quinta-feira, 30 de julho de 2015

MIMAR OS FILHOS

Vamos falar uma coisa relacionada a super proteção dos pais em relação aos filhos. 
Esse é um tópico muito delicado, pois muitos pais, mesmo sabendo dos danos que os filhos podem sofrer com os mimos, ainda assim incorrem nesse erro tão grave.
O filho que recebe durante boa parte da vida a superproteção, os mimos, é colocado numa cúpula de vidro e é sempre preservado do enfrentamento das adversidades do mundo desenvolve sérios problemas em conseguir se virar e se assumir no futuro. 
Vejo muito no consultório, aqui no facebook e pessoas que me contam milhares de casos por e-mail de filhos que têm imensa dificuldade de seguir na vida por conta de terem sido mimados quando eram crianças e adolescentes pelos pais.
Vejo muitos casos de pessoas que tiveram superproteção na infância e adolescência e ao completar 17, 18, 19 ou 20 anos, e não conseguem iniciar sua vida. 
Quando conseguem, tem sérios problemas em se adaptar ao mundo do trabalho e das responsabilidades. 
Muitas vezes tornam-se pessoas sem limites, com pouca noção de regras de convivência. 
Podem ter também problemas de relacionamento, pois internalizaram a ideia de que o outro sempre deve fazer tudo para ele, sempre se acham com a razão, e acreditam que o mundo deve servi-lo.
Tornam-se pessoas egocentradas, preocupando-se na maioria das vezes apenas com suas necessidades básicas e imediatas. 
Ao primeiro sinal de dificuldade, não conseguem seguir em frente e ficam bloqueadas. 
A primeira crise na vida parece tão grave que os paralisa. Alguns chegam a culpar os pais e a sociedade pelos seus problemas. 
Podem também se vitimizar sistematicamente, e não assumir a responsabilidade sobre si mesmos. 
As marcas da superproteção tendem a continuar pelo restante de suas vidas, e são raros os casos de pessoas que conseguem se libertar dessa situação sem reflexos.
Não fique superprotegendo seus filhos. 
Você pode ter a impressão que o está ajudando, mas cada mimo que você o dá, cada vez que você tira sua mão da tomada evitando que tome um choque; cada vez que você o retira de uma situação dolorosa que iria lhe fornecer aprendizado de vida; cada vez que você não impõe limites a ele; cada vez que você não o ensina o senso de sociedade, de coletivo, e só o ensina o individualismo do conquistar apenas para si mesmo; cada vez que você dá tudo que ele pede e não o frustra com o que ele não pode obter; cada vez que você deixa sua carência falar mais alto e tenta comprar o afeto dele com presentes; cada vez que você faz todos esses mimos diversos, você pode não perceber, mas você está prejudicando imensamente seu filho, impedindo que ele se desenvolva por si mesmo e encare a vida como ela é. 
Olhando para o passado e vendo tudo o que você como pai ou mãe fez, você vê claramente seus erros e pensa que tudo poderia ser diferente se você tivesse um maior desprendimento. 
Mas agora você, que é mãe ainda de filhos pequenos já sabe, pode evitar de cometer esse erro.
É tudo bem simples: se você não ensina e o protege, a vida vai ensinar. 
É melhor que ele aprenda com você, no laboratório do lar, onde ainda existe chance de errar e aprender. No entanto, quando ele é impedido de aprender por causa da sua proteção excessiva, a vida vai ensina-lo, de uma forma ou de outra. 
E todos sabemos, a vida não ensina com o mesmo amor. 
Portanto, ensine-o a ser independente e a respeitar as pessoas. 
Deixe ele se virar, ele é um espírito livre e independente. 
Ele tem capacidade de conseguir vencer todos os obstáculos que surgem, mas se você não permitir que ele os vença, tudo será imensamente mais difícil para ele e para pessoas de sua convivência.
(Hugo Lapa)

Fonte

terça-feira, 28 de julho de 2015

PENSAMENTOS PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Domesticar a mente é uma grande arte que requer tempo, atenção, prática e, 
acima de tudo, sinceridade no coração. 

Para relaxar, ser positivo, pacífico e gentil é preciso provocar uma mudança 
no nosso padrão de pensar e isto só pode acontecer quando olhamos profundamente 
para dentro. 
Por mais que as pessoas tentem, elas não conseguem mudar a gente. 
Somos nós que precisamos ter uma realização pessoal e o desejo de 
fazer mudanças através do nosso próprio esforço. 
Mudança positiva e permanente não pode ser imposta de fora para dentro, 
é algo que nós escolhemos.

