domingo, 14 de junho de 2015

Filhos e Educação

O amor aos filhos, em termos de formação da personalidade, é insubstituível em seus efeitos.

Todavia, se és pai ou mãe, não te esqueças da importância do diálogo em casa.

Conversar com os filhos, desde pequeninos, habituando-os à confiança recíproca, 
para que cresçam seguros do teu afeto, é fundamental.

Não relegues semelhante providência à escola e tampouco a quem eles possam encontrar 
à distância do teu carinho.

Sacrifique tudo quanto puderes - descanso, lazer e até mesmo horas extras de trabalho 
profissional mas não deixes os teus filhos sem o teu verbo amigo e esclarecedor.

Mas não olvides que dialogar, principalmente com os filhos, é também saber ouvir e compreender.

Irmão José / Carlos Baccelli

Mensagens Espíritas Anjos Da Noite.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Estudando a Felicidade

Observa o que desejas e o que fazes, a fim de que ajuízes, com segurança, sobre a felicidade que procuras.
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Certifiquemo-nos de que a alegria possui igualmente diversos níveis e de que nos compete, acima de tudo, cultivar a devoção aos valores amplos e substanciais que possam sobreviver conosco na Vida Maior.
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No mundo, a felicidade varia com a posição das criaturas e se buscamos o Cristo por nosso mestre é indispensável saibamos conquistar o nosso estímulo de viver no clima do Sumo Bem.
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Há pessoas que se contentam com o exclusivo reconforto de comer, dormir e procriar, guardando assim tão somente a felicidade que os seres mais simples cultuam nas linhas inferiores da natureza.
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Vemos espíritos atilados no cálculo que apenas se comprazem, amontoando ouro ou utilidades, com desvantagem para os semelhantes, estabelecendo, desse modo, para si mesmos a felicidade dos loucos.
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Anotamos companheiros da Humanidade que somente se rejubilam com a exibição de títulos suntuários, na ordem social ou econômica, cristalizando-se na vaidade ou no orgulho que lhes facilitam a espetacular descida para a morte, forjando, dessa maneira, em prejuízo deles próprios, a felicidade dos tolos.
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Identificamos irmãos que apenas se honram na crueldade, sorrindo com o alheio infortúnio e alardeando compaixão que não sentem, construindo para si mesmos a felicidade dos que se instalam no purgatório da própria consciência.
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A felicidade cristã, no entanto, é diferente. Nasce da alegria que venhamos a semear para os outros, desenvolve-se no bem infatigável, frondeja no espírito de serviço, floresce na esperança e frutifica no sacrifício daquele que se oferece para a materialização da felicidade geral.
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Não te demores no prazer que hoje te suscita gargalhadas para cerrar- se amanhã em amargosa penitência.
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Procuremos a felicidade de Jesus, que ainda não está completamente neste mundo, para que este mundo se levante para a felicidade perfeita.
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Para isso, não desdenhes a tua cruz, porque somente através do desempenho de nossas obrigações na prática do bem é que encontraremos a nossa verdadeira vitória.
Livro: Dinheiro
Chico Xavier
Emmanuel

Fonte

terça-feira, 26 de maio de 2015

Mensagem do Espírito Jerônimo Mendonça por José Carlos de Lucca


Hei, você que ainda se encontra na Terra, não desdenhe dos dias seus. 

Não permita que o desânimo faça de você um derrotado por antecipação. 

Viver é lutar contra as feras que ainda habitam o nosso mundo íntimo. 

E tem horas que o "bicho-preguiça" parece tomar conta de nós. 

Acorde para as suas forças internas, meu irmão, desperte para o gigante que dorme em você. 

A dificuldade está apenas puxando para fora as forças que estão dormentes em você. 

Quando você julga que está no fim da linha, mas não desiste de seguir adiante, Deus abre novas estradas em seu caminho. 

Quando você se move no trabalho da superação das dificuldades, Deus move a alavanca do progresso em sua vida. 

Acorde e desperte para sua gloriosa missão na vida que é vencer a si mesmo! 


