terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Espiritismo # A Classificação dos Espíritos


TERCEIRA ORDEM - Espíritos Imperfeitos

Características gerais: Predominância da matéria sobre o espírito. 

Propensão ao mal, ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que lhes são consequentes.
Tem a intuição de Deus, mas não o compreendem. Não são essencialmente maus. 
Em alguns há mais inconseqüência e malícia, do que maldade. Uns não fazem o bem, nem o mal, e por não fazerem 
o bem demonstram sua inferioridade. 
Outros, procuram a maldade, aliam sua malícia à inteligência e qualquer que seja seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e seus sentimentos mais ou menos inferiores. 
Só podem nos dar impressões falsas e incompletas, pois o pouco que sabem se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corpórea. 
O seu caráter se revela pela linguagem. 
Observam a felicidade dos bons e isso, para eles, é um tormento incessante, porque experimentam todas as angústias que a inveja e o ciúme podem produzir. 

Pode-se dividi-los em cinco classes especiais:

1. Décima Classe - Espíritos Impuros
São inclinados ao mal. 
Como espíritos, dão conselhos desleais, fomentam a discórdia, a desconfiança e se mascaram de todas as formas 
para melhor enganar. 
Ligam-se aos homens de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de prejudicá-los, satisfeitos 
em poderem retardar o seu progresso e fazê-los sucumbir nas provas por que passam. 
Quando encarnados, são inclinados a todos os vícios das más paixões.

2. Nona Classe - Espíritos Levianos
São ignorantes, maliciosos, inconseqüentes e zombeteiros. 
Envolvem-se em tudo, respondem a tudo, sem se preocuparem com a verdade. 
Sentem prazer em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentando, induzindo maliciosamente ao 
erro por meio de mistificações e travessuras. 
Nas comunicações com os homens , sua linguagem é algumas vezes espiritual e engraçada, mas , quase sempre, 
sem conteúdo. Compreendem os defeitos e o ridículo humanos, exprimindo-os em tiradas mordazes e satíricas. 
Se usam nomes supostos, é mais por malícia do que maldade.

3. Oitava Classe - Espíritos Pseudo-Sábios
Seus conhecimentos são bastante amplos, mas crêem saber mais do que realmente sabem. 
Sua linguagem tem um caráter sério que pode iludir sobre suas capacidades e sua iluminação interior.
Em geral, porém, isso não passa de um reflexo dos preconceitos e idéias sistemáticas da vida terrena. 
É uma mistura de algumas verdades ao lado dos erros mais absurdos, nos quais se percebe a presunção, 
o orgulho, a inveja e a obstinação das quais puderam se desvincular.

4. Sétima Classe - Espíritos Neutros
Não são muitos bons para fazerem o bem, nem tão maus para fazerem o mal, inclinando-se tanto para um como

para o outro. 
Apegam-se às coisas do mundo, cujas alegrias grosseiras não têm mais.

5. Sexta Classe - Espíritos Batedores e Perturbadores
Esses espíritos não formam, propriamente falando, uma classe distinta, podendo pertencer a todas as classes da terceira ordem. 
Eles manifestam, freqüentemente, a sua presença por meio de efeitos sensíveis e físicos, tais como pancadas, o movimento e o deslocamento anormal dos corpos sólidos, agitação do ar, da água e do fogo. 
Reconhece-se que estes fenômenos não são devidos a uma causa fortuita ou física, quando tem um caráter intencional e inteligente.

SEGUNDA ORDEM - BONS ESPÍRITOS

Características gerais: Predominância do espírito sobre a matéria e desejo de fazer o bem. 
Suas qualidades e seu poder de fazer o bem estão relacionados com o adiantamento que atingiram: 
uns têm a ciência, outros a sabedoria e a bondade. 
Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam, mais ou menos, segundo sua categoria, os traços 
da existência corpórea, seja na forma de linguagem, seja nos seus hábitos onde se descobrem mesmo algumas de suas manias; 
de outro modo, seriam Espíritos perfeitos. 
Compreendem Deus e o infinito e já desfrutam da felicidade dos bons; sentem-se felizes quando fazem o bem e quando 
impedem o mal. Todavia, todos ainda têm provas a suportar, até que alcancem a perfeição. 
Como suscitam bons pensamentos e desviam os homens do caminho do mal, neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos. 
A esta ordem pertencem os Espíritos designados pelas crenças vulgares sob o nome de gênios bons, gênios protetores e 
Espíritos do bem. 
Nos tempos de superstições e ignorância, foram considerados divindades benfazejas. 

Pode-se dividi-los em quatro classes principais:

1. Quinta Classe - Espíritos Benevolentes

Sua qualidade dominante é a bondade. Alegram-se em prestar serviço aos homens e protegê-los, mas seu saber é limitado. Seu progresso é mais efetivo no sentido moral do que no sentido intelectual.

2. Quarta Classe - Espíritos Sábios
São os que se distinguem, principalmente, pela extensão dos seus conhecimentos. 
Preocupam-se menos com as questões morais do que com as científicas, para as quais têm mais aptidão. 
Não consideram a Ciência senão pelo ponto de vista de sua utilidade, e não a misturam com nenhuma das paixões que são próprias dos Espíritos imperfeitos.

