segunda-feira, 7 de março de 2011

Entenda o que é o perespírito e como ele se manifesta

Marina Gold

O perespírito é uma emanação vibrátil da energia espiritual, que cada um de nós comporta desde o nascimento. Trata-se de uma espécie de camada, similar ao corpo físico, com uma espécie de conteúdo tênue, imperceptível do ângulo material, no qual a presença energética é intensa.

Ao longo da vida, seguindo variações de humor e estresse, obedecendo grande número de condicionantes - idade, equilíbrio interior, momento de vida, tranquilidade afetiva etc -, o perespírito pode se expressar num campo vibracional, que funciona como um ímã, atraindo as circunstâncias necessárias e predeterminadas para nosso crescimento pessoal.

Algumas vezes, de maneira fugaz, ele pode se propagar com surpreendente força, atraindo algo ou alguém que, de repente se impõe à nossa experiência, mesmo que queiramos evitar. Em geral, matéria sutil, ele se mistura com a expressão física da pessoa.

Outra característica interessante é o fato de haver diferentes reações emanadas pelo perespírito. Cada um de nós, involuntariamente, expõe um ou outro tipo. Uma notícia ruim, por exemplo, muda imediatamente o registro do nosso perespírito; da mesma forma, um contentamento também gera alterações. Ao longo da vida amadurecemos espiritualmente, armazenando dados e emoções, que ficam registrados no perispírito, formando uma memória espiritual que nos conduz ao caminho inevitável, seja ele bom ou não.

Ao nos aproximarmos de outras pessoas, em número pequeno ou em multidão, colocamos nosso perespírito em contato com os demais e muito raramente dois perespíritos gêmeos se encontram. Quando temos a oportunidade de racionalizar sobre o acontecimento, costumamos dizer: nossa, mal te conheci e parece que somos amigos há tanto tempo. A troca entre perespíritos próximos gera, corretamente, a sensação de empatia.

Com A.M. se passou exatamente isso. Um novo colega de trabalho acabava de assumir uma diretoria na empresa e o simples aperto de mão de boas-vindas, protocolar, segundo ela me relatou, fez com que as suas pernas tremessem. Quando se encontravam pelos corredores ou na máquina do café, na medida em que a distância física encurtava, uma onda de calor subia pelo rosto e orelhas de A.M. O beijinho social parecia um pequeno choque. Não era paixão: A.M., casada há sete anos, já tinha passado por uma paixão-maremoto e sabia bem do que se tratava. Agora era algo diferente da atração física, do desejo carnal.

Um encontro desses é muito raro e A.M. trabalhou empenhadamente para dominar a força selvagem desse enlace de almas, canalizando a energia positiva para construir uma sólida amizade com o colega. Amizade intensamente correspondida e bastante útil para a vida de ambos.

Nenhum comentário: