quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Agradeço

Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito




Chico Xavier

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Luz

Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no mundo; o que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo.
Chico Xavier

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Isso Também Passa ! ! !

"Havia um homem que costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:
ISSO TAMBÉM PASSA...
então perguntaram à ele o por quê disso...

Ele disse que era para se lembrar que, quando estivesse passando por momentos ruins, poder se lembrar de que eles iriam embora, e que ele teria que passar por aquilo por algum motivo.

Mas essa placa também era pra lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, que não deixasse tudo pra trás, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam de novo...

E é exatamente disso que a vida é feita: MOMENTOS!

Momentos os quais temos que passar, sendo bons ou não, pro nosso próprio aprendizado. Por algum motivo... Nunca esqueça do mais importante:

NADA É POR ACASO ! Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte da melhor forma possível."

Chico Xavier

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PROVA E FORÇA


Se a provação te visita, não esmoreças.
Problemas é condição para crescimento.
Reflete na semente a esforçar-se para vencer o solo que a constrange.
A árvore protetora fala sem palavras quantas vezes aguentou a fúria do vento, a fim de sobreviver.
Dor é uma proposta do Céu para que te promovas.
Confia e atravessa a dificuldade.
O Senhor da Vida que te sustentou ontem, sustentar-te-á também hoje.
Mobiliza a própria fé e caminha adiante.
Liga-te a Deus e segue.
Pensa no prodígio da luz e reconhecerás que a força vem de dentro.

Emmanuel - por Chico Xavier - do livro Sinas de Rumo

Um forte abraço a todos nossos amigos e irmãos, e cotamos com sua presensa e de toda sua família em mais essa nossa Homenagem a Dr. Bezerra de Menezes que igualmente a Chico Xavier dedicou sua vida a quem mais precisava.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os Orixás.

 Por Pai Alexandre Falasco (Portal Giras de Umbanda)

Dados importantes sobre o culto na Umbanda.

A religião de Umbanda cultua os mesmos Orixás do panteão africano, os mesmos cultuados pelos povos de nação Kêtu/Nagô nos Candomblés, sendo que estes nossos irmãos fazem isso há muito mais tempo que os umbandistas.

Apesar de os Orixás serem os mesmos, é na forma de cultuá-los que está a diferença.

Desenvolvemos abaixo, uma tabela para cada Orixá, que traz diversas informações sobre o culto destas divindades na Umbanda, suas cores, velas, domínios, oferendas, datas votivas, entre outras. Ainda acrescentamos alguns Itãs, histórias mitológicas que eram passadas de pai para filho de forma oral.
(ver as informações detalhadas em http://www.girasdeumbanda.com.br/)

Exu
A Comunicação                                                         Oxalá
                                                                                  A Paz

Xangô
O Rei                                                                        Ogum
                                                                                 O Guerreiro

Oxóssi
O Caçador                                                               Iemanjá
                                                                                A Rainha do Mar

Obaluaê
A Passagem                                                             Iansã
                                                                                A Tempestade

Oxum
O Ouro                                                                   Nanã
                                                                               A Mais Velha

Obá
A Feminista                                                            Ossaim
                                                                              As Ervas

Oxumaré
O Arco-íris                                                            Logunedé
                                                                             o Belo

sábado, 12 de março de 2011

Origem e Ritos da Umbanda

Por Pai Alexandre Falasco (Portal Giras de Umbanda)

A Umbanda.

A origem de uma religião 100% brasileira.

Não se pode negar que a Religião de Umbanda nasceu da mistura de diversas crenças, vindas de outras religiões. Talvez por isso a Umbanda seja a religião que recebe a todos, sem discriminações, principalmente de credo religioso, muito ao contrário do que acontece com o umbandista quando este é recebido por outras religiões, mas não vamos falar disso aqui.

O importante mesmo é termos total consciência de que a Umbanda veio da cultura afro, somada aos costumes indígenas tupiniquins, além é claro do sincretismo católico, este último uma mistura de amor e imposição. Claro que ainda existem influências orientais, cardecistas, místicas, uma verdadeira miscelânea de culturas.