3. Terceira Classe - Espíritos da Sabedoria
 Caracterizam-se pelas qualidades morais de natureza mais elevada. 
Sem possuírem conhecimentos ilimitados, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes possibilita um julgamento sadio sobre os homens.

4. Segunda Classe - Espíritos Superiores
Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. 
Sua linguagem, que só transpira benevolência, é sempre digna, elevada e freqüentemente sublime. 
Sua superioridade os torna, mais que os outros, aptos a nos proporcionar as mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que nos é dado a conhecer. 
Comunicam-se voluntariamente com os que procuram de boa fé a verdade, e cujas almas estejam bastante libertas dos laços terrenos para o compreender; mas afastam-se dos que são movidos apenas pela curiosidade, ou que , pela influência da matéria, desviam-se da prática do bem. 
Quando por exceção, se encarnam na Terra, é para cumprir uma missão de progresso, e então nos oferecem o tipo de perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo.

PRIMEIRA ORDEM- ESPÍRITOS PUROS

Características gerais: Não sofrem influência da matéria. 
Superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos Espíritos das outras ordens.

1. Primeira Classe - Classe Única

Percorreram todos os graus da escala evolutiva e se despojaram de todas as impurezas da matéria. 
Havendo atingido a soma de perfeições de que é suscetível a criatura, não tem mais provas nem expiações a sofrer. 
"Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpo perecíveis, vivem a vida eterna, que desfrutam no seio de Deus. 
Gozam de uma felicidade inalterável, porque não estão sujeitos nem às necessidades nem às vicissitudes da vida material, mas essa felicidade não é a de uma ociosidade monótona, vivida em contemplação perpétua. 
São os mensageiros e os ministros de Deus , cujas ordens executam, para a manutenção da harmonia universal. 
Dirigem a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e determinam as suas missões. 
Assistir os homens nas suas angústias, incitá-los ao bem ou à expiação de faltas que os distanciam da felicidade suprema, é para eles uma ocupação agradável. 
São as vezes designados pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins. 
Os homens podem comunicar-se com eles, mas bem presunçoso seria o que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens." 
(O Livro dos Espíritos)

Anjos e Demônios

Os anjos e os demônios estão presentes em todas as crenças, recebendo os mais diferentes nomes e causando os mais diferentes efeitos entre seus seguidores. 
Para o Espiritismo, trata-se de uma evolução espiritual. 
Nem os anjos nem os demônios são anteriores à humanidade, porque Deus criou todos os espíritos puros e bons e criou também uma lei de conduta voltada para o bem. 
Como os espíritos tem o direito de exercer o livre arbítrio, é a aproximação ou o distanciamento em relação às essas leis que determinam a condição da espiritualidade , popularmente denominada angelical ou demoníaca. 
Essa condição não é permanente, pois o espírito tende sempre à evolução, com maior ou menor rapidez, porém constante, porque o efeito do aprendizado é cumulativo e tem como alvo a perfeição. 
Essa evolução segue a escala espírita de classificação dos espíritos, na qual os espíritos imperfeitos, identificados popularmente por "demônios", estariam na terceira Ordem e os espíritos puros, ou "anjos" na Primeira Ordem.


Fonte: Portal do Espírito
Sociedade de Educação Espírita Joanna de Ângelis 

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Desdobramento, Catalepsia e Letargia


O fenômeno de desdobramento espiritual, denominado também "experiência fora do corpo" ou "projeção do eu" e que Allan Kardec re­conhecia com o nome de "Sonambulismo", é uma condição relativamente freqüente e que tem sido muito estudada nos dias de hoje.
A quantidade de obras e artigos não espíritas ou mesmo espíri­tas já publicadas sobre o tema é imensa. Seu número cresce dia a dia, pois é um assunto de magna importância e que tem indiscutível impli­cação na questão da sobrevivência após a morte.

O médium sonambúlico (de desdobramento), segundo Kardec, é aquele "que vive por antecipação a vida dos Espíritos".
Ele desfruta da capacidade de desprender-se do seu corpo fí­sico, deixando-o num estado de sonolência, e desloca-se no espaço ape­nas com seu perispírito.

Durante o desdobramento, o Espírito pode sair para longe de seu corpo e visitar locais distantes, conhecidos ou não. Estes locais po­derão encontrar-se em nosso plano físico ou nas esferas espiri­tuais. Podem, também, entrar em contato com outros Espíritos, visitar enfer­mos, assistir Espíritos perturbados, etc.

A faculdade sonambúlica, lembra Kardec "é uma faculdade que de­pende do organismo e nada tem a ver com a elevação, o adiantamento e a condição moral do sujeito."

No entanto, os esforços que o medianeiro empreende em sua me­lhoria pessoal deverão ser responsáveis pelo tipo de atividade que irá desenvolver em "suas viagens".

Com relação ao grau de consciência, os médiuns de desdobra­mento podem ser classificados em três tipos: conscientes, semi-cons­cientes e inconscientes. Os primeiros lembram-se perfeitamente de tudo o que realizaram durante o desdobramento, os segundos têm uma re­cordação re­lativa, mas os terceiros nada recordam.

