quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Poligamia na Visão Espírita

O QUE É POLIGAMIA?
Poligamia - palavra de origem grega que significa união conjugal de uma pessoa com várias outras, vivendo, simultaneamente, sob o mesmo teto. É um costume socialmente aceito em determinados países, cujas leis e religiões permitem esse tipo de união. No decorrer da história, a poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras.

POLIGAMIA NO ANTIGO TESTAMENTO

O Velho Testamento fala de um personagem como Jacó, que teve duas mulheres e treze filhos. Essa prole viria
a dar origem às doze tribos de Israel. Quase todos os que consideramos os "ícones intocáveis", do Antigo Testamento, foram polígamos. Abraão, conhecido como o "pai da fé", teve um filho da escrava Agar, fato que ficou registrado devido ao problema da esterilidade da sua esposa. Moisés teve duas mulheres, David teve oito, mas o campeão neste assunto foi o rei Salomão com as suas setecentas mulheres e trezentas concubinas.
É óbvio que a Bíblia se limita a consignar somente os casos que tiveram implicações na história de Israel, e a maior parte dos casos não foi registrada nos textos.

POLIGAMIA NO NOVO TESTAMENTO

Paulo de Tarso não aceitava a poligamia e sobre isso atentemos para o que escreveu a Timóteo: "Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante sóbrio." e, mais adiante, o Convertido de "Damasco" redigiu a Tito, o seguinte: "Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis (...)". “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher e cada uma tenha o seu próprio marido” (1 Co 7.2).

POLIGAMIA NOS DIAS ATUAIS

Nos dias atuais, o sensualismo e a libertinagem são recordações da poligamia dos tempos primitivos, mudando, apenas, a forma do cenário. Destarte, concebemos por poligamia o relacionamento sexual da pessoa (solteira ou casada), homem ou mulher, no afã de prazeres sexuais irresponsáveis, com variação de parceiro ou parceira.

Em verdade, não somente a juventude mergulha nos "subterrâneos do mundo livre" das relações sexuais, mas muitos adultos também estão vivendo o primitivismo da poligamia, quando resvalam para a prática das relações extraconjugais.

POLIGAMIA NA VISÃO ESPÍRITA

Dizem os Espíritos na obra básica da Codificação: "na poligamia, não há afeição real: há apenas sensualidade." 
A rigor, segundo a Lei de Deus, ao danificarmos o altar interior do parceiro(a) saibamos que estamos destroçando a nós mesmos, através da consciência culpada.

Nós espíritas respeitamos outras crenças e religiões, mas concebemos que o "instinto sexual (...) 
a desvairar-se na poligamia, traça, para cada um, largo roteiro de aprendizagem a que não 
escaparemos pela matemática do destino que nós mesmos criamos". - André Luiz.

A poligamia é uma lei humana, cuja abolição marca um progresso social, segundo o Espiritismo, e o casamento, segundo as vistas de Deus, deve fundar-se na afeição dos seres que se unem. "Na poligamia não há verdadeira afeição, não há mais do que sensualidade. 
Se a poligamia estivesse de acordo com a lei natural deveria ser universal, o que, entretanto, seria materialmente impossível, em virtude da igualdade numérica dos sexos. 

A poligamia deve ser considerada como um uso ou uma legislação particular, apropriada a certos 
costumes e que o aperfeiçoamento social fará desaparecer pouco a pouco." – Allan Kardec

Até porque, através da poligamia, o espírito assinala, a si próprio, longa marcha em existências e mais existências sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire a 
necessária disciplina do seu mundo emotivo.

Na busca incessante das sensações inferiores, as criaturas desinteressam-se pelos valores do sentimento, os quais são os únicos que poderão formar uma união ideal, que trará a paz, 
a alegria e a segurança relativas para a dupla de corações, que assinalam a vitória sobre as
paixões passageiras.

À medida que a individualidade evolui, passa a compreender que a energia sexual "envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta." - Kardec.

A monogamia é o clima espontâneo do ser humano, de vez que "dentro dela realiza, naturalmente, com a alma eleita de suas aspirações a união ideal do raciocínio e do sentimento, com a perfeita associação dos recursos ativos e passivos, na constituição do binário de forças, capaz de criar não apenas formas físicas, para a encarnação de outras almas na Terra, mas também as grandes obras do coração e da inteligência, suscitando 
a extensão da beleza e do amor, da sabedoria e da glória espiritual que vertem, constantes, da Criação Divina." – André Luiz

Portanto, a ordem natural e inerente à espécie humana é, incontestavelmente, a monogamia, visto que, tendo por base a união constante dos cônjuges, permite que se estabeleça entre ambos uma estreita solidariedade, não só nas horas de regozijo como nos momentos difíceis e dolorosos.