O corpo é como um templo; a alma é como uma centelha de luz. 
O corpo é como um carro; a alma é como o motorista deste carro. 
O corpo e o cérebro são como um computador; a alma é quem programa 
e usa o computador. 
É dito que a alma é uma estrela minúscula que vive no centro da testa, 
entre as sobrancelhas. 
Aqueles que praticam a consciência da alma se tornam auto soberanos. 
B.K. Jagadish Chander

Pensamento concentrado é como uma flecha. 
Tem clareza, força positiva e sempre traz frutos poderosos. 
A prática da meditação por alguns minutos em intervalos regulares durante 
o dia nos ajuda a ficar acima de todas as influências. 
A meditação alimenta a mente com o poder do silêncio, que ajuda a cultivar o 
pensamento concentrado. 
Como resultado, ficamos conectados apenas com o que é importante e verdadeiro. 
Pensamos menos e mais devagar. 
Desenvolvemos um senso de propósito e positividade.

A reclamação simplesmente acaba com o humor e a motivação. 
Então, hoje, procure praticar “A Regra da Não Reclamação”. 
Mesmo que você tenha tido um dia realmente ruim, coloque as coisas em perspectiva. 
Olhe para o lado luminoso da nuvem. 
Viva em um estado de apreciação. 
Aprecie pelo menos uma coisa em cada pessoa que você encontra. 
Aprecie tudo que a vida tem para oferecer, seja a chance de respirar o ar puro ou 
olhar o por do sol no seu caminho para casa. 
Aprecie todos os pequenos eventos que você tem oportunidade de presenciar.

Deus é o escultor. 
Um escultor precisa de paciência. 
Somente Ele sabe como a imagem que ele está criando ficará bela. 
Tudo que Ele quer para nós é que tenhamos sentimentos belos enquanto a escultura 
está se formando. 
Deus também está nos dando esta paciência. 
Ele nos ensinou a assistir as cenas como observadores desapegados. 
Mas será que estou me permitindo ver as coisas como elas realmente são?


Dadi Janki

Brahma Kumaris

Fonte: www.bkumaris.org.br

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sexta-feira, 10 de julho de 2015

SEMPRE MELHOR

Não se diga pior em momento algum. 

Se você já consegue escutar com paciência nas horas difíceis...
Se pode silenciar a própria irritação nas horas amargas...
Se tem ânimo para sofrer sem lamentação.. 
Se já suporta os problemas da própria casa, procurando solucioná-los sem azedume e sem queixa...
Se tem força para calar esse ou aquele assunto infeliz...
Se respeita a liberdade dos outros...
Se aguenta a visita da enfermidade sem alarmar o ambiente onde se encontre...
Se desculpa ofensas reconhecendo que somos também capazes de ofender...
Se procura o trabalho com alegria...
Se confia em Deus e espera por Deus, sem desesperar, sejam quais sejam as circunstâncias da vida...
Então, você já terá melhorado muito e prosseguirá sempre melhor.

André Luiz

Traição e Espiritismo

Como já é de se esperar, a traição é extremamente negativa, tanto para a pessoa que trai mas também por quem é traído. 
A traição é a essência da quebra de confiança entre duas pessoas. 
Mas o que tem a ver a traição e o espiritismo? 
Vamos mostrar alguns exemplos das consequências desses atos.
Antes de tudo é preciso esclarecer que existem diversas formas de traição. 
É possível trair um marido ou uma esposa, uma namorada, um pai, um filho ou até mesmo um colega de trabalho. 
Como falamos acima, a traição é a quebra de confiança entre duas pessoas, ou até entre um grupo de pessoas, no caso de um ambiente familiar ou de trabalho. 
Para este texto, vamos ficar somente no caso da infidelidade conjugal.
A dor da traição é tão forte nas pessoas que ela pode perdurar mais de uma encarnação, gerando prejuízos de longo alcance. 
A literatura espírita está repleta de casos sobre o assunto, quando a dor e o prejuízo da traição ultrapassa a vida do infiel e impacta sua vida, e a da pessoa que foi traída, nas encarnações que estão por vir.
Normalmente a pessoa que traí o conjugue considera esse ato um pequeno deslize, um tropeço, mas é muito difícil para a pessoa traída superar este acontecimento. 
Algumas pessoas dizem que essa dor deriva do orgulho, mas ela também é muito ligada ao amor, e todos sabemos o quão forte e sagrado é este sentimento.
A chave para superar uma traição é o perdão, seja ele sucedido por uma nova chance ou pelo fim da relação. 
Perdoar é o primeiro passo para superar e seguir em frente.
Caso queiram ler mais sobre o assunto, recomendamos o clássico espírita Sexo e Destino, de André Luiz, e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, o Chico.