O desdobramento pode ser ainda: natural ou provocado (magnético). No primeiro caso, o médium afasta-se de seu corpo sem que seja necessária a atuação de uma outra pessoa. Pode verificar-se em função de uma enfermidade, do sono, prece ou meditação.
O desdo­bramento magnético ou provocado é aquele produzido pela ação fluí­dico-magnética de outra pessoa, encarnada ou desencarnada.
Os médiuns ades­trados são muitas vezes afastados de seu corpo por seus mentores espi­rituais, durante o sono físico e levados para reuniões de estudo e trabalho no mundo espiritual. Pode acontecer também, que o desdo­bramento seja provocado por Espíritos viciosos, que desejam envolver o medianeiro em atitudes infelizes, promovendo, muitas vezes, processos obsessivos graves.
Allan Kardec dá o nome de "êxtase" a um tipo de desdobramento mais apurado, onde a alma do médium tem maior grau de independência e pode deslocar-se para locais muitos distantes.

CATALEPSIA E LETARGIA

A catalepsia e a letargia derivam do mesmo princípio, que é a perda temporária da sensibilidade e do movimento do corpo físico, diante de um estado de emancipação profunda da alma (desdobramento).
Não são enfermidades físicas, mas uma faculdade que, como qualquer ou­tra faculdade mediúnica insipiente ou incompreendida, ou ainda des­curada e mal orientada, torna-se prejudicial ao seu possuidor.
Caracteriza-se a catalepsia pela suspensão parcial ou total da sensibilidade e dos movimentos voluntários, acompanhada de extrema ri­gidez dos músculos, acarretando a conservação passiva das atitudes da­das aos membros, ao tronco ou à face. Assim, se lhe for erguido um braço, nesta posição ficará indefinidamente. Nesse estado, os olhos permanecem grandemente abertos, fixos, com semblante imobilizado, apresentando o paciente uma fisionomia impassível, sem emoção e sem fadiga.

A catalepsia pode ocorrer naturalmente, sem uma causa apa­rente, ou pode ser provocada (hipnotismo ou obsessão). Neste último estado, embora o paciente não possa ter atividade alguma voluntária, age, no entanto, sob a sugestão do operador.

A letargia é uma apresentação mais profunda que a catalepsia. O letárgico nada ouve, nada sente, não vê o mundo exterior, a própria consciência se lhe apaga, fica num estado que se assemelha à morte.

O paciente jaz imóvel, os membros pendentes, moles e flácidos, sem ri­gidez alguma e, se erguidos, quando novamente soltos recaem pesada­mente; sua respiração e o pulso são quase imperceptíveis, as pupilas mais ou menos dilatadas, não reagem mais à luz; o sensório está to­talmente adormecido e a inércia da mente parece absoluta. É exata­mente dentro da letargia que se incluem os casos de mortes aparentes regis­tradas no Novo Testamento (ressurreição de Lázaro, da filha de Jairo e do filho da viúva de Naim).

Entre os casos que constituem exemplos clássicos de letargia cita-se o do Cardeal de Donnet, que quase foi enterrado vivo em vir­tude de estado letárgico que nele se manifestou, conforme relata José Lapponi [Hipnotismo e Espiritismo]:

"Em 1826 um jovem padre, quando pregava no púlpito de uma igreja, cheia de devotos, foi impre­vistamente acometido de um desmaio. Um médico o declarou
morto e deu licença para as horas fúne­bres no dia imediato. O bispo da catedral, onde se verificara o caso, já tinha recitado as últi­mas orações ao pé do morto, já haviam sido tomadas as medidas do ataúde e se aproximava a noite, no começo da qual se devia consumar o enterramento. São fáceis de imaginar as angústias do jovem padre, que, estando vivo, recebia nos ouvidos os rumores de todos esses preparativos. Afinal, ouviu a voz comovida de um seu amigo de infância, e essa voz, provocando nele uma crise sobre hu­mana, produziu maravilhoso resultado. No dia seguinte, o jovem padre voltava ao seu púlpito."


Vejamos agora o que disseram os Espíritos, respondendo às per­guntas formuladas por Allan Kardec sobre esse interessante assunto:

"Os letárgicos e os catalépticos, em geral, vêem e ouvem o que em derredor se diz e faz, sem que possam exprimir o que estão vendo ou ouvindo. É pelos olhos e pelos ouvido que têm essas per­cepções?
R. Não. É pelo Espírito. O Espírito tem consciência de si, mas não pode comunicar-se." 

[LE-qst 422]


"Na letargia pode o Espírito separar-se inteiramente do corpo, de modo a imprimir-lhe todas as aparências da morte e voltar a habitá-lo?
R. Na letargia o corpo não está morto, porquanto há funções que con­tinuam a executar-se. Sua vi­talidade se encontra em estado latente, porém, não aniquilada. Ora, enquanto o corpo vive, o Espírito se lhe acha ligado,. Em se rompendo, por efeito da morte real e pela desa­gregação dos órgãos, os laços que prendem um ao outro. integral se torna a separação e o Espírito não volta mais ao seu envoltório. Desde que um homem, aparentemente morto, volve à vida, é que não era completa a morte." [LE-423]


Sendo a catalepsia e a letargia uma faculdade, patrimônio psí­quico da criatura e não propriamente uma enfermidade, compreender-se-á que nem sempre a sua ação comprova inferioridade do seu possuidor, pois que uma vez adestrados, ambos poderão prestar excelentes servi­ços à causa do bem, tais como as demais faculdades mediúnicas que, não adestradas, servem de pasto a terríveis obsessões.

