quinta-feira, 3 de outubro de 2013

20 dicas de Dalai Lama para o Bem Viver

01 – Leve em consideração que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.
02 – Quando você perder, não deixe de tirar uma lição.
03 – Siga os três Rs: Respeito por si próprio, respeito pelos outros, responsabilidade por todas as suas ações.
04 – Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um lance de sorte.
05 – Aprenda as regras para que você saiba como infringi-las corretamente.
06 – Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
07 - Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigi-lo.
08 – Passe algum tempo sozinho todos os dias.
09 – Abra seus braços para mudanças, mas não abra mão de seus valores.
10 – Lembre-se que o silêncio às vezes é a melhor resposta.
11 – Viva uma vida honrada. Então, quando você ficar mais velho e pensar no passado, você vai ser capaz de apreciá-la uma segunda vez.
12 – Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida.
13 – Em discordâncias com entes queridos, trate apenas da situação atual. Não fale do passado.
14 – Compartilhe o seu conhecimento. É uma maneira de alcançar a imortalidade.
15 – Seja gentil com a terra.
16 – Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
17 – Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor um pelo outro excede sua necessidade pelo outro.
18 – Julgue seu sucesso pelo que você teve que renunciar para consegui-lo.
19 – Aproxime-se do amor e cultive-o despreocupadamente.
20 – Se você quer ver a si mesmo e o outro feliz, pratique a compaixão.


Fonte : Espaço Consciência de Viver


20 dicas de Dalai Lama para o Bem Viver

01 – Leve em consideração que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.
02 – Quando você perder, não deixe de tirar uma lição.
03 – Siga os três Rs: Respeito por si próprio, respeito pelos outros, responsabilidade por todas as suas ações.
04 – Lembre-se que não conseguir o que você quer é algumas vezes um lance de sorte.
05 – Aprenda as regras para que você saiba como infringi-las corretamente.
06 – Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
07 - Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigi-lo.
08 – Passe algum tempo sozinho todos os dias.
09 – Abra seus braços para mudanças, mas não abra mão de seus valores.
10 – Lembre-se que o silêncio às vezes é a melhor resposta.
11 – Viva uma vida honrada. Então, quando você ficar mais velho e pensar no passado, você vai ser capaz de apreciá-la uma segunda vez.
12 – Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida.
13 – Em discordâncias com entes queridos, trate apenas da situação atual. Não fale do passado.
14 – Compartilhe o seu conhecimento. É uma maneira de alcançar a imortalidade.
15 – Seja gentil com a terra.
16 – Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
17 – Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor um pelo outro excede sua necessidade pelo outro.
18 – Julgue seu sucesso pelo que você teve que renunciar para consegui-lo.
19 – Aproxime-se do amor e cultive-o despreocupadamente.
20 – Se você quer ver a si mesmo e o outro feliz, pratique a compaixão.

domingo, 29 de setembro de 2013

Praticando o desapego

A aceitação e desapego é uma prática que eu o encorajo a tentar. 
Certamente você vai encontrar paz interior, deixar de lutar contra você mesmo e desapegar-se dos seus pensamentos bizarros e incapacitantes que pontualmente atravessam a sua mente.

1. Você tem o hábito de juntar objetos inúteis, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles? Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo?

2. E dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos? 

Não faça isso. É anti prosperidade. 
É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem a sua vida.

3. É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha 

É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja. 
Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades. Os bens precisam circular. 

4. Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem. 
Dê o que você não usa mais. Venda, troque, movimente e não acumule. Dê espaço para o novo.

5. A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. 

Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência. 

É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades.

6. Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida: 

primeiro, você não confia no amanhã e, 
segundo, você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar 
coisas velhas e inúteis. 

7. O princípio de não acreditar que o melhor é para você, pode se manifestar, por exemplo, 

na conservação de um velho e inútil liquidificador. 

8. Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também 
estar presente em outras áreas da sua vida, gerando entraves ao sucesso e à prosperidade. 

9. O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, 

cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado.

10. Emocionalmente, também você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado. 

Uma faxina básica, apesar da trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem-vinda.

11. Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme! Vamos lá. 
Mãos à obra! 
Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e em você! 

Você verá como sua vida vai melhorar.

Fonte:  
Reflexão e Luz

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Assistência Espiritual e Espiritismo


SUMÁRIO: 
1. Introdução. 
2. Conceito. 
3. Visão de Conjunto. 
4. Assistência Espiritual: 4.1. Como se Processa a Assistência dos Espíritos; 4.2. Um Caso de Obsessão; 4.3. Raciocinando sobre a Cura da Obsessão. 
5. Sessão de Assistência Espiritual: 5.1. Preparação de Ambiente; 5.2. Preparação dos Médiuns; 5.3. Preparação dos Assistidos. 
6. O Trabalho de Passe: 6.1. Objetivo do Passe; 6.2. Magnetização e Padronização; 6.3. Perfil do Médium Passista. 
7. Conclusão. 
8. Bibliografia Consultada.