Na minha opinião, a mais forte destas influências é do Candomblé, e tenho muito orgulho de afirmar isso, pois apesar de a Umbanda ter nascido a pouco mais de 100 anos (primeiro registro oficial), sua raiz africada é milenar.

Pai Zélio Fernandino de Moraes foi quem registrou em cartório a primeira tenda Umbandista em 1908, sua casa, a Tenda de Umbanda Nossa Senhora da Piedade, não tocava atabaques, mas estes instrumentos do Candomblé foram incorporados a religião e hoje é difícil encontrar terreiro de Umbanda que não os possua em seus rituais. De onde veio isso?

Com certeza, esta influência veio de nossos queridos Pretos Velhos, entidades que se manifestam na Umbanda e que foram em vida, escravos de tempos antigos em nosso País.

Estes negros escravos, trazidos da África eram adeptos do Candomblé, de diversas nações diferentes, e a Umbanda, ainda sem um código específico e singular, administra seus templos individualmente através das orientações de seus guias patronos, ou seja, quem determina certos fundamentos em uma casa de umbanda é o guia espiritual chefe desta casa, daí a forte influencia dos rituais de nação trazidos por nossos queridos Pretos Velhos.

Outra prova desta forte influencia e que também explica a entrada da cultura européia através da romana religião Católica, é o sincretismo dos Orixás (que vieram da África) com os santos católicos. Isso acontece simplesmente porque nossos antepassados negros, enquanto escravos, não podiam adorar Orixás e portanto adoravam santos católicos para não contrariar seus senhores, mas na verdade, quando um negro rezava para São Gerônimo por exemplo, estava em seu íntimo louvando a Xangô.


A religião de Pai Zélio, que completou 100 anos em 2008 é uma mistura de crenças, ainda em formação, e tomara que continue assim, pois a evolução humana não deve parar nunca, nunca devemos dizer que já sabemos de tudo e que isso é assim e assado. Tomara que a Umbanda continue evoluindo ainda mais e continue acima de tudo, uma religião eclética, sem preconceitos.

A caridade é o principal fundamento.

A ritualística de Umbanda é bastante vasta, vem sendo passada de pai para filho dentro da religião mas principalmente, vem sendo moldada pela orientação de nossos mentores espirituais, mas o principal objetivo é sem dúvida a caridade através dos atendimentos realizados por estes mesmos mentores.

Através da incorporação mediúnica, entidades espirituais muito mais evoluidas do que nós encarnados, vem prestar uma espécie de socorro as pessoas que recorrem aos diversos centros de Umbanda espalhados pelo País.

A forma que se realizam estes rituais difere um pouco de um templo para outro, justamente pelo fato de que cada casa possui seus fundamentos próprios, passados pelos seus mentores espirituais, mas em síntese ocorrem os mesmos preceitos.

O Terreiro é dividido em duas partes, o congá onde ficam os médiuns que irão trabalhar incorporados juntamente com os que irão auxiliar como cambonos e a assistência, onde se acomodam as pessoas que vem em busca deste atendimento.

A ritualística de abertura de uma Gira de Umbanda basicamente é composta de danças para os Orixás, cantos de melodias chamadas por nós de pontos cantados, defumações com ervas especiais e orações, inclusive as orações cristãs, como o Pai Nosso e a Ave Maria.

Ou seja, dentro da ritualística umbandista também se vê com clareza a mistura que compõem esta maravilhosa religião. Os atabaques e outros instrumentos comuns nos cultos aos Orixás se somam a práticas mais familiares aos cultos católicos, mas o culto aos Orixás sempre predomina, em muitos casos o Padê para o Orixá Exú, precede todas as giras, e isso é fundamento herdado do Candomblé que tem efeito prático no resultado das seções.

Este Padê consiste em cantar pontos para Exú e em seguida levar uma oferenda (ebó) até a canjira, que é o assentamento do Orixá na casa e fica do lado de fora do terreiro. Na prática, este ritual é um pedido para que Exú cuide da porteira e evite assim intromissões de espíritos menos evoluídos no trabalho, o chamado "descarrego".