Em suma, o casamento monogâmico é o instituto que melhor satisfaz aos planos do Criador, no que tange a preparar a família para uma convivência pacífica, alegre e fraterna, estados esses que hão de estender-se, no porvir, a toda prole mundial.



Texto de Jorge Hessen e adaptação de Rudymara

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O Idoso e o Espiritismo


O Idoso - quem é? Como é visto? Como ele se vê? A família - cuidados - respeito - carinho - amor - ou abandono? As formas de exteriorização desse abandono?
Responsabilidade - repercussões ?


O entendimento espírita
"(...) É justo que os filhos cooperem com os pais, embora saibamos que os mais jovens de hoje serão os mais velhos de amanhã tanto quanto os maduros de agora, desempenharão, muito em breve o papel de jovens no futuro.Tudo é seqüência na Lei".
Emmanuel - Reformador, julho/76 - 22/4/51

"Antes de mais nada, é necessário esclarecer cada uma das gerações que se cruzam na mesma época reencarnatória sobre um princípio altamente funcional para o progresso das coletividades (povos e nações). 

As atuais posições e funções específicas das gerações de hoje já estiveram trocadas em vidas passadas.

E ainda se inverterão em vidas futuras.

A geração mais velha de hoje em função educadora foi a mais nova e educada de ontem; e será a de amanhã.

Os papeis vão sendo invertidos no suceder das exigências, para permitir um intercâmbio salutar de experiências, de vivências e de conhecimento, de infusão recíproco de valores em ampla e necessária complementaridade.

Essa contingência está a apontar a todos o respeito mútuo, recíproca compreensão e liberdade a ser mantida entre os mais velhos e os jovens em comunicação produtiva". 
Espiritismo e Educação, Ney Lobo - IX

As fases da vida física e o que cada uma representa para o Espírito

Dentro dos objetivos da Doutrina Espírita - a renovação moral - encarnação, isto é, uso de um corpo físico e o tempo que pode desfrutar dele, é altamente valorizado no entender espírita.

"A passagem dos espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.

É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. 

Sendo soberanamente justo Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. 
Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça.

Mas, a encarnação para todos os espíritos é um estado transitório. 

É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso do livre-arbítrio. 

Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. 

Os que, ao contrário, usam mal a liberdade que Deus lhes concede retardam sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrarem, podem prolongar, indefinidamente, a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo".

1 - Desse modo é o homem: 

"um Espírito transeunte, reencarnado nesta Terra, peregrino imperfeito, em determinado grau educativo em romagem da perfectibilidade para perfeição que, pela Educação conquistada ou a conquistar em Reencarnações sucessivas e progressivas como ser Pluriexistencial atingirá o estado de Puro Espírito, isto é totalmente educado"

2 -  Entendida essa premissa o Espírito precisa de um corpo físico para desenvolver seu potencial perfectível, submetido ao ciclo da matéria que "nasce, cresce, desenvolve-se, mantém determinado equilíbrio, desagrega-se e morre, qual a função de cada uma? 

Há alguma coisa que seja superior, mais importante?

Recorde-se que na perfeição do Pai, não existe acaso, supérfluo, ou algo sem função específica.

Desse modo, cada fase em que estagia o Espírito, tem ela uma função altamente qualificada em preparações contínuas e seqüentes onde o aprendizado, as experiências, o processo educativo aí contido, vai ampliando o campo perceptivo e irradiador do Espírito.

De passagem, recorde-se que a infância etapa que vai desde o nascimento até a puberdade configura-se como tempo de transição de uma existência para outra; período de convalescença da árdua travessia da vida espiritual para a material, onde a primeira função 

3 - 
é o repouso e as faculdades em latência encontrarão, no trabalho envidado pelos pais/responsáveis, os estímulos para que se manifestem.

Nesse campo, interligado, junto, paralelo ao repouso/latência está a segunda função - a plasticidade, a maleabilidade"

4 -  propiciadora do campo aberto para se reformar, mudar. 


O exemplo, o desvelo, o carinho, a firmeza, o empenho dos pais/responsáveis em trabalhar sem perder a dimensão de que está diante de um Espírito imortal, dá sentido e entendimento as várias situações com as quais se defrontarão.

Essa visão - Imortalidade - em nenhum momento pode ser esquecida - pois se ela referencia o ser, com seu passado, aquisições, virtudes e problemas, também dá sentido a todos os cuidados e trabalhos visando o futuro.

A adolescência, puberdade, fase que adentra em tese, além um pouco dos vinte anos, caracteriza-se pela descoberta e afirmação do EU, onde períodos de egocentrismo, crises de irriquietude, irritabilidade, alternando-se com períodos calmos, ou de entusiasmo e depressão são freqüentes. 

Produzem tormento interior, acrescido das dificuldades nas decisões, as desilusões, ou o contato com a realidade mais evidente, onde o Espírito não se sente ainda com estruturação de um Homem, mas também não se aceita mais como criança.

Mendouse, pensador francês classifica essa fase como "estado de anarquia das tendências".