1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é mostrar a contribuição dos Benfeitores espirituais no reequilíbrio, tanto físico como espiritual dos encarnados. O nosso roteiro comporta uma explicação do processo de atuação dos Espíritos, como funciona um sessão de assistência espiritual e algumas notas sobre o passe espiritual.

2. CONCEITO

Assistência – do lat. Assistentia. Ato ou efeito de assistir a alguma coisa.

Assistência Espiritual - É o trabalho realizado pelos Espíritos, com o auxílio dos médiuns, no socorro às mentes em desequilíbrio. Diz-se também que é o conjunto de atividades organizadas 
de modo a proporcionar o reequilíbrio espiritual à coletividade que busca o Centro Espírita.

3. VISÃO DE CONJUNTO

Os Espíritos foram criados simples e ignorantes com a finalidade de se tornarem perfeitos. 
No que tange à evolução, o Espiritismo difere da Ciência, pois considera a vida planejada e conduzida pelos operários espirituais. As mônadas, trabalhadas por esses mesmos operários, 
vão adquirindo maior capacidade de expressão. 
Quando atingem a fase humana, em que o princípio inteligente é impregnado do pensamento contínuo, do livre-arbítrio e da razão, a divindade deixa-as ao sabor das próprias escolhas e a responsabilidade que daí advém.

O Espírito, que na fase humana adquiriu o livre-arbítrio, nem por isso é entregue totalmente à sua própria sorte; sempre teve e terá a proteção de Espíritos superiores. Sobre esse mister, 
Allan Kardec afirma que somos muito mais influenciados pelos Espíritos do que imaginamos.

Compulsando a história da humanidade, não são poucas as pessoas que se dizem guiadas por uma voz do além. 

O daimon socrático é um exemplo clássico, pois tudo o que fazia, fazia-o sob a sugestão dessa voz. Joana D’Arc, a heroína francesa, na luta pela libertação da França do poderio britânico, 
dizia-se, também, guiada por uma voz interior. 
Isso mostra-nos que os Benfeitores espirituais estão preocupados com nossa evolução e, para que não nos desviemos do caminho, auxiliam-nos de diversas formas e mais objetivamente através de uma trabalho de assistência espiritual no Centro Espírita.

4. ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

4.1. COMO SE PROCESSA A ASSISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS

Tem que haver um Espírito superior, o médium e a intenção.

O Espírito superior está sempre interessado em auxiliar a humanidade encarnada. 
A sua dificuldade é a qualidade do instrumento, ou seja, o médium. Se o instrumento for moralizado o trabalho fica mais fácil. 
Há também que se considerar a intenção do instrumento, que se expressa na sinceridade do pensamento do médium. 
Caso este não aja com humildade, a assistência pode não acontecer a contento, e é quando os Espíritos menos felizes se aproveitam da situação constrangendo o médium. 
(Kardec, 1860, p. 46-47.)

4.2. UM CASO DE OBSESSÃO

Certa moça, contrariada em suas inclinações, casou-se com um homem que não amava. 
A mágoa que sofreu levou-a a um distúrbio mental; sob o domínio de uma ideia fixa, perdeu a razão e teve de ser internada.

Um amigo da família e membro da Sociedade Espírita de Paris, julgou dever interrogar um Espírito superior, que respondeu: “A idéia fixa dessa senhora, por sua mesma causa, atrai em sua volta uma porção de Espíritos maus, que a envolvem com seus fluidos e alimentam as suas idéias, impedindo que lhe cheguem as boas influências: os Espíritos dessa natureza abundam sempre em semelhantes meios e constituem sempre obstáculo à cura dos doentes. 
Contudo, podereis curá-la, mas para tanto é necessário uma força moral capaz de vencer a resistência; e tal força não é dada a um só. 
Cinco ou seis espíritas sinceros se reúnam todos os dias, durante alguns instantes e peçam com fervor a Deus e aos bons Espíritos que a assistam; que a vossa prece seja, ao mesmo tempo, uma magnetização mental; para tanto não necessitais estar junto a ela, ao contrário, pelo pensamento podeis levar-lhe uma salutar corrente fluídica, cuja força estará na razão de vossa intenção, aumentada pelo número. 
Por tal meio podereis neutralizar o mau fluido que a envolve. Fazei isto: tende fé em Deus e esperai.”

Seis pessoas se dedicaram, durante um mês, a esse mister. Depois de alguns dias a doente estava mais calma; quinze dias mais tarde a melhora era manifesta; e, passado um mês, ela voltou para casa em estado perfeitamente normal, ignorando ainda, como o seu marido, de onde lhe veio a cura. (Kardec, 1863, p. 5)

4.3. RACIOCINANDO SOBRE A CURA DA OBSESSÃO

Em se tratando da obsessão, poderíamos perguntar por que os Espíritos protetores não forçam a retirada do Espírito mau. 
Não o fazem por uma razão simples: permitindo a luta, deixam-nos o mérito da vitória. 
O sofrimento dos Espíritos nobres é uma espécie de ginástica moral.