Após estas louvações, rezas e pedidos, se chama em terra a entidade chefe do terreiro que irá incorporar no Zelador de Santo, o dirigente do terreiro, para tanto são entoadas cantigas especiais e próprias da entidade que virá trabalhar neste dia.

O guia chefe, depois de realizar os rituais de segurança da Gira, chama os médiuns já desenvolvidos que irão formar uma roda no centro do terreiro para receberem as entidades que irão prestar o atendimento a assistência.

Este atendimento é feito individualmente, os Guias de Luz passam orientações, receitas de banhos com ervas, dão o tradicional "passe mediúnico" que é o momento onde as entidades realizam as magias que resolvem os problemas daquela pessoa assistida.

São realizados diversos rituais nesta hora, mas acima de tudo estas entidades confortam as pessoas com seu modo carinhoso e humilde.

Existem, é claro, muitos fundamentos que envolvem a preparação de uma gira de Umbanda mas não é objetivo deste site apresentá-las em seus textos, que tem por finalidade apenas divulgar e difundir nossa cultura, mas fica a mensagem que encontramos em um destes pontos cantados que diz: A UMBANDA TEM FUNDAMENTO, É PRECISO PREPARAR.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Entenda o que é o perespírito e como ele se manifesta

Marina Gold

O perespírito é uma emanação vibrátil da energia espiritual, que cada um de nós comporta desde o nascimento. Trata-se de uma espécie de camada, similar ao corpo físico, com uma espécie de conteúdo tênue, imperceptível do ângulo material, no qual a presença energética é intensa.

Ao longo da vida, seguindo variações de humor e estresse, obedecendo grande número de condicionantes - idade, equilíbrio interior, momento de vida, tranquilidade afetiva etc -, o perespírito pode se expressar num campo vibracional, que funciona como um ímã, atraindo as circunstâncias necessárias e predeterminadas para nosso crescimento pessoal.

Algumas vezes, de maneira fugaz, ele pode se propagar com surpreendente força, atraindo algo ou alguém que, de repente se impõe à nossa experiência, mesmo que queiramos evitar. Em geral, matéria sutil, ele se mistura com a expressão física da pessoa.

Outra característica interessante é o fato de haver diferentes reações emanadas pelo perespírito. Cada um de nós, involuntariamente, expõe um ou outro tipo. Uma notícia ruim, por exemplo, muda imediatamente o registro do nosso perespírito; da mesma forma, um contentamento também gera alterações. Ao longo da vida amadurecemos espiritualmente, armazenando dados e emoções, que ficam registrados no perispírito, formando uma memória espiritual que nos conduz ao caminho inevitável, seja ele bom ou não.

Ao nos aproximarmos de outras pessoas, em número pequeno ou em multidão, colocamos nosso perespírito em contato com os demais e muito raramente dois perespíritos gêmeos se encontram. Quando temos a oportunidade de racionalizar sobre o acontecimento, costumamos dizer: nossa, mal te conheci e parece que somos amigos há tanto tempo. A troca entre perespíritos próximos gera, corretamente, a sensação de empatia.

Com A.M. se passou exatamente isso. Um novo colega de trabalho acabava de assumir uma diretoria na empresa e o simples aperto de mão de boas-vindas, protocolar, segundo ela me relatou, fez com que as suas pernas tremessem. Quando se encontravam pelos corredores ou na máquina do café, na medida em que a distância física encurtava, uma onda de calor subia pelo rosto e orelhas de A.M. O beijinho social parecia um pequeno choque. Não era paixão: A.M., casada há sete anos, já tinha passado por uma paixão-maremoto e sabia bem do que se tratava. Agora era algo diferente da atração física, do desejo carnal.

Um encontro desses é muito raro e A.M. trabalhou empenhadamente para dominar a força selvagem desse enlace de almas, canalizando a energia positiva para construir uma sólida amizade com o colega. Amizade intensamente correspondida e bastante útil para a vida de ambos.