Sob o enfoque da Imortalidade, tudo isso de um modo geral (pode haver exceções) tem razão de ser. 

Agora, o esquecimento do passado é total, a potencialidade está voltada para o futuro, mas esse Espírito é todo um aflorar de passado.

A infância acenou-lhe com novas propostas, ideais. 

Nessa luta (quase sempre inconsciente) entre o que não mais quer se repetir, rescindir e o que almeja, sente ou deseja, o objetivo que é justamente a emancipação, quase sempre exterioriza-se através de conflitos a representar verdadeiro grito de socorro onde a atitude atuante dos pais/responsáveis - conversando, dialogando, refletindo juntos será de capital importância para a fisionomia espiritual desse futuro homem, totalmente diferente do que já fora em passado, da "criança" dessa existência, dos pais ou familiares.

No mesmo enfoque e importância esse Espírito imortal alcança, atinge (na tese de uma seqüência lógica) a maturidade onde pressupõe-se o equilíbrio físico e emocional no vigor e a energia que esplendem. 

O Espírito se exteriorizaria aí em toda solidez, firmeza, precisão e desenvolvimento. 

A segurança, a justeza, a reflexão dão real colorido as propostas e decisões 

"Se realmente a idade madura é menos primaveril que a adolescência; se as flores decaíram do seu colorido e perfume, os frutos igualando-se aos frutos de uma árvore começam a aparecer na extremidade da alma pois é a idade madura, por excelência, o período da plenitude; é o rio que corre a toda força e espalha pela campina a riqueza e a fecundidade".

5 - A arte da vida, portanto, consistirá em justamente se entender porquês e funções, e se preparar para elas e nelas, qual trabalhador que após os serviços devidos se prepara para a colheita.

Essa fase madura onde "(...) o nascer do sol é logo de manhã, o poente é radioso e as noites sempre alumiadas maravilhosamente, suntuosamente por milhares de estrelas (...)

6 -  o trabalho, a inspiração, o desprendimento e o amor preparam para a fase que se seguirá - a do envelhecimento da matéria. 

Por que a do envelhecimento da matéria?"(...) teu corpo é uma veste que se apodrece (...)"

7 - Mantidas as condições gerais de vida, isto é, ar, luz, calor, alimento, cuidados necessários, por que a energia vital que mantém a Vida se desagrega? Gabriel Delanne 

8 -  representa essa resposta com a analogia de uma pedra lançada ao ar em sentido vertical.


Impulsionada pela força dos músculos, a despeito da força centrípeta, eleva-se rapidamente até que as duas forças contrárias se equilibram. Depois, a atração predomina, a pedra cai e quando chega ao ponto de partida toda energia a ela comunicada terá desaparecido.

Pode-se fazer paralelo com o ser vivo - a energia potencial proveniente dos pais e que se encontra na célula original, transforma-se em energia natural à medida em que se organiza a matéria.
De começo a ação é altamente enérgica - a assimilação ultrapassa a desassimilação - o indivíduo cresce (infância e juventude). A seguir vem o equilíbrio das perdas e ganhos - é a maturidade, a estabilidade da matéria.

Cessado, rompido esse equilíbrio, os tecidos não mais convenientemente alimentados, esvai-se a força vital até a exaustão completa. Caracterizou-se a velhice dessa matéria até o sobrevir de extinção completa, no caso, na morte. A matéria agora desagregada retorna ao mundo inorgânico. 

Essa matéria em desagregação influencia o Espírito? Sem dúvida.

Ela limita sua exteriorização, sua expansão, impõe-lhe ritmo diferente. 

Os instrumentos para a manifestação da alma estão limitados, e o Espírito não mais consegue dinamizar sua pujança.

Acredita-se que esse processo natural do envelhecimento da matéria apresente menos problemas ao Espírito quando se faz acompanhar desse conhecimento e do fruto das atitudes positivas e condutas corretas no dia-a-dia, desde a mocidade e que as funções biológicas e psicológicas são alteradas com maiores repercussões diante dos comportamentos sem disciplina em todos os setores.

Daí entender, compreender essa fase natural da existência e trabalhar nela para que o Espírito se mantenha ativo, lúcido, entusiasmado e permanentemente livre, embora limitado pela matéria que o restringe.

A História mostra que o envelhecimento da matéria não se processou em paralelo, para quem soube cultivar o Espírito ou em outras palavras, a idade cronológica não representou barreiras para Verdi, compositor italiano, que aos sessenta anos compõe "Aída"; com mais de setenta e quatro "Otelo" e aos oitenta e quatro completa três imorredouras páginas religiosas: "Ave Maria", "Stabat Mater" e "Te Deum". 

Picasso, o genial pintor espanhol aos noventa e um anos cria; Churchill septuagenário foi a alma da resistência na Segunda Grande Guerra e morre aos noventa e um anos em plena contribuição social. 