Há muitas pessoas que preferem receita mais fácil para expulsar Espíritos: fórmula, palavra e gestos mágicos. 
O correto é atacar a causa, ou seja, corrigir os próprios defeitos, pois são estes que ocasionam a obsessão.

O remédio: colocarmo-nos moralmente superiores ao que nos prejudica.

Allan Kardec lembra-nos, contudo, de que a cura da subjugação, que é quando a vontade do Espírito obsessor se interpõe na nossa, nem sempre se consegue sozinho; nesses casos, deve-se solicitar o auxílio de terceiros, que são os trabalhos de desobsessão nos Centros Espíritas. (Kardec, 1862, p. 362)

5. SESSÃO DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

5.1. PREPARAÇÃO DE AMBIENTE

Os preparativos espirituais para a realização de uma sessão espírita são ativos e complexos: eles 
começam bem antes de nossa chegada ao local. 

Para cada tipo de trabalho há um cuidado especial. 

O Espírito André Luiz, no capítulo 43 de Os Mensageiros, fala-nos da divisão da sala por longas 
faixas fluídicas, no serviço de preservação e vigilância em relação aos sofredores que ali acorriam. Eles magnetizavam o próprio ar.

No capítulo 28 de Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz discorre sobre a proteção e a preparação de ambiente para a realização de uma sessão de efeitos físicos. 
Diz-nos que os Espíritos procedem à ionização da atmosfera, combinando recursos para efeitos elétricos e magnéticos. Nos trabalhos deste teor reclamam-se processos acelerados de 
materialização e desmaterialização da energia.

5.2. PREPARAÇÃO DOS MÉDIUNS

O médium deve estar sempre bem preparado para o trabalho espiritual, pois ele será o intermediário na assistência dos Espíritos. Não estando devidamente equilibrado, poderá 
atrapalhar a veiculação dos bons fluidos dos benfeitores espirituais.

Por isso, ele deve:

1) evitar os noticiários televisivos, principalmente aqueles que antecedem a reunião espiritual;

2) fazer um pequeno repouso, alguns momentos de meditação;

3) evitar rusgas e discussões acaloradas.

5.3. PREPARAÇÃO DOS ASSISTIDOS.

Numa sessão de assistência espiritual a preparação do assistido assume papel relevante. 
As instruções quanto ao recebimento do passe deveriam começar pelo Plantão de Entrevistas, 
pois se receberem orientações para irem confiantes à Assistência Espiritual, com certeza 
facilitarão o trabalho tanto dos Espíritos como dos médiuns passistas.

Nos momentos que antecedem o passe propriamente dito, os assistidos devem ser mantidos em concentração, principalmente através da leitura e comentário de uma página do Evangelho Segundo o Espiritismo.

6. O TRABALHO DE PASSE

6.1. OBJETIVO DO PASSE

Propiciar ao assistido um reequilíbrio psicofísico espiritual. 
Para tanto o médium passista deve entender que o trabalho na câmara de passes tem um caráter 
mediúnico, ou seja, da mesma maneira que os Espíritos se utilizam dos recursos do médium, para a comunicação escrita ou falada, eles se utilizam das faculdades radiantes do médium para curar.

6.2 MAGNETIZAÇÃO E PADRONIZAÇÃO

Observa-se que a magnetização do paciente, mesmo a estimulada, independe da "técnica" ou da "gesticulação" do operador. 
Depende essencialmente da forma pela qual o cliente se condiciona, se entrega ao transe, se deixa sugestionar. A padronização da FEESP foi criada sob a orientação dos Espíritos Benfeitores, de acordo com conhecimentos científicos do corpo físico e do corpo espiritual, para proporcionarem maiores vantagens e melhor aproveitamento de tempo e espaço, além da necessidade de atenderem um número elevado de pessoas.

6.3. PERFIL DO MÉDIUM PASSISTA

Para atuar no setor de passes espíritas deve o colaborador ter as seguintes características:

1) possuir a faculdade radiante, ou seja, a capacidade de transmitir aos outros parte de seu magnetismo pessoal;

2) o médium passista, antes de tudo, é um médium e deve estar sempre se aperfeiçoando doutrinariamente;

3) estar em equilíbrio no campo das emoções. “Um sistema nervoso esgotado, oprimido, é um 
canal que não responde pelas interrupções havidas”;

4) disciplina no campo da alimentação. O excesso de alimentação, o álcool e outras substâncias 
tóxicas operam distúrbios nos centros nervosos, modificando certas funções psíquicas e anulando 
os melhores esforços na transmissão de elementos regeneradores;

5) ter consciência do mecanismo do passe para fugir à mecanização do mesmo.