Um Espírito encarnado, por exemplo, já evoluído, ou apenas de boa vontade, poderá cair em transe letárgico ou cataléptico volunta­riamente, alçar-se ao espaço para desfrutar o convívio dos amigos es­pirituais, dedicar-se a estudos profundos, colaborar com o bem e de­pois retornar à carne, reanimado e apto a excelentes realizações.


Fonte: CVDEE – Estudos sobre Mediunidade

Bibliografia
1) Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) Magnetismo Espiritual - Michaelus
3) Hipnotismo e Espiritismo - José Lapponi
4) Recordações da Mediunidade - Yvonne A. Pereira
5) Diversidades dos Carismas - Hermínio C. Miranda
6) Nos Domínios da Mediunidade- André Luiz/Chico Xavier

sábado, 20 de outubro de 2012

Povo Azul estimula lembranças: quem somos nós? Mensagem de Rathal Zeh

Vocês nunca estiveram sós!

Em toda a história da humanidade, vocês foram acompanhados por Amigos e Irmãos das Dimensões Superiores.
Sempre estivemos aqui para auxiliá-los em seu caminho evolutivo.
Percebam que tudo evolui e tudo caminha rumo à união com a Fonte Criadora da existência; percebam que vocês são partes de um processo muito maior que envolve todo um Universo, e somos unidos em Amor e Luz, para que juntos possamos aprender e crescer em todos os níveis.
Eu lhes falo agora em nome de todos esses Irmãos de Luz!
Tudo no Universo se movimenta constantemente, nada está parado, nada está estagnado.

O Ser Humano esqueceu-se de sua origem

Vocês são almas que escolheram fazer uma experiência na matéria e, ao longo dessa experiência, optaram por caminhos que os levaram a sentirem-se sós, desconectados e isolados da Fonte.
Vocês esqueceram-se de quem realmente são, esqueceram-se de que estamos unidos, e suas consciências tornaram-se tão fragmentadas que vocês acabaram por sentirem-se isolados do Universo.
E vocês realmente se isolaram.

A Humanidade já pode retomar as comunicações intergalácticas

Estivemos acompanhando-os em todos os seus momentos mais importantes e agora podemos ser vistos e sentidos por muitos. Agora temos mais condições de nos comunicar com vocês, pois a Terra está experimentando uma série de aberturas nunca antes vivida.
Vocês estão tendo a oportunidade de sentirem-se novamente fazendo parte de uma Irmandade Intergaláctica da qual se distanciaram e da qual se sentiram desconectados.

Povo Azul e a Comunidade Crística Intergaláctica estão na Terra
Porém sempre estivemos aqui.


Estamos em um grande Projeto de Luz que tem como objetivo recolocar o homem dentro dos patamares Divinos e Perfeitos, nas Sagradas Leis Universais, que são únicas e reais.
Leis Universais que são Divinas e que atuam sem distinção de raça, religião e crenças. 

Elas atuam mesmo que vocês não tenham consciência delas.
Porém, agora, necessitam ser conhecidas para que possam usufruir delas em todo o seu potencial.

A Humanidade retorna à Confederação de Povos Intergalácticos

Vocês estão tendo a oportunidade de serem reinseridos em um lugar dentro do Universo de onde nunca deveriam ter saído, e estamos gratos e felizes por participar desse imenso Projeto, pois vocês são seres muito amados por todos nós e nos alivia muito a ideia de tê-los novamente conosco.
Como já disse, vocês esqueceram-se de quem realmente são e do que vieram fazer na Dimensão da Matéria. Desconectaram-se de seu papel Divino no Universo.

Quem somos nós?

O momento agora é lembrar. O momento agora é conhecer a si mesmos e conhecer o Universo do qual fazem parte. O momento agora é se sentirem ligados à Fonte Criadora. Agora vocês devem lembrar-se de quem realmente são.
E eu lhes afirmo: vocês são Deuses-Criadores e fazem parte de um Todo que vibra e emana constantemente o mais puro Amor. Vocês são parte de nós, e estamos todos juntos nesse caminho de crescimento. Estamos aqui para ajudá-los a se lembrar.
Estamos aqui para lhes dizer que vocês podem e devem requisitar seu lugar no Universo Perfeito e Harmonioso, e que vocês podem e devem requisitar sua posição consciente dentro desse Universo.
Somos Seres de Luz assim como todos vocês, e queremos que se lembrem disso.
Estamos felizes por poder agora reativar nossa comunicação e diminuir a distância entre nós.

Povo Azul sugere:

Sugerimos que olhem para dentro de si e se percebam como Seres de Luz, além do corpo físico. São feitos de Luz antes mesmo de se tornarem corpo físico.
Requisitem a reativação da sua Memória Estelar e Divina.
Requisitem seu Poder Criador e expandam sua consciência até o ponto em que possam se sentir fazendo parte da Irmandade de Luz que cresce a cada dia com a entrada dos seres humanos que estão se tornando conscientes pouco a pouco nesse processo.
Restabeleçam suas posições de filhos de Deus, conectados à Fonte, feitos à imagem e semelhança de Deus, em todos os Seus atributos.
Partilhamos com vocês essa Dádiva e queremos que apenas se lembrem.
Desejem lembrar-se. Esse é nosso objetivo.

