sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Espírita e o Carnaval


Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual. 
E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. 
Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. Vejamos, por exemplo, as conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal da Capital da República:

“(...) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (...). 
Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (...)”.

Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos. 
Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. 
No livro “Nas Fronteiras da Loucura”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. 
Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes.

Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. 
Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. 
Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. (I Cor. 6,12).

Pedro Fagundes Azevedo
Fonte: Portal do Espírito

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Filhos da Luz

Estais encarnados na Terra em momento crucial da evolução humana.

Nunca, qual ocorre hoje, o choque entre as conquistas e as realizações científicas 
promoveu a cultura e a civilização, mas a vertical do amor não arrancou o ser do 
báratro no qual se debate em agonia.

Volvestes ao proscênio das lutas humanas incendiados pela fé, que 
momentaneamente bruxuleia em razão da densa treva que tudo envolve e quase 
tudo invade.

Tendes a honra de conhecer pela experiência e pela razão, a mensagem libertadora 
do amor conforme a viveram Jesus e os seus apóstolos. 

Não obstante, permaneceis irresolutos ante as atitudes a tomar, os caminhos a 
percorrer, as definições a assumir.

Não postergueis em demasia o momento da vossa plenitude, ensejando aos 
irmãos da retaguarda o pão de luz do Evangelho restaurado.

Vivei de tal forma, lúcidos e equilibrados, que a vossa existência se transforme 
em modelo para os que ainda não encontraram parâmetros a seguir, já que 
estamos distantes do Cristo, o Modelo de todos nós.

Não relacioneis queixas, nem reclamações, anotando pequenez e guardando 
ressaibos tão naturais na luta do cotidiano.

Quem se detém a recolher calhaus, permanece de mãos feridas, e quem vive 
a buscar espículos encontra-os antes de defrontar as rosas...

Filhos da Luz: convido-vos a mudardes as paisagens tristes do planeta de tantas 
belezas, para que a verdadeira moral do Cristo predomine nos corações.

Conheceis Jesus, sabeis da Sua instrução, anotastes as suas recomendações. 

Agora, falta a decisão para seguirdes acompanhados e inspirados por nós, vossos 
amigos desde há muito.

Sigamos juntos, na certeza de que alcançaremos a montanha da sublimação, longe 
da dor e das aflições, livres dos tormentos e das amarguras típicas da indecisão...

A Luz Eterna brilha.

Sois filhos da Luz!

Segui adiante, sem tergiversações, sem dubiedades, como fez o incomparável Mestre.

Joanna de Ângelis