7. CONCLUSÃO

O médium é um indivíduo que deve estar sempre se burilando, pois somente com este objetivo em mente conseguirá atrair as boas vibrações dos mentores espirituais e, com isso, transformar-se num instrumento valioso na cura espiritual.


Sérgio Biagi Gregório



8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1860.
KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1862.
KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1863.
XAVIER, F. C. Nos Domínios da Mediunidade, pelo Espírito André Luiz. 10. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1979.
XAVIER, F. C. Os Mensageiros, pelo Espírito André Luiz. 7. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1969.

Fonte: 
Pensamentos de André Luiz 

sábado, 7 de setembro de 2013

Encontros Espirituais durante o sono

- Duas pessoas que se conhecem podem visitar-se durante o sono?

- Sim, e muitas outras que pensam não se conhecerem se encontram e conversam. Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. O fato de visitardes, durante o sono, amigo, parentes, conhecidos, pessoas que vos podem ser úteis, é tão frequente que o realizais quase todas as noites.

- Qual pode ser a utilidade dessas visitas noturnas, se não as recordamos?

- Ordinariamente, ao despertar, resta uma intuição que é quase sempre a origem de certas ideias que surgem espontaneamente, sem que se possa explicá-las, e não são mais que as ideias hauridas naqueles colóquios.

- O homem pode provocar voluntariamente as visitas? Pode, por exemplo, dizer ao adormecer: “Esta noite quero encontrar-me em espírito com tal pessoa; falar-lhe e dizer-lhe tal coisa?”


- Eis o que se passa: o homem dorme, seu Espírito desperta, e o que o homem havia resolvido o Espírito está, muitas vezes, bem longe de o seguir, porque a vida do homem interessa pouco ao Espírito, quando ele se liberta da matéria. Isto para os homens já bastante elevados, pois os outros passam de maneira inteiramente diversa a sua existência espiritual: entregam-se às paixões ou permanecem em inatividade. Pode acontecer, portanto, que, segundo o motivo que se propôs, o Espírito vá visitar as pessoas que deseja: mas o fato de o haver desejado quando em vigília não é razão para que o faça.

- Certo número de Espíritos encarnados pode então se reunir e formar uma assembleia?

- Sem nenhuma dúvida. Os laços de amizade, antigos ou novos, reúnem assim, frequentemente, diversos Espíritos que se sentem felizes de se encontrar.

Comentário de Kardec: Pela palavra “antigos” é necessário entender os laços de amizade contraídos em existências anteriores. Trazemos ao acordar uma intuição das ideias que haurimos nesses colóquios ocultos, mas ignoramos a fonte.


- Uma pessoa que julgasse morto um de seus amigos, que na realidade não o estivesse, poderia encontrar-se com ele em espírito e saber, assim, que continuava vivo? Poderia, nesse caso, ter uma intuição ao acordar?
- Como Espírito pode certamente vê-lo e saber como está. Se não lhe foi imposto como prova acreditar na morte do amigo, terá um pressentimento de que ele vive, como poderá ter o de sua morte.


O Livro dos Espíritos – Allan Kardec

Livro 2 – Mundo Espírita ou dos Espíritos

Cap. 8 – Emancipação da Alma

Item II – Visitas Espíritas Entre Vivos


Fonte: Espírita na Net

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A Mulher e o Lar

Apresentação da Palestrante:

Meu nome é Vânia de Sá Earp, sou espírita e trabalho no grupo Rita de Cássia de Estudos Espíritas no Leblon.

Considerações Iniciais da Palestrante:

O lar pode ser definido como a menor célula da sociedade e a mulher tem sido tradicionalmente o núcleo desta célula, mas hoje ela anseia pela igualdade dentro da família.

A família foi definida pela ONU como a menor democracia no coração da sociedade, mas essa democracia esta longe de ter como princípios a liberdade, igualdade e fraternidade.

Estamos a procura de novos paradigmas e a Doutrina Espírita vem ao nosso encontro nos trazendo os ensinamentos dos Espíritos de luz dando-nos a conhecer as Leis da natureza e abrindo a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e fraternidade.

1 - Qual a relação espiritual entre a mulher e o lar?

A mulher é um espírito que reencarnou com a roupagem corporal de mulher, e no lar irá exercer uma de suas mais nobres funções que é a maternidade. Através dela e de seu companheiro este lar receberá espíritos que reencarnarão para progredirem através da convivência do amor.

Duas perguntas correlatas: 2 - Quando a mulher trabalha fora, como fica o seu compromisso diante da maternidade, ou seja, a quem confiar a incumbência da educação maternal? [03] - Quando a mulher fica muito tempo fora do lar, por trabalho, estaria ela abrindo mão de um lar, compromisso este assumido ainda na erraticidade?

Como bem disse o professor Deolindo Amorim no seu livro "A Doutrina Espírita e os Direitos da Mulher": 
"Nos dias presentes, pretender que a mulher seja exclusivamente dona de casa seria um despropósito."