Povo Azul e suas comunicações

Ter a oportunidade de enviar-lhes comunicações deste tipo e passar-lhes algumas informações é para nós um grande avanço dentro do processo evolutivo da Humanidade.
Saibam que há um intenso intercâmbio de informações e conhecimentos que são partilhados por todos os Povos da Confederação Intergaláctica e vocês estão cada vez mais próximos de se tornarem seus membros.
Nossa intenção aqui é atingir muitos de vocês, ativando seus Códigos Divinos por meio das informações que lhes enviamos, auxiliando-os a lembrar-se do seu propósito de Alma.
Damos-lhes as boas-vindas e desejamos que ao ler esta e outras de nossas mensagens, você seja beneficiado em todos os níveis do seu Ser!

Em Luz, Rathal Zeh – Povo Azul – Constelação de Órion.
Através de Tania Resende

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Espíritos da Luz

ESPÍRITOS DA LUZ - Emmanuel - Psicografado por Francisco Cândido Xavier
“Parafraseando a luminosa definição do apóstolo Paulo, em torno da caridade, no capítulo treze da primeira epístola aos corintios, ousaremos aplicar os mesmos conceito
s aos Espíritos benevolentes e sábios que nos tutelam a evolução.

Ainda que falássemos a linguagem das trevas e não possuíssemos leve raio de entendimento —
 não passaríamos para eles de pobres irmãos necessitados de luz.

Ainda que nos demorássemos na vocação do crime, caindo em todas as faltas e retendo todos os vícios, a ponto de arrojar-nos, por tempo indeterminado, nos últimos despenhadeiros do mal, para nosso próprio infortúnio — não seríamos para eles senão criaturas infelizes, carecentes de amor.

Ainda que dissipássemos todas as nossas forças no terreno da culpa e dedicássemos a vida ao exercício da crueldade, sem a mínima noção do próprio dever — isso seria para eles tão-somente motivo a maior compaixão.

Os Espíritos da Luz são pacientes.
Em todas as manifestações são benignos.
Não invejam.
Não se orgulham.
Não mostram leviandade.
Não se ensoberbecem.
Não se portam de maneira inconveniente.
Não se irritam.
Não são interesseiros.
Não guardam desconfiança.
Não folgam com a injustiça, mas rejubilam-se com a verdade.
Tudo suportam.
Tudo crêem.
Tudo esperam.
Tudo sofrem.

A caridade deles nunca falha, enquanto que para nós, um dia, as revelações gradativas terão fim, os fenômenos cessarão e as provas terminarão, por desnecessárias.

Por agora, de nós mesmos, conhecemos em parte e em parte imaginamos; entretanto, eles, os emissários do Eterno Bem, acompanham-nos com devotamento perfeito, sabendo que, em matéria de espiritualidade superior, quase sempre ainda somos crianças, falamos como crianças, pensamos quais crianças e ajuizamos infantilmente.

Estão certos, porém, de que mais tarde, quando nos despojarmos das deficiências humanas, abandonaremos, então, tudo o que vem a ser pueril.

Verificaremos, assim, a grandeza deles, como a víssemos retratada em espelho, confrontando a estreiteza de nosso egoísmo com a imensurabilidade do amor com que nos assistem.

Conforte-nos, pois, reconhecer que, se ainda demonstramos fé vacilante, esperança imperfeita e caridade caprichosa, temos, junto de nós, a caridade dos mensageiros do Senhor, que é sempre maior, por não esmorecer em tempo algum.

Paz a todos.


Mensagem do livro “Seara dos Médiuns”, psicografado por Francisco Cândido Xavier  Fonte: 
Portal Consciência de Viver

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Lei da Atração / O Poder do Pensamento



"Todos nós trabalhamos com um poder infinito, somos guiados pelas mesmas leis. Todos nós 
trabalhamos com um só poder, uma lei: ATRAÇÃO.
O segredo é a LEI DA ATRAÇÃO. Tudo que vem até você é atraído por você mesmo.

É atraído até você pelas imagens que você mantém em sua mente. É o que você está pensando. 
Tudo q se passa na sua mente é atraído até você.

O modo mais simples, de se encarar a LEI DA ATRAÇÃO é imaginar a si mesmo como um imã.
Basicamente a LEI DE ATRAÇÃO diz que semelhantes se atraem, tendo em vista que essa é uma
lei que trabalha no nível do pensamento.

Nosso trabalho, como seres humanos é pensar no q queremos e deixar isso absolutamente claro 
em nossas mentes. Desse ponto em diante nós passamos a invocar uma das leis mais poderosas 
do universo: 
A LEI DA ATRAÇÃO.

Você se torna aquilo no qual você mais pensa, mas você também atrai aquilo no qual você mais pensa.
PENSAMENTOS DE TORNAM COISAS.

Pensamentos emitem um sinal magnético que atrai um sinal semelhante de volta a você.

Se imagine vivendo em abundância e você atrairá isso.

Muitas pessoas pensam naquilo que elas NÃO querem e se perguntam porque essas coisas aparecem repetidamente em sua vida.
A LEI DE ATRAÇÃO não quer saber se você busca algo que seja bom ou ruim ou 
se você quer ou não determinada coisa. Ela simplesmente responde aos seus pensamentos.