Que falar ainda de Einsten, Edison, Albert Schwtzer, Pasteur, Fleming, Adenahuer, Bertrand Russell espíritos altamente produtivos aos setenta, oitenta, noventa anos de idade física, que não se entregando a vida contemplativa permanecem vivos até hoje quando pelos efeitos de suas descobertas, invenções, idéias e ideais se mantiveram produtivos, interessados, interessantes e atuantes, apesar, do envelhecimento físico.

Nessas colocações quem é o idoso? Há primeiro que se diferenciar o que se entende por idoso. Assim...


Fonte: Espiritismo Na Rede

sábado, 29 de setembro de 2012

Aspectos Psicológicos do Reencarnante

Do Reencarnante:

Informa Allan Kardec [LE-qst 339] que o momento da encarnação é seguido de um estado de perturbação mais ou menos longo. Esta perturbação, algumas vezes bastante dolorosa, tem início quando da redução do perispírito e vai prolongando-se até ao nascimento, quando o grau de inconsciência atinge o apogeu. A partir do nascimento o reencarnante vai recobrando a lucidez à medida que a as células do sistema nervoso vão se amadurecendo. O grau e intensidade da perturbação depende de 3 fatores:

a) Período de Gestação:

- A perturbação vai aumentando à medida que a gestação se prolonga, sendo menor no início e máxima ao término da gravidez;

b) Evolução do Reencarnante:

- A reencarnação de Espíritos superiores acompanha-se de um estado de perturbação mais discreto e mais tardio. Os Espíritos mais inferiorizados, desde as primeiras horas da gestação mergulham-se em estado profundo de perturbação;

c) Estado Emocional dos Pais: 

- Diz André Luiz que, na gestação, há uma "enxertia mental". Os pensamentos dos pais, especialmente da mãe, se misturam com os pensamentos do reencarnante, havendo uma profunda troca de emoções e sensações.

Mães ansiosas, deprimidas, queixosas, podem transmitir essas vibrações para o Espírito do feto, agravando o seu sofrimento e a sua angústia. Por outro lado, mães tranquilas, calmas, otimistas, contribuem sensivelmente para o estado de equilíbrio do feto, transfundindo-lhe coragem, fé e esperança. 

Há registros na literatura espírita de Espíritos que abandonaram o útero materno em função da carga de emoções doentias recebidas da mãe, o que configura uma forma de aborto que André Luiz denomina de Aborto Inconsciente. Manoel Philomeno de Miranda [Temas da Vida e da Morte] informa que o reencarnante registra todos os estados familiares, todos os conflitos domésticos e isso poderá, muitas vezes, ser causa de uma infinidade de problemas emocionais ou físicos na futura criança, como enurese noturna, irritabilidade constante, insegurança, etc.

Dos Pais:

- Da mesma forma que o filho recebe da futura mãe os pensamentos e seus conteúdos emocionais, a mãe capta de uma forma mais evidente as vibrações emitidas pelo feto. André Luiz informa que a gestante é "uma criatura hipnotizada a longo prazo", exatamente porque traz seu campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do reencarnante.

Funciona a mãe como um "exaustor de fluidos" e terá, consequentemente, uma alteração profunda em seu cosmo psíquico. Algumas se enchem de entusiasmo e bem estar. Mulheres, às vezes ansiosas, que se equilibram durante a gestação ; sentem-se bem, tranquilas, em função de uma carga emotiva sadia ou afim que está vindo do filho.

Em outras oportunidades ocorre o inverso. Durante a gravidez, a mulher torna-se deprimida, tensa, há um decréscimo da vivacidade mental, um torpor intelectual, extravagâncias. Pode ser em função de vibrações pouco sadias ou de um Espírito que foi um desafeto do passado. O futuro pai pode também sofrer alterações em seu campo mental em função da presença de um novo Espírito em seu lar.

Às vezes, vê-se possuído de terrível ciúme e passa a encher a mulher de atenção e carinho. Outras vezes, torna-se arredio, agressivo, deprimido. São vibrações de um Espírito ligado a ele por um passado feliz ou infeliz que agora retorna para prosseguir em sua marcha evolutiva, fortalecendo a amizade, se esta já existe, e desfazendo mágoas e desentendimentos se eles ocorreram.



Bibliografia

A Gênese - Allan Kardec
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
Missionários da Luz - André Luiz/Chico Xavier
Entre a Terra e o Céu - André Luiz/Chico Xavier
Espírito, Perispírito e Alma - Hernani Guimarães Andrade
Evoluçào em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier - Waldo Vieira
Painéis da Obsessão - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco 
Temas da Vida e da Morte - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco

Apostila Original: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora
Fonte: Fórum Espírita

Fases da Encarnação

Não existem duas encarnações iguais, mas podemos, didaticamente, separar em fases, jamais estanques, os momentos sucessivos que acompanham o mergulho do Espírito na carne. André Luiz [Missionários da Luz] estuda a reencarnação de Segismundo mostrando-nos como se desenvolve uma encarnação do tipo semi-voluntária.