Fonte:

AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

“Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava”. 
De seus olhos molhados, lágrimas lhe desciam pela face e não sei por que as contei. 
Foram sete.

Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei. - 
Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que externa assim, esta tão visível dor? 
- Está vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? 
As lágrimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas. - 

A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. 
Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender.
- A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. 
Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam.
- A terceira, aos maus. 
A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante.
- A quarta, aos frios, aos calculistas. 
Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade.
- A quinta lágrima, vê como chega suave? 
Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. 
Mas se olhares bem, no seu semblante, verá escrito: 'Creio na Umbanda. 
Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zambi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo'.
- A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente.
- A sétima, filho, notas como foi grande?
Notou como deslizou pesada? 
Foi a última lágrima.
Aquela que vive nos Olhos de todos os Orixás e de todos os guias.
Fiz doação desta aos Médiuns.
Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa.
Aos que se esquece de suas obrigações.
Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas 'crianças' precisando de amparo.
Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar. 
Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.

Fonte

TENDA Espírita Zurykan

terça-feira, 19 de maio de 2015

LIBERDADE

As mãos que destroem, por maldade, estão comprometendo seu próprio destino e criando embaraços para os seus movimentos. 
São mãos sujas, que a água do mundo não consegue limpar.

As mãos diligentes são força de Deus, na lavoura do Cristo. 
São livres, pela sua própria natureza. Brilham como as estrelas, no Universo a que pertencem, e são portadoras daquela paz que o mundo não pode dar.

As mãos incendiárias perdem as suas formas, pelo vírus do ódio, e passam a ser garras, de natureza inferior, fazendo queimar os outros, queimando a si mesmas, em dimensão idêntica. 

As consciências que as comandam ainda dormem por lhes faltar as bênçãos do amor.

As mãos que ajudam são livres, pela alegria que dão, e são muito mais livres pela extensão, sem limites, da sua fraternidade.

Elas são como que canais de energias da vida, para as vidas, porque garantem a paz.

As mãos imprudentes estão sujeitas aos trabalhos forçados. Prendem-se pela ignorância que as move.

As mãos que abençoam vivem na luz que ofertam.

Liberdade é um ambiente que nasce de todas as diferenciações do bem.

Tornar-se livre é ser consciente do bem, jamais se esquecendo da vivência do amor.

Liberdade é alegria, liberdade é tolerância, é fidelidade aos deveres.

Se tens liberdade no movimento das mãos, não deves te esquecer do que podes fazer com elas.

A árvore está presa, porque ainda não sabe mover-se. 
O mesmo já não acontece com o animal e com o homem, que já ampliaram os seus limites.

Aprende o mover-te no bem, que alarga fronteiras. 
Ninguém pode acomodar-se no cativeiro.

Move as tuas mãos em direção do bem da sociedade em que vives, sem pensar em troca de qualquer natureza, para que a tua mente não fique presa nas sombras da indiferença. 
E, amando os semelhantes, estarás dando o grito de liberdade para todo o teu corpo, e para ti mesmo, senão para o mundo inteiro.

Liberdade, com responsabilidade, é aliança dos sentimentos com a razão.


Pelo Espírito: CARLOS
Psicografia: JOÃO NUNES MAIA
Do livro: TUAS MÃOS

Fonte:

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A novidade maior

Inegavelmente o mundo progride, embora com lentidão.
À vista disso, em cada dia, é natural que a Terra surja, de algum modo, renovada em si mesma.
Entretanto, forçoso convir que no lado externo das situações e das cousas, com leves modificações, aquilo que vemos agora é o que já vimos.
O sol cuja marcha Josué supôs haver paralisado no combate contra o rei de Jerusalém, (Js) é o mesmo que clareia a estrada do deserto para o beduíno de hoje.
A lua que afagava a cabeça de Sócrates não sofreu diferenças.
O mar que Tibério fitava das alturas de Capri oferece atualmente o mesmo espetáculo de imponência e beleza.
As grandes cidades da hora moderna são herdeiras das grandes cidades que o tempo sepultou em valas de cinza.
As tricas políticas que criam a guerra, nos dias que passam, não obstante mais espaçadas, são idênticas às que faziam a guerra no tempo dos faraós.
Os escritores de inspiração infeliz que há milênios envenenavam a cabeça do povo são substituídos na época presente pelos escritores inconsequentes que articulam palavras nobres e corretas fomentando os vícios do pensamento.
Inegavelmente o progresso é a lei, contudo só o conhecimento de nós próprios conseguirá realmente fundamentá-lo e apressá-lo em sadios alicerces na experiência.
Por essa razão, a maior novidade para nós, acima de tudo, ainda e sempre é a nossa possibilidade imediata de manejar a própria vontade e melhorar a vida, melhorando a nós mesmos.