A lei de atração trabalha o tempo todo, quer você acredite nela ou não.

A lei de atração diz: 
nós lhe daremos o que quer que você diga e 
no que quer que você se foque. 
Então se você reclama de quão ruim é uma situação, você cria mais dessa mesma situação.

"VOCÊ CRIA A SUA PRÓPRIA REALIDADE, À MEDIDA QUE VOCÊ CAMINHA."

"TUDO QUE A MENTE DO HOMEM PODE CONCEBER, ELE PODE ALCANÇAR."

"TODO O PODER VEM DE DENTRO E ESTÁ, PORTANTO, SOBRE NOSSO PRÓPRIO CONTROLE."


AUTOR DESCONHECIDO







quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Poligamia na Visão Espírita

O QUE É POLIGAMIA?
Poligamia - palavra de origem grega que significa união conjugal de uma pessoa com várias outras, vivendo, simultaneamente, sob o mesmo teto. É um costume socialmente aceito em determinados países, cujas leis e religiões permitem esse tipo de união. No decorrer da história, a poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras.

POLIGAMIA NO ANTIGO TESTAMENTO

O Velho Testamento fala de um personagem como Jacó, que teve duas mulheres e treze filhos. Essa prole viria
a dar origem às doze tribos de Israel. Quase todos os que consideramos os "ícones intocáveis", do Antigo Testamento, foram polígamos. Abraão, conhecido como o "pai da fé", teve um filho da escrava Agar, fato que ficou registrado devido ao problema da esterilidade da sua esposa. Moisés teve duas mulheres, David teve oito, mas o campeão neste assunto foi o rei Salomão com as suas setecentas mulheres e trezentas concubinas.
É óbvio que a Bíblia se limita a consignar somente os casos que tiveram implicações na história de Israel, e a maior parte dos casos não foi registrada nos textos.

POLIGAMIA NO NOVO TESTAMENTO

Paulo de Tarso não aceitava a poligamia e sobre isso atentemos para o que escreveu a Timóteo: "Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante sóbrio." e, mais adiante, o Convertido de "Damasco" redigiu a Tito, o seguinte: "Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis (...)". “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher e cada uma tenha o seu próprio marido” (1 Co 7.2).

POLIGAMIA NOS DIAS ATUAIS

Nos dias atuais, o sensualismo e a libertinagem são recordações da poligamia dos tempos primitivos, mudando, apenas, a forma do cenário. Destarte, concebemos por poligamia o relacionamento sexual da pessoa (solteira ou casada), homem ou mulher, no afã de prazeres sexuais irresponsáveis, com variação de parceiro ou parceira.

Em verdade, não somente a juventude mergulha nos "subterrâneos do mundo livre" das relações sexuais, mas muitos adultos também estão vivendo o primitivismo da poligamia, quando resvalam para a prática das relações extraconjugais.

POLIGAMIA NA VISÃO ESPÍRITA

Dizem os Espíritos na obra básica da Codificação: "na poligamia, não há afeição real: há apenas sensualidade." 
A rigor, segundo a Lei de Deus, ao danificarmos o altar interior do parceiro(a) saibamos que estamos destroçando a nós mesmos, através da consciência culpada.

Nós espíritas respeitamos outras crenças e religiões, mas concebemos que o "instinto sexual (...) 
a desvairar-se na poligamia, traça, para cada um, largo roteiro de aprendizagem a que não 
escaparemos pela matemática do destino que nós mesmos criamos". - André Luiz.

A poligamia é uma lei humana, cuja abolição marca um progresso social, segundo o Espiritismo, e o casamento, segundo as vistas de Deus, deve fundar-se na afeição dos seres que se unem. "Na poligamia não há verdadeira afeição, não há mais do que sensualidade. 
Se a poligamia estivesse de acordo com a lei natural deveria ser universal, o que, entretanto, seria materialmente impossível, em virtude da igualdade numérica dos sexos. 

A poligamia deve ser considerada como um uso ou uma legislação particular, apropriada a certos 
costumes e que o aperfeiçoamento social fará desaparecer pouco a pouco." – Allan Kardec

Até porque, através da poligamia, o espírito assinala, a si próprio, longa marcha em existências e mais existências sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire a 
necessária disciplina do seu mundo emotivo.

Na busca incessante das sensações inferiores, as criaturas desinteressam-se pelos valores do sentimento, os quais são os únicos que poderão formar uma união ideal, que trará a paz, 
a alegria e a segurança relativas para a dupla de corações, que assinalam a vitória sobre as
paixões passageiras.

À medida que a individualidade evolui, passa a compreender que a energia sexual "envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta." - Kardec.

A monogamia é o clima espontâneo do ser humano, de vez que "dentro dela realiza, naturalmente, com a alma eleita de suas aspirações a união ideal do raciocínio e do sentimento, com a perfeita associação dos recursos ativos e passivos, na constituição do binário de forças, capaz de criar não apenas formas físicas, para a encarnação de outras almas na Terra, mas também as grandes obras do coração e da inteligência, suscitando 
a extensão da beleza e do amor, da sabedoria e da glória espiritual que vertem, constantes, da Criação Divina." – André Luiz

Portanto, a ordem natural e inerente à espécie humana é, incontestavelmente, a monogamia, visto que, tendo por base a união constante dos cônjuges, permite que se estabeleça entre ambos uma estreita solidariedade, não só nas horas de regozijo como nos momentos difíceis e dolorosos.