1ª Fase: Planejamento encarnatório:

- Esta fase desenvolve-se no plano espiritual, onde o reencarnante ao lado de seus mentores vai planejar a sua futura encarnação. Lembra Kardec que são planejados apenas os grandes lances da existência, aqueles que podem realmente influir no destino da criatura.

O casamento, os filhos, a profissão, o tempo médio de vida na Terra e as principais doenças cármicas são nessa fase bem determinados. Mostra também André Luiz que detalhes mais importantes do futuro corpo podem ser determinados nesse período. São os mapas cromossômicos, descritos pelo autor, que traduzem a herança genética do pai e da mãe e que irão determinar as características hereditárias do reencarnante.

2ª Fase: Contato fluídico com os pais:

- É a fase em que o reencarnante, em contato mais íntimo com os futuros pais, vai preparando-se para a nova existência. André Luiz diz que é uma fase importante, onde o Espírito mantém-se em processo de ligação fluídica direta com os pais. A medida que se intensifica semelhante aproximação, o reencarnante vai perdendo os pontos de contato com a esfera espiritual. Hernani Guimarães Andrade compara essa fase com o prelúdio da morte: aqueles indivíduos que, no fim da vida, sentem fugir-lhes o vigor físico. Consiste, segundo ele, de um processo de "enfraquecimento perispiritual".

3ª Fase: Ligação do Espírito à matéria:

a) Redução Perispiritual: 

- Através de um processo magnético automático ou dirigido por técnicos especializados, o Espírito passa a sofrer uma redução de corpo espiritual, por uma redução dos espaços intermoleculares. Perde "matéria psi", e atingindo uma pequena dimensão (no caso de Segismundo, o tamanho de uma criança recém-nascida) vai ser acoplado ao centro genésico da mãe. Jorge Andréa acredita que a redução perispiritual será tanto mais intensa quanto mais involuído for o Espírito reencarnante;

b) Seleção do Espermatozóide: 

- Acoplado ao centro genésico da futura mãe, o reencarnante miniaturizado aguarda a relação sexual para desencadear a reencarnação propriamente dita.

Após a explosão dos espermatozóides, liberados na relação sexual, um deles será "escolhido" e devidamente magnetizado para vencer a corrida e alcançar a trompa de Falópio onde está o óvulo. Essa magnetização do espermatozóide que deverá vencer a corrida é, muitas vezes, feita por técnicos da espiritualidade que selecionam o gameta que traz a carga genética apropriada, de acordo com os mapas cromossômicos, delineados anteriormente. Quando o reencarnante, pelo seu passado, não faz jus a uma equipe especializada, o processo se desenvolve segundo os princípios da sintonia magnética. O perispírito do reencarnante, por sintonia, atrai o espermatozóide que melhor se adapte às suas necessidades evolutivas;

c ) Fecundação:- 0 gameta masculino ao alcançar o terço superior da Trompa de Falópio vai encontrar o óvulo e fecundá-lo. Nesse exato momento, o Espírito reencarnante que se encontra ajustado ao aparelho genital, liga-se magneticamente à célula ovo, não podendo mais ser substituído por outro Espírito.

4ª Fase: Formação do feto: 

- Inicia-se com a fecundação e vai até o nascimento. Trata-se do período de múltiplas divisões celulares que vão dar origem ao embrião e logo depois ao feto. O reencarnante nesta fase está criando, através de seu perispírito, um campo magnético que vai atuar como molde onde as células físicas irão se ajustando. À semelhança de uma colmeia de abelhas que vai sendo paulatinamente preenchida, o corpo espiritual, como vigoroso modelo, atuará como ímã entre limalhas de ferro dando forma consistente ao futuro corpo físico.

Informa André Luiz que os primeiros 21 dias após a fecundação são de extrema importância para a formação do futuro corpo - época em que estão se formando os órgãos e sistemas - e por esse motivo, a assistência espiritual nessa fase é muito intensa. A gestante não pode afastar-se do corpo, e são proibidas as visitas. Após o 21º dia, reduz-se a vigilância espiritual, que no entanto, continua presente até o final.

5ª Fase: Adaptação à Vida: 

- O processo encarnatório, segundo André Luiz, não se completa ao nascimento, mas apenas aos 7 anos de idade, quando ocorre a plena integração do reencarnante aos implementos físicos.

Fonte: Fórum Espírita

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Encontro com Entes Queridos durante o sono: por que não lembramos?

O desprendimento da alma pelo sono constitui uma situação muito oportuna para entrarmos 
em relação com nossos entes queridos. 

Afirmam-nos os Espíritos da Codificação que "é tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante
o sono,com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase
todas as noites fazeis essas visitas" (questão 414 de 'O Livro dos Espíritos'). 