.Emmanuel
(Psicografia de F. C. Xavier)


Fonte:




Solidão não é.....

Solidão não é a falta de gente para, conversar, passear, namorar ou fazer sexo……

isto é carência. 

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar… 

isto é saudades

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes para realinhar os pensamentos……

isto é equilíbrio. 

Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida… 

isto é um princípio da natureza. 

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado … 

isto é circunstância. 

Solidão é muito mais que isto… 

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma. 


Francisco Cândido Xavier

Fonte:

quinta-feira, 7 de maio de 2015

10 conselhos que recebemos antes de vir para este planeta

10 CONSELHOS QUE RECEBEMOS ANTES DE VIR PARA ESTE PLANETA
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1 Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.
2 Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3 Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos 'mal sucedidos' são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.
4 Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada à você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.
5 Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6 'Lá' só será melhor que 'aqui'. Quando o seu 'lá' se tornar um 'aqui', você simplesmente terá um outro 'lá' que novamente parecerá melhor que 'aqui'.
7 Os outros são apenas espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8 O que você faz da sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9 As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10 Você se esquecerá de tudo isso... e ainda assim, você se lembrará.
Fonte: MENSAGEIROS DA LUZ

sábado, 25 de abril de 2015

SEXO E CONSCIÊNCIA - DIVALDO FRANCO

Entre os dias 17 e 19 próximos passados, participamos do VII Encontro de Saúde à Luz do Espiritismo, na cidade de Salou (província de Tottagona), na Espanha. 
Os temas de que fui encarregado referiam-se ao “Sexo e consciência”, título de uma obra nossa, organizada pelo confrade Luiz Fernando, de S. Paulo. 
Foram quatro participações de 1h30min cada, analisando a função sexual saudável dos pontos de vista histórico, sociológico, psicológico e espiritual.

Num momento quando o ser humano se encontra com tormentos de vária espécie, derivados da má utilização da função genésica e dos medos ancestrais que deram lugar a mitos e desinformações, merece seja examinada a nobreza da ação sexual responsável pela perpetuação das espécies vegetais, animais e humanas.

A ignorância medieval e os tormentos não revelados de muitos teólogos assinalaram que se tratava de uma função pecaminosa, suja e reprochável, como se Deus houvesse elegido um meio insano para a reprodução da vida na face da Terra. 
Do ponto de vista biológico, trata-se de uma nobre organização para manter a vida em padrões de equilíbrio e de prazer, proporcionando, quando o seu uso é ético e moral, alegria e completude nos relacionamentos. 
A distorção da sua prática, que somente objetiva o prazer ligeiro e variado, deu lugar a patologias graves como a pedofilia, o incesto, o masoquismo, o sadismo, a necrofilia, a prostituição, a pederastia e a outros distúrbios psicológicos e psiquiátricos que envilecem o ser humano.

Vive-se, em consequência, o período do erotismo, no qual se busca, com tormentos, o desfrutar das sensações sem nenhuma vinculação com o amor, o recurso afetivo responsável pela permuta de hormônios físicos e emocionais entre os parceiros. 
Tem faltado consciência na prática do sexo, conforme programado para Vida. 
O sexo deixou o departamento genésico para subir à cabeça e tornar-se o condutor de incontáveis existências. Está na hora de voltarmos a praticá-lo saudavelmente.

Divaldo Franco

Artigo de Divaldo Franco publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 23-04-2015.
Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.

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Revisão de texto: Lívia Mª Costa Sousa

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