A mulher, através da história da humanidade, foi conquistando a sua igualdade perante o homem, e hoje pode desenvolver não apenas a função maternal, como também deve desenvolver o seu intelecto através de uma atividade profissional.

Diz "O Evangelho Segundo o Espiritismo" no Cap. 22 que Deus quis que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, afim de que a afeição mútuas dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois e não um somente a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.

4 - Quais as conseqüências espirituais para a mulher que abandona seu lar, deixando sozinhos marido e filhos?

Culturalmente acreditamos que o espírito que reencarna como mulher é um Espírito superior pronto para renúncias e sacrifícios. Esta não é a realidade. Muitos espíritos ainda bastante comprometidos reencarnam em roupagem feminina para poderem progredir, mas ao invés disso se comprometem ainda mais.

5 - Como a mãe que precisa confiar a tarefa de educação dos filhos a terceiros (mesmo que seja à avó da criança) deve agir quando a criança mostra-se mais afeiçoada à pessoa que passa o dia inteiro com ela?


Não devemos ter medo da influência que temos na vida de nossos filhos. Se temos a consciência tranquila que estamos fazendo o melhor para todos devemos aceitar esta afeição como natural, pois a convivência no momento está sendo maior com a avó, mas os laços do amor dependem muito da qualidade desta convivência mãe e filho. Se for bem conduzido, o amor prevalecerá e a criança ampliará o triângulo familiar (Pai, Mãe e Filho), aprendendo também a amar outras pessoas.

6 - Em relação à pergunta anterior, como colaborar para que a mãe e o pai não se sintam inseguros em relação ao amor do filho para com eles?

A insegurança muita das vezes é devida ao nosso sentimento de culpa: "Será que estamos fazendo o melhor?"
O casal precisa dialogar para concluir o que seria melhor para os filhos, para eles, para família enfim, estando firmes nas suas convicções e, diante da impossibilidade de parar de trabalhar, devem acalmar seus corações na certeza que estão fazendo o melhor possível, pois há uma diferença entre o ideal e o possível. 


7 - Como deve se comportar a mulher que percebe que seu marido, depois de alguns anos de convívio, já não demonstra nutrir o mesmo amor do início do relacionamento? Como resgatar um sentimento de amor para manter o equilíbrio no lar?
Esperamos de uma relação de anos o arrebatamento do início do namoro e, se tal não acontece, achamos que já não a mais amor na relação. Portanto, vamos tentar construir essa relação diariamente, no respeito mútuo, dividindo as responsabilidades do lar.

8 - Quando o casal não se entende, é melhor a separação, ou continuarem juntos pelos filhos?

Novamente o ideal e o que nos recomenda o Evangelho é que o casal esteja unido pelos laços do amor. 

A relação sem amor é uma relação difícil no dia-a-dia.

Quando um casal não se entende, talvez queira dizer que cada um pensa de uma maneira diferente, vemos isso sempre como um problema, mas, na verdade, duas cabeças pensam melhor do que uma e é preciso chegar a um denominador comum no eterno exercício da tolerância, se isso for impossível. 

Só o casal pode usar seu livre arbítrio e decidir por uma separação.

9 - A mulher é a maior responsável pelo equilíbrio e a harmonia no lar ou isso fica por conta de uma visão antiga acerca da vida em família?

Isso nos parece realmente um velho estereótipo. Em "O Livro do Espíritos", pergunta 890, os espíritos nos dizem que: "O amor materno é um sentimento instintivo e uma virtude". "Quando nasce na mulher o sentimento de abnegação e devotamento em relação aos filhos, essa energia psíquica inicialmente instintiva atinge o grau de virtude." Esta é a opinião de Dalva Silva Souza que escreveu o livro "Os Caminhos do Amor".

10 - Como devemos agir diante de um filho errante que, por mais que se esforce, sempre cai no mesmo erro? Por que a mãe quase sempre é responsável pelos erros dos filhos?

Os pais sempre se acham responsáveis pelos erros dos filhos, mas, se eles têm a consciência tranquila de que tudo fizeram para transformar os Espíritos que reencarnaram através deles em homens de bem, cumpriram a sua missão. Muitas das vezes temos filhos ingratos, outras mais sofremos a conseqüência de não termos podado a árvore no tempo certo, só a nossa consciência poderá nos dizer.


11 - Se o pai e a mãe se dão bem, mas vivem fisicamente em locais distantes, se encontrando alguns dias por mês, como fazer para constituir o "lar" diante da criança? 
Manter esta situação é condenável espiritualmente, uma vez que "lar" é um conceito de unicidade?

Se os pais se dão bem, podemos dizer que se amam, que se respeitam, que amam e respeitam seus filhos?

O lar não é um espaço físico. Isso se chama casa. O lar é o espaço afetivo.

12 - E quando a mulher decide casar mais cedo?

A idade cronológica nem sempre tem a ver com a idade mental. Se a mulher é ainda jovem e decide se casar mais cedo, se estiver fazendo isso com maturidade, não há o que temer.