Por outro lado, o sonho "é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono". 
No entanto, nem sempre recordamos nossas experiências após despertar.
Dizem os Benfeitores Espirituais que isso se dá porque ainda não temas "a alma no
pleno desenvolvimento de suas faculdades" (questão 402 de O Livro dos Espíritos).

Creditam ainda este esquecimento às características da matéria grosseira e pesada que compõe 
nosso corpo físico. "O corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a
este não chegaram por intermédio dos órgãos corporais" (questão 403 de 'O Livro dos Espíritos'). 

É muito justa esta observação da Espiritualidade, pois em nossa condição de Espíritos Encarnados, 
constituem-se memórias conscientes apenas aquelas reminiscências que irritam os centros
nervosos correspondentes, localizados no Sistema Nervoso Central.

Em função disso, muitos questionam a utilidade destes encontros, alegando que as idéias e
 conselhos compartilhados durante o sono não possam ser aproveitados na vida de vigília. 

Neste ponto, esclarecem os Espíritos da Codificação que "pouco importa que comumente o
Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como
inspiração de momento" (questão 410a de 'O Livro dos Espíritos').

Até porque a grande maioria destes diálogos diz respeito a temas que interessam mais à vida 
espiritual do que à corpórea.

Portanto, percebemos que a possibilidade de encontro com entes queridos durante o sono é real 
freqüente. Aliás, o sono é "a porta que Deus lhes abriu para que possam ir ter com seus
amigos do céu" (questão 402 de 'O Livro dos Espíritos'). 

Mas, para que isso aconteça, mais do que o simples fato de querer quando desperto, é preciso 
evitar que as paixões nos escravizem e nos conduzam, durante o sono, a campos menos felizes
da experiência espiritual.

"Aquele que se acha compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento, no momento em que 
sente aproximar-se o sono; solicite o conselho dos Bons Espíritos e daqueles cuja memória lhe 
seja cara, a fim de que venham assisti-lo, no breve intervalo que lhe é concedido. 

Se assim fizer, ao acordar se sentirá fortalecido contra o mal, com mais coragem para enfrentar as adversidades" (item 38 do Capítulo XXVIII de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo').


Fonte: Fraternidade Irmã Celina
Equipe do Pinga-Fogo

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Animais e Espiritualidade

P: Os animais, quando dormem, se desdobram? E vão para onde?

R: Geralmente os animais considerados inferiores não se afastam de seus corpos físicos quando dormem. No reino animal, eles precisam estar sempre atentos aos predadores e, mesmo dormindo e em contato com a dimensão espiritual, precisam proteger o corpo físico. Quando alguma ameaça se aproxima, o espírito animal se reacopla rapidamente para poder fugir o mais depressa possível. Outros animais mais evoluídos já possuem maior liberdade e podem se desdobrar até as proximidades, mas sempre se mantêm atentos aos perigos dos arredores. Os animais superiores e os domésticos quando se desdobram podem ser acompanhados por espíritos humanos a outras localidades da dimensão espiritual, inclusive a colônias daquela outra dimensão. Nunca se deslocam livremente. Por serem nossos protegidos, somente podem fazer isso (afastar-se do corpo a longas distâncias) acompanhados de um ser humano que os proteja. Raramente podem se deslocar por sua vontade no Plano espiritual. Não seria seguro, pois poderiam ser vítimas de seres trevosos que os vampirizam.

P: Existem animais nas colônias de humanos?

R: Sim. Não há dúvida de que os animais são moradores também de colônias reservadas a seres humanos. Em Nosso Lar, por exemplo, há relatos sobre o assunto. Há uma passagem que narra a chegada de uma caravana com pessoas vindas ou resgatadas do umbral. Eram equinos tracionando carruagens acompanhadas por cães que vinham na frente, seguidos de aves estranhas, as íbis. No livro Missionários da Luz, também de André Luiz, há a citação de cães fazendo companhia a espíritos desencarnados em uma colônia. No livro Todos os Animais merecem o Céu há diversos relatos sobre isso, como no capítulo intitulado Tia Nana. Há também relatos de uma colônia chamada Jonisi, na qual os moradores se fazem acompanhar por animais de estimação, como fazem os encarnados aqui da Terra.

“Aquelas aves que denominamos íbis viajores são excelentes
auxiliares dos Samaritanos.” (André Luiz - Nosso Lar)

P: No livro você comenta sobre o umbral e a presença de animais. Como isto é possível, partindo do princípio de que a lei de causa e efeito não é tão rígida com eles?