Em suma, o casamento monogâmico é o instituto que melhor satisfaz aos planos do Criador, no que tange a preparar a família para uma convivência pacífica, alegre e fraterna, estados esses que hão de estender-se, no porvir, a toda prole mundial.



Texto de Jorge Hessen e adaptação de Rudymara

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O Idoso e o Espiritismo


O Idoso - quem é? Como é visto? Como ele se vê? A família - cuidados - respeito - carinho - amor - ou abandono? As formas de exteriorização desse abandono?
Responsabilidade - repercussões ?


O entendimento espírita
"(...) É justo que os filhos cooperem com os pais, embora saibamos que os mais jovens de hoje serão os mais velhos de amanhã tanto quanto os maduros de agora, desempenharão, muito em breve o papel de jovens no futuro.Tudo é seqüência na Lei".
Emmanuel - Reformador, julho/76 - 22/4/51

"Antes de mais nada, é necessário esclarecer cada uma das gerações que se cruzam na mesma época reencarnatória sobre um princípio altamente funcional para o progresso das coletividades (povos e nações). 

As atuais posições e funções específicas das gerações de hoje já estiveram trocadas em vidas passadas.

E ainda se inverterão em vidas futuras.

A geração mais velha de hoje em função educadora foi a mais nova e educada de ontem; e será a de amanhã.

Os papeis vão sendo invertidos no suceder das exigências, para permitir um intercâmbio salutar de experiências, de vivências e de conhecimento, de infusão recíproco de valores em ampla e necessária complementaridade.

Essa contingência está a apontar a todos o respeito mútuo, recíproca compreensão e liberdade a ser mantida entre os mais velhos e os jovens em comunicação produtiva". 
Espiritismo e Educação, Ney Lobo - IX

As fases da vida física e o que cada uma representa para o Espírito

Dentro dos objetivos da Doutrina Espírita - a renovação moral - encarnação, isto é, uso de um corpo físico e o tempo que pode desfrutar dele, é altamente valorizado no entender espírita.

"A passagem dos espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.

É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. 

Sendo soberanamente justo Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. 
Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça.

Mas, a encarnação para todos os espíritos é um estado transitório. 

É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso do livre-arbítrio. 

Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. 

Os que, ao contrário, usam mal a liberdade que Deus lhes concede retardam sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrarem, podem prolongar, indefinidamente, a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo".

1 - Desse modo é o homem: 

"um Espírito transeunte, reencarnado nesta Terra, peregrino imperfeito, em determinado grau educativo em romagem da perfectibilidade para perfeição que, pela Educação conquistada ou a conquistar em Reencarnações sucessivas e progressivas como ser Pluriexistencial atingirá o estado de Puro Espírito, isto é totalmente educado"

2 -  Entendida essa premissa o Espírito precisa de um corpo físico para desenvolver seu potencial perfectível, submetido ao ciclo da matéria que "nasce, cresce, desenvolve-se, mantém determinado equilíbrio, desagrega-se e morre, qual a função de cada uma? 

Há alguma coisa que seja superior, mais importante?

Recorde-se que na perfeição do Pai, não existe acaso, supérfluo, ou algo sem função específica.

Desse modo, cada fase em que estagia o Espírito, tem ela uma função altamente qualificada em preparações contínuas e seqüentes onde o aprendizado, as experiências, o processo educativo aí contido, vai ampliando o campo perceptivo e irradiador do Espírito.

De passagem, recorde-se que a infância etapa que vai desde o nascimento até a puberdade configura-se como tempo de transição de uma existência para outra; período de convalescença da árdua travessia da vida espiritual para a material, onde a primeira função 

3 - 
é o repouso e as faculdades em latência encontrarão, no trabalho envidado pelos pais/responsáveis, os estímulos para que se manifestem.

Nesse campo, interligado, junto, paralelo ao repouso/latência está a segunda função - a plasticidade, a maleabilidade"

4 -  propiciadora do campo aberto para se reformar, mudar. 


O exemplo, o desvelo, o carinho, a firmeza, o empenho dos pais/responsáveis em trabalhar sem perder a dimensão de que está diante de um Espírito imortal, dá sentido e entendimento as várias situações com as quais se defrontarão.

Essa visão - Imortalidade - em nenhum momento pode ser esquecida - pois se ela referencia o ser, com seu passado, aquisições, virtudes e problemas, também dá sentido a todos os cuidados e trabalhos visando o futuro.

A adolescência, puberdade, fase que adentra em tese, além um pouco dos vinte anos, caracteriza-se pela descoberta e afirmação do EU, onde períodos de egocentrismo, crises de irriquietude, irritabilidade, alternando-se com períodos calmos, ou de entusiasmo e depressão são freqüentes. 

Produzem tormento interior, acrescido das dificuldades nas decisões, as desilusões, ou o contato com a realidade mais evidente, onde o Espírito não se sente ainda com estruturação de um Homem, mas também não se aceita mais como criança.

Mendouse, pensador francês classifica essa fase como "estado de anarquia das tendências".

Sob o enfoque da Imortalidade, tudo isso de um modo geral (pode haver exceções) tem razão de ser. 