13 - Como lidar com as influências que a criança sofre por todos os lados (principalmente através da televisão), se a mãe nem sempre pode estar o tempo todo ao lado do filho?


Não podemos criar nossos filhos numa redoma e isso não seria nada saudável para eles. 
O melhor é que possamos desenvolver em nossos filhos o espírito crítico e, desde cedo, a criança estará apta a fazer esse exercício junto com os pais.

Mas limites são necessários e devem ser respeitados, que se explique as crianças da inconveniência de verem determinados programas e fazer junto com eles a crítica até dos desenhos animados que pareçam mais inocentes.

14 - Quando a mulher é espírita e o marido, não, o que deve ter prioridade: as tarefas na casa espírita ou a permanência por mais tempo no lar (quando o marido não compreende o fato da mulher ser espírita)?

Devemos procurar o tão famoso equilíbrio nas nossas vidas. As tarefas na casa Espírita certamente nos dão uma enorme satisfação, mas não será um preço muito alto a constante reclamação do companheiro?

15 - E quanto ao encaminhamento dos filhos na religião? 
Há pessoas que dizem que isso somente deve ser decidido quando a criança se tornar adulta. 
Gostaria que comentasse sobre a responsabilidade da mãe sobre tal aspecto.

A responsabilidade, como bem frisa o Evangelho, é dos dois, Pai e Mãe. 

Será que esperamos que nossos filhos tenham cáries nos dentes para depois levá-los ao dentista? 
Perguntamos a alguém se devemos matriculá-los no colégio? 
Valorizamos muito a educação formal e negligenciamos a educação espiritual.

A missão dos pais não é transformar seus filhos em médicos, engenheiros ou dentistas, mas em homens de bem. 

Considerações Finais da Palestrante:

Jesus engrandeceu a mulher quando aqui esteve conosco em nosso planeta. Muitos anos se passaram e ainda hoje a mulher não é dignificada no seu papel. O Espiritismo é o Cristianismo redivivo e, como tal, irá resgatar o que Jesus nos ensinou, a mulher está mulher, mas é um espírito reencarnado. Amanhã poderá reencarnar como homem.

Portanto, homens e mulheres devem se complementar em suas funções e lutarem para a igualdade e a fraternidade reinarem em seus lares e no mundo. Dia virá que nos amaremos como irmãos, independente de sexo, raça ou credo. Trabalhemos por este mundo melhor.


Palestra Virtual
Promovida pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br/
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br/
em conjunto com a Escola Espírita Cristã Maria de Nazaré e
Grupo Rita de Cássia de Estudos Espíritas
e-mail: eecmnrio@unisys.com.br

Palestrante: Vânia de Sá Earp
Rio de Janeiro
06/10/2000
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Pensamentos de André Luiz

terça-feira, 30 de julho de 2013

Drogas, melhor nem experimentar

O álcool é o problema número um de drogas entre jovens e é a porta de entrada para outras drogas como a cocaína e o crack. Porém, ninguém se torna alcoólatra de um dia para outro, mas inicia experimentando. O vício vai se impondo aos poucos, como uma necessidade que deve ser regularmente satisfeita, até que a pessoa se torne completamente dependente. Segundo os especialistas, alguém que não consegue passar uma semana sem tomar bebida alcoólica é considerado alcoólatra.

Entre os efeitos do uso do álcool estão os desajustes no lar, desemprego, acidentes de trânsito, perda da memória, lesões cerebrais, doenças cardíacas, câncer, problemas no fígado, pâncreas, alienação mental, impotência sexual.

O álcool também atinge o corpo espiritual, liberando toxinas que impregnam o perispírito (corpo intermediário entre o Espírito e o corpo físico) e fazem com que a dependência prossiga depois do desencarne. O perispírito imprime as consequências dessas lesões nas futuras organizações fisiológicas que terão predisposição ao alcoolismo.

O dependente de álcool e de outras drogas se transforma em instrumento dos Espíritos inferiores e/ou viciados que saciam seus desejos através do encarnado, e incentivam (através de sugestões mentais) que ele continue a se drogar, para que o desencarnado possa continuar usufruindo dos fluidos também. Essa influência se dá pela sintonia e, muitas vezes, acontece porque o desencarnado quer se vingar do encarnado, e as drogas são um poderoso meio de comprometimento/destruição de uma encarnação.

Quem se droga comete suicídio indireto, devido ao mau uso que faz do seu corpo físico. E responderá, depois de desencarnado, pelo seu uso durante a existência corpórea. Quem desencarna viciado, continua necessitado no Mundo Espiritual, 
obsediando encarnados para 
sustentar o vício. Isso ocorre até que o Espírito se dê conta das suas atitudes equivocadas, arrependa-se e decida resgatar seus erros através de uma nova e difícil encarnação no corpo físico.