R: A lei de causa e efeito é universal, portanto os animais estão sujeitos a ela também. No entanto esta lei visa, no caso dos animais, a um meio de aprenderem com os erros e acertos. Ela age para eles de modo mais imediato e está mais relacionada ao aprendizado de conceitos básicos de sobrevivência e não como meio de resgatar dívidas morais (como acontece conosco). Os animais não criam dívidas cármicas que necessitem ser quitadas para evoluírem. Como a evolução deles baseia-se em aprendizado constante, algumas vezes são capturados por seres trevosos e levados ao umbral com finalidades equivocadas. É permitido que alguns deles tenham contato com as energias densas das regiões umbralinas, mas são em geral resgatados rapidamente. Como seres espirituais, ao serem capturados e tidos no umbral, eles não sofrem como se estivem encarnados, mas adquirem o aprendizado de que necessitam com esta experiência nestas regiões de baixas vibrações. Existem seres espirituais ao nível de animais que vivem no umbral. Não foram capturados nem subjugados por alguma entidade. Estão naquele ambiente como meio de mantê-lo livre do excesso de energias perniciosas as quais absorvem e as transformam em energias mais leves e menos perigosas. Assim auxiliam sem que estejam sofrendo. Tudo é aprendizado.

É importante salientar que nem sempre os seres que se apresentam em forma de animais são verdadeiramente animais. Podem ser seres humanos decaídos vibracionalmente que adquirem este aspecto, que lembra o de animal. Há pessoas (Espíritos desencarnados) que se tornam amarguradas e rancorosas e adquirem aspecto de equinos, caninos, caprinos, símios e outros tantos, sem serem na verdade animais propriamente ditos. Estas aparências são como máscaras que usam para atestar sua decadência moral e vibratória.

“Os cães são auxiliares preciosos nas regiões escuras do umbral.” (André Luiz - Nosso Lar)

Fonte: Espírita na Net

domingo, 9 de setembro de 2012

Questões sobre Espiritualidade dos Animais


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aura

A Aura é uma radiação que cobre todo o corpo físico, através dele são evidenciadas as emanações da parte física, mental e emocional.
É o espelho que mostra toda nossa situação espiritual.
Quando uma pessoa está tomada de raiva, a sua Aura mostra emanações curtas e avermelhadas.
Quando nos tomamos pelo ciúme ela adquire uma coloração roxa.
Quando nossos sentimentos são puros, desprovidos de qualquer paixão carnal, ela toma uma coloração azul e se torna amplo com grande faixa de irradiação.
Ela é dividida em três zonas distintas:
1. Aura Magnética (emanações do magnetismo das células do corpo físico);
2. Radiação das Emoções do Perispírito ou Corpo Emocional;
3. Radiações do Corpo Mental.
Hoje, com o desenvolvimento das máquinas Kirlian de fotografia da Aura, foi conseguida uma prova material aos ainda cépticos.

(Leitura básica: "Fisiologia da Alma" psicografado pelo médium Hercílio Maes e ditado pelo espírito Ramatís)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Os doze Sinais do seu Despertar Divino


1. Dores no corpo e sofrimentos, especialmente no pescoço, ombros e costas. Isto é o resultado de intensas mudanças no seu nível de DNA, enquanto a "semente Crística" é despertada interiormente.

2. Sentimento de profunda tristeza interna sem aparente razão. Você está soltando seu passado (dessa vida e de outras) e isto causa o sentimentode tristeza. Isto é semelhante a mudar-se de uma casa na qual você viveu por muitos,muitos anos para uma nova casa. Por muito que você queira mudar-se para uma nova casa, existe uma tristeza por deixar as memórias para trás, energias e experiências da velha casa.

3. Chorar sem razão aparente. É bom e saudável deixar as lágrimas fluírem. Isto ajuda a soltar a velha energia interna.

4. Repentina mudança no trabalho ou carreira. Um sintoma muito comum. Como você muda, coisas a sua volta igualmente mudarão. Não se preocupe em achar o emprego “perfeito” ou sua carreira agora. Você está em transição e poderá fazer várias mudanças de empregos até se estabelecer em algum que caiba sua paixão.

5. Afastar-se das conexões familiares. Você está conectado com sua família biológica via velho carma. Quando você sai do ciclo cármico, os vínculos das antigas conexões são soltos. Vai parecer que você está afastando-se de sua família e amigos. Depois de um período de tempo, você pode desenvolver uma nova conexão com eles, se isso for apropriado. Porém, a conexão será baseada na nova energia sem elos cármicos.

6. Padrões de sono pouco comuns. É provável, que vocês acordem muitas noites entre duas e quatro horas da manhã. Há muito trabalho sendo feito em você, e isso muitas vezes faz você acordar para dar uma respirada” . Não se preocupe. Se você não puder voltar a dormir, levante-se e faça alguma coisa. É melhor do que deitar na cama e preocupar-se com coisas humanas.

7. Sonhos intensos. Nestes podem ser incluídos sonhos de guerra e batalhas, sonhos de caçadas e sonhos com monstros. Você está literalmente soltando a velha energia interna, e estas energias do passado são muitas vezes simbolizadas como guerras, corridas para escapar e o "bicho papão".