Agora, o esquecimento do passado é total, a potencialidade está voltada para o futuro, mas esse Espírito é todo um aflorar de passado.

A infância acenou-lhe com novas propostas, ideais. 

Nessa luta (quase sempre inconsciente) entre o que não mais quer se repetir, rescindir e o que almeja, sente ou deseja, o objetivo que é justamente a emancipação, quase sempre exterioriza-se através de conflitos a representar verdadeiro grito de socorro onde a atitude atuante dos pais/responsáveis - conversando, dialogando, refletindo juntos será de capital importância para a fisionomia espiritual desse futuro homem, totalmente diferente do que já fora em passado, da "criança" dessa existência, dos pais ou familiares.

No mesmo enfoque e importância esse Espírito imortal alcança, atinge (na tese de uma seqüência lógica) a maturidade onde pressupõe-se o equilíbrio físico e emocional no vigor e a energia que esplendem. 

O Espírito se exteriorizaria aí em toda solidez, firmeza, precisão e desenvolvimento. 

A segurança, a justeza, a reflexão dão real colorido as propostas e decisões 

"Se realmente a idade madura é menos primaveril que a adolescência; se as flores decaíram do seu colorido e perfume, os frutos igualando-se aos frutos de uma árvore começam a aparecer na extremidade da alma pois é a idade madura, por excelência, o período da plenitude; é o rio que corre a toda força e espalha pela campina a riqueza e a fecundidade".

5 - A arte da vida, portanto, consistirá em justamente se entender porquês e funções, e se preparar para elas e nelas, qual trabalhador que após os serviços devidos se prepara para a colheita.

Essa fase madura onde "(...) o nascer do sol é logo de manhã, o poente é radioso e as noites sempre alumiadas maravilhosamente, suntuosamente por milhares de estrelas (...)

6 -  o trabalho, a inspiração, o desprendimento e o amor preparam para a fase que se seguirá - a do envelhecimento da matéria. 

Por que a do envelhecimento da matéria?"(...) teu corpo é uma veste que se apodrece (...)"

7 - Mantidas as condições gerais de vida, isto é, ar, luz, calor, alimento, cuidados necessários, por que a energia vital que mantém a Vida se desagrega? Gabriel Delanne 

8 -  representa essa resposta com a analogia de uma pedra lançada ao ar em sentido vertical.


Impulsionada pela força dos músculos, a despeito da força centrípeta, eleva-se rapidamente até que as duas forças contrárias se equilibram. Depois, a atração predomina, a pedra cai e quando chega ao ponto de partida toda energia a ela comunicada terá desaparecido.

Pode-se fazer paralelo com o ser vivo - a energia potencial proveniente dos pais e que se encontra na célula original, transforma-se em energia natural à medida em que se organiza a matéria.
De começo a ação é altamente enérgica - a assimilação ultrapassa a desassimilação - o indivíduo cresce (infância e juventude). A seguir vem o equilíbrio das perdas e ganhos - é a maturidade, a estabilidade da matéria.

Cessado, rompido esse equilíbrio, os tecidos não mais convenientemente alimentados, esvai-se a força vital até a exaustão completa. Caracterizou-se a velhice dessa matéria até o sobrevir de extinção completa, no caso, na morte. A matéria agora desagregada retorna ao mundo inorgânico. 

Essa matéria em desagregação influencia o Espírito? Sem dúvida.

Ela limita sua exteriorização, sua expansão, impõe-lhe ritmo diferente. 

Os instrumentos para a manifestação da alma estão limitados, e o Espírito não mais consegue dinamizar sua pujança.

Acredita-se que esse processo natural do envelhecimento da matéria apresente menos problemas ao Espírito quando se faz acompanhar desse conhecimento e do fruto das atitudes positivas e condutas corretas no dia-a-dia, desde a mocidade e que as funções biológicas e psicológicas são alteradas com maiores repercussões diante dos comportamentos sem disciplina em todos os setores.

Daí entender, compreender essa fase natural da existência e trabalhar nela para que o Espírito se mantenha ativo, lúcido, entusiasmado e permanentemente livre, embora limitado pela matéria que o restringe.

A História mostra que o envelhecimento da matéria não se processou em paralelo, para quem soube cultivar o Espírito ou em outras palavras, a idade cronológica não representou barreiras para Verdi, compositor italiano, que aos sessenta anos compõe "Aída"; com mais de setenta e quatro "Otelo" e aos oitenta e quatro completa três imorredouras páginas religiosas: "Ave Maria", "Stabat Mater" e "Te Deum". 

Picasso, o genial pintor espanhol aos noventa e um anos cria; Churchill septuagenário foi a alma da resistência na Segunda Grande Guerra e morre aos noventa e um anos em plena contribuição social. 

Que falar ainda de Einsten, Edison, Albert Schwtzer, Pasteur, Fleming, Adenahuer, Bertrand Russell espíritos altamente produtivos aos setenta, oitenta, noventa anos de idade física, que não se entregando a vida contemplativa permanecem vivos até hoje quando pelos efeitos de suas descobertas, invenções, idéias e ideais se mantiveram produtivos, interessados, interessantes e atuantes, apesar, do envelhecimento físico.

Nessas colocações quem é o idoso? Há primeiro que se diferenciar o que se entende por idoso. Assim...


Fonte: Espiritismo Na Rede