O combate ao uso do álcool e de outras drogas deve iniciar em casa, com diálogo, esclarecimento acerca dos malefícios e, principalmente pelo exemplo que os pais e responsáveis oferecem às crianças e jovens. É preciso atentar para o que se diz, pois é uma mensagem contraditória proibir um filho de beber, se o pai e/ou a mãe bebem “socialmente”, “apenas para relaxar” ou oferecem bebidas alcoólicas às visitas.

Nas conversas com crianças e jovens a respeito de drogas, talvez o mais importante seja fazê-los perceber que a melhor atitude é não experimentá-las, pois é importante manter-se longe de experiências que podem ter consequências desastrosas. E diante da insistência para que experimentem ou usem substâncias que levam à dependência química e psíquica, auxiliá-los, com informações que ofereçam a certeza de que as drogas fazem mal ao corpo e ao Espírito.

A Doutrina Espírita contribui para que os jovens encontrem um sentido existencial, longe das drogas, esclarecendo o que somos, de onde viemos, porque aqui nos encontramos, porque sofremos e para onde vamos. Na Casa Espírita, o passe auxilia no reequilíbrio das emoções, na desintoxicação, na restauração do perispírito; a água magnetizada contribui para saúde integral; a desobsessão promove a interrupção entre o intercâmbio mental entre obsediado e obsessores; a oração auxilia a haurir forças, inspiração e confiança em si mesmo e em Deus; e os ensinamentos da Doutrina Espírita renovam as possibilidades de crescimento íntimo e novo ânimo.


Fonte: Grupo Espírita Seara do Mestre



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Pensamentos de André Luiz

terça-feira, 16 de julho de 2013

- Não grite.

Não permita que o seu modo de falar se transforme em agressão.

- Conserve a calma.
Ao falar, evite comentários ou imagens contrárias ao bem.

- Evite a maledicência.
Trazer assuntos infelizes à conversação, lamentando ocorrências que já se foram, é requisitar a poeira de caminhos já superados, complicando paisagens alheias.

- Abstenha-se de todo adjetivo desagradável para pessoas, coisas e circunstâncias.
Atacar alguém será destruir hoje o nosso provável benfeitor de amanhã.

- Use a imaginação sem excesso.
Não exageres sintomas ou deficiências com os fracos ou doentes, porque isso viria fazê-los mais 

doentes e mais fracos.

- Responda serenamente em toda questão difícil.
Na base da esperança e bondade, não existe quem não possa ajudar conversando.

- Guarde uma frase sorridente e amiga para toda situação inevitável.
Da mente aos lábios, temos um trajeto controlável para as nossas manifestações.


- Fuja a comparações, a fim de que seu verbo não venha a ferir.
Por isso, tão logo a ideia negativa nos alcance a cabeça, arredemo-la, porque um pensamento 

pode ser substituído, de imediato, no silêncio do espírito, mas a palavra solta é sempre um 
instrumento ativo em circulação.

Recorde que Jesus legou o Evangelho, exemplificando, mas conversando também.


André Luiz - Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Fonte: 
Gotinhas de Otimismo.


terça-feira, 11 de junho de 2013

Síndrome de Down na Visão Espírita


Todo efeito tem uma causa. Logo, deduzimos haver uma causa para que esses espíritos vivam tal experiência, causa justa, levando-se em consideração a infinita bondade e justiça de Deus.
Todos os obstáculos que não resultem de ações na vida atual procedem de atitudes nas reencarnações passadas.
A Providência Divina permite que determinados espíritos reencarnem ne
sta condição, para aprenderem uma grande lição através do constrangimento a que ficam sujeitos, totalmente impossibilitados de se manifestarem normalmente.

Os amigos espirituais alertam: a imensa maioria dos casos de crianças portadoras de deficiência física e/ou mental são aqueles que se voltaram contra si mesmos, buscando o fim de dificuldades, na porta ilusória do suicídio. 
Ou então, são indivíduos que em encarnação passada abusaram da inteligência, de seu saber, para o mal, para enganar os outros, explorando-lhes a ignorância ou a boa-fé, inventores de engenhos de morte ou os que estragaram seus corpos carnais cultivando o vício.

O remorso, aliado aos prejuízos causados pelo ato infeliz, faz que o espírito não disponha de condições nem de méritos para reencarnar num corpo físico isento de quaisquer lesões. Sabemos que o perispírito é um arquivo minucioso e implacável de nossos menores atos bons e maus. Os excepcionais, quando reencarnam, trazem gravados em seus cérebros espirituais o mal que maquinaram contra seu próximo e, pela lei da causa e do efeito, contra si mesmos. 
Porque, todo mal que praticarmos contra o próximo, somos nós os primeiros lesados. 

Pois bem, para tirarem essa crosta maléfica que o perispírito deles guardam, só há um meio: "reencarnarem". 
E o corpo de carne funciona então como um filtro através do qual se escoará aquele lodo moral que ali se formou; esse lodo só deixará a inteligência do excepcional funcionar normalmente depois de se ter escoado por completo, ou seja, limpado o perispírito porque, enquanto houver um resquício desse lodo moral ali depositado, a inteligência não funcionará direito embaraçada por ele.