8. Desorientação física. Em tempos você sentirá muito sem chão. Você estará "mudando espacialmente" com a sensação de que você não pode por os dois pés no chão, ou que você está andando entre dois mundos. Conforme sua consciência muda para a nova energia, seu corpo algumas vezes "atrasa-se" e "fica para trás", isto é, ele não acompanha. Gaste mais tempo na natureza para ajudar a aterrar a nova energia.

9. Aumento da "conversa consigo mesmo". Você encontrar-se-á conversando com seu "Eu" mais freqüentemente. Você de repente perceberá que esteve batendo papo com você mesmo pelos últimos 30 minutos. Existe um novo nível de comunicação tomando lugar dentro do seu ser, e você está experimentando a "ponta do iceberg" com a "conversa consigo mesmo". As conversas aumentarão, e se tornarão mais fluídas, mais coerentes e com mais visões interiores. Você não está ficando maluco. Você é apenas Shaumbra movendo-se para a nova energia.

10. Sentimentos de solidão, mesmo quando em companhia de outros. Você pode sentir-se sozinho e longe dos outros. Você pode sentir desejo de evitar grupos e multidão. Como Shaumbra, você está percorrendo um caminho sagrado e solitário. Tanto quanto os sentimentos de solidão causem ansiedade, é difícil, neste tempo, contar sobre isto a outros. Estes sentimentos de solidão estão associados ao fato de seus Guias terem partido. Eles estiveram com você em todas as suas jornadas, em todos os cursos de suas vidas. Era tempo deles se afastarem, assim você ocuparia esse espaço com sua própria divindade. Isto também passará. O vazio interior será ocupado com amor e energia de sua própria consciência Crística.

11. Perda da paixão. Você pode sentir-se totalmente desapaixonado, com pouco ou nenhum desejo de fazer qualquer coisa. Isto está certo, e isto é apenas parte do processo. Pegue este tempo para fazer nada mesmo. Não lute com você mesmo por isso, porque isto também passará. É semelhante a reprogramar um computador. Você precisa fechar por um breve período de tempo para poder carregar com o novo e sofisticado software, ou neste caso, a nova energia da semente Crística.

12. Um profundo desejo de ir para Casa. Esta talvez seja a mais difícil e desafiante de qualquer uma das condições. Você pode experimentar um profundo e irresistível desejo de voltar para Casa. Isto não é um sentimento suicida. Não é baseado numa frustração ou raiva.

Você não quer fazer um grande negócio disto ou causar drama para você mesmo ou para outros. Tem uma quieta parte de você que quer ir para Casa. A raiz que origina isto é bastante simples. Você completou seus ciclos kármicos. Você completou seu contrato para esta duração de vida. Você está pronto para começar uma nova vida enquanto ainda está neste corpo físico.

Durante este processo de transição você tem lembranças interiores do que é estar do outro lado. Você está pronto para alistar-se para outra viagem de serviço aqui na Terra? Você está pronto para um contrato de desafios de mudanças em direção à Nova Energia. Sim, na verdade você pode ir para Casa agora mesmo. Mas, você veio até aqui, e depois de muitas, muitas vidas seria um pouco frustrante ir embora antes de ver o final do filme.

Além disso, o espírito precisa de você aqui para ajudar outros na transição para a nova energia. Eles precisarão de um guia humano, como você, que fez a jornada da velha energia para a nova. O caminho que você está percorrendo agora fornece as 
experiências que te habilita a vir a ser um Professor para o Novo Humano Divino. 

Tão solitária e escura que sua jornada possa ser às vezes.

Lembre que você nunca está só.


Geoffrey Hoppe



De Wikipédia, a enciclopedia livre
Geoffrey Hoppe (nascido Alan Geoffrey Hoppe em 26 de agosto de 1955, em Appleton, Wisconsin) é o fundador e CEO da Energia do Círculo Carmesim Company, Inc. e sua subsidiária, o Instituto Shaumbra, e um canal de suposto.

Hoppe diz que em 1997 em um vôo de avião uma entidade não-física que ele chama de "Tobias do Conselho Carmesim" apresentou-se 
e começou a conversar com ele. Hoppe argumenta que desde então ele tem sido capaz de canalizar Tobias, bem como a Mestres Ascensionados Kuthumi e Adamus Saint-Germain. Ele propõe a fazer, passando pelo processo dom de fazer sua consciência e o corpo físico e disponível, permitindo Tobias, Saint-Germain ou Kuthumi para falar através dele.

Em 1999, Hoppe, juntamente com sua esposa e parceira Linda Benyo, fundou o Círculo Carmesim como um meio de trazer mensagens de Tobias a uma audiência. Em 2006, o Círculo Carmesim foi incorporado como o Círculo Carmesim de Energia Company, Inc., 
com sede em Incline Village, Nevada.