a imaginação. 

* Médiuns Videntes: São aqueles que têm a faculdade de ver os espíritos. Essa faculdade é raramente permanente, quase sempre é efeito de uma crise momentânea e passageira. Eles acreditam ver com os olhos, mas na realidade é a alma quem os enxerga, e é por isso que ele vê tão bem tanto com os olhos abertos ou fechados. 

* Médiuns Escreventes ou Psicógrafos: São aqueles que têm aptidão para obter a escrita direta dos espíritos, de todos os meios de comunicação espírita, esse é considerado pelos espíritas o mais simples e mais cômodo.

No movimento umbandista, as entidades normalmente se manifestam pela Incorporação ou pela Radiação Intuitiva, onde o médium recebe as mensagens das entidades por meio da intuição, sem a necessidade da incorporação, sedo a incorporação a modalidade mediúnica mais utilizada. 

Isso porque trazem as comunicações da “boca” dos próprios espíritos, ou seja, eles estão presentes no momento das manifestações, próximos aos médiuns, dando mais confiabilidade nas comunicações, já que podemos “ver” o espírito manifestado, reconhecendo-o através de seus próprios movimentos, ações, voz, etc., que se diferem totalmente das do médium, mostrando assim sua individualidade, o que possibilita o fortalecimento dos laços entre o espírito e o consulente. 

As incorporações dividem-se em Inconsciente e Semiconscientes, isso de acordo com o grau de intervenção do médium. 


Na Incorporação Inconsciente, o espírito do médium se afasta e deixa que o espírito comunicante “assuma” o seu corpo físico, assim o médium não interfere na comunicação, mesmo seu espírito estando às vezes, consciente no plano astral. 


Já na Incorporação Semiconscientes, o espírito do médium se afasta um pouco do corpo, mas mantém ligação consciente com ele, enquanto que o espírito comunicante assume as funções motoras do corpo físico do médium. A semiconsciência pode variar de intensidade, ou seja, o médium pode ter desde um grande grau de inconsciência ate um grau quase total de consciência. 
O médium, neste caso, tem enquanto dura a manifestação, alguns lampejos de consciência, mesmo assim, na maioria das vezes, após a manifestação ele não se lembra de nenhum fato ocorrido durante a mesma. 

Há de se ressaltar um fato que é muito importante, na incorporação o espírito comunicante não entra no corpo físico do médium, mas apenas toma as rédeas da situação, controlando o corpo físico com ou sem intervenção do médium, o espírito se aproxima do corpo, mas não o toma ou entra nele.


As ligações mediúnicas entre o espírito e o corpo físico do médium são efetuadas através do períspirito, ou corpo astral do médium, e para isso usam os chacras correspondentes a sua linha de atuação. 


Quando a entidade incorpora ou nos momentos pré-incorporativos, o médium sente uma mudança no seu campo vibracional, e é assim que consegue, com o tempo e experiência, distinguir uma entidade da outra, pois as vibrações energéticas de cada entidade se diferenciam uma das outras. 


Em geral, a natureza das comunicações está sempre relacionada com a natureza moral do espírito e do médium, trazendo aí o cunho de sua elevação ou de sua inferioridade, de seu saber ou de sua ignorância. Também há de se observar que as comunicações de um espírito também são mais ou menos perfeitas, por tal ou qual intermediário de acordo com suas simpatias, baseados nisso, simplesmente é um erro querer obter, mesmo de um bom médium, boas comunicações em todos os gêneros mediúnicos conhecidos.


É bom certificar-se sempre das qualidades morais do espírito que as transmitem, bem como das qualidades do médium, visto que este é o instrumento do qual se serve o espírito.



segunda-feira, 24 de março de 2014

Afirmações positivas para a prosperidade

As afirmações positivas para a prosperidade estão para a nossa mente como o 
exercício físico está para o corpo físico.
Podem mudar realidades se as afirmações positivas forem feitas com regularidade.
O poder das afirmações positivas para a prosperidade pode ter um papel fundamental na mudança de crenças internas que a pessoa tem sobre o merecimento e receptividade à abundância.
As afirmações positivas para a prosperidade podem ajudar a programar a mente de 
uma pessoa que decida fazer as afirmações diariamente, e assim, ter um enorme 
impacto na mudança interna e externa de uma pessoa, criando novas realidades e atraindo novas perspectivas e vida e de prosperidade.
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AFIRMAÇÕES POSITIVAS PARA A PROSPERIDADE


- Eu estou disponível para receber as coisas boas da vida, eu atraio prosperidade de 
todo o tipo porque sou merecedor(a).

-  Eu tenho consciência do meu valor, os meus pensamentos são grandiosos e eu permito-me aceitar receber todas as coisas boas da vida.

- Sou muito valorizado pelo meu trabalho, e em compensação sou bem recompensada pelo meu bom desempenho.

- A cada dia que passa, me torno uma melhor profissional, todos reconhecem o meu valor e as recompensas surgem inesperadamente.

- A vida é maravilhosa, eu sinto-me confiante e atraio prosperidade de formas esperadas e inesperadas.

- As oportunidades surgem por todo o lado, eu sou merecedor(a) e atraio tudo o que é bom.

- Eu faço o meu trabalho com amor e dedicação, e sou bem remunerado(a) pelo meu empenho.

- O dinheiro é uma energia, que pode ser utilizada para criar um novo mundo com novas 
oportunidades,eu mereço receber dinheiro abundantemente.

- É um enorme prazer gerir o dinheiro com sabedoria, o dinheiro flui abundantemente para mim. 
Guardo uma parte e gasto algum.

- Eu sinto uma enorme GRATIDÃO por toda abundância que flui para a minha vida, eu abro-me à prosperidade ilimitada.

- A cada dia que passa a vida supre mais e melhor todas as minhas necessidades 
com grande abundância. Eu confio na vida.

- Eu atraio todo o tipo de riqueza, eu recebo qualquer tipo de prosperidade abundantemente.

- Lidar com o dinheiro é uma BÊNÇAO, que pode transformar-se apoio de projetos para os mais necessitados.
Eu ganho dinheiro abundantemente e sou altruísta.

- A lei da atração funciona como um ímã, e atrai todas as coisas maravilhosas para a minha vida.

- Eu irradio sucesso e prosperidade, tudo flui até mim.

- Amo partilhar toda a minha prosperidade, estou bem com a vida e manifesto a minha 
felicidade ajudando os outros.

- Agradeço ao universo por toda a prosperidade e bençãos em minha vida! Quanto mais agradeço 
mais surgem motivos para estar grato(a).

- No meu dia a dia expresso sentimentos de gratidão por toda a abundância e bençãos na minha vida.
A cada instante a vida me concede novas e maravilhosas surpresas.
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Se fizer estas afirmações positivas para a prosperidade diariamente, como se fosse um ginásio mental,  
e verificar depois de algum tempo a praticar as afirmações positivas, quando for 
desafiado com situações e pessoas limitadoras, verá que ao lhe surgirem os desafios a 
sua mente irá buscar instantaneamente esta sabedoria em momentos de desafios quer 
emocionais, quer de relacionamentos ou no trabalho
aos poucos irá solidificando a sua confiança, e transformando crenças negativas em positivas e aos poucos a sua vida se vai transformando.

Fonte:
O Segredo