"QUAL A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA DÍVIDA?" 

Os pais, como em qualquer ambiente doméstico, trazem vínculos profundos com seus filhos, carregando uma parte dos motivos que ocasionaram a queda desses espíritos, e, como tal, devem lutar e sofrer com eles. 
Por outro lado, podem ser espíritos com grande capacidade de amar que voltaram a Terra, para amparar essas criaturas em tão difícil experiência reparatória.


"QUAL A PERCEPÇÃO DA CRIANÇA EXCEPCIONAL? 

Não pensemos que a existência como excepcional seja perdida em termos de aprendizado. O espírito sofre não poder manifestar-se, contudo mantém todas as suas faculdades e gradativamente aprenderá a não utilizá-las mal. 
Crianças excepcionais significam, muitas vezes, o retorno de grandes intelectuais, gênios que caíram no orgulho e no abuso. 
Os mentores da vida maior elucidaram a Kardec: "A superioridade moral nem sempre guarda proporção com a superioridade intelectual". 
Sobretudo, quando fora do corpo, tem - de acordo com o grau evolutivo de cada um - percepção da situação e da prova a que estão submetidos. 
Chico Xavier elucida como se sentem e como são tratadas: "Sentem e ouvem, registram e sabem de que modo são tratadas; elas são profundamente lúcidas na intimidade do próprio ser".

E QUANDO HÁ REJEIÇÃO DOS PAIS? 

Infelizmente, existem pessoas que se julgam despreparadas para superarem determinados testes, passando a agir de maneira irresponsável, fugindo às próprias obrigações para com os mecanismos da lei de causa e efeito. 
Semelhante fuga ocasiona o agravamento do problema, comprometendo toda a programação reencarnatória, adiando, não raro, para muito longe, a reparação e a retomada do crescimento espiritual. 
Quando Deus nos confiar semelhante tarefa, utilizemos o recurso incondicional do Evangelho, a nos preparar e auxiliar em quaisquer testes, superando, desde os menores obstáculos, até as montanhas das grandes provas. Não fujamos dos testes que nos apresentam. 
Pais espíritas, toda prova no lar é bafejo da confiança que desce dos "Céus", gravando em nossos corações - à custa de lutas e alegrias, sofrimentos e satisfação - a legenda divina do amor e da justiça, da bondade e da misericórdia, que, proferida pelo meigo Rabi da Galiléia, ainda ecoa na acústica de nossas almas: 
"Todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes".


Compilação de Rudymara


Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 

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domingo, 9 de junho de 2013

Com que objetivo reencarnamos?


No livro "Vida Antes da Vida", a Dra. Helen Wambach, psicóloga norte-americana, reporta-se à experiência de regressão de memória que fez com centenas de voluntários, levando-os ao limiar da presente existência.


Dentre variadas perguntas apresentadas, uma foi fundamental: 
"Com que objetivo você reencarnou?"

25% reencarnaram para desenvolver experiências de aprendizado sobre si mesmos e sobre a vida.

18% reencarnaram para se harmonizar com seus familiares.

18% reencarnaram para cultivar os valores do amor, aprendendo a se doar em favor dos semelhantes.

27% reencarnaram para crescer espiritualmente vinculando-se à orientação das pessoas.

Os restantes 12% tinham objetivos variados:


- Reencarnei para vencer o medo . . .

- Reencarnei para livrar-me do materialismo . . .

- Reencarnei para cultivar a humildade . . .

- Reencarnei para exercitar uma liderança construtiva . . .

- Reencarnei para treinar o contato com os irmãos do espaço . . .

Diz a psicóloga: “Em síntese, as razões para as pessoas escolherem esta vida na Terra não 

foram especificamente, com vistas ao desenvolvimento de seus talentos. Ao invés disso, os 
objetivos consistiam em aprender a se relacionarem com outros e a amarem sem exigências 
ou possessividade.”

Outro aspecto muito interessante:

Quase todos traziam uma orientação básica para que pudessem cumprir sua programação - 

fazer ao semelhante o bem que gostariam de receber dele.

A regra áurea de Jesus surge como a suprema orientação do Espírito ao reencarnar.


Assim como as pessoas pesquisadas por Helen Wambach, muitos de nós reencarnamos com propósitos edificantes, relacionados com nosso progresso, o combate aos vícios e às paixões, o domínio sobre nós mesmos, a prática do Bem, o empenho de renovação.

Uma perguntinha: “Estamos cumprindo essa programação?”

E mais: “Não serão nossas angústias e inquietações, desajustes e perturbações, dores e enfermidades, a mera conseqüência do descompasso entre o que planejamos e o que fazemos?”

Um bom assunto para conversar com nossos botões . . .



Richard Simonetti 


GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

Pensamentos de André Luiz