Fonte:
Blog Mundo Maior.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

O Transe Mediúnico

CONCEITOS
Etimologicamente, transe traz o significado de crise, de momento crítico. Para a Medicina, é um estado similar ao do sono, mas com limitado contato sensitivo e motor.1 A Psicologia, explica que é o transe assemelha-se ao sono, mas, por ocorrer alteração da consciência, há reduzida sensibilidade a estímulos, perda ou alteração do conhecimento do que sucede à volta, substituição da atividade voluntária pela automática [involuntária].2
O transe mediúnico é considerado como “[…] um estado especial, entre a vigília e o sono, que de alguma sorte abre as portas da subconsciência […].”3 É também considerado um “[…] estado de baixa tensão psíquica […], com estreitamento do campo de consciência e dissociação.”3
Recordemos que há fatos psíquicos que ocorrem automaticamente, caracterizados pela participação passiva (inconsciente/automática) do indivíduo. Trata-se de um estado de baixa tensão psíquica, detectados nos atos instintivos, nas manifestações dos e emoções. Quando há participação ativa (alta tensão), identificamos as operações intelectuais, o uso da vontade e a manifestação da atividade criadora.
O decréscimo da atividade mental (baixa tensão psíquica) conduz à passividade que é o caminho natural do transe, mediúnico ou não. A pessoa que encontra sob atividade intelectual funciona em regime de alta tensão psíquica, conhecida como estado de vigília. Já o médium é alguém que se torna passivo aos comandos do consciente, habitua-se a fazer mergulhos no consciente, por vontade própria ou por indução externa (Espírito comunicante, hipnose), a fim de que   se lhe amplie a percepção anímica.
O transe de qualquer modalidade (mediúnico, anímico, por hipnose ou decorrente de enfermidade) produz, necessariamente, algum grau de dissociação psíquica que se reflete no cérebro, em regiões específicas. Em certas manifestações mediúnicas e/ou anímicas, como no sonambulismo, o grau de dissociação mental é elevado, produzindo amnésia, parcial ou total, dos fatos ocorridos durante o transe.
Situação semelhante (de elevada dissociação) é também encontrada durante a hipnose, magnética ou obsessiva, por efeito de certos medicamentos (psicotrópicos, por exemplo) e em algumas enfermidades (coma diabético, entre outros).
Importa acrescentar que no transe mediúnico há ativação ou redução de metabólitos, requisitando assistência de benfeitores espirituais, a fim de que o veículo somático do médium não sofra prejuízos..
Há quem confunda, incorretamente, o transe com o sono. O sono é “[…] caracterizado por supressão da vigilância, desaceleração do metabolismo, relaxamento muscular, diminuição da atividade sensorial, suspensão das experiências conscientes […], pela aparição concomitante do sonho.”4
Trata-se, portanto, de uma situação muito diferente de que ocorre no transe mediúnico, a despeito de existirem pontos semelhantes entre os dois fenômenos.
GRAUS DO TRANSE MEDIÚNICO
O transe pode ser superficial ou profundo e, entre um extremo e outro, há uma gradação infinita: são os transes parciais.
Transe superficial: não existe amnésia. O médium recorda todos os acontecimentos, colaborando na transmissão da mensagem do Espírito comunicante. No médium principiante costumam existir dúvidas se de fato ocorreu um transe mediúnico.5
Transe profundo: as recordações dos acontecimentos raramente chegam à consciência do médium. No entanto, em decorrência da prática mediúnica, é possível não ocorrer amnésia total, de forma que alguma coisa ainda pode ser lembrada.
É importante insistir que, mesmo no estado de transe muito profundo, o médium não perde totalmente a ligação com a consciência. Há lembrança subliminar porque o Espírito do médium está ligado ao corpo. Nessa situação, o médium é suscetível de sugestibilidade.
Nos transes profundos a passividade mediúnica é maior. Isso é claramente observado nos médiuns sonambúlicos psicofônicos. Nesta situação, o “[…] médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal [de transe], raramente guarda lembrança do que disse.”6
Transes parciais: representam gradações do estado do rebaixamento psíquico. Nos transes parciais, os médiuns recordam apenas alguns acontecimentos ou trechos da mensagem transmitida pelo comunicante espiritual.
Referências
  1. DICIONÁRIO MÉDICO ENCICLOPÉDICO TABER. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 1 ed. São Paulo: Manole, 2000, p.1737.
  2. HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 2750.
  3. CERVIÑO, Jayme. Além do inconsciente. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. 1, item: O Transe, p. 17.
  4. HOUAISS, Antônio e VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 2608.
  5. CERVIÑO, Jayme. Além do inconsciente. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Cap. , item: Fases do transe, p. 20-22.
  6. KARDEC, Allan. O livro dos médiuns. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. 1 imp. Brasília: FEB, 2013. Cap. 14, item 166, p. 175.

Marta Antunes de Moura


Doutrina Espírita: Filosofia, Ciencia e Religião




Marta Antunes Moura, coordenadora das Comissões 
Regionais na área da Mediunidade da Federação 
Espírita Brasileira (FEB), Vice-presidente da FEB.

http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/o-transe-mediunico/



Em nosso mundo interior

 há um jardim secreto onde nos abrigamos em paz, 

onde choramos sem vergonha, 

onde nos sentimos livres de julgamentos, 

onde nossa criança brinca despreocupada, 

onde nosso amor não tem limites, 

onde Deus mora conosco.


José Carlos De Lucca - Livro Cura e Libertação




Fonte: